O Procurador-Geral de Justiça, José Omar de Almeida Júnior, expediu recomendação ao Governador do Estado, Mauro Carlesse, e ao comandante-geral da Polícia Militar do Estado do Tocantins, coronel Jaizon Veras Barbosa, para que seja anulado o concurso público para o quadro de soldados da PM do Tocantins. A motivação são os diversos casos de fraude registrados em Inquérito Civil Público e Inquérito Policial
Da Assessoria MPE
A recomendação, expedida nesta sexta-feira, 25, relata apreensão de aparelhos celulares nos locais de prova nos municípios de Palmas e Araguaína e a confirmação de que 35 números de telefone receberam os gabaritos das provas aplicadas.
De acordo com o relatório de conclusão do inquérito civil, o concurso público da PM/TO “foi alvo de uma fraude engendrada por um grupo criminoso extenso, composto por integrantes de diferentes Estados”.
Para o Ministério Público Estadual, não resta dúvida da impossibilidade de continuidade do concurso público, uma vez que quase 70 mil candidatos foram prejudicados pela divulgação ilícita do gabarito da prova, além do risco da Polícia Militar aceitar em seus quadros candidatos com reputação criminosa.
Diante dos fatos, o MPE definiu um prazo de 15 dias úteis para que o Governo do Estado anule o certame.
Entenda
No mês de novembro de 2018, a 28ª Promotoria de Justiça da Capital apurou que houve quebra de sigilo das provas da fase objetiva, aplicadas em 11 de março, fato que comprometeu a credibilidade do certame. De acordo com o inquérito policial remetido ao Ministério Público, a ineficiência dos fiscais e o defeito no detector de metais permitiram que aparelhos celulares fossem escondidos em lixeiras de banheiros dos locais onde as provas eram realizadas para que, posteriormente, próximo ao final do período de aplicação das provas, os candidatos retornassem ao local e recebessem o gabarito via mensagem.
A empresa Assessoria em Organização em Concursos Públicos Ltda. (AOCP Concursos Públicos), contratada para executar o planejamento da primeira etapa do concurso, deve responder por todos os ônus decorrentes da quebra de sigilo.
Por Edson Rodrigues
Há alguns meses já havíamos previsto a possível expulsão de Cínthia Ribeiro, do PSDB. No entanto, esta será uma daquelas decisões que mesmo que muito pensada, trará danos imensos ao partido, pois tirar da sigla a prefeita de uma Capital do Estado sob a argumentação de infidelidade partidária, não tem sustentação. Cínthia Ribeiro foi eleita vice-prefeita de Palmas no processo de 2016, junto com o candidato Carlos Amastha (PSB).
Entenda
Em 2018, a cúpula regional do partido protocolou o pedido de expulsão da prefeita com a acusação de infidelidade partidária, ao tentar formar o diretório do PSDB de Palmas. A defesa da prefeita já apresentou a manifestação final. A comissão metropolitana alega ainda o fato de a prefeita ter declarado apoio a outro candidato ao Palácio Araguaia enquanto a sigla apresentava o nome do senador Ataídes Oliveira à vaga.
A escolha de Cínthia
A decisão de apoiar a candidatura de Carlos Amastha ao governo do Estado foi ética e moral, coisa para poucos. Pois ao participar da disputa, o ex-prefeito renunciou o mandato após um ano e três meses de gestão.
Na verdade a postura de Cínthia surpreendeu a todos achavam que, por ser mulher, seria enquadrada e monitorada, uma "uma marionete" na mão de “velhos” conhecidos no cenário político. Com visão política administrativa buscou em Brasília alternativas, recursos e, terminou o ano de 2018 positiva com a sua administração dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Senador Eduardo Gemes
Cínthia Ribeiro, que também apoiou a candidatura do senador Eduardo Gomes, do Solidariedade, mostrou que não tem cor partidária ou amarras políticas. Na ocasião lembrou ainda da relação de Gomes com o saudoso João Ribeiro, o carinho do seu esposo pelo candidato e a confiança que depositava nele.
A prefeita conseguiu que Gomes fosse seu “padrinho” em Brasília, uma ponte que ligue sua administração com o governo Jair Bolsonaro, e antes mesmo de assumir o senado, Eduardo Gomes, no apagar das luzes do governo Michel Temer conseguiu R$15 milhões para serem distribuídos em municípios tocantinenses, e R$5 milhões para a Capital.
Com os pés no chão
Com o orçamento liberado, dinheiro em caixa e uma equipe técnica, as primeiras ações da prefeita começam a ser executadas. Nos próximos dias a prefeita deve anunciar o início de dezenas de obras dentre elas de infraestrutura e saúde. Palmas será uma das poucas capitais que se transformará em um canteiro de obras nos próximos meses.
