Em todos os cenários sem Lula, Bolsonaro vence.  Com Lula no páreo, o ex-presidente preso vence de longe todos os demais

 

Por Luciano Moreira

 

Rio de janeiro, 15 de maio de 2018

 

A popularidade do presidente Michel Temer pouco se alterou nos últimos meses, segundo pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira, que mostrou que a avaliação negativa do governo foi a 71,2 por cento, ante 73,3 por cento em maio.

 

O governo do presidente Michel Temer (MDB) é avaliado como ruim ou péssimo por 71,2% da população brasileira, segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira (14) pela CNT/MDA. Já a avaliação positiva (bom ou ótimo) é de 4,3%.

 

Para 21,8% dos entrevistados, a gestão do emedebista é regular, e 2,7% não sabiam ou não responderam. O resultado não traz mudanças significativas em relação à última pesquisa, realizada em março.

 

Desde que Temer assumiu a Presidência, em maio de 2016, por conta do afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), esta foi a sexta pesquisa realizada pela CNT/MDA sobre a avaliação do seu governo.

 

Na primeira, em junho daquele ano, a avaliação negativa era de 28,0%. Na quarta, divulgada em setembro do ano passado, o índice foi de 75,6%, o mais alto da série história dos levantamentos, iniciada em 1998.

 

Avaliação pessoal de Temer

A aprovação pessoal de Temer também não teve alterações fora da margem de erro. Na atual pesquisa, ele é desaprovado por 82,6% dos entrevistados. O índice de março foi de 83,6%.

 

Já 9,7% disseram aprovar o presidente, contra 10,3% do último levantamento. A percentagem de que não sabia ou não respondeu era de 6,1% em março e ficou em 7,8%, na pesquisa desta segunda-feira.

 

No levantamento, Temer foi testado em apenas um dos quatro cenários apresentados para o primeiro turno, e obteve 0,9% das intenções de votos. O índice foi exatamente o mesmo da pesquisa de março.

 

O presidente já disse, também em março, que seria uma covardia não ser candidato, mas tem sinalizado nas últimas semanas que pode abrir mão em favor de outra candidatura de centro.

 

Procurada, a Presidência da República informou que não irá comentar os resultados da pesquisa.

 

Contratada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) e realizada pela MDA, a pesquisa ouviu 2.002 pessoas entre os dias 9 e 12 de maio, em 137 cidades. A margem de erro máxima é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança do levantamento é de 95%.

 

A pesquisa foi registrada no último dia 8, com o número BR-09430/2018, segundo os dados disponibilizados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

 

BOLSONARO SEM LULA

Em todos os cenários apresentados sem a presença de Lula, o deputado federal Jair Bolsonaro bate todos os possíveis candidatos, como Ciro Gomes, Michel Temer, Fernando Haddad e Geraldo Alckimin e Marina Silva. No segundo turno o resultado é o mesmo, menos contra Marina Silva, onde empataria com 27,2% dos votos.

 

Já com Lula concorrendo, a pesquisa mostra que o ex-presidente, mesmo preso e condenado por corrupção, venceria todos os candidatos tanto no primeiro quanto no segundo turno.

 

Posted On Quarta, 16 Mai 2018 06:56 Escrito por O Paralelo 13

Flávio Herculano

 

O Ministério Público Estadual (MPE) aderiu à campanha “Faça Bonito, proteja nossas crianças e adolescentes”, que será veiculada no Norte do país em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, celebrado em 18 de maio.

 

A campanha visa estimular as pessoas a denunciar casos suspeitos ou confirmados desse tipo de violência, praticada contra crianças e adolescentes. As denúncias podem ser feitas ao Conselho Tutelar de cada cidade ou ao serviço Disque 100, do Governo Federal.

 

A campanha “Faça Bonito, proteja nossas crianças e adolescentes” é coordenada pelo Comitê Regional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes – Região Norte. No Tocantins, o MPE, por meio do Centro de Apoio Operacional às Promotorias da Infância e Juventude (Caopij), confeccionou cartazes e panfletos para serem distribuídos em todas as regiões.

