Ao todo, sete partidos estão na chapa: PT, PV, Rede, PCdoB, PSOL, Solidariedade, PSB
Com Agências
O “quartel-general” da campanha de Lula deve ser formada pelos presidentes dos sete partidos que formam a aliança da chapa presidencial do petista com Geraldo Alckmin (PSB). A informação é do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Entre eles deverão estar Gleisi Hoffmann (PT), Paulinho da Força (Solidariedade), Juliano Medeiros (PSOL), José Luiz Penna (PV), Carlos Siqueira (PSB), Luciana Santos (PCdoB), além de um representante da Rede Sustentabilidade. Randolfe Rodrigues, um dos nomes fortes do partido, é um dos coordenadores da campanha de Lula, enquanto Marina Silva já mostrou que não deve ser participativa na corrida eleitoral.
Segundo O Globo, a ideia foi apresentada semana passada e o objetivo é que os representantes dos partidos tomam decisões conjuntas para orientar a campanha de Lula até outubro. Eles devem tratar de temas diversos, como a comunicação da chapa e o plano de governo.
Os dirigentes dos partidos estiveram também no palanque de Lula no último sábado (7), quando foi lançado o Movimento Junto pelo Brasil, na Zona Norte de São Paulo.
De acordo com Lauro Jardim, o tema deve voltar a ser pauta em uma reunião ainda nesta semana, para que os dirigentes indiquem representantes que podem integrar o grupo.
Apesar de todos os sete partidos formarem uma aliança, a federação tem PT, PV e PCdoB. Nem mesmo o PSB, do vice Geraldo Alckmin, entrou no acordo, que vai durarpelos próximos quatro anos.
Veículo foi adquirido por meio de emenda individual da deputada, no valor de R$ 135.000,00
Da Assessoria
A deputada federal e pré-candidata à senadora pelo Tocantins, professora Dorinha (UBTO), esteve na tarde desta segunda-feira, 09, na Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO), para a entrega de uma caminhonete 4x4 que irá levar os serviços da Defensoria até o interior do estado, lugares de difícil acesso, como as zonas rurais.
Durante a entrega do veículo, a Dra. Estellamaris, Defensora Pública-Geral do Tocantins, agradeceu o empenho da parlamentar. “A deputada Dorinha está sempre sendo parceira da Defensoria Pública do Tocantins. Já nos ajudou em vários projetos e prova disso é estarmos recebendo hoje essa caminhonete, que irá beneficiar a região Sudeste do estado. Muito obrigada, deputada”, concluiu Estellamaris.
Dorinha destacou o excelente trabalho prestado à população tocantinense pela Defensoria Pública. “A Defensoria Pública realiza um trabalho de extrema importância, que é garantir os direitos e a cidadania da população”, destacou a deputada que encerrou se colocando sempre à disposição da instituição e dos tocantinenses.
O comando da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto aumentou a pressão para que o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) desista da disputa. Nos últimos dias, o próprio Lula entrou nas articulações, com o objetivo de atrair o PDT para a aliança em torno de sua candidatura. Pesquisas de intenção de voto indicam que, se Ciro sair do páreo, a maioria de seus eleitores deve migrar para Lula.
Por Lauriberto Pompeu
A cúpula do PT tem oferecido apoio a mais candidatos do PDT nos Estados, dispondo-se até mesmo a desfazer acertos firmados anteriormente. Na lista das ofertas estão o Rio de Janeiro – onde a Executiva petista já aprovou a aliança com o deputado Marcelo Freixo (PSB) ao governo –, o Ceará e o Maranhão.
Oficialmente, o PT não admite que possa rifar Freixo. O argumento é o de que Lula – hoje em primeiro lugar nas pesquisas, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) – terá dois palanques no Rio, assim como no Maranhão, por exemplo. Mas, nos bastidores, o PT pode apoiar o ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT) ao governo fluminense, caso uma eventual desistência de Ciro entre no acordo.
No Ceará, o PT também deflagrou uma estratégia para encurralar Ciro, que construiu ali sua trajetória política. Desde que o petista Camilo Santana renunciou ao governo para concorrer ao Senado, o PT e o PDT – parceiros no Estado desde 2006 – têm trocado farpas. Agora, o partido de Lula pretende apoiar a campanha à reeleição da governadora Izolda Cela contra o grupo de Ciro, que defende o nome do ex-prefeito de Fortaleza Roberto Claudio. Ex-petista, Izolda também integra as fileiras do PDT, mas sofre resistências.
No Maranhão, embora o PT apoie o governador Carlos Brandão (PSB), há negociações em curso com o senador Weverton Rocha (MA), o pré-candidato do PDT que chama Lula de “meu amigo”.
