O endividamento líquido da estatal obteve queda de 13% quando comparado com o cenário de 2017, indo para US$ 73,66 bilhões, o menor desde 2012
Com Agência Brasil
O lucro da Petrobras fechou em R$ 10,07 bilhões no segundo trimestre de 2018. Além de ser o melhor resultado obtido desde 2011, a nova marca representa um crescimento de 45% frente ao primeiro trimestre do ano, quando o lucro da estatal foi de R$ 6,96 bilhões.
De acordo com a empresa, atualmente presidida por Ivan Monteiro, o lucro da Petrobras “foi influenciado principalmente pelo aumento das cotações internacionais do petróleo, associado à depreciação do real em relação ao dólar”.
Além desses fatores, o endividamento líquido da estatal obteve queda de 13% quando comparado com o cenário de 2017, indo para US$ 73,66 bilhões, o menor desde 2012.
Os principais fatores que contribuíram para a redução da dívida da Petrobras (líquida) foram a geração operacional e a entrada de caixa de US$ 5 bilhões com os desinvestimentos no semestre. Com isso, o novo valor devido passou a corresponder a 3,23 vezes o lucro de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitida ajustado). No fim de 2017, a proporção era de 3,67. Vale destacar que a meta da estatal é reduzir para 2,5.
Em relação ao desempenho, a companhia sustenta que a tendência positiva já vinha sendo registrada em trimestres anteriores, com um lucro operacional 18% superior ao do primeiro semestre de 2017, totalizando R$ 34,5 bilhões. Fatores como menores despesas gerais e administrativas e menores gastos com ociosidade de equipamentos contribuíram para o resultado.
Assim, a Petrobras diminuiu as despesas em R$ 1,6 bilhão, no semestre, e alongou sua dívida, sem ter um custo maior para isso, esclareceu por meio de nota oficial. “O prazo médio de vencimento aumentou de 8,62 para 9,11 anos e a taxa média de juros se manteve em torno de 6%”, detalhou.
Além disso, a participação da Petrobras no mercado de diesel passou de 74%, em 2017, para 87% em junho deste ano. Já em relação à gasolina, a elevação da participação foi menos significativa, uma vez que variou dois pontos percentuais no mesmo período, passando de 83% para 85%.
Troca de presidentes da estatal
No dia 1 de junho, Pedro Parente pediu demissão do cargo de presidente da Petrobras. A decisão aconteceu depois dos 11 dias da greve dos caminhoneiros que tinha entre as principais pautas a mudança na política dos combustíveis que a estatal implementou durante sua gestão, que seguia os preços internacionais do barril de petróleo para precificar seus produtos.
A estratégia foi pensada para reduzir a dívida e aumentar o lucro da Petrobras . Parente foi presidente da companhia por dois anos.
Ao menos 59% dos eleitores devem votar branco, nulo ou não escolheram candidato
Com Estadão Conteúdo
Um porcentual de 44% dos brasileiros está pessimista com as eleições presidenciais deste ano. O dado é da Pesquisa CNI/Ibope "Retratos da Sociedade Brasileira", divulgada nesta terça-feira, 13, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que mostra que a corrupção (30%), a falta de confiança nos governantes e candidatos (19%) e a falta de confiança nos pré-candidatos (16%) estão entre os principais motivos de incredulidade dos brasileiros. O levantamento ouviu, entre os dias 7 e 10 de dezembro de 2017, cerca de duas mil pessoas em 127 municípios brasileiros.
Outros 20% se disseram otimistas com as eleições deste ano, segundo o levantamento. Para esses, o motivo mais citado espontaneamente é a expectativa por mudança e renovação (32%), a esperança no voto e na participação popular (19%), o sentimento de que se espera melhorias de forma geral (11%) e melhorias econômicas (9%). A pesquisa ainda registrou que 23% dos entrevistados não expuseram pessimismo ou otimismo e 13% não quiseram opinar.
