Dario Messer é investigado na Lava Jato sob acusação de participar de esquemas nacionais e transnacionais de lavagem de dinheiro
Juiz determinou que o mandato de prisão seja expedido depois da pandemia de Covid-19
Por iG Último Segundo
O doleiro Dario Messer , conhecido como “doleiro dos doleiros” foi condenado a 13 anos e 4 meses de prisão em regime fechado por lavagem de dinheiro. A condenação é referente ao processo da Operação Marakata, que é um desdobramento da Lava Jato do Rio de Janeiro.
Essa é a primeira condenação do doleiro na Lava Jato. Anteriormente, ele havia sido absolvido da acusação de evasão de divisas. A sentença foi publicada oficialmente nesta segunda-feira (17) pelo juiz Alexandre Libonati, da 2ª Vara Criminal do Rio.
Ele não permitiu que Messer recorra em liberdade. Além disso, ele determinou que o mandado de prisão seja expedido depois que a pandemia de Covid-19 acabar. Ele ainda é réu em duas ações penais nas Operações Câmbio, Desligo e Patrón, que estão tramitando.
No debate, serão abordados os impactos no ensino e na aprendizagem dos estudantes com ênfase no período de pandemia
Por Abrão de Sousa
A Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) realizará nos dias 26 e 27 de agosto o seminário "Das políticas públicas à sala de aula: currículo e avaliação no contexto da pandemia”. O público-alvo é formado por gestores, coordenadores pedagógicos e professores das redes estadual e municipais de educação, equipe técnica da Seduc e das Diretorias Regionais de Educação.
O evento será transmitido via TV Seduc Tocantins, pela página oficial da Seduc no Youtube, e contará com a participação de palestrantes estaduais e nacionais, com o objetivo de capacitar os profissionais da educação acerca das políticas e processos avaliativos que impactam a aprendizagem no ensino remoto durante a pandemia do Covid-19.
Entre os temas a serem abordados no Seminário destacam-se a divulgação da consulta pública do Documento Curricular do Território do Tocantins (DCT) – etapa Ensino Médio; Lançamento da formação sobre o DCT – etapa Ensino Médio no Ambiente Virtual de Aprendizagem do Ministério da Educação (Avamec); A avaliação da aprendizagem como indutora de políticas públicas nos sistemas de ensino; Avaliação de larga escala (Enem e Saeb): perspectivas e desafios durante e após a pandemia; Indicadores educacionais como instrumento de avaliação e adequação do planejamento escolar; BNCC e a avaliação da aprendizagem, Habilidades socioemocionais e o retorno às aulas.
Segundo Jhonata Moreira Pereira, gerente da Gerência de Currículo e Avaliação da Aprendizagem, o momento exige planejamento coletivo entre os profissionais. “Compreender as políticas de currículo e avaliação implantadas no Estado do Tocantins e sua aplicabilidade na sala de aula contribui para que o ensino e a aprendizagem neste momento de pandemia sejam aprimorados de forma a garantir a aprendizagem, o sucesso escolar e evitar a evasão dos estudantes”.
A titular da Seduc, Adriana Aguiar, enfatiza que “o novo cenário educacional ocasionado pela pandemia do Novo Corona Vírus demanda um novo olhar para o ensino com um todo, inclusive no que se refere à política de avaliação”.
As inscrições podem ser realizadas por meio do link https://forms.gle/7xQskbbzgQNTrvpGA no período de 17 a 25 de agosto.
Congresso é aprovado por 17% e reprovado por 37%; em maio, índices eram de 18% e 32%, respectivamente. No mesmo período, aprovação do STF variou de 30% para 27%, e reprovação, de 26% para 29%, dentro da margem de erro.
Com G1
A avaliação do Congresso piorou e a do Supremo Tribunal Federal (STF) se manteve estável desde o fim de maio, segundo pesquisa Datafolha publicada no final da noite deste domingo (16) no site do jornal "Folha de S.Paulo".
