Fraudneis Fiomare estará por 15 dias como prefeito em exercício de Araguaína. Dimas, empresários e secretários embarcam amanhã para a maior feira de negócios do país asiático
Da Assessoria
O vice-prefeito de Araguaína, Fraudneis Fiomare, está à frente do Poder Executivo Municipal durante os próximos 15 dias. O prefeito Ronaldo Dimas participará do maior evento de negócios da China, entre os dias 15 e 19 de abril. A posse do prefeito em exercício foi assinada nesta manhã, 10, no gabinete do presidente da Câmara, Aldair da Costa (Gipão).
Esta é a oitava vez que Fraudneis assume em exercício a Prefeitura, a terceira neste segundo mandato. “Mais uma vez é um privilégio assumir essa função, essa responsabilidade. Mais uma que vamos fazer o melhor e torcer para que neste mesmo período o Ronaldo, que vai à China, tenha muito sucesso e consiga negócios para Araguaína”.
Aproximação com mercado chinês
A comitiva formada por empresários de Araguaína, prefeito Ronaldo Dimas e secretários municipais embarcam no próximo dia 11 de abril. O objetivo é buscar oportunidades de negócios, acompanhar e monitorar novas tendências e inovações dos segmentos contemplados na feira, além de identificar novos nichos de negócios.
Destaque econômico
Em novembro do ano passado, Araguaína ganhou destaque no Ranking de Desenvolvimento Econômico com 7,508 de IQM®. A cidade ficou à frente de capitais como Recife (82ª), Salvador (90ª) e Manaus (91ª).
Entre os índices analisados estão crescimento do PIB industrial, agrícola, serviços e per capita, além dos saldos de empregos em serviços e indústria. Foram analisados ainda o crescimento das empresas e de microempresas, importações e exportações e também a dívida consolidada, diversidade econômica e o Índice Firjan de Gestão Fiscal.
Sobre a feira
A Feira de Importação e Exportação da China, Canton Fair, teve início na primavera de 1957, sendo realizada duas vezes ao ano, nos meses de abril e outubro. É considerada a maior feira do país, sendo visitada por mais de 100 mil compradores estrangeiros a cada edição, de mais de 150 países.
Delação do ex-presidente da JBS e do doleiro Lúcio Funaro também fomentaram a investigação; emedebista pode se tornar réu pela sexta vez
Por iG São Paulo
O Ministério Público Federal (MPF) imputou mais duas denúncias contra o ex-presidente Michel Temer. Segundo as investigações, o ex-presidente comprou o silêncio do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha e era o comandante do chamado "quadrilhão do MDB" na Casa. As informações são da revista Veja .
As denúnciua foram apresentadas à Justiça Federal do Distrito Federal e são baseadas nas delações premiadas do ex-presidente da JBS, Joesley Batista e do doleiro Lúcio Funaro. A principal prova da investigação é a gravação de uma conversa entre Temer e Joesley, onde o então presidente diz para o empresário "manter isso aí", ao ser informado que ele estaria "de bem" com Cunha. De acordo com o MP, Temer aprovou o "pacto de silêncio" entre o empresário e ex-presidente da Câmara.
A denúnncia também acusou o ex-presidente de comandar o chamado " quadrilhão do MDB ", que teria desviado R$ 587 milhões de contratos da Petrobras, da Caixa Econômica Federal, de Furnas, do Ministério da Integração Nacional e do próprio Congresso.
Ainda segundo a denúncia, fariam parte do grupo os ex-deputados Eduardo Cunha , Henrique Alves, Geddel Vieira Lima, Rodrigo Rocha Loures, Eliseu Padilha, além do ex-ministro Moreira Franco .
Essa mesma denúncia foi apresentada pelo ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em setembro de 2017, mas acabou sendo rejeitada pela Câmara. Com o fim do mandato de Temer , a acusação desceu para primeira instância. Caso a denúncia seja aceita, o emedebista se tornará réu pela sexta vez.
O prefeito Ronaldo Dimas receberá o chefe do Poder Executivo Federal para beneficiar 500 novas famílias no Residencial Primavera Norte. Evento deve ser realizado entre 10 e 15 de maio
Por Marcelo Martin
O prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, receberá o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, no mês de maio. Na oportunidade, serão entregues 500 novas moradias no Residencial Primavera Norte. A visita deve ser realizada entre os dias 10 e 15 do próximo mês.
