Houve crescimento no total de exportações e importações. A soja continua sendo o principal produto exportado
Por Andréia Fernandes
A Balança Comercial do Tocantins encerrou 2018 com um saldo positivo de US$ 970,39 milhões, um crescimento de 31,84% em relação ao saldo de 2017 que foi de US$ 736,05 milhões. O total de exportações também foi positivo, US$ 1.199,88 milhões, um crescimento de 26,14% comparado ao ano anterior. Seguindo a mesma linha, as importações aumentaram 6,64% totalizando US$ 229,49 milhões neste ano. O estudo completo da Balança Comercial realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO) está disponível no Portal FIETO, link Estudos e Pesquisas.
O Tocantins ocupa o 17º lugar no ranking nacional de exportações e o 21º nas importações. Em 2018, a Soja foi o produto mais exportado, responsável pela movimentação de US$ 994 milhões, o que corresponde a 83% do total de produtos exportados, seguida pela Carne Bovina que movimentou US$ 114 milhões e teve participação de 9% no total. Nas importações, outras naftas, exceto para petroquímica, se destaca como o produto mais importado representando 16% do total. O gasóleo (óleo diesel), que em 2017 era a principal mercadoria importada, em 2018 ocupou a 3ª posição, mas ainda corresponde 12% do total de produtos importados.
Dos 28 munícipios que realizaram vendas externas, Pedro Afonso se destaca como o principal município exportador com participação de 16,70% no ranking de municípios exportadores do estado. Porto Nacional, que em 2017 era o principal município exportador, obteve em 2018 uma retração de -46,12% nas vendas externas ocasionada pela diminuição na exportação de soja. Destacam-se também as altas taxas de crescimento nas exportações de Paraiso do Tocantins (435,4%) e São Valério da Natividade (504,99%).
Os municípios que mais importaram foram Palmas, Porto Nacional e Xambioá, importando principalmente combustíveis e óleos minerais e produtos de sua destilação, matérias betuminosas e ceras minerais.
“A balança comercial tocantinense fechou com saldo positivo nesse ano de 2018 e cresceu 32% se comparado com o ano anterior. Esse aumento é explicado principalmente pela Soja, sendo o principal produto exportado, seguido da Carne bovina. Apesar do resultado positivo, 99% dos produtos exportados são básicos”, aponta Amanda Barbosa, gerente da Unidade de Desenvolvimento Industrial da FIETO.
Parceiros
Em 2018, o Tocantins exportou para 70 países. A China foi o principal parceiro com participação de 66,98% no total de produtos exportados. Hong Kong (5,55%), Espanha (5,34%), Tailândia (2,74%) e Arábia Saudita (2,62%) completam o ranking de parceiros de exportação.
Nas importações, a China também é o principal parceiro com 23, 86% dos produtos importados, seguida pelos Estados Unidos (22,28%), Rússia (12,59), Argentina (6,61%) e Argélia (5,11%).
Em tempos de recessão todos apertam os cintos. É assim nas compras de casa, na redução dos programas de lazer, enfim, em tudo o que é feito. Reduz-se o ganho, automaticamente restringem-se os gastos
Por: Edson Rodrigues
No orçamento do País não é diferente. Ao que tudo indica, o presidente da República, Jair Bolsonaro, não destinará os R$273,5 milhões dos cofres públicos para patrocinar os carnavais das principais capitais do País. Apesar de ser uma tradição, conhecido como uma festa cultural, priorizemos o que é prioridade.
A festa popular foi cancelada em vários municípios brasileiros pelo mesmo motivo. Existem outras prioridades. Em Porto Nacional, Capital da Cultura, no entanto, o secretário de Turismo, Arnaldo Bahia foi claro ao postar em sua conta, na rede social, “aviso aos que torcem para que nada de bom aconteça em nossa cidade, próxima semana o prefeito Joaquim Maia estará anunciando o CarnaFolia 2019”.A realidade de contenção de custos não é apenas a nível de Brasil, o governador Mauro Carlesse anuncia desde o dia primeiro uma série de medidas com os mesmos critérios: economizar.
