Pesquisa foi realizada com 2.000 entrevistados, face-a-face, entre os dias 10 e 13 de março de 2022; margem de erro é de 2 pontos percentuais
Da CNN- São Paulo
Pesquisa Quaest/Genial para as eleições presidenciais de 2022, divulgada em primeira mão pela CNN nesta quarta-feira (16), traz o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente, com 45% das intenções de voto no primeiro turno, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 25%. Depois, aparecem os candidatos Ciro Gomes (PDT), com 7%, e Sergio Moro (Podemos), com 6% das menções.
No cenário com o maior número de candidatos, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), figura com 2% das intenções de voto, mesmo percentual do deputado federal André Janones (Avante). Já Simone Tebet (MDB) registrou 1%, mesmo percentual do governador gaúcho Eduardo Leite, que teria que sair do PSDB para ser candidato. Felipe d’Avila (Novo) foi citado, mas não chegou a 1% das menções.
Além disso, 6% dos entrevistados afirmaram que votariam em branco/nulo ou não iriam votar. Outros 4% se declararam indecisos.
Primeiro turno
Intenção de voto estimulada para presidente
Cenário I
Lula (PT) – 44%
Jair Bolsonaro (PL) – 26%
Sergio Moro (Podemos) – 7%
Ciro Gomes (PDT) – 7%
João Doria (PSDB) – 2%
André Janones (Avante) – 2%
Simone Tebet (MDB) – 1%
Felipe d’Avila (Novo) – 0%
Branco/nulo/não vai votar – 6%
Indecisos – 5%
Cenário II
Lula (PT) – 45%
Jair Bolsonaro (PL) – 25%
Ciro Gomes (PDT) – 7%
Sergio Moro (Podemos) – 6%
João Doria (PSDB) – 2%
André Janones (Avante) – 2%
Simone Tebet (MDB) – 1%
Eduardo Leite (PSDB) – 1%
Felipe d’Avila (Novo) – 0%
Branco/nulo/não vai votar – 6%
Indecisos – 4%
Cenário III
Lula (PT) – 48%
Jair Bolsonaro (PL) – 28%
Ciro Gomes (PDT) – 8%
Eduardo Leite (PSDB) – 3%
Branco/nulo/não vai votar – 8%
Indecisos – 4%
Segundo turno
A pesquisa apresentou cinco cenários de segundo turno. Veja:
Cenário I
Lula (PT) – 54%
Jair Bolsonaro (PL) – 32%
Branco/nulo/não vai votar – 10%
Indecisos – 3%
Cenário II
Lula (PT) – 53%
Sergio Moro (Podemos) – 26%
Branco/nulo/não vai votar – 18%
Indecisos – 3%
Cenário III
Lula (PT) – 51%
Ciro Gomes (PDT) – 23%
Branco/nulo/não vai votar – 22%
Indecisos – 4%
Cenário IV
Lula (PT) – 56%
João Doria (PSDB) – 15%
Branco/nulo/não vai votar – 26%
Indecisos – 4%
Cenário V
Lula (PT) – 57%
Eduardo Leite (PSDB) – 15%
Branco/nulo/não vai votar – 24%
Indecisos – 4%
Metodologia
Esta edição da Quaest/Genial foi realizada por meio de entrevistas face-a-face com 2.000 entrevistados entre os dias 10 e 13 de março de 2022, com pessoas de 16 anos ou mais de todas as regiões do país.
A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95%. Ou seja, se 100 pesquisas fossem realizadas, ao menos 95 apresentariam os mesmos resultados dentro desta margem.
A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-06693/2022.
O ex-prefeito de Gurupi e presidente do PDT tocantinense Laurez Moreira está perdendo as principais lideranças de seu grupo político na Capital da Amizade e no Estado. O afastamento de Família Stival, proprietária de um dos maiores grupos econômicos do Estado, com sede em Gurupi, é o maior exemplo do resultado dessas tomadas de decisões equivocadas.
Por Edson Rodrigues
Apesar disso, acreditamos que dificilmente Laurez não será o candidato a vice-governador na chapa de Wanderley Barbosa. Mas, em Gurupi e região, ele terá de redobrar esforços para recuperar a musculatura perdida junto com a Família Stival, que sempre foi um esteio importante em suas vitórias como candidato a deputado federal e prefeito. Laurez poderá escolher entre uma reaproximação com Família Stival ou buscar outras lideranças para recompor a musculatura política perdida.
