Doleiro delator, por enquanto, poupa nomes de artistas e jogadores de futebol e políticos
Por Paulo Motoryn
Em acordo com o Ministério Público, Dario Messer vai devolver R$ 1 bilhão aos cofres públicos© Reprodução: TV Globo Em acordo com o Ministério Público, Dario Messer vai devolver R$ 1 bilhão aos cofres públicos
No acordo de delação com o Ministério Público Federal (MPF) e com a Polícia Federal (PF), o “doleiro dos doleiros”, Dario Messer se comprometeu a ressarcir os cofres públicos em cerca de R$ 1 bilhão.
O acordo foi homologado na última 4ª feira (12.ago.2020). Messer é investigado pela Lava Jato sob acusação de participar de esquemas nacionais e transnacionais de lavagem de dinheiro e outros crimes.
Preso desde julho de 2019, o doleiro afirmou que repassou quantias em dólares à família Marinho no início dos anos 1990. Os donos da Globo negam. A informação foi divulgada na última sexta-feira (14.ago.2020), pela revista Veja.
Entre as contas e pertences que deverão ser devolvidos pelo doleiro, divulgadas pela CNN Brasil, estão:
R$ 60 milhões de uma conta nas Bahamas;
R$ 3 milhões em um banco no Brasil;
R$ 2,5 milhões depositados no Paraguai;
a participação em uma cobertura na avenida Delfim Moreira, no Leblon, avaliada em R$ 40 milhões;
R$ 60 milhões em contas de empresas imobiliárias;
R$ 23,8 milhões em imóveis das mesmas companhias;
outros imóveis, automóveis, animais e máquinas das fazendas em nome da empresa Chai, a maioria localizada no Paraguai, estimados em US$ 120 milhões (mais de R$ 600 milhões);
outros imóveis, automóveis, animais e máquinas das fazendas em nome da empresa Matrix, também no Paraguai, estimados em US$ 30 milhões (mais de R$ 150 milhões);
US$ 6 milhões (ou R$ 30 milhões) da Fazenda Tournon, também no Paraguai;
US$ 2 milhões (R$ 10 milhões) de um apartamento em Nova York registrado no nome de uma offshore;
14 obras de arte de valor ainda inestimado, sendo quatro de Di Cavalcanti, cinco de Eugênio de Proença Sigaud e cinco de Lia Mittarakis.
EDUARDO GOMES NA MÍDIA NACIONAL
Enquanto o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, tenta emplacar um terceiro mandato à frente da Casa de Leis (algo inconstitucional, que está nas mãos da Justiça), e a senadora Simone Tebet e o líder do MDB na Casa, Eduardo Braga se digladiam para se candidatar ao posto, caso a Justiça impeça Alcolumbre, a mídia nacional aponta o senador tocantinense Eduardo Gomes como a “solução” do imbróglio.
Gomes tem ótimo relacionamento com os partidos de esquerda e com o Centrão, no Congresso, que, caso não possam ter Alcolumbre, irão apoiar o nome do senador Tocantinense.
SUCESSÃO DE PALMAS PODE SER UM CEMITÉRIO PARA MUITOS
Os pré-candidatos a prefeito de Palmas que detém mandatos eletivos, caso não consigam ser eleitos ou recebam votações pífias, podem terminar a “aventura” em um verdadeiro “cemitério político” em 2022.
Lembrando que são 70 dias de campanha, no decorrer da qual o “aventureiro” corre o risco de perder companheiros que foram deixados para trás.
Esse “filme” já foi visto algumas vezes durante campanhas em Palmas e o fim é sempre o mesmo: o “túmulo”.
Ainda há tempo de desistir... fica a dica!
CANDIDATURA DE ELI BORGES PODE SER VERDADEIRA
O deputado federal pelo Solidariedade, Eli Borges, acaba de confirmar sua candidatura a prefeito de Palmas em novembro próximo.
O popular pastor nunca escondeu seu sonho de ser prefeito da Capital e além de ficha limpa, traz consigo a força do segmento religioso e a experiência de vários mandatos como vereador, deputado estadual e federal, que lhe conferem o prestígio popular para colocar seu nome à disposição da população.
