Outros artistas como Bekão, Mylla Karvalho e Dunga também fazem parte da programação
Da Assessoria
O Capital da Fé 2024 terá início na noite desta sexta-feira, 9. A programação, que deverá começar a partir das 19 horas, na Vila Olímpica de Palmas, ao lado do Estádio Nilton Santos, terá dois palcos para dinamizar as apresentações. O evento tem como tema “Viva o extraordinário de Deus!” e será marcado pela presença de artistas nacionais católicos e protestantes. Entre as atrações estão Sarah Farias, Padre Antônio Maria e Cassiane. A programação inclui apresentações de Bekão, Mylla Karvalho e Dunga.
Além das cinco noites de shows voltados para o público cristão, a programação feita pela Prefeitura de Palmas para o Carnaval 2024 também conta com bloquinhos e carnaval de rua em Taquaruçu. O importante é saber que seja qual for a escolha, o cidadão pode se locomover pela Capital com o transporte gratuito desde o sábado, 10, até a terça-feira, 13.
Confira o cronograma de Shows desta sexta-feira, 9
HORÁRIO | PALCO | 09/02/2024 (sex) |
19h | P1 | Bekão |
19h45 | P2 | Mylla Karvalho |
20h30 | P1 | Pe. Antônio Maria |
22h | P2 | Sarah Farias |
23h30 | P1 | Dunga |
01h | P2 | Cassiane |
Baixe aqui a programação completa.
Durante quase uma hora, Dino disse que vê com preocupação 'falsas soluções', como o impeachment de ministros do Supremo
POR THAÍSA OLIVEIRA
A poucos dias de tomar posse como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) discursou na tribuna do Senado nesta quarta-feira (7/2) e saiu em defesa da corte e de seu futuro colega de tribunal Alexandre de Moraes.
Durante quase uma hora, Dino disse que vê com preocupação "falsas soluções", como o impeachment de ministros do Supremo, e ressaltou que foi o próprio Congresso quem decidiu que o STF tem poder para julgar parlamentares.
"Vejo, às vezes, estranhamento com o fato de o Supremo Tribunal Federal julgar parlamentares", disse. "O Congresso Nacional que permitiu que o Supremo processasse e julgasse parlamentares sem a necessidade de autorização da Casa respectiva."
Desde a operação da Polícia Federal contra o líder da oposição na Câmara, Carlos Jordy (PL-RJ), bolsonaristas têm cobrado uma resposta mais dura do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), contra Moraes e ações de busca no Congresso.
No acumulado de 12 meses até janeiro, índice tem alta de 4,51%
Com Agência Brasil
A inflação oficial no mês de janeiro ficou em 0,42%, puxada principalmente pela alta no preço dos alimentos. Esse patamar fica abaixo do 0,56% apurado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês anterior, dezembro.
Em 12 meses, o índice soma 4,51%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em janeiro, o grupo alimentação e bebidas, que tem maior peso na cesta de consumo das famílias (21,12%), subiu 1,38%. Isso significa um peso de 0,29 ponto percentual (p.p.) no IPCA do mês. É a maior alta de alimentação e bebidas para o mês desde 2016, quando o grupo alcançou elevação de 2,28%.
O IBGE explica que fatores climáticos foram os principais motivos que causaram o aumento no preço dos alimentos no começo de 2024.
“O aumento nos preços dos alimentos é relacionado, principalmente, à temperatura alta e às chuvas mais intensas em diversas regiões produtoras do país”, explica o gerente da pesquisa, André Almeida.
Custos da alimentação
Entre os alimentos que mais pesaram no bolso do brasileiro estão a cenoura (43,85%), batata-inglesa (29,45%), feijão-carioca (9,70%), arroz (6,39%) e frutas (5,07%).
“Historicamente, há uma alta dos alimentos nos meses de verão, em razão dos fatores climáticos, que afetam a produção, em especial, dos alimentos in natura, como os tubérculos, as raízes, as hortaliças e as frutas. Neste ano, isso foi intensificado pela presença do El Niño”, destaca Almeida.