O secretário de Turismo acredita mesmo que em tempos de recessão, onde falta-se o básico, a sociedade irá vibrar com uma festa de Carnaval? Falta da equipe do Executivo portuense maturidade para gerir os recursos oriundos de pagamentos de impostos, no qual todos, leia-se todos, querem que sejam aplicados em benefício coletivo com ações perecíveis, a exemplo disto é o prédio do Mercado Central fechado, onde a comunidade não pode usufruir das suas dependências, uma vez que sua reforma e ampliação iniciada na gestão do ex-prefeito Otoniel Andrade, está paralisada desde o último mês da gestão do ex-prefeito. Assim como necessitamos da reforma da praça principal, Praça Centenário e do terminal rodoviário.
Prédio Público onde funcionava a Biblioteca Municipal Eli Brasiliense também fechado
Senhor secretário, Arnaldo Bahia, sabemos da importância do turismo, de como é necessário momentos de lazer em nossas vidas e para a comunidade, mas sentimos na pele, ou no bolso, as ruas esburacadas. Somos cientes da necessidade da reposição de lâmpadas nas ruas e praças, a reposição de medicamentos e materiais hospitalares, e a manutenção das estradas vicinais para o tráfego dos produtores e de toda à população. Não justifica o município gasta recursos com contração de cantores, bandas, em detrimento de ações emergenciais como o roçamento do matagal que invade as ruas e avenidas das cidades.
O caos em Luzimangues
O Distrito de Luzimangues, município de Porto Nacional, é a “galinha dos ovos de ouro”, mas um caos administrativo. Caso o secretário do Turismo, que defende tanto o Carnaval, que de fato é bom a todos, reconhece tanto a importância de levar “coisas boas” a comunidade porque não em acordo com os demais membros do primeiro escalão reverterem este montante em obras que de fato importam. Sigam o exemplo dos Executivos Federal e Estadual, não ateie fogo em recursos arrecadados com o suor da população.
MPE
Carnaval em Porto Nacional - 2014
Diante do exposto esperamos que os membros do Ministério Público Estadual (MPE), de Porto Nacional, que sempre desempenharam um bom trabalho de fiscalização, sejam nossos olhos no acompanhamento desta possível contratação com dispensa de licitação. Porto Nacional grita por socorro diante da falta de gestão administrativa do Executivo, uma vez que pacientemente todos aguardam há dois anos.
Há dois anos a população torce para que o Executivo decole rumo ao Desenvolvimento. Mas até hoje, não disse a que veio, não se sabe quem está desprovido de conhecimento administrativo se é o Executivo ou seus auxiliares.
Unidade de Pronto Atendimento em Porto Nacional sempre lotada...
Praia, semana da cultura, que sempre trazia milhares de pessoas dos municípios vizinhos e de outros Estados, estas ações que aquecem nossa economia, nos últimos dois anos passou a ser coisa do passado.
As buscas vão continuar durante a noite deste domingo e madrugada de segunda-feira no veículo e em uma casa localizada dentro da área administrativa da Vale
Com Estado de Minas
Os trabalhos do Corpo de Bombeiros em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde houve o rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, vão continuar durante a noite deste domingo e na madrugada de segunda-feira. Foi encontrado um ônibus durante as buscas. Segundo o tenente Pedro Aihara, porta-voz dos Bombeiros, vítimas foram confirmadas dentro do veículo. Este é o segundo coletivo encontrado em meio a lama de rejeitos. Ações também continuarão em uma casa próximo ao refeitório localizado na área administrativa da Vale. No imóvel, três corpos foram encontrados.
De acordo com o tenente, moradores já tinham indicado que poderia haver um ônibus na região. Durante sobrevoo, os militares conseguiram encontrar o veículo. “Em alguns os sobrevoos já tinham identificado alguns pontos de atenção. Começamos a receber a notícia de populares que havia indícios que existia um ônibus na região. Mandamos equipes para lá e confirmamos a notícia do local”, explicou Aihara.
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“Agora a noite a nossa atuação fica um pouco prejudicada em decorrente da luminosidade natural. Um é um acesso a um ônibus, estamos trabalhando para localizar estes corpos, e outro é uma residência que estavam nas imediações próximo ao restaurante. Conseguimos acessar e localizamos três corpos. Como é um local limítrofe entre a mancha de lama e o local da cidade mesmo, conseguimos chegar com maquinário pesado. Continuamos, principalmente, com os cães farejadores”, disse Aihara.
Este é o segundo ônibus que foi encontrado na região. Na manhã de sábado, um outro veículo já tinha sido encontrado. Dentro dele, estavam alguns funcionários, que não resistiram ao acidente. Ao menos, 10 corpos foram resgatados neste veículo.