Em cerimônia que serviu como despedida de Camilo do governo do Ceará, no mês passado, Ciro ouviu gritos pró-Lula ao discursar, no município de Barbalha (CE). Irônico, ele sorriu, fazendo gestos com a mão que simbolizavam “roubo”.
Um mês depois, no último dia 2, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu disse, numa reunião virtual com petistas, que o PDT deve abandonar Ciro para aderir à campanha de Lula, ainda neste primeiro turno. Era o que faltava para o caldo entornar ainda mais.
O candidato do PDT reagiu e publicou nas redes sociais que Dirceu – com quem trabalhou no governo Lula, quando foi ministro da Integração Nacional – havia planejado e executado “o mensalão e o petrolão”.
“É bom que todo mundo saiba que esse acordo (entre o PDT e o PT) vai acontecer se o interesse do Ceará estiver acima. Se for com negócio de conchavo, de picaretagem, eu topo enfrentar o PT também”, disse Ciro, em entrevista à emissora local da Band. “Eu não vou me submeter a um lado corrupto do PT, que também existe no Ceará.”
Logo após o novo confronto, os três deputados federais do PT do Ceará – José Guimarães, Luizianne Lins e José Airton Cirilo – participaram de uma videoconferência com Lula e mostraram preocupação com os rumos da disputa no Estado. Eles também são citados como possíveis candidatos ao governo do Ceará, caso a aliança com o PDT naufrague. “Se impuserem Roberto Claudio, certamente teremos candidato para construir um palanque real para o Lula no Ceará”, afirmou José Airton.
Integrante da equipe de Lula, José Guimarães, por sua vez, trabalha para que o PDT se junte ao petista o mais rápido possível. “O País vai se unir. Vai sobrar quem no campo da esquerda? Não sobra nada”, afirmou Guimarães, recentemente, sugerindo que Ciro não tem viabilidade eleitoral.
Na avaliação do deputado, a bancada do PDT deve encolher por causa da concentração de recursos na campanha presidencial. “O PDT vai se conformar em fazer 15 deputados federais? Não é uma questão simples para preservar o brizolismo que eles representam. Então, o PDT está em uma encruzilhada histórica. Estou falando da coisa como ela é”, disse ele em um debate da Revista Fórum.
Na prática, após a “janela partidária” – período no qual parlamentares puderam trocar de legenda sem perder o mandato –, o PDT desidratou: passou de 28 para 19 deputados na Câmara. O senador Jaques Wagner (PT-BA) adotou tom mais comedido sobre o apoio do PDT, mas também tem a expectativa de conquistar o aval do partido, ainda que informal. “Formal não creio, mas das bases, a depender do Estado, pode acontecer, sim”, argumentou Wagner, que está na coordenação da campanha de Lula.
A dificuldade em formar bancada na Câmara também é apontada por correligionários de Ciro. “Enquanto a gente vê vários partidos trabalhando para fortalecer chapa por causa do Fundo e das emendas (parlamentares), o PDT está concentrado na eleição presidencial”, afirmou o deputado Gustavo Fruet (PDT-PR), numa referência ao Fundo Eleitoral, que financia campanhas.
Fruet apoia a candidatura de Ciro, mas observou que existem colegas de partido dispostos a abrir o palanque para Lula. “É evidente que, em alguns Estados – e vejo isso muito no Nordeste –, o Lula tem apelo, mas todos nós estamos na defesa do Ciro. Pelo menos abertamente, eu não vejo esse movimento”, comentou ele, ao ser questionado se o PDT vai insistir para que Ciro recue.
O deputado admitiu, porém, haver insistência do PT para que Ciro retire a candidatura. “O que eu vejo é pressão do PT, e compreendo. Acho que Ciro está impedindo que Lula cresça e está sendo um contestador do Lula muito forte”, argumentou.
Fruet contou que o PT chegou a oferecer a ele a vaga de candidato ao Senado na chapa de Roberto Requião, pré-candidato do partido ao governo do Paraná. O deputado recusou e vai concorrer à reeleição na Câmara.
O presidente do PDT, Carlos Lupi, afirmou, por sua vez, que o partido não desistirá de Ciro. “Não me canso de repetir que a candidatura do Ciro já foi homologada pelo diretório. Só falta a convenção legal”, destacou.
O jogo sucessório continua em formação. Falta a definição das chapas majoritárias e proporcionais, que serão as peças a serem colocadas no tabuleiro eleitoral, mas os bastidores também andam agitados. Afinal, os partidos têm direito ao Fundo Partidário e a um tempo distinto no Horário Obrigatório de Rádio e TV, e esses são ingrediente que podem decidir uma eleição.
