SUCESSÃO MUNICIPAL DE MIRACEMA: DESCONFORTO NO PALÁCIO ARAGUAIA I
A pré-candidatura a prefeito de Miracema do deputado estadual Ivory de Lira (PC do B) está causando certo desconforto no Palácio Araguaia, conforme o apurado pelo Observatório Político de O Paralelo 13.
Uma fonte nos revelou que foi o próprio governador Wanderlei Barbosa quem fez o convite para a atual prefeita, Camila Fernandes, que estava no MDB, para se filiar ao Republicanos, quando tudo já estava certo para ela se filiar ao União Brasil, a senadora Dorinha Seabra.
Após o trabalho de convencimento de Wanderlei Barbosa e do deputado estadual Nilton Franco, Camila optou pelo Republicanos, que nesta sexta-feira faz uma grande festa para o lançamento da pré-candidatura da prefeita pela reeleição.
Agora Ivory, membro do grupo político palaciano, “atravessa o samba” com sua postulação.
Em breve, traremos entrevista com Camila Fernandes sobre suas propostas e posicionamentos rumo à reeleição.
SUCESSÃO MUNICIPAL DE MIRACEMA: DESCONFORTO NO PALÁCIO ARAGUAIA II
Camila Fernandes, aliás, gravou vídeo convidando para o lançamento da sua pré-candidatura à reeleição, convidando toda a população miracemense para o evento.
As presenças confirmadas são da senadora Dorinha Seabra, do deputado estadual Nilton Franco e de autoridades estaduais e municipais, além, claro, da população de Miracema.
DIEGO COSTA COM WANDERLEI BARBOSA
O “007 de Palmas”, Diego Costa, jovem natural de Tocantínia, mas residente em Palmas há mais de 25 anos, é reconhecido como quem sabe muito sobre as notícias e do dia a dia dos bastidores de Palmas e do Tocantins.
Admirador do governador Wanderlei Barbosa, Diego conquistou, por meio de sua simplicidade e humildade, trânsito livre junto à principais lideranças políticas.
Estar com Diego é a certeza de bons e alegres momentos. Nesta quarta-feira, Diego fez questão de registrar seu encontro com o governador Wanderlei Barbosa, na inauguração do Complexo Esportivo de Tocantínia.
HERNANY JR. PARTICIPA DE REUNIÕES COM VOLUNTÁRIOS
O pré-candidato a vereador em Palmas, Hernany Júnior passou a quarta-feira cumprindo agenda de reuniões e definindo os finalmentes para a organização do escritório de serviços, onde serão recebidos os amigos e líderes políticos que apoiam sua candidatura pelo PDT.
O seu pai, empresário pioneiro Ernani Siqueira, que tem uma vasta experiência política, vem fazendo as vezes de consultor, organizando, orientando e coordenando a candidatura a vereador.
Uma dupla que trabalha alinhada por Palmas!
SINE TOCANTINS COM 866 VAGAS DE EMPREGO NESTA SEXTA-FEIRA
O Sistema Nacional de Emprego (Sine) gerido pelo Governo do Tocantins, por meio da Secretaria Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), disponibiliza 866 vagas de emprego nesta quinta-feira, 20. São 838 vagas para o Quadro Geral e 28 para Pessoa com Deficiência (PCD), distribuídas nas 12 unidades do Sine estadual.
O superintendente do Trabalho, José Alberto Guimarães (Gordo), disse que o Sine do Tocantins também promove cursos de capacitação e qualificação profissional, voltados para o trabalhador e com o objetivo de aprimorar habilidades e possibilitar sua entrada e permanência no mercado de trabalho formal.
Das vagas de empregos disponíveis para o quadro-geral 208 estão em Palmas, 185 em Araguaína, 152 em Gurupi, 89 em Porto Nacional, 64 em Dianópolis, 59 em Taquaralto, 38 em Guaraí, 34 em Paraiso, e nove em Araguatins.
“DIGA-ME COM QUEM ANDAS” APLICADO NO VICE-VERSA...
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estará ao lado do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, em uma cerimônia pública no Maranhão, nesta sexta-feira (21).
A agenda ocorrerá às 15h30, em São Luís. Este será o primeiro encontro público de Lula com Juscelino após o ministro ser indiciado pela Polícia Federal (PF).
