Em 14 cidades do Tocantins, com população acima de 15 mil habitantes, além dos kits, eles também vão receber uma câmara frigorífica (fria) e um caminhão frigorífico completo
Por Jesuino Santana Jr.
Centrais de Apoio a Distribuição de Produtos da Agricultura Familiar dos 139 municípios do Tocantins vão ser beneficiados com kits contendo equipamentos e outros materiais de escritório. A entrega será feita às prefeituras, por meio da assinatura de um termo de cessão de uso que está prevista para acontecer ainda neste primeiro semestre.
Para o governador do Tocantins, Mauro Carlesse, o programa é uma importante ação de Governo para garantir apoio aos municípios, dentro do viés de sua Gestão municipalista. “Os produtores da agricultura familiar que não tinham como fazer o transporte dos seus produtos, o armazenamento, vão poder contar com esse apoio do Governo. Além disso, também vamos garantir a segurança alimentar de quem consome esses produtos, capacitando os profissionais das Centrais de Recebimento e Distribuição do Programa de Aquisição de Alimentos”, afirmou.
Em 14 cidades do Tocantins, com população acima de 15 mil habitantes, além dos kits, que contêm balanças eletrônicas, freezers horizontais e verticais, computadores, impressoras multifuncionais, mesas de escritório, cadeiras, aparelhos de ar-condicionado, monoblocos e palletes, eles também vão receber uma câmara frigorífica (fria) e um caminhão frigorífico completo.
Fazem parte desses 14 municípios: Araguaína, Araguatins, Augustinópolis, Colinas, Dianópolis, Formoso do Araguaia, Guaraí, Gurupi, Miracema do Tocantins, Palmas, Paraíso, Porto Nacional, Taguatinga e Tocantinópolis.
Segundo a gerente de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (SETDS) Jessica Santana Oliveira, já foram adquiridos 278 unidades de cadeiras estofadas; 139 unidades de mesas com 2 gavetas; 105 impressoras multifuncionais; 22 computadores; 2.442 pallets de polietileno; 13 caminhões com câmaras frias (capacidade de 3.800 kg); 11 câmaras frias com capacidade de 2.000 litros; 139 balanças eletrônicas móveis (30kg); e 139 balanças de precisão (301 kg).
Dos equipamentos que ainda estão sendo adquiridos estão 34 impressoras multifuncionais; 117 computadores; 3 câmaras frias com capacidade de 2.000 litros; 1 caminhão com câmara fria (capacidade 3.800 kg); 278 freezers horizontais; 278 freezers verticais; além de 3.986 monoblocos (para hortifruti).
O programa conta com recursos da ordem de R$ 5,7 milhões do Ministério Cidadania com contrapartida do Governo do Tocantins.
Entenda
Os produtores da agricultura familiar vendem os seus produtos para as prefeituras, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Os produtos adquiridos são armazenados nas centrais de Apoio e Distribuição dos municípios, que receberão os equipamentos do Governo. O destinatário final desses alimentos são as pessoas mais carentes, que vivem em situação de vulnerabilidade social.
Com a modernização das centrais, o Governo pretende modernizá-las e melhorar o seu funcionamento, evitando assim o desperdício dos alimentos e garantindo sua maior qualidade. Além disso, vai facilitar também o transporte dos produtos, por meio dos caminhões entregues.
“Esse programa vai melhorar esses centros para que eles possam garantir mais qualidade aos consumidores. Com isso, vamos também fortalecer a agricultura familiar que terá mais apoio e estrutura para o transporte e armazenamento daquilo que produzem”, explicou titular da Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (SETDS), Messias Araújo.
PAA
O Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA), também conhecido como Compra Direta, prevê a compra de alimentos da agricultura familiar e a sua doação as entidades socioassistencias que atendam pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. O PAA é implantado por meio de convênio formalizado entre o Ministério da Cidadania e o Estado/Município. Cabe ressaltar que o PAA permite a compra, com dispensa de licitação, de alimentos de agricultores familiares, no limite de até R$ 3,5 mil por família a cada ano.
