Após levar dois tiros e pauladas na cabeça, perder um olho, ser dado como morto, o jovem conseguiu caminhar até uma rodovia
Do Correio Braziliense
Um caso impressionante chocou moradores da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Um rapaz, após levar dois tiros e pauladas na cabeça, perder um olho e ser dado como morto, conseguiu sair da cova onde foi enterrado e caminhar até à rodovia, onde caiu desmaiado. Os dois suspeitos do crime foram presos e foram apresentados pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira.
A vítima deu detalhes do crime, ocorrido em julho, em uma entrevista à rádio Itatiaia. Após furtar maconha de traficantes de Santa Luzia, o jovem, de 17 anos, foi perseguido e, numa emboscada, levado por traficantes até uma área aberta da MG-010, em Confins. No local, levou pauladas e foi baleado duas vezes na cabeça, o que acabou arrancando seu olho direito.
Os autores do crime, acreditando que a vítima havia morrido, enterraram o jovem, que apesar dos ferimentos, sobreviveu, acordou e cavou a terra com as próprias mãos até conseguir sair e ter acesso à rodovia, onde desmaiou novamente.
Testemunhas socorreram o adolescente, que foi encaminhado ao Hospital João XXII, onde permaneceu por dois meses, atingiu a maioridade, até ser identificado pela família, após inúmeras tentativas.
Mesmo com sequelas e dificuldade na fala, o jovem conseguiu dar detalhes sobre dois suspeitos, que acabaram sendo presos nessa segunda-feira. Segundo a Polícia Civil, eles foram identificados como Sérgio Costa da Silva, de 24 anos, e Carlos Vinícius dos Santos Pereira, de 28.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas casas dos investigados e também no imóvel de uma mulher de 38 anos, que também é suspeita do crime. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, dias após o desaparecimento do jovem, a mulher disse à mãe dele que ele havia sido sequestrado e morto por traficantes da região por conta do furto de maco
Para o governador, “a associação é de fundamental importância para o fortalecimento do agronegócio no Tocantins. As culturas da soja e do milho são carros-chefes do setor”
Por Suzana Barros
O governador Marcelo Miranda recebeu, na tarde desta terça-feira, 17, representantes da nova diretoria da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Tocantins (Aprosoja). Além de apresentar alguns membros da diretoria eleita no dia 1º de outubro, o presidente eleito, Maurício Buffon, falou dos planos da entidade no processo de produção de grãos no Estado. Eles estiveram acompanhados do deputado estadual Valdemar Jr.
Para o governador, “a associação é de fundamental importância para o fortalecimento do agronegócio no Tocantins. As culturas da soja e do milho são carros-chefes do setor”, disse.
“Nosso encontro foi bastante proveitoso, muito bom”, avaliou Maurício. “Continuamos trabalhando com o Governo. Apresentamos algumas demandas essenciais do setor para o governador”. Dentre elas, ele citou “a nova ponte de Porto Nacional, a qual o governador já sinalizou seu empenho para que seja construída; e questões que envolvem algumas leis, a exemplo do Código Florestal”.
Diretores
Além do novo presidente, participaram da reunião: Dari Fronza, vice-presidente; Vanderlei Talevi, diretor administrativo; Rodrigo Barcellos, diretor financeiro e Rubem Ritter, diretor conselheiro.
Aprosoja
No Tocantins, a Aprosoja foi fundada em 25 de setembro de 2013, na cidade de Porto Nacional. O primeiro diretor-presidente e sócio-fundador foi Rubem Ritter. Desde então, a entidade tem desempenhado o papel de representar os produtores das culturas da soja e do milho no Estado e na Capital Federal, defendendo suas demandas e promovendo a boa imagem do setor.
Bacias mais degradadas foram priorizadas para análise neste primeiro ano de execução do contrato
Por Camila Mitye
O Governo do Estado, por meio do trabalho dos técnicos da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), concluiu o trabalho de monitoramento de qualidade das bacias hidrográficas do Tocantins no primeiro semestre de 2017. A meta era analisar 30 pontos estabelecidos para 2017 na assinatura de adesão ao Programa Nacional de Avaliação da Qualidade das Águas (PNQA)/Programa de Estímulo à Divulgação de Dados de Qualidade de Água – QUALIÁGUA, da Agência Nacional das Águas (ANA), e todos foram cumpridos com sucesso.
Com o cumprimento, já foi repassada à Semarh a primeira parte do investimento anual pago pela ANA de acordo com o desempenho obtido, cerca de R$ 60 mil reais. O valor total para o primeiro ano do contrato é de aproximadamente R$ 120 mil reais. O Contrato nº 058/2016/ANA, no valor total de R$ 1.166.000,00, prevê o cumprimento de 156 metas de monitoramento e divulgação de dados de qualidade da água no prazo de vigência do contrato, que é de cinco anos no total.
“A meta do primeiro semestre de 2017 foi 100% concluída com sucesso e já estamos trabalhando no fechamentodo segundo semestre em dezembro”, afirma o diretor de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos da Semarh, Aldo Azevedo.