OPOSIÇÃO DESQUALIFICA CANDIDATURA DE ELI
Mas, segundo fontes dos bastidores da política palmense, a candidatura de Eli Borges seria uma estratégia para emplacar o nome de seu irmão, Joel Borges em uma das demais chapas.
Caso uma candidatura com possibilidades de eleição queira compor com Eli Borges, o pastor retiraria seu nome da disputa e seu irmão assumiria o posto de pré-candidato a vice-prefeito da chapa.
Foram muitas as lideranças políticas, detentoras de mandatos na Assembleia Legislativa, na Câmara Municipal e no Congresso Nacional que confirmaram, de forma confidencial a O Paralelo 13 a possibilidade da manobra ser real.
Diante do sim e do não, O Paralelo 13 prefere aguardar as Convenções Partidárias para só então fazer uma análise dos fatos.
JOSI TERÁ CANDIDATURA CONFIRMADA EM GURUPI
São reais as chances da ex-deputada federal Josi Nunes disputar a sucessão municipal em Gurupi.
Considerada uma mulher meiga, húmil, mas competente e firme em suas posições, Josi tem bom trânsito junto aos governos federal e estadual, com um ótimo relacionamento com os congressistas e deputados estaduais.
Acima de tudo, Josi é ficha limpa!
SUCESSÃO MUNICIPAL EM PORTO NACIONAL
Os três pré-candidatos a prefeito da Capital da Cultura Tocantinense, Joaquim Maia, Otoniel Andrade e Ronivom Maciel, vêm trabalhando à moda mineira, sem muito barulho ou publicidade de suas articulações.
Cada um está fazendo suas visitas aos eleitores, respeitando as orientações de prevenção contra o coronavírus, da OMS.
Tão discretos, que pouco se sabe dos três, principalmente quem serão seus vices.
Tudo indica que será uma disputa em alto nível e com respeito mútuo, como a população de Porto Nacional gosta de ver!
NOVA PONTE: 48 HORAS PARA CONFIRMAÇÃO
A nova ponte sobre o Rio Tocantins em Porto Nacional, prometida em campanha pelo governador Mauro Carlesse pode passar de sonho à realidade nas próximas 48 horas.
Esse é o prazo para o STN dar a outorga ao BRB – Banco regional de Brasília – para a liberação dos recursos.
Tudo fruto de um trabalho de articulação exclusivo e pessoal do governador Mauro Carlesse, para honrar a sua palavra para com o povo portuense.
A economia da cidade ganhará uma nova oxigenação, com a geração de centenas de empregos diretos e indiretos.
CORRAM QUE A JUSTIÇA FEDERAL VEM AÍ!
Em breve pode haver uma nova Operação autorizada pela Justiça Federal em solo tocantinense. Segundo nossas fontes, em Brasília, será uma operação maior que as recentes, com o objetivo de combater a corrupção nos altos escalões, com a “rede” preparada para peixes grandes.
Lembrando que a Justiça Federal só libera as operações quando há provas contundentes e que sua nova estratégia é, desde o início da operação, bloquear os bens dos envolvidos para posterior devolução aos cofres públicos.
Se algum dos alvos dessa nova Operação estiver disputando um mandato nas eleições de novembro próximo e receber uma “visitinha” dos agentes da PF às 6h da manhã, será “caixão e vela preta”. Fim de linha para suas pretensões eleitorais.
MDB PORTUENSE: CONVENÇÃO NO ÚLTIMO PRAZO
O presidente do MDB de Porto Nacional e pré-candidato a vereador, Arlindo Lopes, já conversa com os demais presidentes dos partidos que farão parte da coligação que apoiará a candidatura de Joaquim Maia à reeleição.
A ideia é realizar a Convenção nos últimos dias do prazo estipulado pela Justiça Eleitoral.
Enquanto as conversas continuam, Arlindo segue em busca de votos, se dedicando a visitar amigos e companheiros. No último fim de semana ele pôde ser visto em vários pontos da zona rural de Porto.
PARALELAMENTE ARLINDO TRABALHA SUA CANDIDATURA A VEREADOR.NESTE UTIMO FINAL DE SEMANA.FOI DEDICADO A VISITAS NA ZONA RURAL.