A fiscalização das centrais após o recebimento dos equipamentos nas centrais do programa ficará a cargo da SETDS. Para operacionalizar os equipamentos, além de capacitar os funcionários das centrais quanto às boas práticas de manipulação de alimentos, cada município indicará um servidor responsável, que passará por capacitação dos servidores da Gerência de Segurança Alimentar e Nutricional da SETDS.
O Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) também acompanhará a entrega dos equipamentos e das capacitações.
A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, vem construindo de forma estratégica uma plataforma de governo que servirá de base para sua candidatura à reeleição, em 2020. Ela sabe que não é, ainda, uma liderança consolidada, e que precisa reunir à sua volta lideranças políticas, desde comunitárias até vereadores, pessoas que possuam patrimônio eleitoral – leia-se, desde voto até fundo partidário e horário gratuito de rádio e TV.
Por Edson Rodrigues dos Reis
Outra necessidade premente de Cinthia é ter um partido forte, que encampe sua candidatura à reeleição sem “cobrar” demais e que lhe dê um abrigo seguro para que ela possa continuar trabalhando sem se preocupar com “fogo-amigo”, pavimentando com tranquilidade seu caminho à reeleição.
Uma coisa é, como prefeita, ter maioria na Câmara Municipal e plenas condições de governabilidade. Outra, bem diferente, é ter o apoio desses que a apoiam hoje, em uma futura candidatura à reeleição.
E se Cinthia souber como construir essa base, grandes serão suas chances, pois conta com índice quase “zero” de rejeição, afinal, sua vida pública começou quando aceitou ser a vice-prefeita de Palmas e continuou, pra valer, quando assumiu a titularidade de fato e de direito, passando, aí então, a imprimir sua marca na condução dos destinos da Capital do Tocantins.
A partir de então, Cinthia vem surpreendendo, positivamente, muita gente.
GRUPO POLÍTICO
Cinthia faz política com muita simplicidade e demonstra muita preocupação com o lado social do seu governo, aonde vem construindo apoios junto às lideranças comunitárias e partidárias, pois sabe que ainda não é vista como uma líder e que está sendo observada de perto em suas ações.
Conta muito a seu favor o fato de não ser “ficha suja”, tem um passado sem problemas com a Justiça, principalmente a Eleitoral e, principalmente, ter passado ilesa por toda a investigação que fez desmoronar a vida política do seu antecessor, não respondendo a nenhum processo ou inquérito por improbidade administrativa, tendo seu nome, com destaque, na pequena lista dos prefeitos de capitais brasileiras que são “ficha-limpa”.
Talvez tenha sido essa característica de Cinthia que levou o senador Eduardo Gomes, o mais bem votado nas últimas eleições, segundo secretário da Mesa Diretora do Senado e vice-líder do governo Jair Bolsonaro, a “apadrinhar” sua caminhada como prefeita que, seguindo a linha de ação de Gomes, ter iniciado a formação do seu grupo político com a nomeação de Carlos Braga, ex-presidente da Câmara Municipal de Palmas por dois mandatos e ex-secretário de governo tanto da Capital como do Estado, para ser seu secretário de Governo.
CARLOS BRAGA
Carlos Braga é o caminho mais curto entre Cinthia e o lado de fora do gabinete, junto ao povo, longe do ar-condicionado e perto do calor da população, do eleitorado. É nos bairros e na periferia onde estão os votos e a possibilidade da prefeita conhecer de perto as obras sociais, as lavouras comunitárias, as feiras livres e as associações de produtores rurais, que tanto precisam da atenção do Poder Público.
É esse apoio, o popular, que vai suprir o vazio que será deixado quando os políticos que a apoiam hoje, partirem parar suas pretensões futuras – alguns querem, inclusive, o cargo que Cinthia ocupa hoje – e o “amor” de hoje, deixar de existir. O povo é fiel e já sabe fazer suas escolhas por meio da análise da vida pregressa dos candidatos e, nisso, Cinthia sairá na frente de todos os outros postulantes que querem seu “trono” à frente da prefeitura de Palmas em 2020.
