País tem quase 68 mil mortes pelo novo coronavírus

 

Com Agências

 

O número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus Sars-CoV-2 em todo o Brasil ultrapassou a marca de 1,7 milhão, com um acréscimo de mais 44.571 contágios em 24 horas, informou o levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Ministério da Saúde nesta quarta-feira (8).

 

Ao todo, o país tem 1.713.160 casos da covid-19. Segundo os dados, a taxa de incidência tem aumentado constantemente, saltando de 794 para 815,2 pessoas por cada 100 mil habitantes. Já a quantidade de mortes registrou novamente mais de mil diárias, com 1.223 óbitos em um dia, elevando o total para 67.964. A taxa de letalidade é de 4%, enquanto que o índice de mortalidade passou para 32,3% indivíduos por cada 100 mil habitantes.

 

Com 341.365 casos da doença e 16.788 falecimentos, o estado de São Paulo confirmou 313 novas mortes e 8.657 novos contágios em 24 horas em todo o território. Na última segunda-feira (6), bares e restaurantes voltaram a funcionar na capital paulista após mais de 100 dias. A medida faz parte do novo protocolo adotado para o afrouxamento do isolamento. Hoje, inclusive, o governo anunciou a retorno de jogos de futebol a partir de 22 de julho. Ceará (128.471 casos e 6.665 mortes), Rio de Janeiro (126.329 infecções e 10.970 óbitos) e Pará (118.744 contágios e 5.169 vítimas) também estão entre os estados mais afetados pela Covid.

 

O Rio de Janeiro, por sua vez, apresenta a maior taxa de letalidade entre todos os estados, com 8,7%.

 

Dados do consórcio de imprensa

Segundo levantamento realizado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL junto às secretarias estaduais de Saúde, nas últimas 24 horas 1.187 novas mortes e mais 41.541 casos confirmados de infecção. No total, 68.055 brasileiros já perderam a vida por causa da covid-19 e 1.716.196 pessoas foram infectadas.

 

 

Posted On Quinta, 09 Julho 2020 05:29 Escrito por

Levantamento da UFMG e CNTE mostra cenário preocupante e a dificuldade do poder público em dar resposta neste momento emergencial e garantir a isonomia do acesso à educação, afirma coordenadora do estudo.

 

Por Elida Oliveira, G1

 

Uma pesquisa sobre o trabalho dos professores da rede pública durante a pandemia, a qual o G1 teve acesso, aponta que 89% não tinha experiência anterior à pandemia para dar aulas remotas – e 42% dos entrevistados afirmam que seguem sem treinamento, aprendendo tudo por conta própria. Para 21%, é difícil ou muito difícil lidar com tecnologias digitais.

 

Os resultados mostram a dificuldade dos professores em lidar com a nova realidade, e o esforço pessoal para transmitir a aprendizagem aos estudantes durante a emergência de saúde provocada pelo coronavírus.

 

"Somos analfabetos digitais", afirma Katia Araújo, professora da rede municipal de Campo Grande (MS). "Você só percebe que não sabe quando precisa usar a ferramenta", relata ao G1.
A pesquisa “Trabalho Docente em Tempos de Pandemia”, foi feita pelo Grupo de Estudos sobre Política Educacional e Trabalho Docente da Universidade Federal de Minas Gerais (Gestrado/UFMG) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Os dados foram coletados entre 8 e 30 de junho, com 15.654 docentes de todo o Brasil, da educação infantil, ensino fundamental e educação de jovens e adultos.

 

Os dados mostram que:

 

82% dos professores estão dando aulas dentro de casa

82% dos docentes disseram que as horas de trabalho aumentaram

84% dos professores afirmam que o envolvimento dos alunos diminuiu um pouco ou diminuiu drasticamente durante a pandemia.

