Denúncia foi aceita pela Justiça Federal nesta segunda-feira (31). Ministro foi denunciado pela força-tarefa no dia 25 de agosto

 

Por G1 PR

 

 
O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo virou réu na Justiça Federal do Paraná, nesta segunda-feira (31), em um processo ligado à operação Lava Jato.

 

O ministro foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF), em 25 de agosto, por corrupção e lavagem de dinheiro. Ele teve R$ 4 milhões em bens bloqueados. A denúncia ocorreu no mesmo dia em foi deflagrada a 73ª fase da Lava Jato.

 

De acordo com a força-tarefa, Vital do Rêgo é suspeito de receber propina enquanto era senador e presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) e da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre crimes investigados pela Lava Jato.

 

O G1 procurou o TCU, mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem. No dia em que foi denunciado, o ministro do TCU disse que o inquérito tramita há 5 anos e que dois procuradores-gerais da República, Rodrigo Janot e Raquel Dodge, não haviam encontrado elementos para formalizar o pedido de ação penal.

 

"Causa estranheza e indignação o fato de que a denúncia nasceu de um inquérito, aberto sem autorização do Supremo Tribunal Federal, Corte esta que ainda examina recurso contra a remessa da investigação para Curitiba, em uma clara usurpação da competência do STF", disse Vital do Rêgo na semana passada.

A Justiça Federal também aceitou a denúncia contra outras nove pessoas, entre executivos da OAS e intermediadores, por corrupção e lavagem de dinheiro.

 

Alexandre Costa de Almeida, assessor de Vital do Rêgo no TCU, é um dos denunciados e também virou réu.

 

Denúncia
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Vital do Rêgo recebeu R$ 3 milhões de Leo Pinheiro, então presidente da OAS, para que os executivos da empreiteira não fossem convocados para depor na CPMI e na CPI do Senado, em 2014.

De acordo com o MPF, a CPI no Senado teve 11 reuniões e ouviu 16 pessoas, e a CPMI teve 26 reuniões e 12 depoimentos. Nenhum empreiteiro foi convocado ou ouvido.

 

As propinas, segundo o MPF, foram pagas por meio de repasses a intermediários e empresas sediadas na Paraíba, por meio de contratos fictícios fechados entre a OAS e estas empresas.

 

O MPF também investiga a doação, na mesma época, de R$ 1 milhão feita pela empreiteira ao PMDB.

 

Vital do Rêgo é ministro do TCU desde fevereiro de 2015. A denúncia foi apresentada à Justiça Federal em Curitiba, porque ele não tem foro privilegiado.

 

Segundo uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministros do Tribunal de Contas só têm foro privilegiado para fatos investigados que ocorreram durante o exercício do cargo como ministro. Na época dos fatos investigados, Vital do Rego era senador e não foi reeleito.

 

73ª fase da Lava Jato

Esta fase da operação foi batizada de "Ombro a ombro" e foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Cabedelo, Campina Grande e João Pessoa, na Paraíba, além de Brasília.

 

A ação teve o objetivo de colher provas relacionadas à participação de intermediários no recebimento das propinas.

 

Um dos alvos dos mandados de busca e apreensão foi Alexandre Costa de Almeida, assessor de Vital do Rêgo no TCU e, na época dos crimes, era assessor dele no Senado.

 

Não foram cumpridos mandados de busca contra Vital do Rêgo.

Segundo as investigações, Almeida era um intermediário nos recebimentos de propina pela OAS. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 2 milhões dele.

 

As apurações apontam, de acordo com o MPF, que Alexandre Costa de Almeida recebeu pelo menos quatro pagamentos em espécie feito pelo intermédio de duas construtoras da Paraíba.

 

No dia da deflagração da operação, Alexandre Almeida informou que "é de se estranhar que agora, às portas de um período eleitoral, seja realizada uma operação referindo-se a um assunto antigo e já devidamente explicado, com fatos requentados".

 

 

Posted On Segunda, 31 Agosto 2020 15:43 Escrito por

Com Isto É

 

A Justiça de São Paulo penhorou R$ 246,6 mil das contas bancárias do pastor Valdemiro Santiago e da Igreja Mundial do Poder de Deus. A decisão foi tomada em razão de uma dívida no pagamento do aluguel de um dos seus templos, em São Paulo. As informações são do colunista Rogério Gentile, do jornal Folha de S.Paulo.

 

A cobrança é referente a aluguéis não pagos em 2018 e 2019. Apesar disso, a igreja disse à Justiça que foi obrigada a deixar de honrar contratos firmados por conta da pandemia do novo coronavírus. No processo, a igreja alega que com os templos fechados houve uma queda enorme na arrecadação dos dízimos pagos pelos fiéis.

 

Para a defesa do pastor Valdemiro, ele não pode ser responsabilizado pela dívida, pois não tem nenhuma relação jurídica com a Igreja Mundial. O pastor alega ainda que não assinou o contrato de locação, assim como seu nome não faz parte da ata fundacional nem do estatuto social da igreja.

 

Posted On Sexta, 28 Agosto 2020 17:23 Escrito por

Afipe, comandada pelo Padre Robson, movimentou R$ 2 bilhões e comprou fazendas e casa de praia

 

Com Estadão

 

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) atualizou os valores relacionados à movimentação na Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) nos últimos nove anos. A entidade é alvo da Operação Vendilhões, que apura desvio de R$ 120 milhões de doações feitas por fiéis.