Sempre lembrando que Gurupi é o terceiro maior colégio eleitoral do Estado e a prefeitura está nas mãos de uma adversária que conta com mais de R$ 80 milhões oriundos de emendas parlamentares para serem investidos em obras de infraestrutura após o período chuvoso.
Laurez foi recebido pelo Palácio Araguaia com todas as honras e tapete vermelho. Entregaram em suas mãos a presidência do Partido Democrático Brasileiro (PDT) no Estado e fizeram uma complicada engenharia política para colocar seu fiel escudeiro Gutierres Torquato na Assembleia Legislativa.
Laurez Moreira com a família Stival e Carlos Amastha - Fpto Atitude-To
Mas, ao invés de demonstrar fidelidade ao seu novo grupo, partiu para a perseguição políticas a pessoas da região sul indicadas para compor o Governo em cargo de direção, provocando um constrangimento na gestão, que não tem como norma esse comportamento.
Em determinado momento Laurez participou de várias reuniões no Bico do Papagaio ora na companhia de Ronaldo Dimas, ora junto com a senadora Kátia Abreu e Edson Tabocão. Depois, se reuniu em Gurupi com o ex prefeito de Palmas, Carlos Amastha, e o empresário Oswaldo Stival, declarando em seguida que estava em um grupo político que iria discutir os destinos do Tocantins.
PDT E AS CANDIDATURAS.
O seu lançamento a candidato a governado em Gurupi, logo após ser confirmado como presidente do PDT provocou desconfiança no Palácio Araguaia. Com isso, bons candidatos a deputado federal e estadual, que deveriam se filiar ao PDT, estão repensando essa decisão.
Para recuperar seu prestígio com a Família Stival e com vários líderes que o sempre o acompanharam, Laurez Moreira precisa trabalhar muito nos bastidores.
Fazendo isso com competência, não tem nenhuma dúvida que pode recuperar seu espaço e ser o candidato a vice-governador de Wanderley Barbosa.
Cumprindo compromissos de trabalho em defesa do Tocantins, em Brasília (DF), a deputada federal Professora Dorinha (UB/TO) participou de encontro, nessa terça, 15, com a Confederação Nacional de Municípios (CNM), onde reafirmou o seu compromisso com a educação no processo de construção para o cumprimento do piso dos professores em 33%. "Cabe a União fazer a complementação aos municípios que não conseguirem pagar o piso com a definição de critérios. Estou à disposição!", frisou.
Da Assessoria
Mais tarde, Dorinha esteve em reunião na sede do União Brasil na capital federal, seguida por sessão deliberativa da Câmara dos Deputados. Entre as proposições aprovadas, está o PL 1529/2021, que institui a Política Nacional de Valorização das Mulheres na Área de Segurança Pública. A parlamentar também apoiou a aprovação do PL 2753/2021, que garante os repasses financeiros às entidades prestadoras do Sistema Único de Saúde (SUS), não exigindo o cumprimento das metas em razão da pandemia de Covid-19. Ambas as proposições, a partir de agora, seguem para apreciação do Senado.
Na quarta-feira, 16, Dorinha se reuniu, em audiência, com o Secretário de Educação Básica do MEC, Mauro Luiz Rabelo, acompanhada também de representantes da UNDIME/TO, como a presidente Francinete Ribeiro; professora Elaine Aires Nunes, do Ministério Público do Tocantins e coordenadora do Projeto AlfabeTO da Rede ColaborAção Tocantins; bem como o Coordenador da Rede de Colaboração do Tocantins, Leonardo Victor, entre outros. O encontro foi para apresentar dois projetos: Institucionalização Efetiva e Gestão de Sistemas Municipais de Ensino/Educação: Formação, Acompanhamento, Monitoramento e Avaliação; e AlfabeTO – Formação, Acompanhamento, Monitoramento e Avaliação do processo de Gestão da Alfabetização e Letramento para enfrentamento da crise educacional derivada da Pandemia.