O controle do gasto público apareceu com destaque na pesquisa. Para 92% dos entrevistados, a defesa do controle dos gastos públicos é considerada muito importante ou importante e deve estar na pauta dos candidatos ao Palácio do Planalto.
O levantamento revela ainda que 78% consideram muito importante defender a transparência administrativa e 72% avaliam muito importante a defesa das políticas sociais. Por região, os eleitores do Sudeste (88%) são os que mais avaliam como muito importante que o presidenciável defenda o controle dos gastos públicos, contra 84% do Nordeste; 82% do Sul e 77% nas regiões Norte/Centro-Oeste.
As incertezas dos entrevistados apareceram também nos questionamentos sobre partidos. Um total de 48% dos entrevistados disseram que não têm preferência por nenhuma legenda. Entre as siglas preferidas, o PT apareceu isolado na dianteira, com 19% das respostas, seguido de MDB (7%) e PSDB (6%). PSOL, DEM, PCdoB, PDT, PR, PPS, PSB e PSC apareceram com 1% cada.
Para 44% dos entrevistados, o foco do futuro presidente deve ser em mudanças sociais, com melhoria da saúde, educação, segurança e a redução da desigualdade social. A moralização administrativa, com o combate à corrupção e a punição de corruptos foi o foco escolhido para 32% das pessoas. Outras 21% disseram esperar que o novo presidente estabilize a economia e reduza o custo de vida e o desemprego.
Honestidade
Com relação às características pessoais mais apontadas como muito importantes, 66% dos brasileiros concordam totalmente ou em parte que preferem votar em um candidato honesto, mesmo que ele defenda políticas com as quais a pessoa não concorda. Em contrapartida, 19% dos brasileiros afirmam que preferem votar em um candidato acusado de corrupção, mas que pense como eles.
A característica de formação e experiência profissional mais apontada pelos brasileiros como muito importante foi conhecer os problemas do País. Essa opção foi apontada por 89% dos entrevistados como de máxima importância. Em segundo lugar, com 77%, foi ter experiência em assuntos econômicos, seguida de ter boa formação educacional (74%) e ter uma boa relação com movimentos sociais (71%).
O parlamentar foi sentenciado a 4 anos, 8 meses e 26 dias de reclusão e a multa no valor de R$ 201.817,05 em agosto de 2013. Em 2017, a sentença de Cassol foi reduzida para 4 anos, o que permitiu a substituição da pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos com prestação de serviços à comunidade
Com Agências
A decisão foi tomada após a ministra determinar a execução da condenação de Cassol, que teve, em junho, condenação confirmada pela Corte a quatro anos de prisão em regime aberto, que foram convertidos em prestação de serviços à comunidade, além do pagamento de R$ 134 mil de multa. Com a decisão da ministra, após ser notificado, caberá ao Senado abrir um processo de cassação e decidir se Cassol será cassado pelos colegas em função da condenação judicial.
"Nos termos do que ficou também decidido, expressamente, nesta ação, oficie-se o Senado Federal para que declare a perda do mandato eletivo do condenado Ivo Narciso Cassol", decidiu a ministra.
Cassol e mais dois réus – Salomão da Silveira e Erodi Matt – foram condenados pelo crime de fraude em licitação por fatos ocorridos na época em que ele era prefeito de Rolim de Moura, em Rondônia, entre 1998 e 2002. Segundo denúncia do Ministério Público, o esquema criminoso consistia no fracionamento ilegal de licitação em obras e serviços.
Em dezembro do ano passado, o plenário acatou um dos recursos do senador e reduziu sua pena de 4 anos e 8 meses em regime semiaberto para 4 anos em regime aberto, mais o pagamento de multa. A pena, entretanto, foi convertida em prestação de serviços comunitários, o que significa que ele não será preso. O tipo de serviço a ser prestado ainda não foi definido.