 

Segundo reportagem do portal G1, entre entradas e saídas, a entidade movimentou R$ 2,2 bilhões. Conforme a promotoria, grande parte é fruto de 1,2 mil transações imobiliárias, como a compra de mais de 50 fazendas. Uma delas custou R$ 90 milhões.

 

Padre investigado

O padre Robson Oliveira Pereira, de 46 anos, que comandava a Basílica do Divino Pai Eterno em Trindade e fundador da entidade, teria sido alvo de extorsão de dois hackers, com quem teve supostos casos amorosos. A informação consta de depoimentos colhidos pela Justiça junto ao Ministério Público de Goiás e à Polícia Civil, que investigam o caso.

Ao ser chantageado, o padre teria pago R$ 2,9 milhões aos chantagistas desviando verbas da Associação dos Filhos do Divino Pai Eterno (Afipe) A soma desviada gerou suspeita e deu-se início ao processo que desencadeou a operação de desvio das doações de fiéis.

 

 

Posted On Sexta, 28 Agosto 2020 08:07 Escrito por O Paralelo 13

Durante sua passagem por Ipatinga (MG), por três vezes, chamou o jornalista de O Globo, que cobria a viagem, de “otário”

 

Com Estadão Conteúdo

 

Nesta quarta-feira (26), o presidente Jair Bolsonaro voltou a se irritar e xingar profissionais de imprensa que o acompanhavam na cerimônia de reativação do alto-forno da Usiminas, ao ser questionado sobre os depósitos feitos na conta bancária da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, pelo ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz.

 

Durante sua passagem por Ipatinga (MG), por três vezes, chamou o jornalista de O Globo, que cobria a viagem, de “otário”. Outros jornalistas também fizeram a pergunta, que não foi respondida. Os valores na conta da primeira-dama descobertos até agora somam R$ 89 mil. Bolsonaro retrucou fazendo perguntas sobre movimentações financeiras da família Marinho, proprietária do jornal.

 

Em apenas uma semana, esta é a terceira vez que o presidente protagoniza ataques do tipo. No domingo, durante visita à Catedral de Brasília, Bolsonaro foi perguntado por um repórter do O Globo sobre o motivo dos depósitos feitos a Michelle. Em resposta, o mandatário afirmou: “A vontade que eu tenho é de encher sua boca de porrada”.

 

Na segunda (24), durante um evento, ele se referiu a jornalistas como ‘bundões’ ao afirmar que ele próprio tem mais chances de sobreviver à Covid-19 do que profissionais de imprensa. “Aquela história de atleta né, que o pessoal da imprensa vai para o deboche, mas quando pega num ‘bundão’ de vocês a chance de sobreviver é bem menor”, disse.

 

Bolsonaro: “Indecente”

Nesta tarde, a pergunta de um repórter do jornal Estado de Minas, que questionou se Bolsonaro havia se arrependido de ataques anteriores a repórteres, também foi classificada pelo presidente como “indecente”.

 

Antes dos novos ataques a jornalistas, feitos durante entrevista coletiva ao longo de grades que o separavam dos repórteres, o presidente abriu o discurso no fim da manhã em cerimônia na Usiminas também criticando os meios de comunicação.

 

“O dia em que eu for elogiado pela imprensa, podem saber que o Brasil está indo mal”, disse. Sem máscara, ele voltou a causar aglomeração ao posar para fotos com funcionários dentro do empreendimento. Ipatinga é a terceira cidade de Minas em número de casos de covid-19, com 7.031 diagnósticos para a doença, segundo boletim divulgado nesta quarta-feira (26), pela Secretaria de Estado de Saúde.

 

Ao fim da cerimônia, ao se despedir, Bolsonaro tentou mencionar o nome da cidade, mas ficou em dúvida. Ele olhou para trás, onde estavam outros participantes do evento e perguntou: “Ipatinga, né”?.

 

Com informações do Estadão

Posted On Quinta, 27 Agosto 2020 06:44 Escrito por

Mais de 2,90 milhões de brasileiros já se recuperaram da doença

 

 Com Agência Brasil

 

O Brasil atingiu 117.666 mortes e 3.717.156 casos acumulados de covid-19. Os dados foram divulgados hoje (26) pelo Ministério da Saúde durante entrevista online de apresentação do Boletim Epidemiológico semanal.

 

Nas últimas 24 horas, foram registrados 1.086 novos óbitos. Ontem o sistema do Ministério da Saúde marcava 116.580. Ainda há 2.889 falecimentos em investigação pelas equipes das secretarias de saúde.

 

O balanço do ministério também recebeu notificações de 47.161 novas pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Ontem, o painel da pasta trazia 3.669.995 casos desde o início da pandemia no Brasil.

 

Ainda de acordo com a atualização de hoje, 690.642 pessoas estão em acompanhamento e outras 2.908.848 já se recuperaram da doença.

 

Covid-19 nos estados

Os estados com mais mortes por covid-19 foram: São Paulo (29.194), Rio de Janeiro (15.700), Ceará (8.351), Pernambuco (7.460) e Pará (6.097). As Unidades da Federação com menos óbitos até o momento são Roraima (582), Acre (607), Tocantins (621), Amapá (647) e Mato Grosso do Sul (783).

Tocantins

O Tocantins contabilizou 982 diagnósticos de coronavírus e 11 novas mortes causadas pela Covid-19 nesta quarta-feira (26). Os dados estão disponíveis no boletim epidemiológico estadual. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES) os novos casos registrados incluem vários dias de coletas de exames. O total de infectados no estado agora é de 46.364

 

 

Posted On Quinta, 27 Agosto 2020 06:27 Escrito por
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