Deputado se encontrou com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o ex-presidente nesta terça-feira (19)

 

Com CNN

 

O presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, se encontrou com o ex-presidente Lula e a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, nesta terça-feira (19). Após a reunião, o deputado federal afirmou que vai “selar a aliança com Lula” e comparecer ao lançamento da candidatura do petista à Presidência no dia 7 de maio.

 

“É o desejo da Gleisi e do Lula juntar lideranças, esse é um papel que eu pretendo cumprir na campanha. Hoje, selamos aqui nosso compromisso, vamos fazer o evento da direção da executiva nacional no próximo dia 3, conforme havia combinado com a Gleisi, para definitivamente selar a aliança com Lula e vamos ao lançamento da candidatura no dia 7”, disse.

 

Paulinho, em post nas redes sociais, também pontuou que ficou clara a “importância do apoio do Solidariedade” e que Lula “pediu para buscar novos apoios para juntos vencermos as eleições“.

 

O presidente do Solidariedade esteve com Eduardo Leite (PSDB) e Aécio Neves (PSDB) na segunda-feira (18), também para discutir sobre as eleições presidenciais.

 

Isso acontece após, na semana passada, o deputado ter sido vaiado em um encontro de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) com sindicalistas em São Paulo. Após o ocorrido, ele decidiu cancelar o ato em que seu partido anunciaria apoio à candidatura do petista.

 

Segundo Basília Rodrigues, analista de Política da CNN, o PT deixou claro a Paulinho que esse fato foi algo isolado e que não se repetirá. Assim, o deputado retomou a agenda para apoio da chapa Lula-Alckmin.

 

Posted On Terça, 19 Abril 2022 17:37 Escrito por

Decisão tomada pela executiva foi ratificada pelo diretório nacional, órgão máximo da sigla. Estatuto abre possibilidade de filiado apoiar candidato diferente do escolhido pela federação.

 

Por André Farinha

 

Conforme já era esperado, o Diretório Nacional do PSOL aprovou a formação de uma federação partidária com a Rede Sustentabilidade. A decisão aconteceu nesta segunda-feira (18), após votação dos dirigentes partidários e que resultou em 38 votos favoráveis contra 23 negativos.

 

Diferente das coligações, as federações determinam que os partidos envolvidos se unam por toda a legislatura para qual foram eleitas (quatro anos). Além disso, os partidos deverão estar juntos em todos os níveis (Nacional, Estadual e Municipal).

 

A Rede aprovou em 12 de março por unanimidade a criação da federação. No último dia 30, a Executiva Nacional do PSOL também aprovou a federação. Faltava, contudo, a confirmação pela instância máxima da sigla.

 

Alguns integrantes dos partidos avaliam que o estatuto da federação entre PSOL e Rede permitirá, na prática, a possibilidade de um filiado ao partido apoiar um candidato diferente daquele escolhido pela federação.

 

Para que as federações sejam válidas já nas eleições deste ano, os partidos devem enviar os pedidos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 31 de maio. O tribunal precisa validar a federação.

 

Segundo o programa aprovado pelas siglas, PSOL e Rede “interpretam a ideia de federação como um meio de combater as medidas antidemocráticas que buscam inviabilizar partidos ideológicos”.

 

“[Os partidos] mantêm suas respectivas autonomias, de acordo com os ditames da Constituição Federal, e poderão, mediante decisão de suas direções nacionais, deliberar acerca de posicionamento público de filiado que divirja da orientação eleitoral da federação”.

 

Uma resolução deve ser publicada até maio para tratar de “casos específicos” – nos quais não será caracterizada a infidelidade partidária.

 

Na atuação no Legislativo, os partidos também abrem brecha para posições divergentes. Segundo o estatuto, a relação entre os parlamentares do PSOL e da Rede deve ser “regida pelo diálogo, pelo respeito e pela busca de consensos, respeitada a autonomia de cada partido integrante da federação”.

 

Se não houver consenso entre as posições das bancadas, cada partido manterá orientação própria.

 

No documento, os partidos afirmam que a federação – que ainda não tem nome – representa a unidade de dois partidos “comprometidos com a radicalização da democracia e com a defesa de um modelo sustentável de desenvolvimento”. A união, de acordo com as siglas, será “antineoliberal, democrática, diversa para a construção de um país justo e sustentável”.

 

Os partidos se comprometem a, entre outros pontos, defender a revogação do teto de gastos.

 

 

Posted On Terça, 19 Abril 2022 06:19 Escrito por

Após o presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, se sentir incomodado com vaias que recebeu em ato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com sindicalistas e militantes, o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) agiu para tentar atrair o apoio do dirigente partidário à terceira via e a uma eventual candidatura do ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) ao Palácio do Planalto.