 

“Nesse dia 18 de maio, precisamos lembrar da Lei nº 13.431, de abril de 2017, que trouxe uma série de mecanismos para combater a exploração sexual de crianças e adolescentes. Mas precisamos trabalhar de maneira ordenada para que essa lei seja efetivada. É necessário criar mecanismos para que os casos de exploração e abuso sexual cheguem rapidamente às autoridades competentes, e isso inclui a criação de um serviço de monitoramento e recebimento de denúncias por parte dos municípios brasileiros, conforme determina essa nova lei”, avalia o coordenador do Caopij, Promotor de Justiça Sidney Fiori Júnior.

 

Casos no Tocantins
No ano de 2017, o serviço Disque 100 recebeu denúncias relacionadas a 636 violações aos direitos das crianças e adolescentes no Estado do Tocantins. Desse total, 96 referem-se à violência sexual. Em 2018, de janeiro a abril, foram denunciadas 154 violações, sendo 27 relacionadas à violência sexual.

 

Considerando-se o total de violações de direitos denunciados nos dois anos, a violência sexual corresponde a 15,57%, sendo inferior apenas às negligências (34,94%) e violência psicológica (22,78%).

 

Posted On Quarta, 16 Mai 2018 06:53 Escrito por O Paralelo 13

PF cumpre 26 ordens judiciais, sendo 18 de busca e apreensão, cinco de prisão preventiva e três de prisão temporária em seis estados e no DF

Da Agência Brasil

 

Agentes da Polícia Federal (PF) estão nas ruas, desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (15), para deflagrar uma operação contra lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas. Entre os alvos, está Carlos Alexandre de Souza Rocha, conhecido como Ceará, que foi preso hoje. Ele já era delator da Operação Lava Jato.

 

Ceará atuava na Lava Jato com o doleiro Alberto Youssef. Seu acordo de delação premiada foi firmado com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A PF disse que vai avisar as duas instituições para que avaliem a rescisão do acordo, devido à prisão desta terça-feira.

 

Além de Ceará, outras sete pessoas foram presas na operação batizada de Efeito Dominó, um desdobramento da Operação Spectrum – que foi iniciada em julho do ano passado, com o objetivo de desarticular uma estrutura estabelecida para o tráfico internacional de drogas.

 

Ao todo, os policiais cumprem hoje 26 ordens judiciais, sendo 18 de busca e apreensão, cinco de prisão preventiva e três de prisão temporária nos estados do Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Paraíba, Mato Grosso do Sul e São Paulo, além do Distrito Federal.

 

Durante as investigações da Operação Spectrum, a PF desarticulou uma estrutura criminal criada visando o tráfico internacional de drogas. Esse esquema era comandado por Luiz Carlos da Rocha, mais conhecido como Cabeça Branco . Esse homem era tido como um dos maiores traficantes da América do Sul, tendo conexões em dezenas de outros países.

 

Modus operandi

Por meio de uma nota enviada à imprensa, a PF informou que as investigações demonstram “robustos indícios acerca do modus operandi [modo de operação] da organização criminosa".

 

Segundo a nota, "de um lado, havia a necessidade de disponibilidade de grande volume de reais em espécie para o pagamento de propinas, e de outro, traficantes internacionais como Luiz Carlos da Rocha possuíam disponibilidade de recursos em moeda nacional e necessitavam de dólares para efetuar as transações internacionais com fornecedores de cocaína”.

 

A PF afirma ainda que "chama atenção" o fato do "doleiro ter retornado às suas atividades ilegais mesmo tendo firmado acordo de colaboração premiada".

 

Com a operação de hoje, a PF pretende reunir informações complementares da prática dos crimes de lavagem de dinheiro, contra o Sistema Financeiro Nacional, organização criminosa e associação para o tráfico internacional de entorpecentes.

 

Hoje, Ceará foi preso preventivamente, ou seja, por tempo indeterminado. Como delator da Lava Jato , ele mencionou os políticos Fernando Collor de Mello, Aécio Neves, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues foram delatados por Ceará.