O diretor destaca ainda que os 30 pontosforam definidos de acordo com a demanda das bacias hidrográficas do Tocantins. “Nós priorizamos as bacias mais degradadas para o monitoramento de qualidade neste primeiro ano. Além disso, a meta é progressiva e vai crescendo ao longo do período de execução do QUALIÁGUA no estado. Neste ano foram 30 pontos, em 2018 serão 60 e chegaremos a 126 pontos no quinto ano”, explica Aldo.
Com adesão voluntária, o QUALIÁGUA parte do pressuposto que os dados de qualidade da água são importantes para diversos públicos, como gestores públicos, pesquisadores, estudantes e empresas.
Análise
A análise da qualidade da água é feita da seguinte maneira: utilizando uma sonda multiparâmetro, um dos equipamentos mais modernos para este tipo de trabalho, os técnicos coletam dados dos seguintes parâmetros: oxigênio dissolvido, condutividade, PH, turbidez e temperatura da ar e água.
Por Alvaro Vallim
Com objetivo de capacitar os gestores das prefeituras e servidores municipais para realizarem o preenchimento dos questionários e apresentarem toda documentação necessária para a adesão ao ICMS Ecológico, o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) realizou nesta terça, 17, em Araguaína, um workshop. Cerca de 50 pessoas participaram do evento, que aconteceu no auditório do Cerest. Em 2017 dos 139 municípios, 131 prefeituras aderiram ao ICMS Ecológico no Tocantins.
Para o superintendente de Gestão Ambiental do Naturatins, Natal César Alves de Castro, a capacitação dos gestores e servidores municipais é fundamental para orientar o processo de adesão das prefeituras ao ICMS Ecológico. “Durante o workshop nós mostramos como fazer o preenchimento e a apresentação de documentos, além de tirar dúvidas”, ressaltou. Ele destaca também que é o preenchimento dos questionários e a apresentação de documentos comprobatórios é que determina posteriormente quanto cada município vai ter de percentual do ICMS Ecológico.
A engenheira ambiental Aiala Eduardo Salazar, diretora de Saneamento do município de Ananás, enfatiza que o evento foi muito válido e produtivo, tendo em vista que em muitos municípios houve mudança de gestão e com isso membros das novas equipes têm muitas dúvidas. Ela ressalta ainda que mesmo nos municípios em que as equipes permaneceram e que participaram do preenchimento do ano passado ainda têm várias dúvidas e o workshop abriu espaço para esclarecimentos sobre todos os pontos.
Já o secretário de Meio Ambiente de Babaçulândia, Artur Ângelo da Silva, o workshop ajuda o município tirando dúvidas e mostrando eventuais mudanças que aconteceram. Ele aponta que os recursos advindos do ICMS Ecológico são importantes para manter as atividades de preservação e educação ambiental. “Nós estamos conseguindo realizar uma série de ações pela preservação e uma das principais é a implantação da Educação Ambiental como disciplina nas escolas rede municipal já em 2018”, frisou. Ele acrescentou ainda que o recurso vai voltar dobrado para a população. “Vamos fazer tudo para que o recurso venha e para que ele volte em dobro para a população, seguindo as orientações do Naturatins”, pontuou.
ICMS Ecológico Entre os objetivos do ICMS Ecológico está o de fomentar as atividades econômicas pautadas na legislação de proteção ambiental e do desenvolvimento sustentável nos municípios. Além do repasse financeiro, o imposto incentiva as cidades a desenvolverem ações que garantam o patrimônio natural da região. No Tocantins, 13% do total arrecadado com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é destinado aos municípios na forma de ICMS Ecológico.
Bebidas energéticas podem ser um risco à saúde e à vida se ingeridas em excesso e foi isso o que aconteceu com Austin, um americano que, prestes a ser pai, quase morreu após um acidente no qual perdeu grande parte da cabeça.
Do Correspondente Nacional
A esposa dele, Brianna, relatou no Facebook o drama que a família vive depois da tragédia. Por conta do nascimento do filho, Austin passou a trabalhar muitas horas para conseguir uma renda extra. Contudo, ele passou a beber muito energético, o que acabou provocando uma hemorragia cerebral devido a uma overdose de cafeína.O exagero na bebida pode levar à morte.
Na rede social, Brianna conta como se sentiu ao saber que o marido estava no hospital. “Ainda me lembro da minha sogra acordando-me naquela manhã. ‘Austin sofreu um acidente’, disse ela”. A esposa viajou por duas horas até o hospital onde o marido estava e o médico confirmou que Austin tinha consumido muito energético. “Um hábito que ele havia construído quando começou a trabalhar mais horas”, completa Brianna.
O homem foi submetido a uma cirurgia e, ao fim do procedimento, todos puderam ver como seu rosto havia ficado: na altura da testa, parte do cérebro sumira. “Eu vi a luz deixar os olhos da mãe dele quando ela viu seu filho imóvel deitado na cama do hospital. Vi o pai dele se acabar de chorar enquanto segurava a esposa”. Além disso, Austin demorou para acordar e Brianna teve o bebê sem a presença do pai.