80% dos entrevistados afirmam que a principal dificuldade dos estudantes é a falta de acesso à internet e computadores; seguida pela dificuldade das famílias em apoiar os estudantes (74%); a falta de motivação dos alunos (53%) e o desconhecimento dos alunos em usar recursos tecnológicos (38%).

O estado emocional dos professores também está sendo colocado à prova: 69% declararam ter medo e insegurança por não saber como será o retorno à normalidade e 50% declaram ter medo em relação ao futuro

 

"É um cenário preocupante, que demonstra a dificuldade do poder público em dar uma resposta neste momento emergencial", afirma Dalila Andrade Oliveira, professora titular de políticas públicas em educação UFMG e coordenadora da pesquisa. "A culpa não é dos professores".

"Todos nós fomos surpreendidos pela pandemia, mas os dados refletem a precariedade da oferta da educação básica do Brasil. Na urgência de responder ao direito à educação dos estudantes, o mínimo que as redes poderiam fazer é fornecer essa formação aos docentes", analisa.

 

Didática adaptada

As aulas a distância estão longe de serem aulas presenciais gravadas, de acordo com professores ouvidos pelo G1.

"Sem olho no olho, e sem lousa, é muito difícil explicar", afirma Karina Batelli, professora da rede municipal de São Paulo, que tem alunos de 10 a 12 anos do ensino fundamental.
"A didática é diferente no ensino remoto em comparação com a presencial. Na escola tem a troca, você faz uma pergunta, eles retornam, e a gente faz um conjunto. Agora, sou eu falando, é uma aula gravada – eu coloco no YouTube, mando o link pela plataforma, eles assistem e enviam as dúvidas. Tivemos que aprender a filmar uma vídeo aula. E os alunos tiveram que aprender a ouvir os professores, porque não é o Felipe Neto com todo aquele jeito de falar que os alunos estão acostumados. É uma matéria que eles precisam entender para fazer exercício", afirma Karina.

 

As aulas, que geralmente eram de 50 minutos, precisam ser resumidas em vídeos de no máximo 30 minutos, de acordo com Karina. "É difícil captar a atenção da criança, fazer ela seguir as instruções sem você estar lá, do lado. A criança se dispersa por natureza. Se já é assim na escola, imagina em casa", relata.

Karina conta que, embora usasse a tecnologia para se comunicar e trabalhar, foi preciso adaptação. "Foi bem difícil sem treinamento. A aparelhagem que temos em casa não estava pronta para ser de 'youtuber' – era um equipamento para fazer pesquisa, imprimir uma atividade. E eu tive que aprender tudo. A gente conhece e-mail, usa as redes sociais, mas na hora de dar aula, é diferente", conta.

 

Tutorial para ajudar colegas

O professor Bruno Felix, da rede estadual do Ceará, conta que ele mesmo preparou vídeos tutoriais com o passo a passo do uso das plataformas, e distribuiu para professores e alunos.

 

"Sou familiarizado com a tecnologia. Então, estamos nos ajudando. Eu faço os tutoriais e mando nos grupos de WhatsApp para colegas e estudantes", afirma.

 

"A gente pensa que os alunos, por serem jovens, sabem usar as tecnologias, mas os adolescentes só estão nas redes sociais, não sabem usar a internet", relata Felix, que dá aulas para todos os anos do ensino médio, e também para jovens e adultos.

Aumento da jornada de trabalho

 

Se, antes, os professores davam aulas durante um período letivo, agora precisam estar disponíveis para tirar dúvidas dos alunos o dia todo.

 

"É ruim à distância? Sim. É complicado, é cansativo. Hoje trabalho de manhã, à tarde, e à noite. Antes, eu entrava às 13h e saia às 17h10. Agora não, entro às 7h e fico até enquanto tiver alguém falando. Não tenho como não fazer isso, cada um tem um horário", afirma Katia Araújo, da rede municipal de Campo Grande (MS).

 

Além das aulas e do atendimento aos estudantes, os professores também precisam participar de reuniões pedagógicas, elaborar conteúdos e corrigir as atividades dos estudantes, como relata Karina Batelli, da rede municipal de São Paulo.