Por Iander Porcella

 

O deputado organizou um encontro entre Leite e Paulinho nesta segunda-feira, 18, em São Paulo. “Tivemos uma boa conversa. O Paulinho queria conhecer um pouco mais de perto as ideias do Eduardo”, disse Aécio ao Estadão/Broadcast. “O Solidariedade esteve conosco em 2014 e, por mais que tenha se aproximado nesta campanha da candidatura do Lula, existe sempre a possibilidade, se houver realmente uma única terceira via, de atrairmos outras forças. Foi uma primeira conversa, mas positiva”, emendou.

 

Paulinho da Força, ao centro, acompanhado de Aécio Neves e Eduardo Leite; 'Tivemos uma boa conversa', disse Aécio. © Paulinho da Força/Twitter Paulinho da Força, ao centro, acompanhado de Aécio Neves e Eduardo Leite; 'Tivemos uma boa conversa', disse Aécio.

De acordo com Aécio, Leite vai intensificar a articulação política nos próximos dias. Nesta segunda-feira, 18, o deputado também se reuniu com os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Michel Temer (MDB), em São Paulo, para discutir as perspectivas de uma candidatura da terceira via à Presidência.

 

“Não é hora mais de vaidade, de projetos pessoais, é hora de termos responsabilidade com o País. Eu tenho defendido o nome do Eduardo, mas, se surgir outro com melhores condições, que seja ele. Mas não tenho visto isso no cenário hoje”, disse Aécio.

 

Eduardo Leite esconde Aécio ao compartilhar foto de encontro com Paulinho da Força

 

No Twitter, Paulinho publicou uma foto em que aparece ao lado de Aécio e Leite. “Estive hoje com o meu amigo e deputado Aécio Neves e com o ex-governador Eduardo Leite (RS). Leite me explicou sobre o seu trabalho para ser candidato a presidente da República pela terceira via”, escreveu. O gaúcho também registrou o encontro na rede social, mas ocultou Aécio da foto.

 

Vaias

Na semana passada, o presidente do Solidariedade cancelou um ato que havia marcado para 3 de maio, quando anunciaria apoio oficial da legenda à pré-candidatura de Lula ao Palácio do Planalto. A decisão ocorreu após ele ser vaiado em encontro do petista com as principais centrais sindicais do País na última quinta-feira, 14.

 

“Eu fiquei bastante incomodado porque, em nenhum momento a direção do PT, nem o Lula, nem a Gleisi, foram ao microfone dizer que tinha de fazer uma aliança mais ampla, que envolvesse não só o Solidariedade, mas também outros partidos de centro”, disse Paulinho, ao Broadcast Político, na última sexta-feira, 15. Um dia depois, o dirigente partidário descartou, contudo, apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

O PT tenta evitar que o apoio do Solidariedade migre para outro candidato. Neste sábado, 16, Lula replicou no Twitter uma mensagem da presidente da legenda, Gleisi Hoffmann, em que ela exalta Paulinho e seu partido. “Todos juntos para restituir o diálogo, o respeito, os direitos dos trabalhadores e a democracia”, escreveu Lula.

 

Ao Estadão/Broadcast, Gleisi atribuiu as vaias a Paulinho a disputas no movimento sindical. O presidente do Solidariedade também comanda a Força Sindical. “[A vaia] Foi de um pequeno grupo e não tem nada a ver com o PT. A maioria da nossa militância entende como importante o apoio e presença do Solidariedade e dele [Paulinho] na coligação com Lula", disse a deputada na última sexta-feira, 15.

 

Alguns petistas costumam lembrar que o presidente do Solidariedade votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. No palco, ao lado de Lula, contudo, estava também o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), anunciado como vice na chapa do petista e que também apoiou, à época, a destituição de Dilma.

 

Terceira via

O Solidariedade é um dos poucos partidos de centro dispostos a apoiar Lula já no primeiro turno da eleição. O grupo formado por União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania, por exemplo, fechou um acordo para anunciar, até 18 de maio, um candidato único da terceira via ao Palácio do Planalto. O objetivo é acabar com a polarização entre o petista e Bolsonaro, que lideram as pesquisas de intenção de voto - Lula aparece na frente, mas o presidente tem recuperado terreno.

 

Na última quinta-feira, 14, o União Brasil anunciou a pré-candidatura à Presidência do deputado Luciano Bivar (PE), presidente da sigla. Nos bastidores, porém, ele é apontado como um candidato a vice na eventual chapa da terceira via. Além de Bivar, estão oficialmente na disputa a senadora Simone Tebet (MDB-MS), que enfrenta a oposição da ala “lulista” de seu partido, e o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB). Alguns tucanos, como Aécio, contudo, tentam emplacar o nome Eduardo Leite.

 

Sem perspectiva de recursos para sua campanha presidencial no Podemos, o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, por sua vez, decidiu migrar para o União Brasil, mas a ala do partido liderada pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto não tem interesse em lançá-lo ao Planalto. No fim, o partido optou pelo nome de Bivar, embora o próprio Moro não tenha desistido da ideia de concorrer a presidente e venha dizendo nos últimos dias que ainda está “no jogo presidencial”.