Por Edson Rodrigues
No momento, são quatro pré-candidatos ao governo que encabeçam as pré-campanhas, seguidos por candidatos a senador a deputado federal e a deputado estadual que já colocaram os “blocos na rua”, porém, ainda há dezenas de pessoas “estudando o terreno” para se lançar candidatos na hora certa, para todos os cargos.
Pré canbdidato Ronaldo Dimas o senador Eduardo Gomes e Cleyton Aguiar
O tempo é longo até as convenções partidárias, que ocorrerão até agosto, e muitas outras peças serão colocadas no tabuleiro sucessório, da mesma maneira com que o deputado federal Osires Damaso guardou suas ações para o momento certo, se colocando como um candidato competitivo ao governo do Estado, na semana passada.
Pré-candidato ao governo, Osires Damaso reúne-se com Amastha, Andrino e Gentil
Como vimos afirmando, grande parte do desempenho desses candidatos vai depender do agrupamento de forças em que ele estiver inserido, a capacidade dos seus candidatos proporcionais em acumular votos, assim como dos majoritários, que podem fazer a diferença, mas de maneira diferente.
PRÉ-CANDIDATOS
Por enquanto, já estão no tabuleiro, como pré-candidatos ao governo, quatro nomes destacados. O ex-prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, uma liderança forte da Região Norte do Tocantins, com sua chapa proporcional já montada, e que conta com o valiosíssimo apoio do senador Eduardo Gomes, líder do governo federal no Congresso Nacional, e campeão absoluto em envio de recursos para os 139 municípios e para o governo do Estado do Tocantins. Um político tarimbado, que não tem inimigos nem na política nem na sua vida pessoal.
O governador Wanderlei Barbosa, que conta com o apoio de 19 deputados estaduais, político de carreira, que já passou por todas as instâncias municipais e estaduais do Legislativo, experiente, que conta com a simpatia dos servidores públicos estaduais, e que tem alguns membros da bancada federal do Tocantins no seu grupo político.
Outro candidato é Paulo sardinha Mourão, do PT, que tem o apoio do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que está bem em todas as pesquisas de intenção de voto.
E, como falamos acima, há, agora, a candidatura efetiva do deputado federal Osires Damaso, que colocou seu nome à apreciação dos eleitores na semana passada, é um empresário de sucesso e que não precisa dos proventos da política para manter seu padrão de vida.
Todos os quatro candidatos citados contam com o apoio de dezenas de prefeitos e vereadores, de empresários e lideranças de entidades classistas e religiosas, mas, nenhum deles ainda despontou como franco favorito, ressaltando que ainda é muito cedo para que isso aconteça.
SENADOR IRAJÁ ABREU
Há, nos bastidores, uma grande expectativa a respeito de quem o senador Irajá Abreu irá apoiar para governador no primeiro turno. Irajá é um político que tem a simpatia da população, principalmente dos mais jovens, não entra em polêmicas desnecessárias e é presidente estadual do PSD. O partido já tem uma chapa proporcional composta por bons nomes, tem um bom tempo no Horário Eleitoral Obrigatório e um fundo partidário de respeito, além de prefeitos e vereadores, que podem somar muito positivamente ao candidato ao governo que Irajá Abreu apoiar.
Irajá vem conversando com todos os pré-candidatos ao governo já conhecidos e pode se decidir por um deles a qualquer momento. A grande questão é se o apoio de Irajá leva, no conjunto, o apoio de sua mãe, a também senadora Kátia Abreu que, por enquanto tem sido enfática em afirmar que apoia o governador Wanderlei Barbosa à reeleição.
A única certeza é que os dois junto, Irajá e Kátia, valem muito mais juntos para qualquer candidato ao governo, que separados.
SEGUNDO TURNO É FATO
O segundo turno é fato consumado para as eleições de outubro próximo. Por isso, todos os candidatos têm que “pisar em ovos” na hora de dar declarações e entrevistas a respeito de seus oponentes, pois, quem não for para o segundo turno terá como opção apoiar os dois finalistas, e isso pode ser decisivo para a vitória de um ou de outro.
É extremamente recomendável aos postulantes ao cargo de governador que não fechem nenhuma “porta” no que diz respeito aos seus oponentes no primeiro turno. Esse pode ser o grande “trunfo” para o segundo turno, no qual todos os atuais postulantes podem estar presentes, pois, como já afirmamos, o que vai contar para uma vitória é a simpatia junto ao eleitorado, o melhor projeto de governo, o melhor trabalho de marketing político, melhor poder de penetração na mídia tradicional tocantinense e, finalmente, quem errar menos até o dia dois de outubro.
