Abertura da 3ª edição do Conexão Contábil Nacional, ocorreu no auditório do Palácio Araguaia Governador José Wilson Siqueira Campos, em Palmas, nesta terça-feira, 5

Por Jarbas Coutinho

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, participou na tarde desta terça-feira, 5, da abertura da 3ª edição do Conexão Contábil Nacional, realizado no auditório do Palácio Araguaia Governador José Wilson Siqueira Campos, em Palmas. Promovido pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), o evento reúne, na capital tocantinense, mais de 500 profissionais de todo o país, com o objetivo de discutir as transformações do setor e estratégias para o fortalecimento da profissão.

Com programação extensa e abrangente, o Conexão Contábil Nacional segue até esta quarta-feira, 6, com palestras, painéis e atividades voltadas à ampliação da visão de mercado e das possibilidades de atuação dos profissionais de contabilidade. Entre os temas abordados estão sustentabilidade — assunto que ganhou força com as novas normas internacionais — e Inteligência Artificial, cada vez mais presente na rotina do setor contábil.

Na ocasião, o governador Wanderlei Barbosa foi homenageado pelo CFC, em virtude do apoio prestado à realização do evento

O governador Wanderlei Barbosa, que participou do painel sobre Crédito de Carbono e ESG – Oportunidade e Desafios, apresentado pelo secretário de Estado do Meio Ambiente e Recurso Hídricos, Marcello Lelis, destacou a importância do profissional de contabilidade para o setor público e privado. “O profissional de Contabilidade é imprescindível na vida das pessoas e de qualquer empresa. Todas as políticas públicas passam pelo crivo do profissional de contabilidade, daí a importância deste evento”, frisou o governador.

O chefe do Executivo também relatou os desafios de promover o desenvolvimento econômico aliado à preservação ambiental. “É um desafio promover o crescimento da produção de alimentos e da economia do estado de maneira sustentável, porque aqui levamos a sério essa questão de não agredir aquilo que deve ser permanente, como as reservas naturais. O Tocantins foi o estado que mais reduziu a degradação ilegal, os incêndios e desmatamentos ilegais”, enfatizou. Na ocasião, o governador Wanderlei Barbosa ainda foi homenageado pelo CFC, em virtude do apoio prestado à realização do evento.

Em sua apresentação, o secretário de Estado do Meio Ambiente, Marcello Lelis, reforçou a importância de incluir o tema sustentabilidade no contexto da contabilidade e afirmou que o Tocantins lidera a política de mudanças climáticas ao se destacar na estratégia de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal ( REDD+). “O Tocantins vai, com toda a política implementada pelo governador Wanderlei Barbosa, provar que é possível produzir de maneira sustentável. Agronegócio e meio ambiente não são adversários, mas parceiros. Isso é fundamental para o setor do agronegócio, porque o mercado está cada vez mais restritivo e exige produção sustentável", afirmou.

Presidente do Conselho Federal de Contabilidade, Aécio Dantas, disse que contabilidade é a ciência da informação

O presidente do Conselho Federal de Contabilidade, Aécio Prado Dantas, agradeceu a participação do governador e enfatizou a relevância da contabilidade na sociedade. “Contabilidade é algo muito maior e é preciso ser colocada no centro das questões públicas ou privadas. Existe uma conexão muito grande entre contabilidade e transparência. A contabilidade é sem dúvidas a ciência da informação. Essa valorização que almejamos da nossa profissão precisa conjugar alguns fatores importantes no perfil de atuação, como entender sobre governança , sobre marketing, sustentabilidade e outros”, pontuou.

O Conexão Nacional Contábil é realizado em parceria com a Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon), com apoio do Conselho Regional de Contabilidade do Tocantins (CRCTO) e do Sistema CFC/CRCs. O evento acontece na modalidade híbrida como parte do Programa de Educação Profissional Continuada (PEPC) do CFC.

Empresários pedem apoio financeiro para enfrentar as tarifas dos EUA e manter empregos no setor de exportações

Com Agência Brasil 

Micro e pequenos exportadores brasileiros estão em busca de soluções para lidar com o aumento de tarifas imposto pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a produtos brasileiros. O setor afirma que precisa de financiamento emergencial para manter os empregos e continuar operando no mercado internacional.

Peter Feddersen produz e exporta geleias e pimentas 100% brasileiras para países da Europa e da Ásia. Com o objetivo de expandir os negócios para os Estados Unidos, ele investiu 100 mil dólares na abertura de uma empresa no país. No entanto, os planos mudaram com a nova política tarifária.