O indiciamento está relacionado a um suposto desvio de emendas parlamentares por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
A prefeita de Vitorino Freire (MA), Luanna Martins Bringel Rezende (União), irmã de Juscelino, chegou a ficar afastada do posto em meio às investigações. O ministro se diz inocente.
As conclusões da PF foram enviadas ao Supremo Tribunal Federal (STF). O relator do caso é o ministro Flávio Dino, ex-colega de Juscelino no governo.
É a aplicação do ditado “diga-me com quem andas que te direi quem és” aplicado aos dois personagens.... só no governo Lula...
STF DECIDE SE CEARENSES VÃO VIRAR PIAUIENSES
O Supremo Tribunal Federal (STF) está próximo de julgar a validade de um decreto que remonta aos tempos do Império, opondo os estados do Ceará e do Piauí em uma disputa secular por território.
A depender da definição da Corte, 25 mil cearenses podem acabar se tornando oficialmente piauienses – isso preocupa as pessoas que vivem na região do litígio, devido ao potencial impacto às suas identidades culturais.
A ministra Cármen Lúcia, relatora do caso, espera para a próxima semana a entrega de uma perícia técnica – medida ordenada por ela em 2019 – em uma área de 2,8 mil quilômetros quadrados na região da chamada Serra da Ibiapaba.
Sem sombra de dúvidas, nunca antes na história deste País, viu-se um STF tão “poderoso”....
LULA PEDE A NORDESTINA QUE “PARE DE TER FILHOS”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse para uma mãe de três crianças, que é beneficiária do programa Bolsa Família, que a primeira coisa que ela tem que fazer é “parar de
A fala do petista foi feita nesta quinta-feira, 20, em Fortaleza (CE), em uma agenda de entregas de novas moradias do programa, onde ele também chamou o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Carlos Antônio Vieira, de “gordinho”.
“Veja aquela menina que vem aqui com três crianças. Aquela moça tem 25 anos de idade e ela tem três filhos. Falei para ela: ‘Minha filha, a primeira coisa que você tem que fazer é parar de ter filho, porque você já tem três”, disse o presidente.
SECRETÁRIA DE LULA DESTINA 1,3 MILHÃO PARA ONG DA PRÓPRIA ASSESSORA
Atual secretária Nacional de Aquicultura, a ex-deputada federal Tereza Nelma (PSD) enviou R$ 1,3 milhão em emendas parlamentares para uma entidade que é presidida por sua antiga assessora na Câmara dos Deputados. O Instituto Guerreiras Pela Vida recebeu o valor em parcelas entre maio de 2023 e junho deste ano. A ONG é presidida por Emanuelle Gomes, que foi assessora de Nelma na Câmara até 2020. Atualmente, além de presidir a ONG, a assessora trabalha no gabinete da vereadora de Maceió Teca Nelma (PT), filha mais nova da secretária do governo Lula.
Especialistas afirmam que os repasses ferem o princípio da impessoalidade da administração pública e podem configurar improbidade administrativa.
A cada dia, um jeito novo de prevaricar...
Quando estava tudo certo para que Pastor Izaque fosse anunciado como pré-candidato a vice-prefeito de Ronivon Maciel em sua busca pela reeleição, o anúncio da manutenção de Joaquim de Luzimangues, novamente, como vice de Ronivon causou certa surpresa no meio político portuense
Por Edson Rodrigues
A pergunta era: por que Ronivon desfez o acordo com Pastor Izaque e retrocedeu para garantir Joaquim do Luzimangues como vice, novamente?
A resposta veio de Palmas, mais precisamente da pré-candidatura do ex-deputado estadual Eduardo Siqueira Campos. Explica-se: ao decidir apoiar Eduardo Siqueira Campos a prefeito, o deputado federal Felipe Martins – que trouxe junto seu pai, Pastor Amarildo e seu primo, Pastor Carlos Eduardo, presidente do Agir, o parlamentar contrariou as orientações do seu partido, o PL, que tem como candidata a prefeita a deputada estadual Janad Valcari.
Carlos Gaguim é apoiador de primeira hora de Janad Valcari e, como o Pastor Izaque faz parte dos quadros do Agir, em Porto Nacional, o clima azedou para ele, justamente por conta do posicionamento de Felipe Martins pró Eduardo Siqueira Campos e contra Janad Valcari.