Perseguição
A estratégia política de expulsar a prefeita do PSDB é um ato de medrosos, chefetes, desprovidos de liderança popular, que sempre usam de artimanhas da velha prática política destrutiva em benefício próprio. Jogar pedras na prefeita Cínthia antes de um processo municipal pode ser perigoso e efeito dominó.
É bom lembrarmos que pelo andar da carruagem, a cúpula nacional do PSDB em Brasília não está acompanhando a movimentação da Regional, com a manobra de expulsão da única prefeita que o partido tem em uma Capital.
Qualquer tentativa de perseguição torna Cínthia Ribeiro vítima, e o povo saberá julgar o seu trabalho. Expulsá-la neste momento é um tiro no pé!
Aguardemos a decisão da Regional
Ele foi preso nesta sexta-feira (25). De acordo com a Justiça, Beto Richa tentou influenciar depoimento de testemunhas na Lava Jato
Com assessoria
O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) foi preso às 7 horas desta manhã de sexta-feira, 25, pela Polícia Federal. Segundoa s informações, Richa foi preso em casa. O ex-governador teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Federal de Curitiba.
O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF) em um desdobramento da Operação Integração – que foi uma fase da Lava Jato, que investigou a concessão de rodovias no Paraná. O pedido foi justificado com a informação de que Richa estaria tentando atrapalhar as investigações.
Beto Richa é investigado pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
A prisão preventiva é aquela por tempo indeterminado, ou seja, não há prazo para que Richa deixe a prisão.
Dirceu Ferreria, contador da ex-primeira dama Fernanda Richa, também é alvo do mandado de prisão preventiva.
Primeira prisão
Beto Richa foi preso em setembro de 2018, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em Curitiba. Em setembro, ele foi alvo de duas operações: uma realizada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), pela qual foi preso, e outra da Polícia Federal (PF), em uma etapa da Lava Jato, em que foi alvo de busca e apreensão.
Fernanda Richa, e Deonilson Roldo, que é ex-chefe de gabinete do ex-governador, e mais 12 investigados foram detidos suspeitos de envolvimento em um esquema de superfaturamento de contratos para manutenção de estradas rurais para o pagamento de propina para agentes públicos.
Beto Richa é investigado pelo pagamento de propina a agentes públicos, direcionamento de licitações de empresas, lavagem de dinheiro e obstrução da Justiça.
EDITORIAL
A administração que ao invés de promover as mudanças prometidas vem provocando um dilúvio de desesperança
Por Edson Rodrigues e Edvaldo Rodrigues
Dizem que corrupção é o maior mal da administração pública. Infelizmente, o prefeito de Porto Nacional, contrariou a educação recebida de seus pais. Além disso, Joaquim Maia conseguiu infligir um mal maior que a corrupção à cidade de Porto Nacional: ele apoderou-se dos sonhos da população da cidade, das esperanças de dias melhores, deixou a população refém da sua má administração, sem poder recorrer a ninguém.
Já se foram dois anos de mandato sem que se tenha visto um lapso de boa administração, com obras realizadas, nem na parte estrutural. Isso é resultado de uma equipe mal formada, que não consegue emplacar projetos, planejar, criar soluções, muito menos arrecadar recursos federais.
O que vemos em Porto Nacional é o extremo oposto do que apresentam as administrações de Palmas, Paraíso, Gurupi e Araguaína, só para citar algumas, que estão com dinheiro em caixa para obras, com emendas impositivas e de bancada engatilhadas para os dois últimos anos de administração, que surfam em ondas de ótima popularidade e que têm as equipes técnicas mais competentes que se conhece a auxiliar seus prefeitos, enchendo de orgulho seus cidadãos.
Enquanto isso, Joaquim Maia “toca” sua administração sem metas, sem planejamento e sem foco, bancando de humilde, indo à feira de sandálias, aos domingos, mas esquecendo de colocar a roupa de trabalho nos dias úteis.
Seus auxiliares, secretários, superintendentes e outras denominações para cargos de confiança, até hoje, dois anos depois de a administração ter começado, ainda não disseram a que vieram, não justificaram os bons salários que recebem e nada produzem em benefício de Porto Nacional.
O DILÚVIO
Sinceramente, achamos que dois anos como prefeito de Porto Nacional seriam suficientes para Joaquim Maia mostrar serviço. Sua administração é omissa, negligente, e ineficaz. O único “ponto fora da curva”, a única coisa que funciona a contento em seu governo é a UPA.
Parece que um dilúvio varreu de Porto Nacional sua cultura, suas temporadas de praias que atraiam milhares de turistas e aqueciam a economia, as ruas sem buracos, os bairros limpos, a ação social, seu esporte, seus postos de saúde, seus remédios, suas praças bucólicas, sua iluminação pública e, principalmente, os vereadores honestos e interessados e seu prefeito.
