Foram dispensados mais de 200 servidore
Com Assessoria
Com a finalidade de atender decisão judicial proferida na Ação Civil Pública nº 0013520-34.2018.827.2729, que determinou que o parlamento municipal promovesse a simetria entre os cargos efetivos e comissionados, a Câmara Municipal enviou para publicação no Diário Oficial do Município, os Atos de Exoneração nº. 209, 210 e 212.
Nos três atos foram dispensados mais de 200 servidores, entre aqueles comissionados lotados no âmbito administrativo, como também comissionados lotados nos gabinetes parlamentares. Os servidores efetivos que exerciam funções gratificadas também fazem parte da lista – deixando de exercerem os cargos que ocupavam – para retornarem às suas funções de origem.
A partir desta exoneração, aliada àquela que atingiu outros 44 servidores – que já houvera sido levada a efeito no dia 23/06/2020 – a Câmara considera como cumprida a decisão.
Publicação compartilhada pela mãe fez sucesso nas redes sociais. Internautas criaram petição para também assinar a lista
Do Correio Braziliense
Você consegue imaginar alguma pessoa, causa ou situação (qualquer uma) que reunisse Raul Seixas, Capitão América, Messi, Jesus, Iemanjá, Ana Maria Braga, Bill Gates, Bob Esponja, Dilma e Bolsonaro? Pois um garoto de 13 anos conseguiu. Bem, pelo menos é o que ele garante. O menino, morador de Curitiba (PR), decidiu fazer um abaixo-assinado para convencer a mãe a deixá-lo ter um cachorro, e angariou 75 assinaturas — entre elas, a de personalidades bem distintas.
A história foi compartilhada pela mãe, Angela Alves Machado, no Facebook. Em uma postagem que ultrapassa 4 mil reações e 5 mil compartilhamentos, ela chama a atenção para o poder de persuasão do filho Francisco. "Olha as assinaturas que ele conseguiu para esse abaixo-assinado? Já sabe como fazer pressão, mas eu falei que é pouco. A meta é 100 assinaturas", brincou.
Entre os artistas que "assinam" o documento, estão Mauricio de Sousa, Faustão, Silvio Santos, Roberto Carlos, Alok, Ivete Sangalo, Raul Seixas, Ana Maria Braga, Bruna Marquezine, Felipe Neto, Larissa Manoela, Anitta, Leonardo di Caprio, Maisa e Luciano Huck. As entidades religiosas estão representadas por Jesus, Deus, Oxóssi, Iemanjá, Xangô, Obaluaê e Oyá.
A lista segue com personalidades políticas, como a Rainha Elisabeth II, o presidente Jair Bolsonaro e os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. Dos esportes, aparecem Neymar, Cristiano Ronaldo, Messi e Ronaldo Fenômeno. Heróis e personagens de desenhos são maioria. Entre eles, estão Homem de Ferro, Relâmpago McQueen, Tom, Jerry e Homer Simpson.
Nos comentários da publicação da mãe sobraram pedidos para que ela atendesse ao pedido do garoto — embasado por todas essas personalidades. Os internautas chegaram ao ponto de criar uma petição virtual para ajudar Francisco a chegar às 100 assinaturas pedidas por Angela. O documento virtual já conta com 244 apoiadores (não está claro se quem assinou o primeiro abaixo-assinado precisa assinar de novo).
Ao portal G1, Angela contou que Francisco contou com a ajuda de Enrico para formular a lista de assinaturas. A família mora em uma casa com cinco pessoas e dois gatos e o pedido por um cachorro, segundo a mãe, é antigo. A boa notícia é que, depois da repercussão nas redes sociais, Francisco se comprometeu a cuidar do novo animal e Angela, enfim, concordou em adotar um cãozinho.
A gripe espanhola foi uma grave pandemia que deixou cerca de 500 milhões de mortos em todo o mundo. Entre eles, o presidente do Brasil
Por Isabela Rovaroto
A pandemia de coronavírus não é a primeira — e provavelmente não será a última — a assolar a humanidade. Até o momento, a covid-19 já foi responsável por mais de 550 mil mortes no mundo. No Brasil, 70.524 óbitos e 1.804.338 casos já foram confirmados.
Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro foi diagnosticado com a doença e entrou no grupo de políticos infectados. Bolsonaro afirmou estar se sentindo bem depois de sofrer os primeiros sintomas no último fim de semana. No passado, outras figuras públicas já foram infectadas (e morreram) durante pandemias. Este é o caso do presidente Rodrigues Alves, que morreu de gripe espanhola em 1919.
A gripe espanhola, causada pelo vírus influenza, foi uma grave pandemia que ocorreu entre 1918 e 1920. Conhecida por causar sintomas como uma forte gripe — como febre, tosse, espirros e secreção nasal — ela foi responsável por cerca de 500 milhões de mortes em todo o mundo.
Doentes em enfermaria no Rio em 1918: epidemia de gripe forçou governo a organizar bases da rede pública de saúde Doentes em enfermaria no Rio em 1918: epidemia de gripe forçou governo a organizar bases da rede pública de saúde
No Brasil, a doença veio através do navio Demerara, procedente da Europa, que desembarcou passageiros infectados no Recife, em Salvador e no Rio de Janeiro. Em um mês, o país todo registrava casos da epidemia, considerada até hoje a mais violenta da história. No total, mais de 300 mil brasileiros morreram.
Nem mesmo o presidente brasileiro foi poupado. Reeleito em março de 1918, Rodrigues Alves foi infectado durante a pandemia, apresentou fortes sintomas da doença e não conseguiu tomar posse. Menos de um ano depois, em ele veio a falecer.
Ribeiro será o quarto ministro da Educação em um ano e meio de governo Bolsonaro.
Por G1 — Brasília
O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta sexta-feira (10) em uma rede social o professor e pastor evangélico Milton Ribeiro como novo ministro da Educação. Logo após o anúncio de Bolsonaro, a nomeação foi publicada em uma edição extra do "Diário Oficial da União".
De acordo com a publicação de Bolsonaro, Ribeiro é doutor em educação pela Universidade São Paulo (USP), mestre em direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e graduado em direito e teologia. Desde maio de 2019, é membro da Comissão de Ética Pública da Presidência da República.
Ribeiro será o quarto ministro a comandar a pasta em um ano e meio de governo Bolsonaro. Os antecessores são Ricardo Vélez Rodríguez, Abraham Weintraub e Carlos Decotelli (clique no nome para relembrar a demissão do ministro).
No governo Bolsonaro, o MEC é uma das pastas que mais sofrem a influência da ala ideológica do governo, que segue o ideólogo Olavo de Carvalho.
O último ministro a ocupar o posto foi Carlos Alberto Decotelli, que ficou no cargo menos de uma semana e caiu após polêmicas envolvendo o currículo dele. Decotelli chegou a ser nomeado, mas sequer tomou posse.
Desde então, chegaram a ser cotados para o MEC o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, e o deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO).
Quando foi eleito presidente, em 2018, Bolsonaro disse que o MEC passaria a priorizar um "ensino de qualidade" para os jovens serem bons profissionais, "deixando de lado" temas relacionados ao que ele costuma chamar de "ideologia de gênero" e "ideologia voltada para o desgaste dos valores familiares".
Para Bolsonaro, Paulo Freire é um "energúmeno". Freire é considerado patrono da educação brasileira e autor do único livro brasileiro a aparecer na lista dos 100 títulos mais pedidos pelas universidades de língua inglesa consideradas pelo projeto Open Syllabus.
O segundo ministro da Educação no governo Bolsonaro foi o economista Abraham Weintraub. Ele ficou no cargo de abril de 2019 a junho de 2020. A gestão de Weintraub foi marcada por diversas declarações polêmicas e embates do ministro com setores da sociedade.
Weintraub dedicou parte de sua passagem pelo MEC às ideias identificadas com as alas mais radicais, criando mal-estar com as universidades federais em várias ocasiões.
Em uma dessas situações, disse que havia nas instituições plantações "extensivas" de maconha. Em outra, disse que iria "caçar um pessoal" que fica "fazendo balbúrdia". Foi uma referência a uma greve estudantil na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
No vídeo da reunião ministerial de 22 de abril de 2020, divulgado por decisão judicial, Weintraub aparece defendendo a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e chamando os ministros de "vagabundos". Weintraub é alvo do inquérito que apura ameaças aos ministros do tribunal.
Outro inquérito foi aberto para investigar Weintraub, desta vez por suspeita de crime de racismo. Em uma postagem nas redes sociais, acusou a China de atuar para se beneficiar propositalmente da pandemia do novo coronavírus e ironizou a forma como alguns chineses trocam a letra "R" pela letra "L" quando falam em português.