ESTRATÉGIA PARA 2022
Um dos trunfos que Cinthia tem em mãos é que Palmas é o maior colégio eleitoral do Estado e, quem está à frente da administração, com grandes chances de reeleição e bem avaliado pela população, passa a ser cobiçado pelos que postulam a eleição ao governo do Estado.
Mas, enquanto isso, é bom salientar que Cinthia precisa de um partido, que lhe dê garantias para o registro da sua candidatura, com urgência, já que sua atual legenda, o PSDB, fará, em maio, a eleição para o Diretório Estadual e, em seguida, dos diretórios municipais. O controle do partido está 100% nas mãos do ex-senador Ataídes Oliveira, que não é simpático à Cinthia e seria um entrave à sua postulação à reeleição para a prefeitura da Capital.
Outro detalhe importante para Cinthia é que apenas obras não ganham eleições, principalmente em Palmas, onde apenas Eduardo Siqueira Campos conseguiu fazer seu sucessor.
Nilmar Ruiz foi uma prefeita de muitas obras, assim como Raul Filho também o foi, mas isso não foi o suficiente para mantê-los no comando do Paço Municipal.
Para se ter uma reeleição são precisas estratégias para, além das obras necessárias, manter ativas as políticas sociais, as ações voltadas para a juventude, que representa cerca de 17% do eleitorado, um percentual que decide uma eleição.
Logo, uma atenção ao que dizem as ruas, uma maior aproximação com o eleitorado, principalmente de baixa renda, são estratégias contundentes e fundamentais aos que almejam uma reeleição. principalmente em tempos em que a educação, o primeiro emprego, o auxílio social e a atenção à população são deixados de lado em detrimento da macro política, aquela que só pensa no resultado final, sem dar atenção aos detalhes – e, neste caso, são os detalhes que depositam os votos nas urnas – esquecendo que “o poder emana do povo” e só o povo conhece suas carências.
Além de tudo o que foi dito, ainda temos mais um recado: todo cuidado é pouco. Afinal, Cinthia jamais esteve no papel que assumiu ao se declarar candidata à reeleição, que é o de “vidraça”. Ou seja, a partir de agora, tudo o que fizer ou deixar de fazer será alvo de todos os holofotes da mídia e da língua ferina dos críticos e opositores.
ANÁLISE
Após a Semana Santa, O Paralelo 13 volta a circular em sua verão impressa e, na sua edição de retorno, traremos uma análise mais detalhada e cheia de novidades sobre a sucessão municipal 2020.
Deputada relata ameaça de ministro das laranjadas
Álvaro Antônio nega ter feito ameaças e diz que a deputada faz campanha difamatória. A deputada federal Alê Silva (PSL-MG), em entrevista à Folha de S.Paulo, relatou a existência de esquema de candidaturas de laranjas comandado por Marcelo Álvaro Antônio em Minas Gerais e afirmou ter recebido a informação de que o ministro do Turismo a ameaçou de morte em uma reunião com correligionários, no fim de março, em Belo Horizonte. A deputada federal prestou depoimento espontâneo à Polícia Federal em Brasília, na quarta (10), ocasião em que solicitou proteção policial. Eleita com 48 mil votos, Alê Silva é a primeira congressista a relatar às autoridades a existência do esquema de laranjas do PSL de Minas, comandado nas eleições pelo atual ministro de Jair Bolsonaro. Ela deve prestar novo depoimento nas próximas semanas.
Exijo a demissão do ministro do Turismo
A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) saiu neste sábado (13) em defesa pública da deputada federal Alê Silva (PSL-MG), depois de o jornal Folha de S.Paulo noticiar que ela acusa o ministro Marcelo Álvaro Antonio (Turismo) de ameaçá-la de morte.