Ela achou que a criança nunca conheceria Austin mas, dois meses depois, ele pegou o filho nos braços. Sobre o encontro, Brianna confessa: “Esse foi o dia em que meu coração recuperou sua felicidade”. Atualmente, Brianna dedica sua vida ao filho e ao marido, permanentemente incapacitado devido às bebidas energéticas. “Estamos aqui. Lutando”, declara.
MITO OU VERDADE?
Conheça os riscos do consumo excessivo de energéticos
Não é incomum encontrar homens consumindo latinhas de energético pela manhã para aguentar o ritmo do trabalho após um happy hour animado. Ricos em cafeína, estas bebidas são estimulantes, mas não devem ser consumidas em exagero, pois podem fazer mal à saúde.
A cafeína é um estimulante do sistema nervoso central e, por isso, ajuda a deixar as pessoas mais alertas. "Cada latinha de energético equivale a cerca de três xícaras de café, bebida que também é rica na substância. Por isso, o ideal é que a pessoa consuma, no máximo, uma lata e meia por dia, porque cafeína em excesso pode intoxicar o organismo, levando a náuseas, taquicardia, tremores, insônia, irritabilidade e zumbidos", explicou Vladimir Schraibman, especialista em cirurgia geral e gastrocirurgia, do corpo clínico do Hospital Albert Einstein, da capital paulista
Alessandra Grisante, nutricionista especializada em Fisiologia do Exercício do Hospital 9 de Julho, da mesma cidade, lembrou que é importante distinguir as bebidas energéticas das bebidas desportivas ou repositoras energéticas. "Estas têm composição diferente, sem cafeína ou estimulantes, com base prioritária de carboidratos (açúcares), visando a reidratação e a reposição da energia perdida durante a prática de esportes, sendo aplicadas de maneira criteriosa e individualizada".
O médico alertou que o consumo de bebidas energéticas industrializadas deve ser limitado, afinal, "não é um isotônico". Além disso, a cafeína pode viciar, levando à necessidade de doses cada vez maiores para se obter o mesmo efeito. "Tem gente que fica até com síndrome de abstinência", afirmou. "É preciso deixar claro que, apesar de as bebidas energéticas conterem cafeína, não devem ser ingeridas como o café na rotina diária", concordou a nutricionista.
Contra-indicações
Alessandra afirmou que, nutricionalmente falando, não há recomendação do consumo de bebidas energéticas, principalmente para pessoas enfermas, crianças, gestantes, idosos etc. "Os efeitos variam de acordo com a dose ingerida e a sensibilidade de cada um. A quantidade que deixa o jovem eufórico, para um idoso hipertenso pode levar ao aumento dos batimentos cardíacos e da pressão arterial, com maior risco de morte", explicou.
Além disso, a nutricionista do Hospital Nove de Julho comentou que a portaria nº 868/98 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) obriga os fabricantes de bebidas energéticas a informar no rótulo que enfermos e idosos devem evitar seu consumo. Segundo ela, isto ocorreu após a descoberta de algumas irregularidades, como excesso de vitaminas e falta de comprovação das funcionalidades (pontecializadora, estimulante, melhora do desempenho etc).
Balada boa
Durante as festas e baladas, muita gente mistura o energético com bebidas alcoólicas para disfarçar o sabor do álcool ou para potencializar o efeito "de alerta" que ela possui. Segundo Schraibman, é justamente aí que está o maior perigo: "temos a depressão do álcool, mascarando seus sintomas, e a potencialização da cafeína. Além disso, a pessoa ingere a mistura e dificilmente se alimenta, levando a casos de desidratação e hipoglicemia. Tem gente que chega a desmaiar!", destacou.
Alessandra demonstrou preocupação com a crescente associação entre os jovens: "o energético pode esconder os sinais de intoxicação do álcool, evitando que a pessoa perceba que já bebeu demais, podendo levá-la ao coma alcoólico, seguido de morte. A longo prazo, esta combinação é um fator de risco para o desenvolvimento de dependência química do álcool".
Essa tal cafeína
Schraibman citou o guaraná e o gengibre como estimulantes naturais, que podem ser usados por aqueles que objetivam se manter mais despertos. Alessandra destacou o café, fonte de cafeína; chocolate (principalmente aqueles com maior teor de cacau); chás verde, mate e preto; e alguns refrigerantes, "cabendo a possibilidade de efeitos adversos no consumo de todos eles".
Embora leve a má fama, a nutricionista contou que a cafeína não é de todo ruim, visto que está presente em alguns medicamentos e estudos demonstraram que entre quatro e seis xícaras de café - grande fonte da substância - por dia são capazes de promover uma melhora do desempenho físico, estado de alerta e melhora neurocognitiva em atletas. Mas, ela também pode ter efeitos negativos, visto que acelera o metabolismo, tem ação diurética (pode levar à desidratação), entre outros. Além da substância, os energéticos também são ricos em açúcares e este é mais um motivo para controlar o consumo: podes colaborar com o aumento do peso.