Parlamentares pediram nas redes sociais que o Congresso analise o veto o mais rápido possível
Por Cléber Medeiros
Logo após o presidente Jair Bolsonaro vetar parte do projeto que autoriza a expansão do auxílio emergencial de R$ 600 para outras categorias profissionais, senadores foram às redes sociais protestar contra a decisão. Eles defendem a derrubada do veto e pedem que o Congresso Nacional delibere sobre o assunto o mais rápido possível.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do projeto original de ampliação do benefício, foi o primeiro a se manifestar. Ele lamentou o fato de o presidente ter esperado o prazo final para sancionar a proposição. Randolfe disse que Bolsonaro foi covarde.
"Bolsonaro lava suas mãos em uma bacia de sangue! Quantos desses trabalhadores e quantas dessas famílias sofrerão, além da crise, com a fome e a falta de recursos? Covarde! Vamos lutar pela derrubada desses vetos!", afirmou.
O senador lembrou ainda que a inclusão de mais profissionais não foi o único ponto vetado pelo Executivo, que barrou também a possibilidade de o beneficiário acumular o auxílio emergencial com o Bolsa Família.
"Ele vetou a possibilidade de acumulação com o Bolsa Família, vetou todas as categorias! Vetou o pai sozinho, que é chefe de família, as fintechs [bancos virtuais], a extensão a alguns trabalhadores com contrato intermitente e as restrições à cessação de aposentadorias e pensões durante a pandemia", acrescentou.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH), senador Paulo Paim (PT-RS), também se pronunciou, dizendo que deputados e senadores devem analisar o veto o mais rápido possível, pois milhões de brasileiros precisam desse dinheiro.
"É urgente que o Congresso delibere os vetos ao PL 873, que estende a outras categorias o auxílio emergencial de R$ 600. Milhões dependem desse recurso para satisfazer as necessidades mais básicas e enfrentar a pandemia da covid-19", disse no Twitter.
O líder do PMDB na Casa, senador Eduardo Braga (AM), anunciou em suas redes sociais que vai trabalhar para que o veto seja derrubado e para que se possa fazer "justiça social" aos trabalhadores.
"É desumano vetar o auxílio emergencial para motoristas e entregadores de aplicativos, taxistas, pescadores artesanais, agricultores familiares e tantos outros trabalhadores mais humildes que vêm sofrendo perdas substanciais com a pandemia.
A derrubada do veto foi defendida também pelo líder do PSL, senador Major Olímpio (SP). Ele destacou que o veto atinge milhões de brasileiros que trabalham como motorista de táxi, de transporte por aplicativos, professores de educação física, que precisavam do auxílio para comer e que agora nem podem “ir ao farol vender bala, porque não tem carro no farol”.
“Irresponsabilidade, insensatez, vergonha ou que governo fez. A única coisa que o Congresso tem que fazer é derrubar esse veto parcial. É tirar essa vergonha nesse momento para que milhões de brasileiros possam sobreviver, se alimentar, levar o feijão com arroz para sua família", afirmou em vídeo no Twitter.
Entendimento
O senador Chico Rodrigues (DEM-RO), por sua vez, lembrou que parte do projeto foi vetado porque não houve a indicação da fonte dos recursos e também porque a proposta beneficia algumas profissões em detrimento de outras. Segundo ele, o Congresso Nacional deve discutir a situação.
— Deve ser uma discussão tensa em razão da atual situação fiscal do país. Não tem dinheiro, mas devemos chegar a um consenso, a um entendimento. Para muitos, sobram problemas como saúde, aluguel... E falta o essencial, que é o alimento. Portanto, o governo deve sim encontrar uma solução — afirmou à Agência Senado.
A proposta de ampliação do auxílio emergencial (PL 873/2020) foi aprovado em sessão remota no Senado em 22 de abril, com 80 votos favoráveis (o que representa unanimidade, porque o presidente da sessão não vota). A matéria sancionada com vetos pelo Executivo no último de prazo para sanção.
Veja o que disseram outros senadores nas redes sociais:
* Humberto Costa (PT-PE): "O Congresso agiu rápido para resguardar aqueles trabalhadores que estavam sem qualquer lastro nesta grave crise. Jair Bolsonaro foi lá e empurrou todos eles para fora".
* Paulo Rocha (PT-PA): "Bolsonaro não governa para os brasileiros. O auxílio emergencial, que é um direito do povo, foi negado a milhões de trabalhadores. Ele alega não haver fontes de recursos para estender o benefício para pescadores artesanais, motoristas de aplicativos e outros. Balela! Essa crueldade é mais uma tentativa de forçar a saída do povo do isolamento. A crueldade desse ser não tem limites".