Pelo Twitter, Janaina disse ter telefonado para a colega de partido e que pediu ao presidente Jair Bolsonaro que demita Álvaro Antonio. "Todo meu apoio à deputada federal Alê Silva. E agora, presidente? O ministro do Turismo fica? A deputada federal eleita também estaria mentindo? Exijo a demissão do ministro! Não tem que esperar conclusão de inquérito nenhum!", escreveu.
'Não é bom para Brasil' (?)
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), deixou claro neste sábado, 13, que não pretende instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Judiciário, a chamada CPI da `Lava Toga'. Em entrevista, em Macapá, ele disse que não há previsão de colocar em pauta a proposta de uma investigação que pode acirrar de vez os ânimos entre os poderes. "A maioria dos senadores entende que não é bom para o Brasil uma briga institucional", afirma.
Há duas semanas, ele rejeitou em plenário o pedido de instalar a CPI, mas recorreu de ofício encaminhando o caso para análise da Comissão de Constituição e Justiça. Alcolumbre minimiza a possibilidade de a proposta voltar a ser discutida no plenário. "Não temos previsão. Isso não está na pauta. Deixa ela ficar do jeito que ela está, na CCJ", afirma.
Rio à beira do abismo
Essa é manche do jornal O Globo, nove tragédias provocadas pelas chuvas no Rio nos últimos 56 anos foram sucedidas por promessas e planos da prefeitura para conter encostas e remover famílias de favelas. Nenhum, porém, foi bem-sucedido em impedir a expansão desordenada, que potencializa os perigos dos temporais. A cidade tem hoje 14.200 moradias em 218 áreas de alto risco de 117 favelas. Deslizamentos e ocupação irregular já causaram 19 mortes em 2019 — o número de vítimas do desabamento na Muzema subiu para sete, e há 17 desaparecidos.
Minha razão
Polarização política no Brasil supera média de 27 países, pesquisa Data folha publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que, para 32% dos brasileiros, não vale a pena conversar com quem tem visão diferente. A polarização política no Brasil atingiu nível de intolerância que supera a média de 27 países, mostra pesquisa do Instituto Ipsos. Para 32% dos brasileiros não vale a pena tentar conversar com pessoas que tenham visões políticas diferentes das suas, diz o levantamento, que ouviu 19,7 mil pessoas. O índice nacional só ficou atrás do da Índia (35%) e da África do Sul (33%) e superou a média de todos os países, de 24%. A dificuldade dos brasileiros em aceitar diferenças político-partidárias se reflete nas relações pessoais. “Não estamos estimulados a debater política e, quando isso acontece, vira uma discussão entre tribos que trabalham não com argumentos, mas com ataques ao que é diferente. Vira um ambiente de Fla-Flu”, diz o cientista político Kleber Carrilho.
‘Bolsonaro criminalizou o Parlamento’
Para Delegado Waldir, líder do PSL na Câmara, Bolsonaro criminalizou a conduta do Parlamento ao usar as expressões “velha e nova política” e agora precisa “fazer carinho” nos deputados. Ele diz a Luiz Maklouf Carvalho que as mudanças nas regras da aposentadoria só saem se Rodrigo Maia quiser. “Ele é o primeiro-ministro.” O parlamentar alfineta a influência de Olavo de Carvalho no governo e afirma que é criticado porque mostra “o amargo, o fel” ao presidente.
Nanotecnologia brasileira
Indústria de alta tecnologia do Brasil vive encolhimento. A indústria, que impulsiona a economia de países ricos, encolhe no Brasil antes de deslanchar. Somados, os cinco segmentos mais sofisticados, como o eletrônico, o automobilístico e o farmacêutico, entraram nos anos 1980 com fatia de 9,7% do PIB e chegaram em 2016 com 5,8%, segundo estudo de economista da USP.
Gastos do Brasil com refugiados chegam a R$ 265,2 milhões
Os gastos com as ações militares que o Brasil realiza na fronteira com a Venezuela superam, com folga, a média anual dos custos que as Forças Armadas do País dedicaram às ajudas humanitárias no Haiti, um país devastado pela guerra civil e terremotos.
