Wizard não vai assumir função no Ministério da Saúde do governo de Jair Bolsonaro
Com Congresso
O empresário Carlos Wizard anunciou na noite deste domingo (7) que desistiu de aceitar o convite para assumir a Secretaria de de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde. A decisão foi divulgada por meio de nota. Leia a íntegra no final do texto.
“Agradeço ao ministro Eduardo Pazuello pela confiança, porém decidi não aceitar para continuar me dedicando de forma solidária e independente aos trabalhos sociais que iniciei em 2018 em Roraima”, disse em empresário.
A decisão acontece um dia depois de Wizard ser alvo de nota de repúdio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Wizard disse em entrevista ao jornal O Globo que o governo vai rever a metodologia na contagem de casos e mortos confirmados por covid-19. Ele acusou os governadores e prefeitos de inflarem o números de casos para receberem mais verba da União. Em resposta, os secretários estaduais de Saúde divulgaram uma nota afirmando que o governo quer "invisibilizar os mortos" e os "trata como mercadoria".
O Ministério da Saúde mudou nesta semana a forma como faz a divulgação diária de números de casos e mortes confirmadas pela doença. O novo boletim não apresenta o número total de diagnósticos e mortes em decorrência da pandemia, apenas os diários.
O horário de divulgação dos dados consolidados passou a ser às 22h em vez de 19h como era anteriormente.
O atraso na divulgação de boletins epidemiológicos impede que os dados estejam disponíveis no horário dos telejornais noturnos, período em que as televisões têm maior audiência.
"Acabou matéria no Jornal Nacional", disse o presidente nessa sexta-feira (5), na saída do Palácio da Alvorada.
A TV Globo passou a divulgar no Jornal Nacional levantamento do G1 com dados das secretarias estaduais. Às 22h, quando é divulgado o boletim do governo, a emissora interrompeu duas vezes a novela, na sexta e no sábado, para transmitir um plantão com os dados consolidados pelo Ministério da Saúde.
Leia a íntegra da nota:
Nota do Carlos Wizard: Informo que hoje (7/junho) deixo de atuar como Conselheiro do Ministério da Saúde, na condição pro bono. Além disso, recebi o convite para assumir a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos da pasta. Agradeço ao ministro Eduardo Pazuello pela confiança, porém decidi não aceitar para continuar me dedicando de forma solidária e independente aos trabalhos sociais que iniciei em 2018 em Roraima.
Peço desculpas por qualquer ato ou declaração de minha autoria que tenha sido interpretada como desrespeito aos familiares das vítimas da Covid-19 ou profissionais de saúde que assumiram a nobre missão de salvar vidas.
Carlos Wizard Martins
A Família O Paralelo 13, Edivaldo, Edmar e Edson, nesse momento de dor e consternação, vem com emoção e sentimento de perda, abraçar a nossa querida Neném, e demais familiares enlutados pelo falecimento do nosso amado José Aigusto, o popular "Gugu", que enquanto este entre nós fez da amizade uma fonte inesgotável de amor, alegria, companheirismo e acima de tudo aconchego fraternal.
Que Deus o receba em sua Morada Celestial com muita luz e paz espiritual para toda a eternidade.
O Senador da República Eduardo Gomes se compadece na dor e se solidariza com Família Macedo pela irreparável perda do advogado portuense José Pedro Teixeira Macedo, que faleceu neste 6 de junho de 2020, e presta condolências em especial a mãe, dona Jan Macedo, e demais familiares enlutados.
Rogamos para que Deus possa confortá-los nesse momento de grande dor, em que as palavras se apequenam e o espírito busca amparo na fé e nos caminhos que o nosso Pai Celestial nos indica a seguir.
Pedro Macedo, como carinhosamente era conhecido, bebeu na fonte da sabedoria na sua terra natal, Porto Nacional, e a emprestou a importantes organismos governamentais em Goiânia, onde se aposentou e dedicava seu rico e precioso tempo à família, quando foi chamado aos céus.
Que neste momento de consternação e imorredoura tristeza, os céus abram suas portas para receber este jovem de 61 anos e, ao lado do nosso Senhor e Seus santos, nos guie rumo a esperança de uma eternidade de luz e paz.