Esse “dilúvio” que levou tudo de Porto Nacional tem um nome: incompetência administrativa, e um apelido: falta de compromisso.
ACORDA, CIDADÃO PORTUENSE
O que mais nos causa estranheza é o silêncio das entidades classistas, da Associação Comercial e Industrial, do CDL, do Sindicato Rural, Maçonaria, OAB, Igreja, sindicatos, das lideranças políticas, e3nfim, de todos os que têm voz e vez e que sempre participaram dos processos eleitorais na cidade.
Todos precisam, urgentemente, voltar a dar suas opiniões, chamar a população à participação nas discussões, elencar prioridades, realizar reuniões e pressionar o que sobrou de bom na Câmara Municipal para que cumpra com o seu papel.
Infelizmente, nossa Câmara Municipal está desmoralizada, com a maioria dos vereadores respondendo a processos criminais, até por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e correndo o risco de prisões a qualquer momento, segundo informações dos bastidores, pois quatro já foram presos e outras prisões virão.
Será de muita valia para toda a cidade que os dirigentes classistas tomem uma iniciativa para chacoalhar a população e a cidade, tirando Porto Nacional dessa letargia administrativa e fazendo alguma coisa para que os sonhos dos nossos cidadãos possam ser devolvidos.
Em nossa próxima edição impressa, em fevereiro, traremos uma matéria aprofundada sobre a inoperância da Câmara Municipal e a paralisia administrativa, além de outras 25 matérias, abordado o abandono de Luzimangues e denunciando escândalos em todas as áreas, que serão replicadas em nossa plataforma eletrônica, que podem comprometer o futuro de nossa Porto Nacional.
Que Deus nos ajude!
O governador do Tocantins, Mauro Carlesse, cumpre agenda em Brasília (DF) nesta quinta-feira, 24, e em audiência com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o governador Carlesse levou duas solicitações prioritárias para o Estado. A primeira trata-se de uma avaliação mais ágil que ateste o reenquadramento do Estado dentro dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. Já segunda, é a solicitação de um Decreto Presidencial que viabilize o asfaltamento da BR-242, no trecho que passa pela Ilha do Bananal, ligando os estados do Tocantins e do Mato Grosso, rodovia também conhecida como Transbananal
Com Assessoria
De acordo com o governador, diferente de outros estados do país, o Tocantins tem cumprido suas obrigações fiscais ao reduzir despesas e trabalhar para o incremento da receita. O governador Carlesse apresentou, ao ministro, os dados que comprovam que o Tocantins já pode ser elevado até mesmo para a classificação A da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), e assim, ter acesso ao financiamento da Caixa Econômica Federal de cerca de R$ 600 milhões, que já foi aprovado e terá os recursos liberados assim que o Estado melhorar a atual avaliação na STN.
“O Tocantins já está enquadrado na LRF. O que queremos agora é que essa avaliação seja feita o mais rápido possível para que o nosso Estado tenha acesso a esses recursos. Assim vamos dar início às obras já planejadas, como a ponte de Porto Nacional, as obras em todos os municípios. Isso vai gerar 25 mil empregos no Tocantins e vamos alavancar nossa economia”, avaliou o governador.
Transbananal
Outra solicitação do governador Mauro Carlesse, ao Ministro da Casa Civil, foi a edição de um Decreto Presidencial que permita o asfaltamento da BR-242, no trecho de 90 km que passa pela Ilha do Bananal. Segundo o governador, essa é uma obra de integração nacional, que, além de ligar dois estados, vai promover um grande desenvolvimento em toda a região.
“Essa é uma obra vital para o Brasil. Além de ligar os dois estados, vai viabilizar uma região que hoje não tem como escoar sua produção e aguarda essa obra para produzir mais. Essa rodovia vai viabilizar a Ferrovia Norte-Sul, que Governo Federal já anunciou a licitação do trecho até o interior de São Paulo. Essa produção que virá do Mato Grosso, junto com a do Tocantins, vai viabilizar também a demanda de cargas da ferrovia, além de proporcionar um grande desenvolvimento para os dois estados e para o Brasil”, frisou o governador ao Ministro.
O ministro Onyx Lorenzoni recebeu de forma positiva as demandas apresentadas por Mauro Carlesse e afirmou a remessa imediata da documentação para análise e que a resposta sobre os pleitos deve acontecer em breve.
Infraestrutura
Ainda nesta quinta-feira, 24, o governador Mauro Carlesse também terá agenda com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. O governador pretende tratar sobre a duplicação da BR-153, da pavimentação da BR-235 que liga o Tocantins ao Maranhão e também sobre a manutenção da BR-010 (TO-020), que liga Palmas a Aparecida do Rio Negro. Esse trecho já foi repassado à União, mas segue recebendo manutenção pelo Governo do Estado, via Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto).