Comunistas alegam ter detectado vestígios do coronavírus em embalagens de alimentos congelados
Com Brasil Rural
A Administração Geral das Alfândegas da China informou que vai suspender as compras feitas às empresas brasileiras Naturafrig Alimentos e Plena Alimentos, por uma semana, após detetar vestígios de covid-19 em embalagens de carne bovina desossada congelada.
A China anunciou esta sexta-feira a suspensão temporária das importações de carne de duas empresas brasileiras e uma argentina, após ter detetado vestígios do novo coronavírus nas embalagens de produtos congelados.
A Administração Geral das Alfândegas do país asiático informou que vai suspender as compras feitas às empresas brasileiras Naturafrig Alimentos e Plena Alimentos, por uma semana, após detetar vestígios de covid-19 em embalagens de carne bovina desossada congelada.
Em comunicado, o governo da cidade de Tongzhou, na província de Jiangsu, informou na quinta-feira ter detetados o vírus na referida encomenda. A produção das embalagens data de entre 27 e 31 de julho deste ano, segundo a mesma fonte.
Esta não é a primeira vez que a China encontra vestígios do vírus em embalagens de alimentos congelados importados do Brasil.
Na segunda-feira, as autoridades sanitárias de Wuhan, a cidade chinesa onde foram diagnosticados os primeiros casos de covid-19, detetaram vestígios do novo coronavírus em embalagens de carne suína brasileira.
Em agosto, as autoridades da cidade de Shenzhen, no sul da China, afirmaram ter encontrado restos na superfície de um lote de asas de frango congelado importado do Brasil.
A China foi responsável por 40% das exportações do setor agroalimentar do Brasil no primeiro semestre deste ano.
As autoridades do país asiático alegam que alimentos congelados importados, principalmente carnes e peixes, são a principal origem de novos surtos do vírus na China.
As alfândegas chinesas decidiram ainda suspender as importações de carne da produtora argentina Frigorífico Alberdi, também por uma semana, pelo mesmo motivo.
O número total de infetados ativos na China continental é atualmente 292, entre os quais cinco estão gravemente doentes.
Reclamações poderão ser feitas por meio do site da Dataprev; veja como
Com Agência O Globo
Trabalhadores que tiveram seus pedidos de auxílio emergencial negados, bloqueados ou cancelados terão novos prazos para apresentar contestações ao governo federal. Segundo o Ministério da Cidadania, a reclamação poderá ser feita pelo site da Dataprev em três situações. Confira abaixo.
Todo o processo de contestação do auxílio deve ser feito apenas pela internet. Não é preciso ir a agências da Caixa Econômica Federal, casas lotéricas ou postos de atendimento do Cadastro Único.
Segundo o Ministério da Cidadania, a contestação é permitida porque, em alguns casos, a situação de quem fez o pedido pode ter mudado, e a base de dados do governo federal ficou desatualizada. É o caso, por exemplo, de quem estava recebendo o seguro-desemprego, mas deixou de ter o benefício e passou a fazer jus ao auxílio emergencial .
Primeiro caso
O primeiro caso é daqueles trabalhadores que tiveram a extensão do benefício, no valor de R$ 300, cancelada. Essas pessoas poderão apresentar suas contestações até o dia 18 de dezembro. O prazo começou a contar nesta quarta-feira (9).
De acordo com as regras da Medida Provisória (MP) 1.000/2020 — que permitiu o pagamento de quatro cotas adicionais do auxílio, de valor reduzido —, a cada mês o pagamento deve passar por uma reavaliação, com a checagem da situação cadastral do beneficiário. Se o trabalhador tiver conseguido emprego, se passou a receber benefício assistencial ou previdenciário, ou se faleceu, o benefício é cortado.
Caso o beneficiário tenha sofrido o corte, mas não se encaixe em nenhuma dessas situações, é possível contestar a decisão do governo.
Segundo caso
Aqueles que tiveram o auxílio emergencial original cancelado pelo Ministério da Cidadania — ainda no valor de R$ 600 (ou de R$ 1.200 para mães chefes de família) —, devido a indícios de irregularidades identificados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ou pela Controladoria-Geral da União (CGU), poderão contestar a decisão do governo a partir desta sexta-feira (11). O prazo vai até 20 de dezembro.
Terceiro caso
Quem foi considerado inelegível para receber a extensão de R$ 300 do auxílio emergencial por não atender aos novos critérios de recebimento do benefício — de acordo com a MP 1.000/2002 — pode contestar a decisão entre os dias 17 e 26 de dezembro. Essas pessoas não receberam nenhuma cota extra.
Acordo com a Defensoria
O Ministério da Cidadania também firmou uma parceria com a Defensoria Pública da União (DPU) para facilitar a contestação de pessoas que tiveram o auxílio emergencial negado, mas têm documentos que podem comprovar a atual situação, sem a necessidade de acionar a Justiça. É a chamada contestação extrajudicial.
Edital deve ser aberto até junho de 2021. Portaria saiu nessta quarta-feira (10/12)
POR CELIMAR DE MENESES
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) autorizou a realização de novo concurso público para contratar mais 1,5 mil agentes para a Polícia Federal (PF). A portaria que determina a abertura do processo seletivo foi publicada nesta quarta-feira (10/12).