Senador Eduardo Gomes
Nós da Família O Paralelo 13, Edivaldo, Edmar e Edson, abraçamos na dor e na solidariedade a nossa amada tia Jan Macedo, pela perda prematura do nosso querido primo José Pedro Teixeira Macedo, que nos deixou para morar junto ao Pai Celestial.
A tristeza é profunda e a consternação indescritível, por se tratar de um ser humano iluminado, tocado por uma inteligência singular, moldada em berço simples e humilde de tradicional família de Porto Nacional, o que fez dele um servidor público de notória respeitabilidade em Goiânia, onde faleceu nesse 6 de junho de 2020.
Que nosso Bom Deus o receba em seus braços, dando-lhe luz na eternidade. Descanse em paz.
Primeira turma do Supremo entendeu que ele cometeu crimes contra o BNDES
Por Marcelo Camargo
O deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), conhecido como Paulinho da Força, foi condenado pela 1ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF) a cumprir pena de 10 anos e dois meses de prisão por crime contra o Sistema Financeiro Nacional e pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. As informações são do site G1.
Paulinho foi acusado de envolvimento em desvio de recursos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Como a condenação é superior a oito anos, o Código Penal define que a pena deve ser cumprida inicialmente em regime fechado.
A defesa do deputado nega que ele tenha cometido crime e informou que vai recorrer da decisão ao plenário do Supremo. Ainda de acordo com o G1, o advogado do deputado, Marcelo Leal, disse que foram apresentadas provas de que houve prestação de serviço, com mais de 1,2 mil e-mails, auditorias e depoimentos. A defesa alega que Paulinho da Força foi vítima de tráfico de influência.
O político, que é presidente do partido Solidariedade, que compõe o bloco conhecido como Centrão, novo aliado do presidente Jair Bolsonaro, foi denunciado em 2012 pela Procuradoria Geral da República (PGR). A denúncia foi acolhida pelo STF em 2015, e Paulinho passou a responder a uma ação penal na condição de réu.
A PGR afirma que o parlamentar atuou para beneficiar empresas no BNDES. Também afirma que Paulinho indicou nomes de sua confiança para o Conselho de Administração do BNDES, em vaga destinada à Força Sindical, entidade controlada pelo deputado.
Entenda o caso
Paulinho da Força foi denunciado em 2012 pela Procuradoria Geral da República (PGR). A denúncia foi acolhida pelo STF em 2015, e Paulinho passou a responder a uma ação penal na condição de réu.
A PGR afirma que o parlamentar atuou para beneficiar empresas no BNDES. Também afirma que Paulinho indicou nomes de sua confiança para o Conselho de Administração do BNDES, em vaga destinada à Força Sindical, entidade controlada pelo deputado.
Depois que o BNDES autorizava os financiamentos, ainda de acordo com investigadores, o grupo apresentava notas que seriam falsas para justificar gastos e desviar recursos.
O julgamento da ação foi feito em plenário virtual, no qual os ministros incluíram os votos no sistema eletrônico do STF, sem a necessidade de reunião presencial.
Votaram pela absolvição do deputado: Alexandre de Mores e Marco Aurélio Mello;
Votaram pela condenação do deputado: Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Rosa Weber.
Votos
O ministro Alexandre de Moraes afirmou que existem suspeitas, mas não há provas da participação do deputado nos fatos.
"Os indícios de materialidade e de autoria que justificaram a instauração desta ação penal não são suficientes para a condenação do réu, a qual, para fins penais, exigiria um grau de certeza não alcançado na instrução processual do presente processo", declarou.
"Existem circunstâncias fáticas compatíveis com a acusação a ele imputada, os denominados 'indícios'. Entretanto, não há prova da sua participação nos fatos, apenas suspeitas sérias, as quais bem justificaram o recebimento da denúncia", completou.
Já o ministro Luís Roberto Barroso considerou que o caso conta com um "conjunto robusto de provas". "Em conclusão, o conjunto robusto de provas existentes nos autos me leva a concluir que, mais do que coincidências, há elementos suficientes para negar qualquer credibilidade à versão defensiva", afirmou.
"Os elementos dos autos indicam que ele concorreu para o delito, cedendo seu poder político e sua prerrogativa de indicação de Conselheiros do BNDES, para influenciar os responsáveis pela aplicação do dinheiro a repassarem os valores a ele", completou.