 

"A gente não tem só as pendências com alunos, tem as questões burocráticas da escola – todo dia tenho que postar o resumo do dia, tem ainda as reuniões com a coordenação, com a gestão… Tem os grupos [de WhatsApp] da escola, que tem '55 mil mensagens' todo dia. E, às vezes, a prefeitura muda tudo – a gente tinha um organograma, mas a prefeitura antecipou feriados, de uma hora para outra, e tivemos que nos adaptar. Não tem só as demandas do aluno", afirma Karina.

 

Ensino individualizado a distância

Com a falta de renda dos alunos e do acesso a computadores e internet, é preciso pensar a realidade de cada casa, para oferecer atividades que os alunos deem conta de fazer e que possam ser auxiliados pelos pais, afirma Katia Araújo, professora em Campo Grande. Ela conta que está aplicando o "ensino individualizado a distância".

 

"A gente tem que dar conta de um ensino individualizado a distância. Nem todos os alunos têm acesso à internet, porque vários são de baixa renda. Para suprir isso, a gente monta os cadernos de atividades e manda para os pais", relata Katia. "Nós temos muitos pais que não são alfabetizados, e só soubemos disso agora, durante a pandemia".

 

"Não são mais 28 alunos, são 28 famílias. Cada uma com uma realidade, uma rotina, uma dinâmica", relata Karina.

 

Política pública permanente

O presidente do CNTE, Heleno Araújo, afirma que o resultado da pesquisa aponta para a necessidade de se construir uma política pública que inclua desenvolvimento de plataformas gratuitas e cursos para os docentes terem domínio da tecnologia.

 

"Observamos que a dificuldade ocorre com professores, mas também com estudantes. Então é necessário que se construa uma plataforma publica e gratuita pensando na comunidade escolar, não somente neste período de pandemia, mas também pensando no pós-pandemia, para que possamos garantir conteúdo e aprendizado de estudantes", afirma.

A retomada das aulas presenciais ainda está sendo debatida, mas as redes de ensino já esperam que o retorno não será total, e sim gradual, com as turmas divididas para garantir o distanciamento social. Com isso, o ensino remoto deve permanecer no segundo semestre de 2020, podendo se prolingar até 2021.

 

"Educação é processo gradativo de trabalho, vamos entrar no segundo semestre de 2020 e talvez em 2021 com o ensino híbrido, que são as aulas presenciais e remotas, e as turmas que precisarão ser divididas", relata.

 

Para Dalila, coordenadora da pesquisa, falta coordenação nacional para dar uma resposta igualitária às redes de ensino. "Falta uma coordenação nacional neste momento. O Ministério da Educação poderia cumprir um papel importante neste sentido. Uma vez que essa situação tenha se instalado, é preciso cuidar para que os problemas sejam solucionados".

 

Posted On Quinta, 09 Julho 2020 05:25 Escrito por

Adaptação aos protocolos de sanidade e controle de acesso serão trabalhados de forma compartilhada entre Governo, prefeituras e operadoras de turismo

 

Seleucia Fontes/

 

O Parque Estadual do Jalapão e seus atrativos controlados pelo Governo do Estado – Cachoeira da Velha/Prainha, Dunas e Serra dos Espírito Santo – poderão ser reabertos aos turistas a partir do dia 19 de julho. A discussão sobre a reabertura do parque está sendo realizada pelo Governo do Tocantins com os municípios da região e também com o trade turístico. Para a reabertura do parque, uma série de protocolos de segurança deverão ser obedecidos, além da instalação de barreiras sanitárias, e ainda, o treinamento dos profissionais ligados ao setor sobre a implementação dos protocolos.