“Caiu como uma pedra na gente porque a gente tinha escolhido o mercado americano como o principal mercado para os nossos produtos. A gente fez o dever de casa, abriu uma empresa lá, conseguimos sócios para tocar a operação”, contou o empresário.

Agora, Feddersen busca novas oportunidades em outros países. “O Canadá está batendo na minha porta com um contrato na região de Quebec, e tenho com a China uma conversa que voltou a crescer. É ruim para todos os lados, mas no longo prazo é ruim para os EUA. Eu preciso vender e, se não vou vender pra eles, vou vender para outro.”

De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, cerca de 3,6 mil micro e pequenas empresas exportam atualmente para os Estados Unidos. Embora representem apenas 1,2% do volume total de exportações, essas empresas movimentam aproximadamente 526 milhões de dólares.

“Essas pequenas estão acostumadas a exportar para os EUA, ela não consegue do dia para a noite buscar outro mercado. Tem que se preparar, conhecer o mercado potencial, o cliente, se pode ser exportado para lá. Tem todo um trabalho para que ganhe um novo mercado”, explicou um especialista.

O presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, Alfredo Cotait Neto, destaca que é fundamental garantir os empregos no setor. Ele defende a criação de um fundo emergencial para ajudar financeiramente os micro e pequenos exportadores.

“Essas pequenas empresas têm com as exportações para os EUA da ordem de 700 mil empregos. Precisa ter um plano do governo para ajudar as empresas financeiramente para manter o emprego. Não podemos perder o emprego enquanto trabalhamos e buscamos novos mercados.”

Serviços tiveram início nesta terça-feira, 5, e integram pacote de investimentos em infraestrutura viária na Capital

Por Alcione Luz

A Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas (Seiop), iniciou nesta terça-feira, 5, mais uma etapa do cronograma de melhorias viárias na Capital. Desta vez, a Avenida Goiás, no Jardim Aureny II, região sul da cidade, está sendo contemplada com obra de recapeamento asfáltico em Concreto Betuminoso Usinado à Quente (CBUQ), pavimento de alta durabilidade e resistência ao tráfego intenso. Toda a extensão da via, com aproximadamente 21 mil m², será recapeada.

A intervenção atende à demanda da comunidade local, já que a via é uma importante ligação entre bairros e setores da região sul, além de ser um eixo comercial com grande fluxo de veículos e pedestres.

O aposentado Epifânio Antônio dos Santos mora na Avenida Goiás e destacou a importância das melhorias. “Eu vi que outras avenidas de Taquaralto estavam recebendo a nova pavimentação. Agora a obra é realizada na nossa porta também. Já estava na época de melhorar esse asfalto e a sinalização. Já vi muitos acidentes aqui e esperamos que essa obra ajude a acabar com esse problema, porque o serviço está muito bem feito”, afirmou.

Segundo o secretário municipal de Infraestrutura e Obras Públicas, Paulo Cezar Monteiro, a ação integra o pacote de investimentos contínuos da gestão municipal para a modernização da malha viária de Palmas. “É um compromisso da gestão que está sendo honrado para a atender à comunidade local. Somente neste ano, a Prefeitura já executou o recapeamento de diversas avenidas estratégicas da região sul, como a Avenida Francisco Galvão da Cruz, no setor Taquaralto, a Avenida Taquaruçu, além das vias nos setores Taquari, Aureny I e Aureny III”, elencou.

Iluminação Pública

Além do novo pavimento, a Avenida Goiás também está inserida nas ações de modernização da iluminação pública. O canteiro central da via está recebendo 23 novos postes com 46 luminárias de tecnologia LED, promovendo mais eficiência energética e economia ao município.

Da Assessoria

Ao se pronunciar durante a inauguração da reforma da Escola Estadual Cívico-Militar Maria dos Reis, no Setor Taquari, em Palmas, na manhã desta terça-feira, 5, o presidente da Assembleia Legislativa (Aleto), Amélio Cayres (Republicanos), garantiu a votação, neste segundo semestre, do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos servidores da Educação do Estado. Segundo ele, o plano, que é também um sonho do governador e dos demais deputados, será avaliado e votado quando enviado à Casa pelo Executivo.

O presidente da Aleto reconheceu também a disposição do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) em valorizar a Educação, bem como todas as áreas públicas, segundo ele, ao ser observada a realização de diversas inaugurações por todo o Estado.