Posted On Terça, 15 Mai 2018 13:25 Escrito por O Paralelo 13

Para o presidente da Abec, Wang Yansong, os principais alvos de interesse dos empresários do seu país são a agricultura e a logística

 

Por Jarbas Coutinho
O Governo do Estado recebeu na manhã desta terça-feira, 15, no Palácio Araguaia, o presidente executivo da Associação Brasileira das Empresas Chinesa (Abec) e presidente da XCMG, Wang Yansong; e o diretor da XCMG e secretário executivo da ABEC,  Tian Dong. Essa foi a primeira visita dos empresários ao Tocantins e teve como objetivo conhecer as potencialidades e as oportunidades de investimentos no Estado. Também foi abordada a possibilidade de uma futura visita de representantes de multinacionais chinesas sediadas no Brasil ao Tocantins.

 

Na oportunidade, foi apresentado um vídeo institucional, com referências sobre as potencialidades do Estado nos mais diversos setores da economia, com destaque para o agronegócio, a logística de transporte, que permite o escoamento da produção, com acesso aos principais portos do Norte e Sul do País, geração de energia elétrica e um potencial hídrico privilegiado.

 

Wang Yansong, presidente da Abec, explicou que esse primeiro contato com o Estado foi para levantar com o Governo as oportunidades de investimentos que possam interessar às empresas da China, principalmente aquelas já estabelecidas no Brasil. “Fomos bem recebidos pela equipe de Governo e, apesar de ser o Estado mais novo da Federação, percebemos a atenção recebida pelos setores da infraestrutura, energia elétrica e o grande potencial do setor do agronegócio. A partir de agora, vamos organizar uma comitiva para uma segunda visita ao Estado, com representantes de empresas chinesas com investimentos e atividades no Brasil”, afirmou Wang Yansong.

 

O titular da pasta do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura, Dearley Künh, fez uma avaliação positiva da reunião.  “Além dos empresários chineses já estabelecidos no Brasil, há possibilidade de empresários da China virem conhecer o Tocantins e realizar investimentos importantes, principalmente nas áreas de logística”, ressaltou o secretário.

 

Segunda maior economia do mundo, a China é a nação com maior crescimento econômico nos últimos 25 anos com um imenso mercado consumidor e alto poder de investimento. A internacionalização das empresas chinesas é evidente, com vultosas aquisições nos setores de tecnologia, energia, agronegócio, financeiro, imobiliário, automotivo, eletrônico e de entretenimento. China e Hong Kong já investem globalmente mais de US$ 250 bilhões por ano, ou cerca de 20% do total mundial. No Brasil, o interesse estratégico chinês em longo prazo concentra-se basicamente em três áreas: energia, agronegócio e infraestrutura.

 

Além do secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura, Dearley Künh, participaram da reunião o secretário de Estado do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro), Thiago Dourado, e outros auxiliares do Governo, e o empresário tocantinense Joseph Madeira.

Posted On Terça, 15 Mai 2018 13:22 Escrito por O Paralelo 13

Evento mais esperado da 22ª Conferência da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), que acontece em Gramado, Rio Grande do Sul, o painel com pré-candidatos à Presidência da República foi acompanhado de perto, nesta quinta-feira, 10, pela presidente da Assembleia do Tocantins, deputada Luana Ribeiro (PSDB), e parlamentares Osires Damaso (PSC) e Amélio Cayres (SD).

 

Com Assesoria

 

Em foco, o reconhecimento do papel dos estados no pacto federativo nas áreas de educação, segurança pública e tributação, e das dificuldades que sofrem atualmente com sobrecarga de responsabilidades e insuficiência de recursos.

 

Osires Damaso comemorou o aspecto mais propositivo do debate. Para o parlamentar, a crise obrigou os pré-candidatos a serem mais realistas e a apresentarem ideias que levem o Poder Público a fazer mais com menos, e sem onerar ainda mais a população com impostos.

