No amontoado de pesquisas sobre intenções de voto para presidente da República, tendo a acreditar mais nas que mostram uma diferença abaixo de 10 pontos entre o primeiro colocado, Lula, e o segundo colocado, Jair Bolsonaro (foto), na disputa de primeiro turno. É o resultado da sondagem divulgada hoje, pelo PoderData

 

Por Mario Sabino

 

O petista tem 42%, contra 35% do atual presidente. Nas pesquisas anteriores, a diferença era de 5 pontos. No segundo turno, de acordo com o PoderData, Lula venceria Jair Bolsonaro por 49% a 38% dos votos.

 

O mais interessante nessa pesquisa são dois recortes. O primeiro mostra que 77% dos eleitores que votaram em Fernando Haddad, em 2018, dizem que votarão no seu chefe em 2022. Já em relação a Jair Bolsonaro, só 61% afirmam que repetirão a escolha. No segundo recorte, do total de eleitores que o atual presidente teve em 2018, 18% dizem que votarão nas eleições deste ano em Lula, enquanto outros 11% pretendem votar em Ciro Gomes, João Doria, Simone Teber e André Janones.

 

A sangria de Jair Bolsonaro é grande, mesmo depois de ter ganhado 15% nas intenções de voto, com a saída de Sergio Moro da corrida ao Palácio do Planalto. Outro dado que aponta para o desgaste do atual presidente é que, segundo a pesquisa, entre os que anularam ou votaram em branco em 2018, 34% afirmam que votarão em Lula já no primeiro turno deste ano, ao passo que 14% dizem que optarão por Jair Bolsonaro.

 

Uma brisa leve vinha soprando em favor do inquilino do Palácio do Planalto. Ela foi impulsionada também pela condenação do deputado Daniel Silveira a quase 9 anos de prisão pelo STF, um verdadeiro espanto. Jair Bolsonaro usou acertadamente a condenação para fazer pregação pela liberdade de expressão — e Lula o ajudou muito com as suas declarações estapafúrdias sobre a Guerra na Ucrânia, policiais não serem gente e regulação da mídia. Mas, na sequência, o atual presidente errou feio ao voltar a atacar a lisura do processo eleitoral brasileiro. Os ganhos com o caso Daniel Silveira foram anulados pela retórica golpista e pelo novo aumento do preço dos combustíveis, que Jair Bolsonaro tenta encobrir com a troca de ministro das Minas e Energia e a patacoada de privatizar a Petrobras.

 

As pesquisas explicam Jair Bolsonaro, mas não o tornam mais compreensível.

 

 

Posted On Segunda, 16 Mai 2022 17:13 Escrito por

O cruzamento de dados da última pesquisa Ipespe é revelador de como o eleitor percebe as diferenças das estratégias eleitorais de Jair Bolsonaro e Lula da Silva.

 

Por Thomas Traumann / veja.abril.com.br

 

A maioria dos eleitores de Lula da Silva não se define como de esquerda, mas 2 de cada 3 votantes de Bolsonaro se dizem de direita. A amplitude do eleitorado de Lula e a estreiteza da massa bolsonarista é fundamental para entender o favoritismo do ex-presidente nos cenários de segundo turno. Na pesquisa Ipespe, Lula salta de 44% no primeiro turno para 54% na simulação do segundo, enquanto Bolsonaro tem ganhos marginais e sai de 32% para 35%.

 

“Isso mostra que a estratégia de Lula de ir para o centro, chamando Geraldo Alckmin para ser o seu vice, tem dado resultado, enquanto a de Bolsonaro é limitadora. Ele precisa de uma força centrípeta para crescer fora da direita”, analisa o cientista Antonio Lavareda, diretor do Ipespe.

 

Perguntados como classificam os candidatos, os entrevistados do Ipespe descrevem bem a atual bifurcação ideológica dos dois líderes das pesquisas: 65% apontam Lula como sendo de esquerda, enquanto 63% apontam Bolsonaro como de direita.

 

Quando os próprios eleitores de classificam pelas matizes ideológicas, o quadro é:

 

 30% se dizem de direita

 

7% centro-direita

 

 8% centro

 

8% centro-esquerda

 

21% de esquerda

 

29% não souberam ou não quiseram se definir

 

Quando esses dados são comparados, fica nítido que Lula tem um eleitorado mais amplo. Entre os que pretendem votar em Lula, 45% se dizem de esquerda; 30% não se definem; 16% estão nos vários tipos de centro e 9% se dizem de direita.