Weintraub deixou o governo no fim de junho. O indicado para o cargo, Carlos Alberto Decotelli, no entanto, ficou menos de uma semana no cargo após se tornar público que ele mantinha informações inconsistentes no currículo.
As polêmicas foram:
declaração de um título de doutorado na Argentina, que não foi obtido;
denúncia de plágio na dissertação de mestrado da Fundação Getúlio Vargas (FGV);
declaração de título de pós-doutorado na Alemanha, não realizado;
apoio de empresa no pós-doutorado, não obtido;
vínculo como professor da FGV, quando na verdade ele é colaborador.
Decotelli não chegou a tomar posse, somente foi nomeado. Ele pediu demissão no dia 30 de junho e incluiu no currículo que foi ministro da Educação.
MP-RJ deflagrou operação nesta 6ª. Investigado, Witzel deve depor hoje ao MPF; governador depôs ontem à PF
COM PODER360
O ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Edmar Santos, foi preso nesta 6ª feira (10.jul.2020). É acusado de ter desviado dinheiro na compra de respiradores pelo governo de Wilson Witzel (PSC).
Há suspeitas de fraudes em contratos firmados sem licitação para a compra de respiradores, medicamentos e leitos privados.
Por volta das 6h30, os promotores chegaram ao endereço residencial de Santos em Botafogo, na Zona Sul da capital. A informação inicial sobre a prisão era que ele havia sido detido em Itaipava, na Região Serrana, onde tem uma casa. No entanto, por volta das 7h50, o MP disse que ele foi encontrado em Botafogo.
Quando deixou a Secretaria de Saúde, Santos perdeu a prerrogativa de foro. Quem faz a operação é o Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro, sem participação da Polícia Civil.
Santos e outras 7 pessoas são acusados pelo Ministério Público de improbidade administrativa. Todos os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada da Capital.
IRREGULARIDADES
Depois de uma auditoria feita em contratos emergenciais, o TCE (Tribunal de Contas do Estado) do Rio apontou superfaturamento na compra de 1.000 respiradores por R$ 123 milhões — 3 vezes o valor de mercado.
A auditoria apontou 7 possíveis irregularidades:
contratação de empresas inaptas ao fornecimento emergencial pretendido;
direcionamento Ilícito da contratação; pagamento antecipado sem a prestação de garantia;
ausência injustificada de estimativas de preço;
ausência injustificada de estimativas de quantidade;
sobrepreço injustificado das contratações emergenciais;
liquidação irregular de despesa, pelo recebimento de equipamentos inservíveis para os fins a que se destinava a contratação.
Em 26 de maio, o MP-RJ ajuizou uma ação contra Santos por improbidade administrativa na contratação de serviços para as áreas atendidas pelo Samu (Serviço Móvel de Emergência) na capital fluminense. De acordo com o MP, a ação civil pública aponta práticas de sobrepreço, superfaturamento e antecipação ilegal de pagamento à Ozz Saúde.
Witzel presta depoimento pelo segundo dia consecutivo, desta vez por irregularidades na Saúde do RJ
Ele é investigado na suspeita de fraudes na compra de equipamentos e contratação de hospitais de campanha. Depoimento está marcado para acontecer no MPF.
O governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC) vai prestar depoimento nesta sexta-feira (10), pelo segundo dia consecutivo. Desta vez, o depoimento deve acontecer no Ministério Público Federal, no Centro do Rio, que apura casos de fraude na saúde, na compra emergencial de respiradores para cuidar de pacientes de coronavírus.
Witzel também é investigado em irregularidades na contratação da Organização Social Iabas, responsável pela construção e administração de sete hospitais de campanha durante a pandemia.
Nesta quinta (9), o governador prestou depoimento por cerca de uma hora na delegacia da Polícia Federal no Aeroporto do Galeão, no Rio. Ele foi chamado para prestar esclarecimentos sobre um inquérito que responde por incitação à violência.
Em agosto do ano passado, Witzel desceu de helicóptero comemorando a morte de um sequestrador que fez um ônibus refém na Ponte Rio-Niterói. Também faz parte da investigação a política de segurança do estado. Por algumas vezes, o governador afirmou que a polícia deveria atirar na cabeça de bandidos.