UMA QUESTÃO PARTIDÁRIA
Deputado Felipe Martins
Ocorre que Carlos Gaguim foi o principal responsável pela ida de Ronivon Maciel para o União Brasil, partido do qual é presidente metropolitano em Palmas e que tem a senadora Dorinha Seabra como presidente estadual.
Tendo Gaguim como “padrinho”, Ronivon Maciel “cutucou a onça com vara curta” ao escolher Pastor Izaque, justamente do grupo político de Felipe Martins, para ser seu vice.
Vice prefeito Joaquim do Luzimangues
Como “pau que dá em Chico, dá em Francisco”, ao saber da opção de Ronivon, líder nas pesquisas de intenção de voto para prefeito de Porto Nacional, pelo Pastor Izaque, membro do partido ligado ao clã dos Martins, Gaguim imediatamente entrou em cena e vetou a ideia de Ronivon Maciel.
Deputado Filipe Martins; prefeito de Porto Nacional, Ronivon Maciel; Pastor Amarildo Martins, AD Nação Madureira; pastor Izaque Costa e o pré-candidato a vereador, Thiago Paulino
Ou seja, segundo o apurado pelo Observatório Político do O Paralelo 13, o veto ao Pastor Izaque e a manutenção de Joaquim do Luzimangues como vice de Ronivon Maciel, nada mais foi que uma questão partidária. No caso, uma questão de fidelidade partidária por tabela.
Se Felipe Martins, do PL, não apoia a candidata do PL à prefeitura de Palmas, Janad Valcari, Ronivon Maciel, do União Brasil não pode ter um candidato a vice-prefeito do Agir, do grupo político de Felipe Martins, presidido em Palmas pelo Pastor Carlos Eduardo Veloso. Simples assim.
Deputado Carlos Gaguim
Um verdadeiro imbróglio político que envolve a disputa pela prefeitura de Palmas, a disputa pela prefeitura de Porto Nacional, o apadrinhamento de candidaturas e uma desobediência partidária.
Assim, foi definido que Ronivon Maciel e Joaquim do Luzimangues permanecerão juntos na disputa à reeleição. Não pela vontade de Ronivon que, a seguir pelo seu entendimento e articulações, seu candidato a vice poderia ter sido o Pastor Izaque, mas por conflito de interesses partidário, no caso, do União Brasil, que desagradou os “de cima”, acabou optando por permanecer com seu atual vice na nova disputa eleitoral.
Então tá...
Especialistas em operações de busca, resgate e salvamento devem atuar no município de Lajeado, a cerca de 115 km de Porto Alegre
Por Luiz Henrique Machado
O Governo do Tocantins envia nesta sexta-feira, 21, uma nova equipe de bombeiros militares para ajudar o Rio Grande do Sul. Quatro especialistas em operações de busca, resgate e salvamento devem atuar no município de Lajeado, a cerca de 115 km de Porto Alegre.
A determinação do apoio é do governador Wanderlei Barbosa, após o Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins (CBMTO) receber solicitação direta do Gabinete de Gestão de Crise do Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (Ligabom).
A saída da equipe está prevista para a manhã desta sexta-feira, do Quartel do Comando-Geral, onde serão cumprimentados pelo comandante-geral do CBMTO, coronel Peterson Queiroz de Ornelas, e por demais militares. Os bombeiros são ligados à Companhia Independente de Busca e Salvamento (Cibs), sendo que três seguirão viagem em uma viatura, levando os equipamentos específicos para a operação. Na próxima segunda-feira, 24, o subtenente Raphael Mollo, com a cadela Sky, partem em voo comercial.
Lajeado, assim como centenas de cidades gaúchas, sofre com as consequências da catástrofe climática, que atinge o Rio Grande do Sul desde o começo de maio. Esta é a segunda vez que o Governo do Tocantins apoia o estado com o envio de bombeiros militares.
Para o ministro, o porte da erva para consumo próprio já não tem natureza criminal. Julgamento continua na próxima terça (26)
Por Jésus Mosquéra
O ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli abriu, nesta quinta-feira (20), uma terceira corrente de interpretação sobre a possível descriminalização da maconha para consumo próprio. Portanto, o desfecho do julgamento foi adiado mais uma vez. A discussão está prevista para ser retomada na próxima terça-feira (26), em sessão extraordinária convocada pelo presidente da corte, Luis Roberto Barroso.
Antes do voto de Toffoli, o placar estava em 5 a 3. Com a nova vertente inaugurada pelo ministro, o placar provisório se estabelece em 5 a 3 a 1.