A parlamentar também recebeu o prefeito de Paraíso do Tocantins, Celso Morais, em seu gabinete, e o diretor do Grupo Mais Autonomia - Tecnologia Assistida, Daron Sadka, para apresentação do produto de tecnologia israelense, que permite a inclusão de pessoas cegas ou com deficiência visual. "Achei incrível e, como presidente da Comissão de Educação, vejo o produto como um grande avanço no desenvolvimento da Saúde e da Educação do País", finalizou Dorinha.
Declarações foram feitas durante uma entrevista a uma rádio do município de Patos, no Sertão da Paraíba. Definições são esperadas para o fim de abril
Com G1
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira que definirá sua candidatura no fim de abril, acrescentando que a aliança com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin ainda está em processo de "conversação".
Lula afirmou que as negociações e conversas ainda se dão em diversas direções, inclusive com as várias legendas para se definir o conjunto de aliados para a eventual candidatura.
"Não está certa a questão do Alckmin por duas razões: primeiro, porque eu não defini a minha candidatura; e segundo, porque o Alckmin não definiu o partido que ele vai se filiar", disse o ex-presidente em entrevista à Rádio Espinharas, da cidade de Patos, no sertão da Paraíba.
"Agora estamos em um processo de conversação. Tem gente que é favorável, tem gente que é contra... mas política é assim mesmo. Chega uma hora que você tem que bater o pênalti e aí você tem que bater com muita força para o goleiro não pegar. E aí é que a gente vai então definir o time que vai entrar em campo", acrescentou o presidente.
Lula lembrou que até o final e abril terá um panorama dos partidos aliados. O petista disse que já trava conversas com setores do MDB, com o PSB, PCdoB, Solidariedade e PSOL, entre outras forças políticas.
A ideia é que Alckmin filie-se ao PSB para ser o candidato a vice de Lula. O PSB optou por não formar uma federação com o PT, mas está praticamente fechada a coligação nacional com os petistas.
"As prévias custaram R$ 10 milhões e só aconteceram porque Eduardo Leite se comprometeu a ficar na legenda se perdesse." disse
Por Pedro Venceslau
A negociação do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), com o ex-prefeito Gilberto Kassab, que planeja lançar o gaúcho à Presidência da República pelo PSD, tem causado indignação entre os tucanos. Os dois se reuniram na manhã desta quinta-feira, 15, em São Paulo e estão próximos de chegar a um acordo.
Segundo o tesoureiro nacional do PSDB, César Gontijo, a provável saída de Eduardo Leite do partido será um "desastre financeiro". O dirigente tucano lembrou que o gaúcho recebeu R$ 1,2 milhão da legenda para disputar as prévias contra o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio e o governador de São Paulo, João Doria, que venceu a disputa interna.
"As prévias custaram R$ 10 milhões e só aconteceram porque Eduardo Leite se comprometeu a ficar na legenda se perdesse. É uma questão ética. Por isso fizemos esse investimento. Ele vai enterrar a carreira se sair do PSDB. Quem vai acreditar em Eduardo Leite depois disso?", afirmou Gontijo ao Estadão.
Ainda segundo o tesoureiro, o governador do Rio Grande do Sul até agora não chamou a direção do partido para conversar.
Ana Amélia no PSD
Nesta quarta-feira, 16, Kassab e Leite estarão juntos em Porto Alegre no evento de filiação da ex-senadora Ana Amélia ao PSD. Egressa do Progressistas, ela chega ao novo partido após negociação combinada com o governador, inclusive porque é secretária de Relações Federativas e Internacionais do Rio Grande do Sul.
Integrante da executiva nacional do PSD, o sindicalista Ricardo Pattah, presidente da UGT, disse que a legenda vai estender o "tapete vermelho" para Leite e defendeu o governador das críticas dos tucanos. "Sou contra qualquer patrulhamento ideológico. Como dizia Tancredo Neves, política é como nuvem. Se ele não está à vontade no PSDB, tem uma janela partidária que permite mudar", afirmou Pattah. A expectativa da cúpula do PSD é que Leite formalize a adesão à sigla na semana que vem.
Após se reunir com Kassab de manhã, na tarde desta terça, 15, Leite tem encontro marcado com integrantes do PSDB que o apoiaram nas prévias, como o senador Tasso Jereissati (CE) e o deputado Aécio Neves (MG).