“Estamos acompanhando a gestão estadual no dia a dia, inaugurando obras, assinando ordens de serviço e investindo no desenvolvimento estadual. Falo sempre da alegria de participar da inauguração dessas obras; são mais de 200 escolas, de um governo que começou a semana passada entregando asfalto, que tem investido no crescimento do Estado. O Tocantins não pode retroagir; para frente é que se anda neste Estado”, disse Amélio.

Em seu discurso, o governador Wanderlei Barbosa também fez menção à correção salarial dos professores, afirmando que vai corrigir as injustiças que aconteceram pelo caminho.

“Vamos fazer a correção. O Amélio e os demais parlamentares vão votar e onde tiver que melhorar podem fazer as melhorias, é só discutir com os professores; nós encaminharemos o projeto e, na Assembleia, serão feitos os ajustes que forem necessários. O que eu não quero é que professores se aposentem de maneira que não consigam comprar remédios no final da sua vida”, argumentou o chefe do Executivo.

Reforma

A Escola Maria dos Reis recebeu em sua reforma, entre outras melhorias, a construção de oito salas de aula, sala de planejamento, novos banheiros e pintura.

O governador autorizou ainda estudos para a construção de um refeitório, um auditório e outras dependências a serem definidas pela direção da unidade escolar. “A diretora tem a responsabilidade de olhar e imediatamente fazer a apresentação para a Secretaria da Educação, para se ampliar o que for necessário”, recomendou o governador.

Entre as autoridades presentes estavam os deputados Luciano Oliveira (PSD) e Vanda Monteiro (UB), o secretário estadual da Educação, Fábio Vaz, além da comunidade escolar da Escola Cívico-Militar Maria dos Reis.

A ação faz parte da obstrução parlamentar anunciada por aliados do ex-presidente

Por Lis Cappi

Parlamentares da oposição iniciaram nesta terça-feira (5) um protesto contra a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, ocupando as mesas diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. O ato faz parte da obstrução anunciada pela manhã, em coletiva de imprensa.

Segundo apurou o R7, a ideia é concentrar os esforços de protesto oposicionista nos plenários das duas Casas, mantendo as mesas ocupadas para impedir qualquer sessão.

Parlamentares ainda têm discutido a estratégia, mas planejam ocupar espaços mesmo durante a madrugada.

O líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ) afirmou que a ação será mantida até que os parlamentares tenham demandas atendidas pelos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

“Não saíremos de ambas mesas até que os presidentes das duas Casas se reúnam para buscarmos resolver um problema de soberania nacional“, afirmou. Após a declaração, o político colocou uma mordaça na boca.

Entre as demandas do grupo está a votação de pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que definiu a prisão de Bolsonaro.

Além de pautar a proposta de anistia “irrestrita” aos envolvidos no 8 de Janeiro e a para acabar com o foro privilegiado — no caso, a demanda é para que políticos deixem de ser avaliados pelo Supremo e passem para a justiça comum.

Impacto em votações

O movimento deve esvaziar as atividades do plenário e de comissões temáticas ao longo da semana.

Havia a expectativa de que fossem votadas hoje moções de apoio a Bolsonaro em duas comissões presididas pelo PL: a de Segurança Pública e a de Relações Exteriores. No entanto, diante do novo foco, a oposição deve adiar votações nos colegiados.

O protesto integra uma série de reações articuladas pela base aliada de Bolsonaro no Congresso. O grupo defende pautas como o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, a aprovação de uma anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro e o avanço da PEC que acaba com o foro privilegiado.

Obstrução

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), anunciou nesta terça-feira (5) a obstrução no Congresso. Na prática, o movimento trava votações tanto na Câmara quanto no Senado. A medida, segundo Marinho, começa a ser aplicada já nesta terça e vem como resposta à prisão do ex-presidente. “A partir de hoje, estamos em obstrução”, declarou.

O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) reforçou o movimento e afirmou que a oposição vai impedir o funcionamento da Câmara “enquanto não houver diálogo sério para pensar nas soluções para o Brasil”. “Vamos entrar em obstrução total e não vamos recuar enquanto não houver caminhos para pacificação”, completou.

A oposição defende uma “anistia ampla, geral e irrestrita“, como afirmou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ”Já passou da hora de Brasil virar essa página", disse.

Prisão de Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes decretou na segunda-feira (4) a prisão domiciliar de Bolsonaro por entender que ele tinha fabricado material para ser postado nas redes sociais de seus filhos e aliados.

Na decisão, o ministro classificou as ações como “continuação de práticas ilícitas” e destacou o uso de conteúdo pré-produzido para incitar apoiadores, pressionar instituições e estimular intervenção externa em assuntos internos, afrontando diretamente a soberania nacional.