Segundo o tenente Aihara, as buscas se concentram no refeitório da área administrativa da Vale e na pousada que foi atingida, porém, os militares estão tendo dificuldades nesses locais. No refeitório, a corporação acredita que a lama pode ter deslocado a estrutura, pois ela ficava logo abaixo da barragem. Lá, a profundidade da lama é de aproximadamente oito metros. Já na pousada há dificuldade de acesso.
Balanço
Subiu para 58 o número de mortos do rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O novo balanço foi divulgado por volta das 20h30 deste domingo. Ainda há 305 pessoas desaparecidas. Hoje, foram resgatadas 192 pessoas. Além disso, 19 corpos foram identificados no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte.
Ação na Justiça denuncia vazamento de informação sigilosa do Coaf, pelo procurador-geral de Justiça do Rio Janeiro para atingir Flávio Bolsonaro
Por iG São Paulo
O escritório de advocacia Adão Paiani & Advogados Associados, representado pelo advogado Adão José Correa Paiani entrou com uma ação no Conselho Nacional do Ministério Público, endereçada à procuradora-geral da República, Rachel Dodge, sobre o suposto vazamentos de informações sobre as investigações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que envolvem o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) e correm em segredo de justiça.
O advogado denuncia o encontro entre o procurador-geral do Ministério Público do Rio de Janeiro, José Eduardo Gussem, e o jornalista Octávio Guedes, da GloboNews. De acordo com a ação, o procurador teria vazado informações sigilosas com o intuito de prejudicar Flávio Bolsonaro.
A ação diz que as fotos mostrando o almoço entre os dois "na antevéspera do vazamento de informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras ( COAF ) sobre a movimentação financeira do deputado estadual, e Senador da República Eleito, Flávio Bolsonaro; e de declarações do próprio Procurador-Geral de que o referido parlamentar estaria sendo investigado pelo MP-RJ, juntamente com outros 26 deputados estaduais; mas com inegável ênfase no seu nome, aparentemente pelo fato de tratar-se do filho do Presidente da República."
O documento ainda reitera que nenhuma das partes negou os "objetivos" da reunião. "O jornalista Octávio Guede, da GloboNews, inclusive, afirmou em declaração veiculada pela emissora na qual trabalha que estava 'atrás de informações', 'ouviu vários especialistas, aproveitando pra ouvir também o Gussem'; e 'não revelou nada que está sob sigilo, mas até poderia', o que faz presumir, evidentemente, que recebeu informações abrigadas sob sigilo de parte do seu interlocutor", diz a ação.
O advogado ainda diz que a conduta do procurador foi "antiética, imoral e ilegal" e acusa a GloboNews de ser um "veículo de imprensa notoriamente engajado na persecução pessoal e política do Presidente da República, de seus familiares e demais integrantes de seu campo político".
Ao final da ação, o advogado pede que o Conselho Nacional do Ministério Público que seja suspensa a prática de qualquer ato representado por Gussem e ainda diz que o órgão deve aplicar medidas disciplinares ao procurador.
De acordo com o advogado Adelmo Emerenciano, Professor da EDB, Mestre e Doutor em Direito, “o direcionamento e a espetacularização de investigações em curso desmoraliza a autoridade pública que é a primeira que deve zelar pelo respeito à lei fortalecendo a consciência republicana do povo. Se provado que dados sigilosos das investigações foram divulgados, poderá ter ocorrido, em tese, violação ao artigo 325 do Código Penal brasileiro que tipifica a violação de sigilo funcional . Mas isso dependerá, se for admitido o requerimento, das apurações requeridas."
Em entrevista recente, Flávio Bolsonaro falou sobre o encontro de Gussem com o repórter. De acordo com senador eleito, existem "muitas coisas estranhas, ilegalidades flagrantes, claras" nas investigações no Ministério Público.
VEJA
A lambança do zero um
Deputado federal eleito, Eduardo passou a semana fazendo postagens do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Vereador no Rio de Janeiro, Carlos ficou no Brasil, longe da sombra do pai, a quem vinha acompanhando de perto em Brasília. O palco do drama familiar dos Bolsonaro foi ocupado, na última semana, quase exclusivamente pelo primogênito Flavio.
O barulho em torno das estranhas movimentações bancárias de seu ex-motorista Fabrício Queiroz ainda não silenciara quando veio à tona uma revelação ainda mais incômoda para Flavio: o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou, entre junho e julho de 2017, 48 depósitos de 2 000 reais cada um em uma conta bancária do deputado.