* Weverton (PDT-MA): "É indignante a falta de sensibilidade deste governo. Recebemos a lamentável notícia de que o presidente Bolsonaro vetou o auxílio emergencial de R$ 600 para uma série de categorias profissionais. São pessoas que estão sem ter como trabalhar e se alimentar na crise causada pelo coronavírus. São vidas! Vamos trabalhar no Congresso para derrubar esse vetos e fazer justiça com essas famílias".
* Jean Paul Prates (PT-RN): "Ao vetar que motoristas de aplicativos, pescadores e outras categorias profissionais recebam o auxílio emergencial, Bolsonaro quer que a população brasileira morra de fome. Ele continua a desprezar vidas. Enquanto isso, continua andando de jet ski e fazendo churrasco para amigos".
*Angelo Coronel (PSD-BA): "Nós senadores incluímos grupos que não estavam no projeto original. O presidente vetou e esse veto será analisado pelo Congresso onde espero que sejam derrubados. Pois os incluídos são pessoas necessitadas e que precisam desses recursos para sua subsistência e da sua família. Achei um ato de muita crueldade vetar, ou seja, excluir esses grupos de pessoas".
Fonte: Agência Senado
Farmacêutica sobe 240% após dizer ter possível “cura” da covid-19, Sorrento Therapeutics afirma ter encontrado anticorpo capaz de blindar corpo de ser contaminado por coronavírus
Com Revista Exame
As ações da farmacêutica do estado da Califórnia Sorrento Therapeutics chegaram a subir 241,6%, na Nasdaq, na máxima desta sexta-feira, 15, após a empresa afirmar ter encontrado a cura do coronavírus covid-19.
Com o rali para as ações da Sorrento, a companhia chegou ao seu primeiro bilhão de dólares de valor de mercado. Os papéis da empresa fecharam em alta de 158%, cotados a 6,76 reais. Com isso, o valor de mercado da companhia era de cerca de 1,37 bilhões de dólares. A Gilead, sua concorrente na disputa pela descoberta da cura, é cerca de 70 vezes maior, avaliada em 95,61 bilhões de dólares.
Em comunicado, a Sorrento anunciou que descobriu o STI-1499, um anticorpo que diz blindar o organismo contra o vírus e que teve “100%” de eficiência na inibição da infecção em testes pré-clínicos. “Nosso anticorpo STI-1499 mostra um potencial terapêutico excepcional e pode potencialmente salvar vidas, após o recebimento das aprovações regulatórias necessárias”, afirmou Henry Ji, presidente e fundador da empresa.
A companhia informou que este deve ser o primeiro anticorpo de um coquetel que desenvolve para combater a doença. A Sorrento disse ter examinado bilhões de anticorpos e identificado algumas centenas que se ligam à proteína do covid-19. Desses, cerca de uma dúzia demonstram eficácia para bloquear a entrada do vírus nas células humanas, segundo a empresa.
“Nós queremos enfatizar que existe uma cura. Existe uma solução que funciona 100%”, afirmou Ji, em entrevista à Fox News. Embora o empresário tenha se mostrado assertivo, o possível tratamento contra o coronavírus ainda precisa ser aprovado pela Administração de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês).
De acordo com o comunicado, a empresa espera produzir até duzentas mil doses do anticorpo STI-1499 por mês. Para tentar aumentar a produção a companhia afirmou que busca ajuda governamental e parceiros farmacêuticos. Com foco em anticorpos para tratamentos oncológicos, a Sorrento também vem buscando desenvolver tratamentos antivirais e vacinas contra o coronavírus, mas corre o risco de ser apenas mais uma pequena em uma briga de gigantes.
Costumo dizer que o mundo da política tem um "ICI" muito superior ao de outras áreas da experiência humana. O que é ICI? É o "índice de Coincidências Incríveis".
Do Site UOL
O que é mesmo a Operação Furna da Onça? Foi deflagrada em 8 de novembro de 2018 — DEPOIS, PORTANTO, DO SEGUNDO TURNO; FLÁVIO TERIA SIDO AVISADO UMA SEMANA DEPOIS DO PRIMEIRO TURNO — para apurar um esquema monitorado pelo ex-governador Sergio Cabral para distribuir propinas na Assembleia Legislativa do Rio. O nome é referência a uma sala que fica ao lado do plenário, aonde deputados costumam ir para reuniões rápidas ou para encontrar visitantes.
Foi no âmbito dessa investigação que se chegou ao extrato bancário de Fabrício Queiroz, evidenciando que ele operava a "rachadinha" no gabinete de Flávio, investigada no âmbito estadual. Ele mesmo o admitiu. Ofereceu uma singularíssima explicação: pegaria de volta parte do salário dos servidores do gabinete de Flávio e contrataria pessoas informalmente para fazer outros serviços no gabinete. E, claro, ele jura que o então deputado estadual não sabia de nada.