ISTOÉ TRAÇA O PERFIL DE QUEM SE ISOLOU PARA FUGIR DA PANDEMIA. VEJA DISCORRE SOBRE A ECONOMIA E A REELEIÇÃO DE BOLSONARO E ÉPOCA FALA DO “NOVO” STF
Istoé
Vida nova no campo e na praia
Poder respirar na natureza, ficar à vontade num quintal que seja, ou à beira da piscina, se tornou muito mais interessante do que permanecer isolado num apartamento. O isolamento social deixou o ar livre ainda mais precioso e cobiçado. E todos querem se afastar do epicentro da doença para diminuir os riscos de contágio. De um modo geral, o coronavírus vem fazendo muitas pessoas repensarem onde querem viver por medo, questões de sobrevivência ou mesmo por projeto pessoal.
Não se trata apenas de um retiro emergencial, mas de uma preparação para uma saída definitiva da cidade grande. A possibilidade de trabalho remoto abre um campo vasto de opções para a moradia. Essa é uma tendência que se percebe principalmente no topo da pirâmide social, onde as pessoas têm dinheiro para realizar seus projetos de curto prazo, mas que, também, avança forte pela classe média.
Há, por exemplo, uma procura crescente, nos últimos meses, por casas em condomínios de luxo no interior e litoral de São Paulo. Em alguns locais privilegiados, a procura por imóveis multiplicou por seis em relação ao ano passado.
Veja
A estrada da perdição
Em um traço característico de sua persona pública, o presidente Jair Bolsonaro costuma adotar discursos e atitudes tranquilizadoras quando flerta com um risco iminente. Na última quarta-feira, 12, exercitou com afinco o lado diplomático e apaziguador de sua personalidade habitualmente truculenta e explosiva para dissipar os rumores de que está desembarcando da estratégia econômica desenhada pelo ministro Paulo Guedes em favor de uma nova manobra política, baseada na abertura dos cofres públicos, como forma de pavimentar sua reeleição em 2022 (um objetivo evidente desde a sua posse).
Em sua missão de ressaltar o compromisso com Guedes, Bolsonaro publicou logo pela manhã nas redes sociais uma mensagem defendendo o teto de gastos, a responsabilidade fiscal e até as privatizações, junto com uma foto em que aparece ao lado do ministro da Economia e de Tarcísio Gomes de Freitas, da Infraestrutura, um dos representantes do time a favor da gastança. À tarde, convocou ao Palácio da Alvorada os chefes do Legislativo, líderes no Congresso, além de Guedes e outro de seus adversários, Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Regional. Após a reunião, todos rumaram a um palanque improvisado. Dessa vez, a cena não deu muito certo. Numa breve manifestação, o presidente disse que o governo vai respeitar o teto de gastos. Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, reforçaram o coro. Nenhum deles, no entanto, mencionou o nome de Paulo Guedes ou anunciou medidas destinadas a conter os gastos públicos ou acelerar a tramitação de qualquer ponto da agenda do ministro no Legislativo.
Época
O novo STF
Nos últimos meses, o Supremo Tribunal Federal impôs uma série de derrotas à Lava Jato. Derrubou a prisão de condenados em segunda instância; decidiu que réus precisam se manifestar em processos depois dos delatores, uma regra que levou à anulação de condenações e forçou outras dezenas de processos a voltar algumas casas; e transferiu para a Justiça Eleitoral os casos de caixa dois e corrupção, na prática retirando-os da alçada da operação. Na semana passada, mais um tópico para a lista: a Segunda Turma do STF decidiu retirar a delação premiada de Antonio Palocci do processo contra Luiz Inácio Lula da Silva, com duras críticas ao ex-juiz da Lava Jato, o agora ex-ministro Sergio Moro.
Tais decisões têm em suas tintas o triunfo do chamado “garantismo”, vertente jurídica que poderá perder força em breve na Corte, diante das mudanças de composição que se avizinham: a aposentadoria do decano Celso de Mello e a troca de presidência, com a saída de Dias Toffoli e a entrada de Luiz Fux no posto.