O Zero Um, como é chamado pelo pai, ainda se esforçava para explicar o caso (o dinheiro vivo vinha de uma transação imobiliária, alegou em entrevistas à Record e à RedeTV!) quando, na terça-feira 22, se divulgou que seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) havia tido como funcionárias a mãe e a mulher de um miliciano, hoje foragido da polícia— um fato especialmente comprometedor à luz da defesa que Flavio, como deputado estadual, já fez das milícias.
Agora, mais uma revelação. Veja teve acesso a trechos inéditos do relatório do Coaf que documentam transações que o senador ainda precisa explicar. Num deles, o conselho informa que Flavio Bolsonaro movimentou, entre 1º de agosto de 2017 e 31 de janeiro de 2018, a quantia de 632.229 reais, valor considerado incompatível com sua renda.
Foram 337.508 reais em créditos e 294.721 em débitos.
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ISTOÉ
O filho problema
Movimentações financeiras atípicas, com características de lavagem de dinheiro, suspeitas de apropriação dos salários de assessores, ligações de seu gabinete com milicianos do Rio e enriquecimento desproporcional são alguns dos questionamentos que envolvem o senador eleito Flávio Bolsonaro, o primogênito do presidente.
Em seu livro “Crime de Lavagem de Dinheiro”, lançado em 2010, o ex-juiz federal e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, dá uma verdadeira aula sobre como encontrar indícios de ocultação de patrimônio obtido de forma ilícita e lavagem de dinheiro. O expediente mais comum, segundo ele, é fragmentar os valores recebidos para que as entradas de dinheiro passem despercebidas pelo que chama de “unidade de inteligência financeira”.
As considerações jurídicas de Sergio Moro parecem ter dom de vidência. Em 2004, ele escreveu um artigo sobre a Operação Mãos Limpas na Itália que adianta ponto por ponto toda a estratégia usada na Operação Lava Jato. Agora, seu texto ganha ares de denúncia se cotejado com um artifício utilizado pelo senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL): o de fazer 48 depósitos de R$ 2 mil, num total de R$ 96 mil, em apenas cinco dias, no período de um mês (junho de 2017) – num indício claro de que se desejava ocultar a origem do dinheiro. Pode até ser que a gênese do recurso seja lícita. Mas desde que o Coaf identificou a movimentação atípica, o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro consegue produzir mais dúvidas do que certezas. Assim, a crise que agora tem nome – e pior, sobrenome – só se agrava, como se um grande redemoinho se fechasse em torno dele, arrastando tudo o que há em volta.
O temor não injustificável no governo é de que o “01” do presidente leve o Palácio do Planalto para o epicentro da crise. Nos últimos dias, surgiram suspeitas de ligações de Flávio Bolsonaro e do ex-assessor Fabrício Queiroz com milicianos do Rio de Janeiro suspeitos de estarem envolvidos na morte da vereadora Marielle Franco. Foi o bastante para que as encrencas viajassem 9 mil quilômetros e alcançassem Jair Bolsonaro em Davos, na Suíça.
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ÉPOCA
Os rolos de Flávio Bolsonaro
“Ele fazia rolo.” Com essa definição imprecisa, o presidente Jair Bolsonaro buscou explicar a movimentação financeira atípica de Fabrício Queiroz, subtenente da Polícia Militar que por 35 anos conviveu intimamente com a primeira-família. Funcionário do gabinete do deputado estadual Flávio Bolsonaro até outubro passado, Fabrício Queiroz movimentou R$ 7 milhões em três anos, dinheiro demais para quem tem ganhos um pouco acima de R$ 20 mil mensais.
E o rolo parece não ter fim. Nesta semana, as ligações de Queiroz com milicianos que lideravam o Escritório do Crime — grupo de assassinos de aluguel — abriram nova frente de investigação e levaram Flávio Bolsonaro, o primogênito do presidente, para o epicentro da primeira grande crise do governo empossado há menos de um mês.
A reportagem de capa de Época desta semana mostra a trajetória de Flávio, de 37 anos, tido como o menos radical entre os irmãos e, até então, como o mais promissor dos filhos de Jair Bolsonaro na política. Senador eleito pelo Rio de Janeiro com quase 4,5 milhões de votos, tinha planos ambiciosos.
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