AGORA O "FATOR ICI"
A Operação Furna da Orça é um desdobramento da Operação Cadeia Velha, deflagrada em novembro de 2017, também para apurar propinas pagas pelo esquema de Cabral -- nesse caso, na área de transportes.
A gente ainda não sabe quem é o delegado, em tendo acontecido o que diz Paulo Marinho, que cometeu o crime de vazar a operação para Flávio, que avisou Bolsonaro. Mas dá para saber quem é o delegado que chefiou a Operação Cadeia Velha, reunindo informações que levaram, então, à operação Furna da Onça, que chegou a Queiroz. Atende pelo nome de Alexandre Ramagem.
Sim, é o delegado que passou a cuidar da segurança pessoal de Bolsonaro, que foi levado depois para a assessoria da Secretaria de Governo, saltando de lá para o comando da Abin e que o presidente queria pôr no comando da PF, se onde vazara a informação...
Parafraseando Rick em "Casablanca" ao ver a amada Ilse em seu bar, pergunto: "Com tantos delegados na PF, tinha ser justamente Ramagem o responsável pela operação que gerou a Furna da Onça, que, segundo Marinho, foi antecipada a Flávio Bolsonaro? Justo Ramagem, que Bolsonaro tentou colocar no comando do órgão?
Presidente havia dito que iria usar rede nacional para defender fim de medidas de isolamento social e uso da cloroquina
Com Agências
Depois de mencionar que realizaria um novo pronunciamento em cadeia nacional neste sábado, 16, onde defenderia a reabertura do comércio, o isolamento vertical e o uso da cloroquina, o presidente Jair Bolsonaro recuou. A intenção havia sido anunciada em uma videoconferência com empresários na quinta-feira 14, véspera do pedido de exoneração por parte de Nelson Teich, no Ministério da Saúde.
Com a possibilidade, diversos grupos se mobilizaram pela internet e programaram vários “panelaços” para o momento em que o discurso do presidente fosse ao ar nas televisões e rádios pelo país, o que acabou não acontecendo. Em contrapartida, Bolsonaro deu sinais de que participará de uma manifestação a seu favor na manhã deste domingo, 17.
A saída de Teich foi o principal motivo da desistência de Bolsonaro. Sem um titular na pasta, que passou a ser comandada interinamente pelo secretário-executivo do ministério da Saúde, o general Eduardo Pazuello, o presidente da República não se vê respaldado para levar ao público suas opiniões sobre o emprego da hidroxicloroquina como tratamento ao novo coronavírus (Covid-19) — não há comprovação científica neste momento de que o fármaco seja eficaz no combate à enfermidade.
A ideia do pronunciamento, no entanto, não foi descartada, apenas adiada. Mas, só será colocada em prática quando o novo ministro da Saúde for anunciado. “Nós temos que ter mais do que comercial de esperança, transmitir a confiança. Tanto é que vamos ter um pronunciamento gravado para sábado à noite nessa linha”, disse Bolsonaro, em videoconferência com empresários na última quinta 14.
Neste sábado, Bolsonaro evitou falar com jornalistas. Permaneceu calado enquanto diversos repórteres o questionavam acerca do pedido de demissão de Teich. O presidente também se negou a posar para fotos com apoiadores: “Se eu chegar perto, vocês vão ver a ‘festa’ que vai fazer”, disse o presidente, em alusão à imprensa. Em sua conta no Twitter, voltou a defender o uso da cloroquina ao compartilhar uma frase que diz que “um dos efeitos colaterais da cloroquina, remédio baratíssimo, é prevenir a corrupção”. A droga já é utilizada hoje em pacientes com Covid-19, mas sua eficácia ainda não foi atestada pela comunidade científica.
No fim da tarde, o presidente cumprimentou brevemente um grupo de apoiadores que o aguardavam na portaria do Palácio da Alvorada, e indicou que deve participar de novas manifestações favoráveis ao governo amanhã. Prometeu estar às 11h na “rampa” da residência oficial da Presidência, de onde costuma acompanhar os protestos.
Prefeito, médico, com 80 anos de idade e se tratando de um câncer, explica que terapia pode ajudar a salvar vidas e evitar superlotação nos hospitais
Por Edson Rodrigues
O prefeito de Paraíso do Tocantins e ex-governador do Estado, Dr. Moisés Nogueira Avelino, anunciou, em um vídeo institucional da prefeitura, que vai implantar um tratamento à base de cloroquina nos pacientes com sintomas de Covid-19.