A pesquisa mostrou os seguintes percentuais de aprovação e reprovação do Congresso e do STF:
Avaliação dos senadores e deputados federais no Congresso
Ótimo ou bom: 17% (Pesquisas anteriores: 18%, 14%, 16%, 16% e 22%)
Ruim ou péssimo: 37% (32%, 45%, 35%, 38% e 32%)
Regular: 43% (47%, 38%, 45%, 42% e 41%)
Não sabe: 4% (4%, 3%, 4,%, 4% e 5%)
A aprovação do Congresso é maior entre os que têm ensino fundamental, com 21%; renda familiar mensal de até 2 salários mínimos, 22%; assalariados sem registro, 25%; e entre o que dizem confiar nas declarações do presidente Jair Bolsonaro, 23%.
Rejeição ao Congresso é maior entre quem tem ensino superior, com 49%; renda familiar mensal de mais de 10 salários mínimos, 51%; empresários, 54%; e quem não aprova o governo Bolsonaro, 42%.
Avaliação dos ministros do STF
Ótimo ou bom: 27% (Pesquisas anteriores: 30% e 19%)
Ruim ou péssimo: 29% (26% e 39%)
Regular: 38% (40% e 38%)
Não sabe: 6% (5% e 4%)
A aprovação ao STF é maior entre quem tem ensino fundamental, com 32%; renda familiar mensal de até dois salários mínimos, 31%; assalariado sem registro, 42%; e desempregados, 33%.
A rejeição ao STF é maior entre os homens, com 37%; tem ensino superior, 43%; renda familiar mensal de mais de 10 salários mínimos, 52%; e entre os que aprovam o governo Bolsonaro, 41%.
A pesquisa Datafolha foi realizada em 11 e 12 de agosto, com 2.065 brasileiros adultos que possuem telefone celular em todas as regiões e estados do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Ministro lembrou a manifestação de abril, realizada na porta do Quartel-General do Exército com a presença do presidente Bolsonaro
Por João Paulo Nucci
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, crê que a democracia no País não esteja em risco e que as ameaças às instituições não se concretizaram. "Realmente houve em alguns momentos manifestações retóricas detratoras da democracia ou saudosistas de regimes ditatoriais", disse Barroso, em entrevista ao programa Canal Livre, da Band TV, exibida no início da madrugada desta segunda-feira, 17.
'Pode ter uma nota aqui, uma declaração ali menos feliz, mas ameaça verdadeira eu acho que não tem', disse o presidente do TSE em entrevista © Dida Sampaio/Estadão 'Pode ter uma nota aqui, uma declaração ali menos feliz, mas ameaça verdadeira eu acho que não tem', disse o presidente do TSE em entrevista
Como exemplo da retórica golpista, o ministro lembrou a manifestação de 19 abril, realizada na porta do Quartel-General do Exército, em Brasília, com a presença do presidente Jair Bolsonaro, em que foi pedido o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. "Foi a única vez que eu, em defesa das instituições, achei que deveria lembrar que a vida não funciona assim", disse Barroso.
"Foi a única vez que fui ao Twitter para comentar o fato político do dia." Naquele dia, o ministro escreveu em seu perfil na rede social que "é assustador ver manifestações pela volta do regime militar, após 30 anos de democracia".
"Fora isso, não me impressiono muito com as manifestações retóricas se os fatos da vida real estiverem ocorrendo como devem ocorrer", afirmou o ministro na entrevista à Band. "E a verdade é que, apesar de manifestações retóricas indesejáveis em alguns casos, o Congresso Nacional rejeitou algumas medidas provisórias do presidente da República. Elas foram revogadas, e portanto a Constituição foi cumprida. O Supremo Tribunal Federal invalidou algumas decisões governamentais. Algumas, muitas outras validou... É que quando a gente anula é que chama a atenção."
Como as decisões do Judiciário e do Legislativo estão sendo respeitadas, segundo o ministro, "do ponto de vista objetivo, para além da retórica, não aconteceu nada que comprometesse a democracia brasileira". "Pode ter uma nota aqui, uma declaração ali menos feliz, mas ameaça verdadeira eu acho que não tem."
Barroso disse, no entanto, que está preocupado com as políticas do governo Bolsonaro para a Amazônia e os indígenas. "O que acontece na Amazônia é devastador. A devastação é devastadora para o Brasil", afirmou o ministro.
"A proteção ao meio ambiente é um dever constitucional. Assim como o respeito às comunidades indígenas e às demarcações de terras indígenas." Em encontro recente com empresários estrangeiros, ele disse ter ouvido que o Brasil está em uma "lista negra" por causa da "má vontade" do governo em enfrentar esses temas.