 

Por sua vez, o deputado Amélio observou que o papel dos estados nos problemas nacionais foi frequentemente lembrado pelos presidenciáveis. “Espero que isso se reflita em uma futura revisão do pacto federativo que seja mais generosa com estados e municípios, e melhor para a população”, comentou.

 

Para Luana, o debate foi muito rico. “Em um congresso onde nós discutimos a política no âmbito nacional, dá pra gente tirar nossas dúvidas e sair daqui com uma direção. Dá pra conhecer mais de perto as tendências dos agentes políticos. Até por isso, eu acho muito importante e salutar para a democracia o debate”, comentou a presidente.

 

Também participa da Conferência o deputado Valdemar Júnior (MDB).

 

O debate

 

Participaram do evento o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos (PSOL), a deputada estadual gaúcha Manuela D’ávila (PCdoB), o ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB), o senador Álvaro Dias (PODE-PR) e o ex-ministro da Fazenda e do Interior, e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), mas sem a presença de Jair Bolsonaro (PSL) e Geraldo Alckmin (PSDB).

 

O painel foi uma amostra de diferentes tons de intervenção do estado para a crise brasileira. Exceção ao caráter oposicionista predominante, o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles (MDB), foi o único a defender um legado positivo do governo Temer na economia.

 

Em geral, os pré-candidatos concordaram sobre os pontos a serem modificados no país: reforma tributária, recuperação da capacidade de investimento do estado, e melhoria da segurança pública e da educação. As diferenças entre eles ficaram mais nítidas à medida em que esclareceram o modo como pretendem realizar as reformas.

 

Para a maioria dos presidenciáveis, o exercício da Presidência consiste em aumentar o tamanho do estado na economia, a carga tributária e o gasto público, ideia que contou com oposição sinalizada por Álvaro Dias, e expressada com mais nitidez por Meirelles.

 

Mais à esquerda, Boulos e Manuela não explicaram explicitamente propostas de ajuste fiscal, mas defenderam reiteradas vezes a tributação sobre os mais ricos e a revogação da emenda constitucional que limita gastos para, assim, aumentar o endividamento público. Meirelles chamou esse discurso de vazio e disse que ele não resolve quando o que se tem é um governo quebrado.

 

Já Ciro insistiu que a dívida pública não precisa ser integralmente paga, mas que seus fluxos devem ser honrados. Segundo ele, o problema do caso brasileiro é que há pagamentos de mais de R$ 1 trilhão que precisam ser quitados de uma só vez. O candidato já propôs em outras ocasiões o reescalonamento da dívida, ideia mal vista pelo mercado financeiro.

 

Segurança

Manuela defendeu foco no combate aos homicídios e aos crimes sexuais, e deu a entender que apoia a unificação das polícias civil e militar. Ideia semelhante, a desmilitarização da Polícia Militar foi defendida explicitamente por Boulos.

 

Para Ciro, o erro conceitual do combate ao crime está na desvantagem do estado em usar meios previsíveis contra organizações em constante inovação.

 

Álvaro Dias falou de seu projeto que obriga os estados a aplicarem integralmente os recursos previstos para a segurança pública na área, objetivo que, segundo ele, se perde frequentemente com as modificações no orçamento.

 

Para Meireles, o crime se combate com medidas que facilitem a arrecadação dos estados e seus investimentos em seleção, equipamentos e treinamento das policias.

 

Reforma tributária

Meireles foi enfático na defesa do controle dos gastos já que, conforme disse, a carga tributária brasileira é a maior entre os países emergentes, e as empresas já estão sobrecarregadas com burocracia. Álvaro Dias concordou e acrescentou a importância de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA), proposta que tramita há anos no Congresso, sem sucesso, como meio de simplificação tributária.

 

Manuela defendeu a tributação do consumo de luxo, isenção para os mais pobres e um imposto específico para as grandes fortunas, ideia que contou a simpatia de Ciro Gomes. Na mesma linha, Boulos acrescentou a sugestão de que diferentes faixas de tributação devam ser aplicadas para diferentes faixas de renda, além de tributação sobre dividendos e lucros.

Posted On Terça, 15 Mai 2018 06:58 Escrito por O Paralelo 13