Nos últimos 12 meses, o governo sacou R$ 265,26 milhões dos cofres públicos para apoiar as ações militares em Roraima, na fronteira com o país governado por Nicolás Maduro. Isso equivale a mais que o dobro da média anual que o Brasil dedicou às operações no Haiti, entre 2004 e 2017. Na média, nos 13 anos da missão realizada no país caribenho, foram injetados R$ 130 milhões por ano pelo Brasil.
Ao jornal O Estado de São Paulo, o Ministério da Defesa confirmou que o presidente Jair Bolsonaro já sinalizou que serão feitos mais investimentos na ação militar em Roraima. Por trás desses custos, justifica o governo, está a complexidade e abrangência da missão nas bordas da Venezuela. "Trata-se de uma atuação muito mais complexa, pela abrangência das responsabilidades que temos hoje", disse o general Carlos Teixeira, que coordena a operação de ajuda humanitária em Roraima.
Com Agência Senado
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta sexta-feira (12) uma ação apresentada pelo deputado Afonso Motta (PDT-RS) contra ato do presidente da Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ), Felipe Francischini (PSL-PR). Motta queria conseguir na Justiça o direito de apresentar destaques supressivos à proposta da reforma da Previdência no colegiado. Ou seja, ele queria que os deputados pudessem rejeitar trechos da matéria e não precisem votar necessariamente pela integralidade do projeto.
Na decisão, Lewandowski explica que o entendimento da Suprema Corte é de não intervenção em matérias relativas à interpretação de normas regimentais do Congresso, ou seja, que se referem a regras da organização interna da casa legislativa. “Assim, por ancorar-se o ato questionado e, bem assim, toda a linha argumentativa em fundamento regimental, só pode haver solução para a querela objeto destes autos no âmbito do próprio Poder Legislativo”, entendeu o ministro.
Negativa
No início da reunião de terça-feira (09) na CCJ, onde foi lido o parecer do relator, deputado Marcelo Freitas (PSL-MG), Motta apresentou uma questão de ordem pedindo que o colegiado aceitasse os chamados destaques supressivos à proposta.
Francischini, no entanto, leu uma resposta formal ao pedido do parlamentar do PDT reiterando sua posição de não aceitar os destaques e reforçou ainda que as emendas à PEC só deverão ser apresentadas na comissão especial, que é a próxima fase na qual a reforma irá tramitar.
Para Mota, ao impedir os membros de apresentarem esse recurso no colegiado, Francischini “fere o princípio regimental”. No pedido feito ao STF, Motta afirmou que Francischini “incorreu em grave vício de legalidade e abuso de poder, ameaçando direito líquido e certo de titularidade do Impetrante, razão pela qual desafia o ajuizamento do presente mandado de segurança”. O deputado havia dito que, caso seu pedido ao STF não surtisse efeito, ele iria se somar à estratégia do Centrão. Nesta quarta-feira (10), líderes partidários ameaçaram atrasar a votação da reforma da Previdência.
Codinome foi citado em email enviado por empresário a executivos da empreiteira
Com Agências
O empreiteiro Marcelo Odebrecht entregou à Polícia Federal (PF) um documento no qual explica a identidade de alguns codinomes citados em e-mails apreendidos em seu computador. No material enviado à Lava Jato, em Curitiba ele diz que "amigo do amigo do meu pai" refere-se ao ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).
O codinome foi citado em um e-mail de 13 de julho de 2007 enviado por Marcelo aos executivos Adriano Maia e Irineu Meireles. À época, Toffoli era Advogado-Geral da União (AGU) no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Refere-se a tratativas que Adriano Maia tinha com a AGU sobre temas envolvendo as hidrelétricas do Rio Madeira. 'Amigo do amigo de meu pai' se refere a José Antônio Dias Toffoli. A natureza e o conteúdo dessas tratativas, porém, só podem ser devidamente esclarecidos por Adriano Maia, que as conduziu", diz o documento enviado por Marcelo Odebrecht.
Procurado pela reportagem, o ministro não se manifestou.