 

Nesta quarta-feira, 8, foi realizada uma videoconferência coordenada pelo presidente da Agência de Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), Tom Lyra, e com a participação do prefeito de São Félix, Marlen Ribeiro, da secretária de Meio Ambiente e Turismo de Ponte Alta do Tocantins, Dircivânia Ribeiro Marques, do secretário de Meio Ambiente e Turismo de Mateiros, Heberson Wagner Dias. E ainda os secretários de Saúde, Edgar Tollini, e de Comunicação, Élcio Mendes; o presidente do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Sebastião Albuquerque; o coronel Antônio Leite, da Polícia Militar; o coronel Farias, do Corpo de Bombeiros Militar; o presidente da Associação Brasileira de Agentes de Viagens (Abav-TO), Marcelo Perim; o vice-presidente da Associação Tocantinense de Turismo Receptivo (ATTR), Nilton Roverssi; e o presidente da Associação dos Condutores Ambientais (Ajaca), José Alagoinha.

 

“O Governo do Tocantins entende que é o momento da retomada, visto que outros parques estão reabrindo no país”, ressaltou Tom Lyra, ao enfatizar que todas as medidas preventivas serão adotadas para garantir a saúde dos turistas, profissionais do setor e comunidade local. Entre elas, a criação de um passaporte para controle de acesso – serão apenas 30% de visitantes/dia –, que virá com dados pessoais e resultado de exame prévio para Covid-19. Será proibido o ingresso de turistas individuais que não estejam com guia, somente operadoras e guias autorizados poderão circular pelos atrativos.

 

Barreiras Sanitárias

Também serão montadas sete barreiras fixas, sendo cinco para controle de acesso, nos municípios de Novo Acordo, Lizarda, Mateiros (Galhão), Lagoa do Tocantins e Ponte Alta do Tocantins, e duas de policiamento, para controlar o acesso às comunidades do Prata, em São Félix, e Mumbuca, em Mateiros, que neste primeiro momento continuarão fechadas ao turismo.

 

O presidente da Adetuc explicou que a Secretaria da Saúde terá um profissional em cada barreira e que o acesso será controlado pela Polícia Militar para garantir que todas as exigências dos protocolos discutidos previamente com prefeituras e associações sejam respeitadas. “Estamos à disposição, a operação já está em andamento”, garantiu o coronel Antônio Leite.

 

Distanciamento físico, uso de máscara, disponibilidade de álcool em gel, proibição de banho em locais de água parada também estão listados no protocolo de segurança, sendo que a prática de rafting na Cachoeira da Velha vai obedecer a um protocolo específico.

 

Agendamento e controle de fluxo

O presidente do Naturatins, Sebastião Albuquerque, ressaltou a importância da parceria das operadoras e agências de turismo e pontuou que o agendamento prévio para entrada nos atrativos vai garantir o fluxo controlado nos atrativos. “O Governo do Tocantins pretende reabrir o Jalapão de uma forma segura, com orientação específica para o momento, precisamos do apoio de todos para ter sucesso neste trabalho”, disse, lembrando que, mesmo com exame prévio, se algum turista apresentar temperatura elevada ou outro sintoma do novo Coronavírus, o veículo terá que retornar à unidade de saúde mais próxima. Já o secretário de Saúde, Edgar Tollini, ressaltou que todo teste rápido dá uma certificação numerada, que deverá constar no passaporte.

 

Posted On Quinta, 09 Julho 2020 05:13 Escrito por

O deputado reforçou a importância da matéria na retomada da geração de empregos

 

Por Alessandra Azevedo

 

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que boa parte dos deputados defende a derrubada dos vetos do presidente Jair Bolsonaro ao projeto que prevê a desoneração da folha de pagamento de empresas durante a pandemia do novo coronavírus. O deputado reforçou a importância da matéria na retomada da geração de empregos.

"O trabalho na Câmara está muito forte na possibilidade da gente derrubar esse veto. Acho que vai ter muito voto na Câmara, no Senado também", disse Maia, em entrevista à CNN Brasil. O objetivo da proposta, ao reduzir tributos cobrados das empresas, é diminuir o custo de contratação e manutenção de funcionários, para evitar demissões.