A discussão é sobre o caráter criminal da posse da erva para consumo próprio. Com exceção de Toffoli, todos os ministros que votaram até o momento consideram que a lei em vigor coloca o usuário de maconha na posição de um criminoso. A partir desse entendimento, os ministros se dividiram nas duas correntes iniciais, que resultaram no placar de 5 a 3.
Para cinco ministros (Gilmar Mendes, Rosa Weber, Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Barroso), esse caráter criminal existe e deve ser derrubado pelo STF. Desse modo, o porte de maconha para uso próprio torna-se apenas um ilícito administrativo.
Para três ministros (Cristiano Zanin, André Mendonça e Nunes Marques), esse caráter criminal existe e deve ser mantido.
Já para Toffoli, não há o que ser derrubado pois, na interpretação dele, a lei vigente já caracteriza a conduta como ilícito administrativo e não criminal. Mais do que isso, Toffoli entende que o caráter administrativo existente hoje abrange, inclusive, o porte para consumo de todas as demais drogas.
Difícil interpretação
Toffoli foi o único a votar na sessão plenária desta quinta-feira. Foram quase duas horas de explanação, em que ele contou todo o histórico da proibição do uso de maconha no Brasil. Em determinados momentos, parecia que Toffoli se juntaria à corrente majoritária, no sentido de descriminalizar o uso de maconha.
Ao final do voto, no entanto, os demais ministros tiveram dúvidas sobre qual era o real posicionamento de Toffoli. Os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino fizeram questionamentos. A dúvida persistiu. E, entre os espectadores da sessão, houve quem achasse que Toffoli havia votado pela descriminalização.
Interrogado por jornalistas após a sessão, Toffoli esclareceu que não seguiu a maioria dos votantes. "Eu abri uma nova corrente. Qual é a corrente? O artigo 28 [da Lei de Drogas] é constitucional. Ele é aplicável ao usuário, mas não tem natureza penal. Tem natureza administrativa. E mantém a justiça criminal como âmbito julgador", explicou o ministro.
"Eu acho que depois dos [últimos] dois votos [de Luiz Fux e Cármen Lúcia], o presidente [Barroso] e o relator [Gilmar Mendes] vão adequar as posições de acordo com o que a maioria definir, pra sair uma proposição mais unificada", complementou Toffoli.
Quantidade
Os ministros ainda discutirão a quantidade máxima para diferenciar o usuário do traficante. A tese mais aceita até o momento é a da fixação do limite de 60 gramas ou seis pés da planta, sugerida pelo ministro Alexandre de Moraes.
Edson Fachin, embora a favor da descriminalização, defendeu que a fixação da quantidade máxima deve ser definida em lei pelo Congresso Nacional. Toffoli também discorda da fixação de um limite pelo STF e, na mesma linha, atribui esse papel ao Congresso.
O ministro Flávio Dino, que sucedeu Rosa Weber, não vota porque a ministra já votou no mesmo julgamento.
Tensão entre Mendonça e Barroso
Antes do voto de Toffoli, uma tensão entre Barroso e Mendonça marcou o início dos debates.
Barroso foi interrompido por Mendonça quando relatava um telefonema recebido de Dom Jaime Spengler, presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), acerca da “preocupação” sobre a ampliação do acesso à maconha no país. "Nós estamos passando por cima do legislador caso a votação permaneça com essa votação que está estabelecida", interviu Mendonça. Na interrupção, Mendonça se opôs à alegação de Barroso de que a CNBB foi vítima de desinformação.
“O Supremo não está legalizando drogas. O STF considera, tal como a legislação em vigor, que o porte de drogas, mesmo para consumo pessoal, é um ato ilícito. Consideramos, coletivamente, que drogas ilícitas são ruins. Consumo de maconha continua a ser considerado um ato ilícito, porque essa é a vontade do legislador. O que estamos discutindo é se esse tema deve ser tratado com um ato de natureza penal ou administrativa”, afirmava Barroso, antes da intervenção de Mendonça.
Os ministros Alexandre de Moraes e Nunes Marques entraram na discussão. Moraes defendeu a descriminalização. Afirmou que, na prática, a apreensão de uma mesma quantidade de maconha pode configurar tráfico para negros e uso para brancos. Ele citou um levantamento de ocorrências relacionadas a entorpecentes no estado de São Paulo para justificar o posicionamento.