Execução
Em manifestação enviada à Corte em janeiro deste ano, a Procuradoria-Geral da República (PGR) já havia requerido a execução imediata das penas dos réus.
À época, Raquel Dodge solicitou que fosse determinado o acompanhamento da pena do parlamentar ao juiz da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal. Também requereu que a prestação dos serviços fosse realizada em favor do Serviço de Atendimento a Usuários de Substâncias Químicas do Tribunal de Justiça do DF e Territórios por sete horas semanais.
Aos demais réus, que fosse delegado o acompanhamento da execução ao juízo da Vara de Execuções Penais de Rolim de Moura, que deverá decidir sobre a designação da entidade beneficiária.
Pré-análise do perfil do cliente e descontos nas taxas são algumas das vantagens oferecidas pela Caixa às empresas filiadas aos sindicatos patronais após assinatura do termo nesta quinta-feira, 02/08
Por Priscila Cavalcante
Para atuar na facilitação do acesso ao crédito ao empresário industrial, a Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO), por meio do Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC), assinou termo de cooperação com a Caixa nesta quinta-feira, 02/08, em sua sede em Palmas. O termo foi assinado pelo presidente da FIETO, Roberto Pires, e pelo superintendente regional da Caixa, Vandeir Ferreira, com a presença da gerente do NAC/FIETO, Amanda Barbosa e do gerente regional de Pessoa Jurídica da Caixa, Eric Carvalhal.
A parceria prevê vantagens aos empresários como taxas e tarifas com desconto, em relação ao balcão, e maior celeridade no atendimento, uma vez que será feita uma pré-análise pelo banco de acordo com o perfil das empresas encaminhadas pela FIETO. “A dificuldade no acesso ao crédito continua sendo um apontamento recorrente do empresário da indústria em nossas pesquisas, o que nos leva a trabalhar para aproximá-los das instituições bancárias e assim propiciar uma avaliação específica do que está impedindo a obtenção deste crédito. O NAC vem fazer essa ponte com as instituições bancárias e orientar sobre o que pode ser feito pelas empresas, pois o crédito existe e precisa ser direcionado para quem quer produzir”, disse o presidente da Federação, Roberto Pires.
A Caixa oferece linhas de crédito voltadas a investimentos e capital de giro, apontadas como a grande demanda da indústria pelo superintendente da Caixa, Vandeir Ferreira, que falou sobre as vantagens oferecidas. “Estamos com um pacote completo não só de investimento, mas também de serviços seja na cobrança bancária, conta corrente, cartão, credenciamento, linhas para o fornecedor, ou seja, um pacote completo dentro desse convênio pelo qual a gente oferece uma condição especial aqui no Tocantins mais benéfica que a do balcão”, explicou.
NAC Por meio do Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC) da Federação, é realizada assessoria para a análise e acompanhamento das propostas e projetos dos empresários da indústria. Mais informações podem ser obtidas por meio do telefone do NAC na FIETO (63) 3229-5769. Alô empresários: você que faz parte dos sindicatos patronais filiados à FIETO têm oportunidades diferenciadas na busca pelo crédito c/ Caixa ? Confira: FIETO e Caixa assinam termo de cooperação para facilitar acesso ao crédito a empresários https://goo.gl/AAw3Ps
Da Assessoria
No dia 7 de outubro deste ano o Brasil estará voltado para a escolha dos novos governantes, nas Eleições 2018. A corrida eleitoral já foi iniciada e na manhã desta quarta-feira (1º/8) o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Fux, divulgou o número oficial de eleitores, durante a inauguração do Centro de Divulgação das Eleições (CDE), em Brasília. De acordo com os dados do TSE, 147.302.354 eleitores brasileiros poderão votar nos representantes políticos de sua escolha. As informações são oriundas do Cadastro Eleitoral, banco de dados oficial sobre o eleitorado brasileiro, e referem-se às estatísticas auditadas até o final de julho após o fechamento do cadastro, no dia 9 de maio.