 

Ao sancionar a Medida Provisória que permite corte de salários e suspensão de contratos de trabalho, nesta segunda-feira (6/7), Bolsonaro retirou o trecho que prorrogava a desoneração da folha de pagamentos até 31 de dezembro de 2021. Com isso, a medida valerá pelo o prazo proposto inicialmente pelo governo, até 31 de dezembro de 2020. O Congresso, no entanto, pode derrubar o veto e manter o prazo definido pelos parlamentares.

 

A MP libera empregadores do desconto de 20% à Previdência Social, desde que eles contribuam com 1% a 4,5% do faturamento bruto. A desoneração beneficia 17 setores da economia, como construção civil, transportes rodoviário e metroferroviário, comunicação, segmentos de calçados, tecnologia da informação, call center e têxtil.

 

Para Maia, o Parlamento fez o trabalho correto ao prorrogar por mais um ano a desoneração a 17 setores da economia. A sinalização dada pelo governo ao vetar o trecho, na visão dele, "é muito ruim" e não ajuda no processo de retomada dos empregos. "Acho que Câmara e Senado tomaram decisão correta. Fizemos por mais um ano, até para dar tempo de o governo pensar em proposta futura", ressaltou.

 

Maia também discordou do governo da possibilidade de criação de uma nova CPMF, sobre transações digitais, proposta estudada desde o início do governo pela equipe econômica, mesmo antes da pandemia. O deputado afirmou que o governo tem direito de mandar "a proposta que quiser" à Câmara, mas "recriar CPMF não tem apelo no Parlamento". "Não pode o cidadão comum pagar, mais uma vez, a conta dos desequilíbrios e do custo elevado do Estado", disse.

 

Posted On Quinta, 09 Julho 2020 05:11 Escrito por

Site, do grupo que hoje emprega Sérgio Moro, afirma que presidente da corte tenta barrar Gilmar Mendes de colocar suspeição de ex-juiz em plenário para não "devastar imagem do judiciário"

 

Com Revista Forum 

 

O Antagonista, veículo conhecido como porta-voz da operação Lava Jato, publicou nota nesta quarta-feira (8), sem citar fontes, onde afirma que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, tem dito a interlocutores que Gilmar Mendes, o novo presidente da Segunda Turma, não deveria pautar, na volta do recesso, julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

O processo aponta para a suspeição no caso do ex-juiz Sérgio Moro e pretende anular as sentenças de Lula, tanto no caso do triplex no Guarujá quanto no do sítio em Atibaia.

 

O Antagonista prevê, em sua nota, placar favorável a Lula na Suprema Corte. Afirma ainda que “para Toffoli isso seria “devastador para a imagem não só da Corte, mas também de todo o Judiciário, uma vez que as sentenças já foram confirmadas por outras instâncias”.

 

Vários juristas do Brasil e do mundo afirmam desde o início dos processos exatamente o contrário. Lula é vítima de lawfare e a virada virá exatamente da instância superior, o que desmantelaria toda a trama das instâncias anteriores que o condenaram.

 

Atualmente, o único trabalho do ex-juiz Sérgio Moro, que cumpre quarentena após deixar o ministério da Justiça, é ser colunista do próprio O Antagonista. Moro sempre foi apontado como a grande fonte de informações do veículo.

 

Intimado pelo ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), a explicar seu contrato com a revista Crusoé, que faz parte do Antagonista, enquanto ainda recebe salário de ministro – embora tenha deixado o governo Jair Bolsonaro há mais de dois meses -, Sérgio Moro afirmou em nota de rodapé de um segundo artigo confuso que pediu a “suspensão dos pagamentos (ainda não havia recebido nenhum)” aos editores da publicação.

 

Posted On Quarta, 08 Julho 2020 17:13 Escrito por