 

No caso de Bolsonaro 66% se dizem de direita; 20% estão indefinidos; 14% estão na centro-direita e centro; e zero se dizem de centro-esquerda ou de esquerda.

 

Lula tem, segundo a pesquisa, quase a totalidade dos votos de esquerda e avança sobre os outros espectros, inclusive com eleitores que se definem de direita. Bolsonaro está hoje em um nicho minoritário, agravado pelo discurso de intimidação das urnas eletrônicas e do apoio às ameaças aos ministros do STF/TSE.

 

Posted On Segunda, 16 Mai 2022 06:10 Escrito por

Bolsonaro se reúne com o ministro da Defesa e comandantes militares dias depois da crise com o SUpremo Bolsonaro se reúne com o ministro da Defesa e comandantes militares dias depois da crise com o SUpremo | Isac Nobrega / Presidência da República

 

Por Rafael Moraes Moura e Malu Gaspar / blogs.oglobo.globo.com

 

A escalada dos últimos dias na tensão entre o Palácio do Planalto, as Forças Armadas e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reacendeu em Brasília a discussão sobre os riscos de um golpe, em caso de uma eventual derrota do presidente Jair Bolsonaro nas eleições de outubro.

 

Mas se depender dos ânimos da caserna, o golpe não virá. Essa é a opinião de três generais que ocuparam postos estratégicos durante o governo Bolsonaro, mas acabaram demitidos pelo chefe do Executivo por motivos diversos.

 

Os três foram unânimes em rechaçar qualquer risco de ruptura institucional em um cenário de derrota de Bolsonaro para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Hoje, esse é o cenário mais provável no segundo turno, de acordo com pesquisas de intenção de voto.

 

A equipe da coluna apurou ainda que integrantes do Alto Comando também vêm procurando (com discrição máxima) interlocutores no Judiciário e no meio político para passar um recado parecido: o de que, em caso de derrota, Bolsonaro não teria apoio para virar a mesa e anular as eleições.

 

Parte dessa movimentação visa acalmar integrantes do TSE que temem uma eventual invasão do Congresso e até mesmo das dependências do tribunal, caso Bolsonaro se recuse a aceitar um revés nas urnas.

 

Magistrados estão preocupados com a repetição, por aqui, das cenas ocorridas nos Estados Unidos no ano passado após a derrota de Donald Trump para Joe Biden. Trump insuflou extremistas a invadirem as dependências do Capitólio, em um ato de vandalismo que chocou o mundo e resultou na morte de cinco pessoas.

 

“Os comandantes são profissionais experientes, operacionais e não colocariam o prestígio das instituições  militares, a cultura militar de respeito à legislação, suas carreiras e suas vidas em apoio a aventuras pessoais”, disse o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, que deixou a Secretaria de Governo em junho de 2019, após entrar na mira do escritor Olavo de Carvalho e do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

 

Dos três ouvidos, ele é o único que concordou em ser citado nominalmente.

 

Um segundo general, que entrou no rol de demitidos por não ceder a pressões do presidente por ações com propósito eleitoral, repetiu à equipe da coluna a mesma avaliação, na semana passada. “Chance zero, seria cometer um erro velho”, garantiu.

 

Já outro general que deixou o governo e tem interlocução com ministros de cortes superiores vem repetindo a eles que descarta as chances de ruptura institucional. “Minha geração pagou um preço muito alto por conta da ditadura militar. Não queremos assumir mais um fardo”, comparou.

 

O último capítulo da crise entre Bolsonaro e o TSE começou quando o general Heber Portella, representante militar no comitê de transparência das eleições formado pela corte, enviou ao tribunal uma série de questionamentos colocando em dúvida a segurança do sistema e sugerindo que ele é vulnerável a fraudes.

 

A atitude deu munição ao presidente para lançar suspeitas e fazer afirmações falsas sobre como funciona o sistema de apuração dos votos, mencionando uma suposta  "sala secreta" que nunca existiu.

 

Para tentar conter a crise, foram feitas reuniões  entre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Oliveira, e os presidentes do Supremo, Luiz Fux, e o do TSE, Edson Fachin.

 

Em outra frente, o ministro da Defesa ainda tomou para si a interlocução direta com o TSE, desautorizando os questionamentos e as suspeitas lançadas por Portella.