No Tocantins, 1.039.439 eleitores estão aptos a irem às urnas no próximo dia 7 de outubro, divididos nos 139 municípios, todos com votação biométrica. Os números registram um crescimento de 4,27% do eleitorado tocantinense, comparando com os dados de 2014, quando estavam aptos a votar 996.887 eleitores. Um aumento maior que o percentual nacional, que foi de 3,14% em relação às últimas eleições gerais realizadas no país, em 2014. Naquele ano, 142.822.046 brasileiros estavam em condição de votar.
“O TRE Tocantins segue trabalhando de forma eficaz e transparente, buscando promover o acesso a esse importante direito, que é o voto, a todos os cidadãos do Estado. Antes do fechamento do cadastro promovemos ações itinerantes, indo até o eleitor e oportunizando o alistamento ou sua regularização junto à Justiça Eleitoral. Assim, proporcionando esse crescimento do eleitorado”, ressaltou o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins, desembargador Marco Villas Boas.
Este ano, os eleitores aptos terão a oportunidade de escolher deputados federais, deputados estaduais, dois senadores, governador e presidente da República.
Gênero e nome social As eleitoras tocantinenses são maioria, 524.928 mulheres, representando 50,50% do eleitorado, segundo dados do Cadastro Eleitoral. Já o gênero masculino reúne 514.511 eleitores, representando 49,50% do eleitorado. Ainda de acordo com os dados, no Tocantins 46 eleitores optaram por usar o nome social no título de eleitor.
Pela primeira vez, eleitores transexuais e travestis terão seu nome social impresso no título de eleitor e no caderno de votação das Eleições 2018. Nome social é aquele que designa o nome pelo qual o transexual ou travesti é socialmente reconhecido. A possibilidade da autoidentificação foi aprovada pelo Plenário do TSE no dia 1º de março deste ano.
Faixa etária No Tocantins, o eleitorado em sua maioria está entre 30 e 34 anos de idade, representando 120.603 eleitores, 11,60% da totalidade. Na sequência vem os cidadãos entre 35 e 39 anos, com 118.373 eleitores, 11,39% do eleitorado estadual. Os jovens eleitores, entre 16 (7.712 eleitores) e 17 anos (12.381 eleitores), com voto facultativo, somam 20.093 eleitores, representando 1,93% do total. Os dados mostram um aumento de 7,5% no número de jovens, que em 2014 somavam 18.797 eleitores.
Eleitores com deficiência Ao todo, no Tocantins são 9.620 eleitores que declararam ter algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida. São cidadãos que comumente precisam de atendimento especial no dia da votação e podem votar em seções adaptadas pela Justiça Eleitoral. O prazo para solicitar transferência para uma seção com acesso facilitado termina no dia 23 de agosto.
Grau de instrução Os dados do Cadastro Eleitoral ainda demonstram o nível de instrução dos eleitores. No Tocantins, a maioria teria ensino médio completo. Ao todo 270.517 eleitores declararam ter concluído o ensino médio, representando 26,03% do eleitorado. Se comparar com os dados de 2014, é possível notar uma melhoria no grau de instrução, uma vez que naquele período a maioria do eleitorado tocantinense declarou ter ensino médio incompleto, um total de 171.266 cidadãos. Em quarto lugar nesse ranking vem os eleitores com nível superior completo, somando 110.755 da totalidade, ou 10,66%. Esse número também é maior que em 2014, quando foram registrados 71.987 eleitores com nível superior completo, 41% a mais em quatro anos.
Essas estatísticas, no entanto, precisam ser vistas com relatividade, uma vez que a informação reflete a escolaridade declarada pelo cidadão no momento do registro eleitoral ou da atualização de seus dados cadastrais.
Maior colégio eleitoral No Tocantins os municípios com o maior eleitorado seguem sendo Palmas, com 185.254 eleitores, Araguaína, com 110.079 e Gurupi, com 57.214 eleitores.