Segundo Dr.Avelino, que é médico, ele já utilizou muito a cloroquina durante sua carreira, no tratamento de malária, nos tempos de exercício da medicina no então Norte de Goiás. Por isso, após uma reunião com sua secretária de saúde e com o diretor técnico do Hospital Regional de Paraíso, foi decidido que a cloroquina será utilizada no tratamento de casos suspeitos.
O prefeito afirma no vídeo que houve consulta sobre os protocolos para a utilização do medicamento junto à secretaria estadual da Saúde e que os trabalhos serão implantados, inicialmente, na Unidade Básica de Saúde do Setor Oeste. Ao haver a suspeita de contaminação, o paciente assina uma autorização para a utilização da cloroquina.
Serão, inicialmente, uma dose de dois comprimidos de 400mg no ato da consulta e mais cinco doses de um comprimido de 400mg por dia. Durante esse período, o paciente será acompanhado pela equipe de saúde do Hospital Regional e, caso algum efeito colateral seja identificado, o tratamento será interrompido.
“Cada pessoa reage de uma maneira á hidroxicloroquina. Passei 30 anos utilizando esse remédio contra a malária e sei que ele não é esse bicho-papão que estão falando. A intenção é salvar uma infinidade de vidas, impedindo, com esse tratamento, que o paciente chegue a precisar ser entubado, pois nessa fase, apenas 20% dos pacientes sobrevive”, enfatizou Dr. Moisés Avelino.
DESCONFIANÇA MUNDIAL
O uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19 já vem sendo feito em muitos países, principalmente nos Estados Unidos, mas estudos recentes revelam pouca eficácia do medicamento.
Dois estudos publicados na revista científica British Medical Journal apontaram a ineficácia da hidroxicloroquina, medicamento usado no tratamento de doenças como malária e lúpus, no combate à Covid-19. Ambos foram publicados quase simultaneamente: um deles desenvolvido por pesquisadores franceses, e o outro por cientistas chineses.
No estudo francês, os pesquisadores tentaram acompanhar a evolução de pacientes que receberam a droga combinada com um tratamento padrão em comparação com outro grupo, que recebeu apenas o tratamento padrão, sem hidroxicloroquina.
Enquanto isso, na pesquisa da China, o foco foi outro. Eles visaram entender principalmente o impacto da hidroxicloroquina em pacientes com sintomas leves e moderados da Covid-19. Foram 150 adultos divididos aleatoriamente em dois grupos: os que receberam a hidroxicloroquina e tratamento padrão e os que receberam só o tratamento padrão. O estudo é classificado como “open label”, o que significa que os pacientes sabem a qual grupo pertencem, possibilitando a criação de vieses no processo. Por isso, ele também não se enquadra no “padrão-ouro”.
Os pacientes do grupo da hidroxicloroquina receberam uma dosagem admitidamente alta do medicamento: 1.200 miligramas diários pelos três primeiros dias, seguidos de 800 mg ao dia pelo restante do tratamento.
Ao fim do dia 28 de testes, os pesquisadores não perceberam diferenças significativas entre os dois grupos.
CONTRIBUIÇÃO BENÉFICA
Dr. Moisés Avelino sempre foi um ser humano e um político generoso, colaborativo e amigo. Sua intenção ao implantar esse tratamento é a de contribuir para o enfrentamento da pandemia no Tocantins, no Brasil e no mundo, como parte de sua própria personalidade.
Tendo passado pelos cargos de governador, deputado federal e prefeito de Paraíso por três mandatos, Avelino atuou como médico por mais de 30 anos, salvando muitas vidas por onde passou.
A sua resolução em utilizar a cloroquina em paraíso a partir desta segunda-feira (18), representa apenas mais uma das formas que Avelino encontrou para contribuir com o povo tocantinense e tentar evitar a perda desnecessária de vidas.
Dr. Avelino confia na sua experiência e na equipe de profissionais de saúde de Paraíso e diz, no vídeo, que ele mesmo, um paciente de alto risco, com 80 anos de idade e em pleno tratamento de um câncer, com a imunidade baixa, usaria a cloroquina, se necessário fosse.
Chega a ser emblemática a preocupação de Dr. Moisés Avelino em aliviar o sofrimento da população de Paraíso e do Tocantins. Ele é um homem que vem passando por um tratamento doloroso contra o câncer e, mesmo assim, se dedica a buscar soluções para um mal que vem assolando o mundo inteiro.
Sua iniciativa merece, no mínimo, congratulações e agradecimentos, além dos votos de que tudo dê certo e que a sua forma de tratar o Covid-19 possa ser utilizada em todo o Tocantins, no Brasil e no mundo.