“Diminuir o déficit habitacional é uma das prioridades da nossa gestão, dando qualidade de vida para a população. Além disso, o local ficou muito bonito. A praça do setor será um ponto de encontro das famílias que virão morar aqui. E ainda receberemos o presidente na entrega do residencial”, afirmou Dimas durante vistoria às obras, nesta segunda-feira, 8.
A construção do residencial foi viabilizada por meio de uma parceria da Prefeitura com o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) e Caixa Econômica Federal (CEF). O coordenador do MNLM no Tocantins, Bismarque Roberto Miranda, destaca que o projeto cumpre um papel social pela moradia urbana.
“A infraestrutura é excelente e todo trabalho técnico social com as famílias foi realizado. Foram ministrados cursos de informática, cabeleireiro, pedreiro, corte e costura, atendimento ao público, entre outros. Esse projeto foi de integração comunitária”, explicou Bismarque.
Infraestrutura planejada
Residencial Primavera Norte é planejado e será entregue com infraestrutura adequada, como asfalto, calçadas com acessibilidade, redes de esgoto, água e energia. Além de transporte coletivo, escola, creche, Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) e unidade básica de saúde nas proximidades. E ainda uma praça com estacionamento e academia ao ar livre.
Com terrenos de 9 x 18 metros, as casas de 43,5 m² possuem dois quartos, sala com cozinha, banheiro, área de serviço, piso cerâmico e forro. A construção é em concreto armado.
Para o engenheiro Sérgio Bernardes, da Emcam, é um tipo de obra mais duradoura. “A qualidade do concreto armado nem se compara com alvenaria em termos de resistência. E tem o mesmo conforto da alvenaria, isso já foi testado e aprovado”.
Capital da Habitação no Tocantins
Em Araguaína, são 6.200 casas entregues ou em construção e outras 1.500 a serem construídas. O Residencial Lago Azul conta com 2.530 casas entregues. No Costa Esmeralda e Construindo Sonhos, mais de 2.200 famílias já moram com infraestrutura de qualidade. No Residencial Irmã Dorothy, são 36 unidades.
No Parque do Lago, 881 serão entregues. Além das 500 casas em construção no Residencial Primavera Norte, outras 1.500 moradias serão construídas no Residencial Vila Verde.
Situação no instituto é de descaso
Da Assessoria
O Conselho Fiscal do IGEPREV - Instituto de Gestão Previdenciária, após apresentar ofício ao Secretário da Fazenda solicitando a regularização dos repasses ao órgão, de contribuições previdenciárias em atraso, nesta segunda-feira, 8, oficiou também o governador do Estado, a fim de que este adote providências emergenciais no Instituto, sobretudo no concerne às reposições de servidores nas diversas áreas de atuação do instituto.
Dentre as medidas indispensáveis e emergenciais perante o IGEPREV, está a necessidade do Poder Executivo apresentar o seu representante para o Conselho de Administração, que inexplicavelmente está sem desempenhar a sua atividade, eis que, na prática, está desativada.
Também, o setor jurídico do IGEPREV se encontra sem qualquer técnico e isso tem inviabilizado a análise de processos administrativos, emissão de pareceres, defesa em processos judiciais e a defesa do próprio Instituto nas mais diversas demandas. Já se sabe que o IGEPREV foi condenado nos últimos meses ao pagamento de indenizações que somam cerca de um milhão de reais em processos judiciais. “O que está acontecendo no IGEPREV, e principalmente o que está deixando de acontecer, é de uma absurdez sem precedentes no órgão, em sua esfera administrativa. Os segurados estão sofrendo, pois não são convenientemente atendidos, e o próprio órgão ‘sangra’ em suas finanças, por absoluto descalabro administrativo” disse o conselheiro Jorge Couto.
O setor de Atendimento Previdenciário também está sem o quantitativo necessário de pessoal, o que tem causado demora no atendimento aos segurados e essa situação só tem agravado o atraso na resolução de processos, o que também tem imposto ao IGEPREV condenações judiciais ao pagamento de indenizações altíssimas em razão desses injustificáveis atrasos. O setor de Concessão de Benefícios está com poucos funcionários e essa demora tem causado também atraso muito grandes na concessão dessas aposentadorias e pensões.