Nunes Marques defendeu a manutenção da natureza penal do ilícito. Disse que, desse forma, preserva-se o caráter inibitório da conduta e evita-se que o entorpecente entre nas casas das famílias brasileiras.
Voto do relator
A relatoria do caso é do ministro Gilmar Mendes. Em 2015, quando o julgamento começou, ele propôs a descriminalização de qualquer tipo de droga para consumo próprio. Na época, a ministra Rosa Weber - hoje aposentada - acompanhou o voto do relator. Posteriormente, Gilmar Mendes alterou o voto para permitir somente o uso de maconha.
Votos contra a descriminalização
Cristiano Zanin votou por manter o caráter criminal do porte de maconha, mas fixando a quantidade de 25g ou 6 plantas fêmeas para diferenciar o consumo pessoal do tráfico. O voto de Zanin foi acompanhado integralmente por Nunes Marques e parcialmente por André Mendonça, que defende a estipulação de um prazo de 180 dias para que o Congresso defina a quantidade máxima. Mendonça acrescentou que, durante esses 180 dias, deve ser adotado provisoriamente o limite de 10 gramas.
A lei questionada no STF
O Recurso Extraordinário (RE 635659) questiona, no STF, a constitucionalidade do artigo 28 da Lei 11.343/2006 (Lei de Drogas), que prevê sanções alternativas para quem compra ou porta entorpecentes para uso próprio. Especificamente em relação à maconha, o STF deve definir se derruba ou não parte dessas sanções, que incluem prestação de serviços à comunidade, advertências e medidas educativas.
O caso que deu origem ao Recurso Extraordinário ocorreu no dia 21 de julho de 2009, dentro do Centro de Detenção Provisória de Diadema (SP). O mecânico Francisco Benedito de Souza estava preso por outros motivos. Em uma revista de rotina na cela dele, agentes penitenciários encontraram 3 gramas de maconha.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, registrado no 1º D.P. do município, Benedito assumiu ser o dono da substância e disse que seria para uso pessoal. Ele foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo à prestação de dois meses de serviços comunitários. A Defensoria Pública do estado recorreu, mas não conseguiu reverter a sentença, até que o caso foi parar no STF.
Bolsa tem valorização de 0,15% um dia após reunião do Copom
Por Agência Brasil
O fim dos cortes da Taxa Selic (juros básicos da economia) acalmou pouco o mercado financeiro. O dólar subiu pela quinta vez seguida e atingiu o maior valor durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A bolsa de valores iniciou o dia em alta, mas perdeu força e fechou praticamente estável.
O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (20) vendido a R$ 5,462, com alta de R$ 0,02 (+0,38%). A cotação começou o dia em baixa, chegando a R$ 5,39 por volta das 9h30, mas inverteu o movimento. Além da alta no exterior, a moeda norte-americana foi pressionada pela entrevista em que o presidente Lula lamentou a decisão do Banco Central de manter a Selic em 10,5% ao ano.
Com a alta de hoje (ontem), o dólar atingiu o mais alto nível desde 22 de julho de 2022, quando tinha fechado a R$ 5,49. A divisa acumula alta de 4,06% em junho e de 12,55% em 2024.
No mercado de ações, o dia foi marcado pela volatilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 120.446 pontos, com alta de 0,15%. Apesar da alta das commodities (bens primários com cotação internacional) ter impulsionado ações de petroleiras e de mineradoras, o mercado foi afetado pela expectativa de que os juros altos estimulem a migração de investidores da bolsa para a renda fixa, aplicação menos arriscada.
Na reunião de ontem (19), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) encerrou o ciclo de cortes na Taxa Selic e manteve os juros básicos da economia em 10,5% ao ano, indicando que não deve mexer na taxa nas próximas reuniões. As declarações de Lula, no entanto, trouxeram instabilidade ao mercado financeiro por indicar a possibilidade de o próximo presidente do Banco Central sofrer interferências do Palácio do Planalto, apesar da autonomia formal da autoridade monetária.
A alta do dólar, no entanto, não se deveu apenas a fatores domésticos. No dia seguinte a um feriado nos Estados Unidos, as taxas dos títulos do Tesouro norte-americano, considerados os investimentos mais seguros do planeta, voltaram a subir. Juros altos em economias avançadas estimulam a migração de capitais de países emergentes, como o Brasil.