 

Ainda assim, não é possível dizer ainda que a situação se acalmou na capital federal – daí a movimentação dos generais em relação aos principais atores institucionais de Brasília.

 

Na quinta-feira, em um duro recado para o governo, o presidente do TSE, Edson Fachin, afirmou que “forças desarmadas” são responsáveis pelas eleições e que “ninguém nem nada vai interferir” no pleito.

 

No dia seguinte, Bolsonaro disse que quer "eleições limpas, transparentes, com voto auditável". Afirmou, ainda, que a parti e que as Forças Armadas foram convidadas a participar do processo eleitoral -- e não para "servir de moldura para quem quer que seja".

 

Enquanto o presidente não mostrar qualquer intenção de baixar as armas, todas as atenções estarão voltadas para as respostas dos militares.

 

Posted On Segunda, 16 Mai 2022 06:04 Escrito por

Ataques do presidente às urnas eletrônicas e insinuações de que pode tumultuar o processo eleitoral foram tema de reunião de ministros com o parlamentar

 

Por Laryssa Borges

 

Com a escalada do discurso do presidente Jair Bolsonaro contra as instituições e a volta dos ataques às urnas eletrônicas, o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL) ouviu de quatro ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) apelos para que suba o tom contra o chefe do Executivo e marque posição clara contra qualquer discurso golpista ou teoria conspiratória envolvendo as eleições. A mensagem dos juízes a Lira foi clara: por ter como atribuição dar andamento a eventuais processos de impeachment contra Bolsonaro, ele teria autoridade política para frear a verborragia do presidente e baixar a temperatura da retórica que erroneamente emula as Forças Armadas como garantidoras do pleito.

 

Os ministros do STF disseram a Lira que a Corte teve papel crucial na articulação política para que o Congresso rejeitasse o voto impresso, negociando diretamente com partidos para que colocassem deputados mais ponderados na discussão do tema, e afirmaram que, diante da insistência de Bolsonaro de tentar colocar em xeque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente da Câmara precisa se posicionar com mais veemência contra cada insinuação contra o sistema eleitoral e a democracia.

 

Na terça-feira 10, em um evento com investidores nos Estados Unidos, Lira defendeu as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral brasileiro. “Eu fui eleito nesse sistema durante seis eleições e não posso dizer que esse sistema não funciona. O sistema é confiável”, declarou. “Precisa de ajustes? Precisa. Mas é importante que tenhamos tranquilidade política no pleito. E nós haveremos de ter. O povo vai escolher, sem o eufemismo de dizer que aquela urna presta, que aquela urna não presta”, acrescentou. A fala do deputado foi interpretada no STF como uma resposta aos apelos dos ministros feitos dias antes.

 

 

Posted On Domingo, 15 Mai 2022 06:54 Escrito por

O encontro aconteceu durante visita da parlamentar ao município

 

Com Assessoria

 

Na manhã desta sexta-feira, 13, em visita a Axixá do Tocantins, a deputada federal e pré-candidata ao Senado professora Dorinha foi recebida na sede da Prefeitura Municipal pelo prefeito Dr. Auri-Wulange, vereadores e lideranças políticas. A visita faz parte de um giro que a parlamentar tem feito pela região do Bico desde essa quinta-feira.

 

Durante o encontro, professora Dorinha destacou que "cada recurso destinado ao município de Axixa é de fundamental importância para o desenvolvimento local, que necessita de benfeitorias em todos os campos da administração".

 

O prefeito comemorou os valores destinados por Dorinha ao município, e ressaltou sua importância para o desenvolvimento local. “Professora Dorinha tem contribuído significativamente com a nossa cidade e por isso eu, e toda a população, agradecemos pela sua ajuda e dedicação em trazer recursos para que Axixá possa crescer e oferecer melhor qualidade de vida para nossos moradores. O seu apoio é imprescindível para o trabalho da prefeitura, deputada Professora Dorinha”, disse Dr. Auri-Wulange.

 

Feitos

 

Ao todo, Dorinha enviou R$ 11.507.537,70 ao município, destinados para investimentos em Educação e infraestrutura. Deste valor, foram cerca de R$ 300.000,00 para aquisição de um ônibus escolar; R$ 694.916,89 para cobertura de quadras escolares; R$ 9.219.913,81 para construção de creche e escola, além de R$ 1.300.000,00 para aquisição de maquinários. 

 

Posted On Sexta, 13 Mai 2022 14:18 Escrito por
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