CUIDADOS COM OS RESULTADOS DE “PESQUISAS”
Além de tudo o que já falamos, existe, também, outra preocupação para os postulantes a cargos eletivos este ano, que são as “pesquisas” de intenção de voto.
Os institutos de pesquisa de opinião estão aí, à disposição, de “boca aberta” esperando ser contratados pelos candidatos, partidos, instituições e empresas, o problema são os “resultados” que serão divulgados, pois ninguém contrata uma pesquisa para divulgar um resultado contrário a si mesmo. Ou seja, os resultados “cabeludos” que temos visto por aí, podem causar problemas junto ao TSE, mesmo que as “pesquisas” tenham sido registradas e estejam “dentro da lei”. E o desgaste provocado por problemas com pesquisas costumam desaguar nas cabines de votação. O povo não esquece!
Governador Wanderlei Barososa em ato com deputados e secretários
O certo é que os resultados confiáveis só começarão a aparecer depois das convenções partidárias, quando todos os candidatos estiverem consolidados em suas pretensões, já com o registro de suas candidaturas confirmados.
A população e os eleitores tocantinenses já estão “escaldados” com “pesquisas” que trazem resultados “de gabinete”, aquelas em que o contratante está sempre à frente em qualquer cenário apresentado.
Por enquanto, tanto nosso “panorama político” quanto as pesquisas, honestas ou não, apresentam apenas um retrato do momento político.
Como na política nada é exato, depois das convenções, tudo pode mudar. Quem está por cima, hoje, pode nem constar na listagem dos candidatos após as convenções.
Estamos de olho!!
Presidente é recebido por multidão de apoiadores no Rio Grande do Sul aos gritos de “Mito”
Por Alice Cravo
No mesmo dia em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula daSilva lançou sua pré-candidatura em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro discursou em evento no Rio Grande do Sul. Ele enalteceu aliados que vão disputar a eleição, voltou a defender o armamento da população e disse que o país "não aguenta mais reajuste de combustíveis". O preço da gasolina deve chegar aos dois dígitos nos próximos dias.
Cotado para ser vice na chapa de reeleição ao Planalto, o ex-ministro da Defesa Braga Netto foi mencionado duas vezes pelo presidente. Bolsonaro disse que Braga Netto respeita os seus militares e defende a família. Já Onyx Lorenzoni, que deixou o ministério do Trabalho e Previdência para concorrer ao governo do Rio Grande do Sul, foi lembrado como um ministro que “faz muita falta”. Onyx acompanhou o presidente na visita à Feira Nacional da Soja, em Santa Rosa (RS).
— Hoje podemos dizer que temos um presidente e um governo que acredita em Deus. General Braga Netto, que respeita os seus militares, que defende a família e deve lealdade ao seu povo. Tenho certeza que entregarei no futuro o comando do Brasil numa situação bem melhor do que aquela que recebi em 2019 – afirmou.
Antes de ir para o evento, o presidente encontrou com apoiadores e fez uma motociata até o local do discurso. Bolsonaro não usou capacete e levou o prefeito de Santa Rosa, Anderson Mantei, garupa.
Bolsonaro mencionou que hoje há um conhecimento maior da população sobre os poderes da República, e “aqueles que realmente trabalham para a nossa pátria”. Ele voltou a defender o governo dos supostos esquemas de corrupção dizendo que “acusam, mas nada provam”. Nesta quinta-feira, no entanto, mudou o tom e disse que “não há denúncias consistentes sobre corrupção”.
— Vocês e o nosso governo conheceram melhor os poderes da República e aqueles que realmente trabalham para a nossa pátria. Temos um governo que acusam, mas nada provam sobre corrupção.
Sobre o preço dos combustíveis, Bolsonaro afirmou que o Brasil “não aguenta mais o reajuste” em uma empresa (Petrobras) que “fatura dezenas de bilhões de reais por ano às custas do nosso povo Brasileiro”. O preço da gasolina deve chegar a dois dígitos nos próximos dias.
— Essa semana vocês estão conhecendo um pouco mais do que é a Petrobras aqui no Brasil. Temos nichos, temos redutos ainda em nosso governo espalhados por todo o Brasil que não entenderam que todos nós estamos no mesmo barco. Eles sabem que o brasil não aguenta mais o reajuste de combustível numa empresa que fatura dezenas de bilhões de reais por ano às custas do nosso povo brasileiro.
Na quinta-feira, o presidente disse que o lucro da Petrobras era um “absurdo” e disse que apela para a Petrobras não fazer mais reajustes. No mesmo dia, a Petrobras registrou lucro líquido de R$ 44,561 bilhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 3.718,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.