O pesquisador contextualiza ainda que no caso do arroz, a Índia, maior produtor mundial, enfrentou questões climáticas que atingiram a produção e cortou as exportações no segundo semestre de 2023. O resultado é menos produto à venda e, consequentemente, maior o preço.
Transportes
O grupo transportes – o segundo que mais pesa na cesta mensal das famílias (20,93%) - ajudou a frear a inflação em janeiro. Houve deflação, ou seja, recuo nos preços, de 0,65%. O alívio veio de um vilão dos últimos meses, o preço das passagens aéreas. Depois de terem subido 82,03% no acumulado de setembro, outubro, novembro e dezembro do ano passado, os bilhetes vendidos pelas companhias aéreas caíram, em média, 15,22% em janeiro de 2024. Esse foi o item que teve o maior impacto negativo em todo o IPCA.
Ainda no grupo dos transportes, houve queda nos preços dos combustíveis (-0,39%), com os recuos do etanol (-1,55%), óleo diesel (-1,00%) e gasolina (-0,31%).
“Como a gasolina é o subitem de maior peso individual no IPCA, essa queda de preços em janeiro ajudou a conter o resultado geral do índice”, analisa o gerente do IBGE.
O gás veicular, com aumento de 5,86%, foi o único dos combustíveis pesquisados a ter alta no mês.
Terceiro grupo com maior peso no orçamento familiar (15,31%), a habitação teve alta de 0,25%.
12 meses
O IPCA é considerado a inflação oficial do país, pois é o índice utilizado pelo Banco Central para perseguir a meta oficial de inflação (3% no acumulado de 12 meses, com tolerância de 1,5 p.p para mais ou para menos). O índice calcula o custo de vida de famílias que ganham entre um e 40 salários mínimos.
Com o resultado de janeiro, o acumulado de 12 meses diminuiu de 4,62% para 4,51%. É o quarto mês seguido com redução nesse acumulado. No mesmo mês do ano passado, o IPCA tinha sido de 0,53%.
INPC
O IBGE também divulgou nesta quinta-feira o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A principal diferença dele para o IPCA é que apura a inflação para famílias com renda de um a cinco salários mínimos. O resultado do INPC em janeiro, 0,55%, ficou acima do IPCA por conta do maior peso que o grupo alimentação e bebidas tem para as pessoas dessa faixa de renda, ou seja, quanto menor a renda, maior o gasto proporcional com comida. O índice acumula alta de 3,82% em 12 meses.
Presidente também defendeu que Bolsonaro tenha a presunção de inocência, mas destacou a importância da responsabilização pelos erros cometidos
Por iG Último Segundo e Estadão
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou nesta quinta-feira (8) sobre a operação da Polícia Federal que atinge o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados, destacando sua crença de que os eventos de 8 de janeiro não teriam ocorrido sem a participação de Bolsonaro. Segundo Lula, o ex-presidente "participou da construção dessa tentativa de golpe".
"O cidadão que estava no governo não estava preparado para ganhar, não estava preparado para perder, não estava preparado para sair. Tanto é que não teve nem coragem de me dar posse. Ficou em casa chorando e foi embora para os Estados Unidos. Ele deve ter participado da construção dessa tentativa de golpe. Então vamos esperar as investigações. Espero que no tempo mais rápido possível a gente possa ter um resultado do que verdadeiramente aconteceu no Brasil", afirmou Lula em entrevista à rádio Itatiaia.
A Polícia Federal conduz uma operação hoje para investigar uma organização criminosa envolvida na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, visando beneficiar politicamente Jair Bolsonaro.
"Que faça aquilo que a Justiça determinou e depois apresente para a sociedade o resultado daquilo que encontraram. Eu não tenho muitas condições de falar sobre uma ação da PF, porque isso é uma coisa sigilosa, da polícia, da Justiça, e não cabe ao presidente da República dar palpite numa atuação dessa", disse Lula.