 

Posted On Terça, 19 Abril 2022 06:09 Escrito por

Mesmo que haja pedido de vista, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve formar maioria já nesta semana contra o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). O julgamento da ação penal da qual é réu está marcado para esta quarta-feira (13). O assunto é tratado com cuidado porque ministros enxergam potencial para acirrar rusgas entre a Corte e os demais Poderes e, ainda, expor divergências entre seus próprios integrantes.

 

POR FÁBIO ZANINI

 

Por ser o revisor, Kassio Nunes não pode interromper a análise do processo. A expectativa é de que André Mendonça peça vista. Com isso, impede a execução da pena e deixa a situação de Silveira em suspenso. Neste cenário, os demais ministros devem antecipar seus votos para já deixar clara a posição da maioria do STF de apoio às medidas tomadas pelo ministro Alexandre de Moraes.

 

É uma forma, também, de tentar encerrar o assunto e evitar que a indefinição deixe espaço para críticas e ataques, tanto de integrantes do Congresso Nacional, quanto pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). O caso é tratado como delicado porque envolve um deputado federal aliado próximo do chefe do Executivo, e ambos já demonstraram apetite pelo embate.

 

Será a primeira vez em que o STF se debruçará no plenário sobre ameaças externas com a nova formação, incluindo os indicados por Bolsonaro André Mendonça e Kassio Nunes. Até então, embora pudesse haver discordâncias pontuais, os ministros se manifestavam de forma unânime em casos como esse para demonstrar unidade e força.

 

O primeiro a votar nesta quarta será o ministro Alexandre de Moraes, que deve apresentar um voto bastante duro. Na sequência, será a vez do revisor, Kassio Nunes, cujo parecer deve ser mais brando. Já aí, interlocutores dos ministros avaliam haver a possibilidade de bate boca.

 

Caso seja condenado, Daniel Silveira ficará inelegível e não poderá disputar as eleições deste ano. No último episódio de embate, o parlamentar se refugiou no plenário da Câmara para evitar a instalação de uma tornozeleira eletrônica.

 

Desde sexta-feira (15), Bolsonaro voltou a atacar o STF, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e seus ministros. Durante motociata em São Paulo, criticou o acordo fechado entre o WhatsApp e o TSE para só lançar a ferramenta que permite grandes grupos na plataforma após as eleições.

 

"Censura, discriminação, isso não existe. Ninguém tira o direito de vocês nem por lei quem dirá por um acordo. Esse acordo não tem validade", disse, ao repetir que todos devem "jogar dentro das quatro linhas" da Constituição. "O Brasil seguirá livre custe o que custar."

 

Posted On Segunda, 18 Abril 2022 16:07 Escrito por

Pré-candidata à Presidência, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) rejeitou a vaga de vice numa eventual chapa que reúna os partidos da chamada terceira vice. Tebet participou nesta segunda-feira (18) de sabatina promovida pela Folha e pelo UOL.

 

Com UOL

 

"Não sou candidata à vice-presidência. Ao abrir mão da pré-candidatura e aceitar o papel de vice eu estaria diminuindo o espaço das mulheres na política. Se eu não pontuar a ponto de ser cabeça de chapa, não vou ajudar sendo vice. Vou estar nesse palanque como cabo eleitoral", afirmou Tebet.

 

Tebet voltou a dizer que o nome desse centro será anunciado até o dia 18 de maio. Como a Folha mostrou, os partidos União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania afirmaram no começo deste mês que irão anunciar nessa data quem representará uma candidatura única das quatro siglas à Presidência da República neste ano.

 

Ainda na sabatina, a parlamentar defendeu o ex-presidente Michel Temer (MDB) e o seu governo e afirmou ainda ele tem atuado como conselheiro de sua pré-candidatura. "O ex-presidente Temer é um bom conselheiro, tem dado orientações. Não vamos esquecer da sua boa gestão", continuou.

 

A parlamentar também afirmou que não se arrepende de ter votado pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que votaria a favor de um eventual pedido de impedimento contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e que defende uma atualização da lei de crime de responsabilidade no Brasil.

 

Ao ser questionada sobre a Lava Jato, a senadora se colocou em cima do muro: não defendeu, nem criticou. "Não fico nem a favor nem contra a questão da Lava Jato. Ela cumpriu um papel importante, escancarou verdadeiros escândalos de corrupção, não adianta o PT dizer que não houve", afirmou.

 

Por outro lado, diz que houve "excessos do rito processual". "Não tenho dúvida nenhuma disso. Tenho um bom relacionamento com o [ex-juiz Sergio] Moro e quero acreditar que houve boa-fé. Mas aí tem que perguntar para ele, para os membros do Ministério Público, do Judiciário, para ver se houve má-fé ou boa-fé", continuou.

 

Posted On Segunda, 18 Abril 2022 16:02 Escrito por
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