Ministro Tarcísio Gomes de Freitas do Ministério da Infraestrutura, posta em rede social andamento das obras da Ponte sobre o rio Araguaia em Xambioá
Da Redação
A ponte vai ligar Xambioá no Tocantins a São Geraldo do Araguaia no estado do Pará, contará com 1.720 metros de extensão e será construída no trecho da rodovia BR-153/PA/TO. A obra inicialmente foi orçada em R$ 160 milhões, destes foram garantidos R$ 100 milhões, de emenda da bancada federal, em caráter impositivo.
Insegurança - Atualmente, todos os veículos que trafegam pela BR-153 e precisam atravessar de uma margem para a outra do rio Araguaia, só podem fazê-lo por meio de balsa, o que representa fator de insegurança para os usuários da rodovia e para a população local.
A BR-153/PA/TO é importante eixo de ligação entre as Regiões Norte e Sul do Brasil por permitir a integração multimodal entre a ferrovia Norte-Sul e a hidrovia Tocantins-Araguaia e a construção da ponte vai impulsionar o desenvolvimento econômico local, pois facilitará o tráfego de veículos e caminhões, melhorando o escoamento da produção de bens e diminuindo os custos no transporte de cargas.
Sabadão é dia de que? De obra! O @DNIToficial está avançando na construção da Ponte de Xambioá, mais uma importante obra do governo do presidente @JairBolsonaro. Localizada na BR-153, importante corredor logístico, a ponte permitirá a ligação dos Estados do Pará e de Tocantins. pic.twitter.com/CwcdE2z81q
— Tarcísio Gomes de Freitas (@tarcisiogdf) August 15, 2020
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) finalizou, na última semana, o Inventário Florestal da área de implantação da ponte sobre o Rio Araguaia e acessos da ligação entre os municípios de Xambioá, no Tocantins, e de São Geraldo do Araguaia, no Pará, na diretriz da BR-153.
Doleiro não apresentou provas e diz não ter tido contato direto com nenhum dos membros da família proprietária da emissora
Por Por João Batista Jr.
Em sua delação homologada na quarta, 12, com o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, Dario Messer citou supostos serviços prestados para a família Marinho, dona da Rede Globo. Em depoimento realizado no dia 24 de junho e que consta no anexo 10 da delação que tem mais de 20 capítulos, o doleiro afirma ter realizado repasses de dólares em espécie para os Marinho em várias ocasiões. Segundo o delator, a entrega dos pacotes de dinheiro acontecia dentro da sede da Rede Globo, no Jardim Botânico. Messer diz que um funcionário de sua equipe entregava de duas a três vezes por mês quantias que oscilavam entre 50 000 e 300 000 dólares.
No depoimento, Messer diz ter começado a fazer negócios com os Marinho por intermédio de Celso Barizon, supostamente gerente da conta da família no banco Safra de Nova York. De acordo com o delator, os repasses teriam começado no início dos anos 90, quando Messer tocava sua operação de dólar a partir do Rio de Janeiro. Segundo a versão de Messer, os valores em espécie entregues no Brasil seriam compensados pelos Marinho no exterior, por intermédio da conta administrada por Barizon. Os Marinho depositariam para Messer (no exterior também) o valor entregue em dinheiro vivo no Brasil.
De acordo com o delator, a pessoa que recebia o dinheiro na Globo era um funcionário identificado por ele como José Aleixo. Messer não apresenta provas dessas entregas de dólares e cita em depoimento que nunca teve contato direto com os Marinho, segundo autoridades que leram a delação, em Brasília. Apesar disso, o doleiro sustenta em depoimento que os destinatários do dinheiro seriam os irmãos Roberto Irineu (Presidente do Conselho de Administração do Grupo Globo) e João Roberto Marinho (vice-presidente do Grupo Globo).
Em nota encaminhada à redação de VEJA, a assessoria de Roberto Irineu Marinho e João Roberto Marinho negou as informações dadas por Messer: “A respeito de notícias divulgadas sobre a delação de Dario Messer, vimos esclarecer que Roberto Irineu Marinho e João Roberto Marinho não têm nem nunca tiveram contas não declaradas às autoridades brasileiras no exterior. Da mesma maneira, nunca realizaram operações de câmbio não declaradas às autoridades”.