Estão previstas vagas para delegado, escrivão, papiloscopista e agente de polícia. A portaria determina ainda que a abertura do edital para inscrições aconteça em até seis meses, portanto, até junho de 2021.
Veja a divisão das vagas:
123 cargos de delegado
400 cargos de escrivão
84 cargos de papiloscopista
893 cargos de agente
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vinha prometendo a realização de novo concurso público para a PF e a Polícia Rodociária Federal (PRF), chegando a cravar a abertura de 2 mil novas vagas, o que foi desmentido mais tarde pelo Ministério da Economia. A pasta afirmou que não haveria tempo de treinar esse contigente de novos servidores.
Pela sua conta no Twitter, o presidente prometeu novamente 2 mil novas vagas para a corporação:
Ministério da Justiça autoriza concurso para a PF com 1,5 mil vagas
No dia de ontem a
@policiafederal
localizou e apreendeu 2.460 quilos de cocaína no município de Caxias/RJ.
- É a maior apreensão de drogas na história do Rio de Janeiro.
- Para melhorar mais esse trabalho, em 2021, serão abertas 2.000 vagas em concurso para a PF.
@JusticaGovBR
Após pressão popular e início da imunização em outros países, Anvisa aprovou regra que permitirá imunização em caráter emergencial, mas ressalta que nenhuma empresa ainda fez pedido oficial de liberação
Por Vicente Nunes
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta quinta-feira (10/12), o uso emergencial de vacinas contra a covid-19. As vacinas serão usadas em caráter experimental, porque nenhuma delas ainda recebeu o registro oficial. A notícia chega horas depois da confirmação oficial do primeiro caso de reinfecção no Brasil, pelo Ministério da Saúde.
Os diretores da Anvisa acompanharam, por unanimidade, o voto da relatora do processo que trata do assunto, Alessandra Bastos Soares. Ela ressaltou que, no momento emergencial em que o país que se encontra, não há outro caminho. É necessário urgência.
A diretora da Anvisa ressaltou, porém, que, até agora, nenhuma empresa pediu, oficialmente, à Anvisa, autorização para o uso emergencial de vacinas contra a covid-19. Assim que isso for feito, já entrará na nova regra.
Para Alessandra, o processo de imunização emergencial deve ser conduzido pelo Ministério da Saúde e as empresas responsáveis pelas vacinas devem continuar todo o processo para o registro oficial.
Os diretores da Anvisa citaram o Reino Unido como exemplo a ser seguido nesse momento para a vacinação emergencial contra o novo coronavírus e, claro, a pressão da população por um imunizante. Ontem, a agência também autorizou o uso de testes de diagnóstico de covid-19 com data de validade prevista para dezembro, que ainda estavam em estoque e ganharam mais quatro meses para uso.
País tem 179.032 óbitos registrados e 6.730.118 diagnósticos de Covid-19 desde o começo da pandemia, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa. Desde que o consórcio começou a acompanhar as tendências, em 9 de julho, é a 1ª vez que tantos estados aparecem simultaneamente com mortes em alta.
Com G1
O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta quarta-feira (9).
O país registrou 848 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 179.032 óbitos desde o começo da pandemia. É o maior número de óbitos em 24 horas desde o dia 12 de novembro, quando foram registrados 926 em um mesmo dia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 643, a mais alta registrada desde 6 de outubro -- nesse dia, a média foi de 652. A variação foi de +34% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.
Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 6.730.118 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 54.203 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 41.926 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de +33% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de alta também nos diagnósticos.
Vinte e um estados e o Distrito Federal apresentaram alta na média móvel de mortes: PR, RS, SC, ES, MG, SP, DF, GO, MS, MT, AC, AP, RO, RR, TO, BA, CE, PB, PE, PI, RN e SE. É a primeira vez que tantos estados aparecem simultaneamente com tendência de alta nas mortes pela doença desde que o consórcio começou a acompanhar essas tendências, em 9 de julho.
Total de mortes: 179.032
Registro de mortes em 24 horas: 848
Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 643 (variação em 14 dias: +34%)
Total de casos confirmados: 6.730.118
Registro de casos confirmados em 24 horas: 54.203
Média de novos casos nos últimos 7 dias: 41.926 por dia (variação em 14 dias: +33%)
(Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou um boletim parcial às 13h, com 178.295 mortes e 6.682.652 casos confirmados.)
Estados
Subindo (21 estados + o DF): PR, RS, SC, ES, MG, SP, DF, GO, MS, MT, AC, AP, RO, RR, TO, BA, CE, PB, PE, PI, RN e SE
Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente (3 estados): RJ, PA e AL
Em queda (2 estados): AM e MA
Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).
Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Em Roraima, por exemplo, a média estava em 1 e continuou em 1 após 14 dias, o que resultou em uma variação de 150%. Em Tocantins, a média estava em 1 e foi para 3, tendo variação de +122%. Já no Rio Grande do Norte, que tem o maior indicativo de aumento entre os estados (+267%), o número foi de 2 para 8. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.