“É inconcebível o que está ocorrendo no IGEPREV. A situação é de descaso. Não há justificativa para a situação ora verificada no instituto. Vamos agir” concluiu Couto.
O setor de Folha de Pagamentos e Benefícios também com alta defasagem de pessoal e esse fato tem levado à execução apenas do serviço de inclusão em folha de pagamento, já que os pagamentos de retroativos, revisões e implementação do piso do magistério não está sendo possível justamente por esse número reduzido de pessoal.
Os conselheiros fiscais do IGEPREV, alegam também que a Autarquia conta hoje com apenas 92 servidores ativos e destes, 72 são efetivos, 9 são comissionados entre cargos de diretoria de gerência e 11 comissionados de assessoramento, enquanto a necessidade mínima seria de pelo menos 120 servidores. Até dezembro de 2018, o número era de 160, o que claramente demonstra a situação de precariedade com que tem funcionado o Instituto.
Diante dos problemas apresentados e as graves consequências que tem causado, o Conselho Fiscal solicita ao Governador, em caráter de urgência, adoção imediata de medidas que permita o bom funcionamento do Instituto.
Após essa medida, os conselheiros fiscais esperam que o Governo do Estado atenda ao pedido constante no ofício protocolizado, mas, não descartam a adoção de novas ações a fim de viabilizar a resolução dos problemas verificados no IGEPREV.
A reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro é rejeitada por 51% dos brasileiros, mostra pesquisa Datafolha. São favoráveis 41%, 2% se dizem indiferentes e 7% não sabem.
Ana Estela de Sousa Pinto
A oposição à reforma é maior entre mulheres (56%) e supera o apoio por pelo menos dez pontos em todas as faixas etárias até 59 anos de idade.
Já entre homens, 48% se dizem a favor e 45% contra, um empate técnico (a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos).
Há clara polarização das respostas de acordo com a posição na eleição presidencial de 2018: entre os que elegeram o presidente
Jair Bolsonaro
(PSL), 55% são a favor da reforma e 36% contrários. Já entre quem votou em Fernando Haddad (PT) ou branco ou nulo, 72% se dizem contra a mudança nas regras.
O apoio à reforma é numericamente superior também entre os de renda familiar acima de dez salários mínimos (R$ 9.998 em 2019), 50% apoiam a reforma; 47% são contra.
A maior rejeição, de 63%, aparece entre funcionários públicos (5% da amostra).
O Datafolha ouviu 2.086 brasileiros com 16 anos ou mais, em 130 municípios em todo o Brasil, em 2 e 3 de abril.
Embora majoritária, a oposição à proposta do governo Bolsonaro é menor que a registrada contra a reforma do governo Temer em abril de 2017, às vésperas de o texto ser votado por comissão especial da Câmara. Na ocasião, 71% rejeitavam a reforma apresentada por Michel Temer (MDB).
Em relação a pontos específicos da proposta de Bolsonaro, a maioria é contra as idades mínimas. A rejeição é maior aos 62 anos de idade para mulheres: 65% são contra, enquanto 53% se opõem a 65 anos para homens.
Também há maioria contrária a contribuir 40 anos para o benefício sem desconto, mas 66% são favoráveis a cobrar alíquotas mais altas de servidores que ganham mais e 72% a limitar a aposentadoria do servidor pelo teto do INSS (limite que já existe desde 2013 para servidores federais e de estados e municípios com previdência complementar).
O apoio a um aperto nas regras dos servidores é expressivo também entre funcionários públicos: 74% são a favor das alíquotas progressivas e 64% aprovam o teto.
Nesses pontos, a única diferença entre quem votou em Bolsonaro ou Haddad é quanto aos 65 anos para homens: 54% dos bolsonaristas apoiam, e 45% rejeitam.
Nos outros itens, eleitores dos dois candidatos têm posição semelhante, com diferença apenas de grau.
Embora 68% dos brasileiros digam ter tomado conhecimento da proposta de reforma, só 17% se dizem bem informados; 42% declaram estar mais ou menos informados e 9%, mal informados.
A oposição à reforma é maior entre os pouco informados: 62% são contrários às mudanças, contra 55% dos bem informados, 54% dos mais ou menos informados e 41% dos que não tomaram conhecimento.
Considerando apenas os bem informados sobre a reforma da Previdência, caiu a rejeição a uma mudança nas regras: em 2017, 74% eram contrários, 19 pontos percentuais acima do índice atual.