Lula ainda expressou sua opinião sobre o envolvimento de Bolsonaro nos atos golpistas, dizendo que "não teriam acontecido sem ele". Ele também defendeu que Bolsonaro tenha a presunção de inocência, mas destacou a importância da responsabilização pelos erros cometidos.
"Obviamente que tem muita gente envolvida, tem muita gente que vai ser investigada, porque o dado concreto é que houve uma tentativa de golpe, houve uma política de desrespeito à democracia, houve a tentativa de destruir uma coisa que construímos há tantos anos, que é o processo democrático, e essa gente tem que ser investigada. Queremos saber quem é que financiou, quem é que pagou, quem é que financiava aqueles acampamentos, para que a gente nunca mais permita que aconteça o ato que aconteceu no 8 de janeiro", afirmou.
"Não quero fazer julgamento do que pode acontecer na Justiça brasileira. O que eu quero é que o ‘seu’ Bolsonaro tenha presunção de inocência que eu não tive. O que eu quero é que seja investigado e apurado. Quem tiver responsabilidade pelos seus erros que pague", completou.
Entre os alvos da operação estão ex-ministros e aliados próximos de Bolsonaro, como Braga Netto, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira, Anderson Torres, Valdemar Costa Neto, Almir Garnier e Tercio Arnaud.
Conforme dados do IBGE, divulgados nessa quarta-feira, 7, o Tocantins, na somatória de todos os meses do ano passado, liderou com 11,6% o crescimento no setor
Por Alechandre Obeid
O Tocantins encerrou 2023 liderando o ranking, entre as unidades federativas, com o maior crescimento no comércio varejista, após alcançar um aumento de 11,6% somados todos os meses do ano passado, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nessa quarta-feira, 7.
O governador Wanderlei Barbosa comemorou os resultados ao apontar que o Governo do Tocantins trabalhou muito para chegar a este índice positivo. "É com grande satisfação que recebo a notícia de que o Tocantins encerrou o ano de 2023 como líder no crescimento do comércio varejista. Esse resultado é fruto do trabalho árduo de todos os tocantinenses e da solidez da nossa economia. Mostra também que estamos no caminho certo, investindo no desenvolvimento e na geração de oportunidades. Parabenizo todos os empresários e trabalhadores do setor pelo empenho e dedicação, e reafirmo o compromisso do nosso governo em continuar promovendo políticas que impulsionam o crescimento econômico. Juntos, seguiremos construindo um Tocantins ainda mais próspero e justo para todos”, destaca o Wanderlei Barbosa.
Dados
Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). No cenário nacional, houve uma retração de -1,3% nas vendas em dezembro em relação ao mês anterior. No entanto, observou-se uma melhora de 1,3% na comparação anual. No ano, o comércio brasileiro apresentou um crescimento de 1,7%, mantendo a variação na análise acumulada de 12 meses.
Já em âmbito estadual, o Tocantins apresentou o melhor desempenho do país. Cresceu 11,6%, enquanto o segundo colocado, o estado do Maranhão, teve um aumento de 10%, e, em seguida, o estado do Ceará com 8,3%.
"Melhoramos muito a questão da logística do Estado, e isso fez total diferença. Com isso, o empresariado e os consumidores viram uma oportunidade de se expandir e adquirir dentro do Tocantins, garantindo, então, aumento do comércio varejista", destaca o secretário de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan), Sergislei de Moura.
Considera comércio varejista os combustíveis e lubrificantes; supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; vestuário, calçados e tecidos; móveis e eletrodomésticos; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria e cosméticos; equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; livros, jornais, revistas e papelaria; e outros artigos de uso pessoal e doméstico. Comércio varejista ampliado são as atividades acima, mais os segmentos de veículos e motocicletas, partes e peças, de material de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo.