Agora, a senadora do MDB conta com apoio de três partidos, e 27 parlamentares. PSDB, com sete senadores, também deve anunciar apoio

 

POR MARCELO MONTANINI

 

As bancadas do Podemos, com nove senadores, e do Cidadania, com três, definiram, nesta quarta-feira (13/1), apoio à candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) à presidência do Senado Federal. Agora, a senadora conta com apoio de MDB, Podemos e Cidadania, com 27 parlamentares.

A expectativa é de que o PDSB, com sete senadores, também se una à senadora. O anúncio oficial de Podemos e PSDB está previsto para ocorrer, na tarde desta quarta-feira, após reunião dos dois partidos. Contudo, dois parlamentares do Podemos confirmaram, em reserva, a decisão de apoiar Tebet. Com a potencial adesão dos tucanos, o bloco contará com 34 senadores.

 

Tebet, que é a atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), pode ser a primeira mulher a comandar o Senado.

 

Vice-líder do Cidadania, senador Alessandro Vieira (SE) disse ao Metrópoles que a bancada decidiu por unanimidade apoiar Simone Tebet. Vieira já havia dito, na noite desta terça-feira (12/1), que votaria e pediria voto para a emedebista.

 

A senadora também conta com a simpatia de outros integrantes do Muda Senado, grupo suprapartidário crítico ao presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e com pautas lavajatistas.

 

Adversário

Simone Tebet vai disputar a presidência da Casa contra o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que tem o apoio de DEM, PSD, PT, PP, PSC, PL, Pros e Republicanos, com 39 senadores. O senador do DEM é apoiado por Alcolumbre e pelo presidente Jair Bolsonaro.

 

A eleição da Mesa Diretora do Senado ocorre, presencialmente, em 1° de fevereiro. Para ser eleito, o senador necessita de 41 votos dos 81 senadores. A votação é secreta, o que abre margem para potenciais “traições”.

 

 

Posted On Quarta, 13 Janeiro 2021 16:21 Escrito por

Partido definiu apoio na 2ª feira. É a maior bancada da oposição

 

POR PODER360

 

Após o PT anunciar apoio à candidatura de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) à presidência do Senado, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot sugeriu que a decisão do partido está ligada ao suposto objetivo de “acabar com a Lava Jato”.

 

“Pois é! Para acabar com a Lava Jato vale tudo! Incrível!”, disse no Twitter ao compartilhar a notícia.

 

Janot, que esteve no comando da PGR (Procuradoria Geral da União) de 2013 a 2017, liderou as investigações da Lava Jato na Instância superior. Políticos do PT foram alvos da operação, entre eles, os ex-presidentes Lula e Dilma Roussef.

 

O PT é a maior bancada de oposição do Senado, com 6 representantes. O apoio ao senador do DEM foi definido na 2ª feira (11.jan.2021). O candidato é apoiado por Davi Alcolumbre (DEM-AP), atual presidente e que tem a benção do presidente Jair Bolsonaro para fazer seu sucessor.

 

Apesar de ser do DEM e ter recebido apoio do Planalto, para ter o apoio dos petistas pesou a favor de Pacheco o fato de ter participado de comissões e da diretoria da OAB de Minas Gerais e de ser considera um “garantista”, o que, para políticos que respondem a ações na Justiça, significa um contraponto à Lava Jato e a outras operações de combate à corrupção.

 

Em nota, a bancada do PT afirmou que a escolha foi baseada no aspecto da independência e de uma agenda para a superação da crise econômica. Eis a íntegra (34 KB).

 

A bancada afirmou ter apresentado a Pacheco compromisso com 8 tópicos que vão desde a defesa do SUS (Sistema Único de Saúde), à proteção do meio ambiente, dos direitos humanos, das mulheres e do combate ao racismo e à homofobia.

 

“O PT tem bastante claro que a aliança com partidos dos quais divergimos politicamente, ideologicamente e ao longo do processo histórico se dá exclusivamente em torno da eleição da Mesa Diretora do Senado Federal, não se estendendo a qualquer outro tipo de entendimento, muito menos às eleições presidenciais.”

 

DISPUTA NO SENADO

Com o apoio do PT, Pacheco chegou ao potencial de 28 votos na disputa. Com outros apoios, o demista se consolidou na dianteira da disputa pela presidência do Senado. Conta com a palavra de PSD (11), PT (6), DEM (5), Pros (3), Republicanos (2) e PSC (1).

 

Nessa 3ª feira (12.jan.2021), o MDB, maior bancada do Senado com 15 membros, confirmou o nome de Simone Tebet (MS) como candidata da sigla à presidência da Casa.

 

 

Posted On Quarta, 13 Janeiro 2021 12:56 Escrito por

Deputados Alexandre Padilha (PT) e Marcelo Freixo (PSOL) anunciaram ações para impedir que o Ministério da Saúde pressione pelo uso do medicamento, que não tem eficácia comprovada contra a Covid-19

 

Por Marina Oliveira

 

Os deputados federais Alexandre Padilha (PT-SP) e Marcelo Freixo (PSOL-RJ) acionaram o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público, respectivamente, contra o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, após o chefe da pasta pressionar a Prefeitura de Manaus a receitar o uso de cloroquina e outros medicamentos sem eficácia comprovada no combate à covid-19.

 

A Folha de S. Paulo mostrou nesta terça-feira (12) que a pasta pediu autorização para realizar ronda nas Unidades Básicas de Saúde da cidade para encorajar o uso dos medicamentos. A alternativa de não utilizá-los é tratado pela pasta como "inadmissível" em documento enviado para a secretaria municipal de Saúde da capital amazonense.

 

"É irresponsável e cínico, enquanto mais de 400 pessoas aguardam leitos em Manaus, o Ministério vir pressionar e constranger para o uso de medicamentos sem evidência científica. Só revela que o Ministério da Saúde está mais preocupado em desovar os medicamentos sem eficácia comprados com recurso público do que levar vacina e salvar vidas a quem precisa", disse o deputado.

 

Alexandre Padilha também entrou com um requerimento de informação para a pasta solicitando saber que pedidos foram realizados pela Secretaria de Saúde de Manaus para enfrentamento da pandemia nos últimos seis meses. Quem são os profissionais que participaram ou participarão da ronda nas unidades de saúde e qual a qualificação deles.

 

O Amazonas vem registrando aumento no número de casos e na semana passada entrou na fase roxa da doença. No fim de semana, autoridades sanitárias japonesas disseram que quatro brasileiros que chegaram ao país e que estiveram anteriormente na região apresentaram a nova variante do vírus.

 

Nesta quarta-feira (13), Pazuello vai fazer um pronunciamento em Manaus sobre ações da pasta na cidade.

 

Posted On Quarta, 13 Janeiro 2021 04:18 Escrito por

Partido já tinha maior bancada, filiou dois senadores nesta terça e chegou a 15 integrantes. Simone deve ter Rodrigo Pacheco (DEM-MG) como principal adversário; eleição será em fevereiro

 

Por Daniel Weterman

 

A bancada do MDB escolheu nesta terça-feira, 12, a senadora Simone Tebet (MS), para disputar a presidência do Senado. A decisão foi tomada um dia depois de o PT anunciar apoio ao candidato do DEM, Rodrigo Pacheco (MG), em decisão que chamou a atenção pelo fato de o senador também ter o aval do presidente Jair Bolsonaro.

 

Desde que Bolsonaro acertou com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (AP), o respaldo à candidatura de Pacheco, os governistas do MDB traçaram outra estratégia. Os líderes do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (PE), e no Congresso, Eduardo Gomes (TO), atenderam ao apelo de Bolsonaro e desistiram de entrar no páreo. Eduardo Braga, líder do MDB no Senado, seguiu o mesmo caminho ao perceber que não teria chance.

 

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Tebet é apontada nos bastidores do Congresso como um nome que vai para a disputa apenas para marcar posição e indicar independência do partido em relação ao Planalto, mas sem ser competitiva. A senadora sempre foi próxima do grupo Muda Senado e defensora da Lava Jato e do ex-juiz Sérgio Moro.

 

Na Câmara, o MDB apresentou a candidatura do deputado Baleia Rossi (SP), que preside o partido e tem como principal rival Arthur Lira (Progressistas-AL), chefe do Centrão. O PT aderiu à campanha de Baleia, mas avaliou que, com seu apoio no Senado, o MDB ficaria muito forte e se aliou a Pacheco, mesmo estando do mesmo lado de Bolsonaro.

 

“O PT resolveu apoiar quem eu tenho simpatia no Senado”, ironizou Bolsonaro, nesta terça-feira, 12, em conversa com apoiadores, no Palácio da Alvorada. “Eu nunca conversei com deputado do PT, PC do B e PSOL, nem eles procuraram falar comigo. Eu já sei qual é a proposta deles”.

 

No Senado, o MDB é a maior bancada e tenta voltar ao comando do Legislativo após ser derrotado por Alcolumbre, em 2019. Ainda nesta terça, o partido filiou dois novos senadores: Veneziano Vital do Rêgo (PB), que deixou o PSB, e Rose de Freitas (ES), antes no Podemos. Com isso, a bancada aumentou de 13 para 15 integrantes.

 

A eleição que renovará a cúpula da Câmara e do Senado está marcada para fevereiro. Os chefes das duas Casas têm poder de pautar projetos de lei e vetos de Bolsonaro. Os ocupantes desses cargos também têm papel chave na eleição presidencial, em 2022, pois comandarão as pautas do Legislativo no período.

 

 

Posted On Terça, 12 Janeiro 2021 18:54 Escrito por

O candidato a presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) procurou nesta segunda-feira (11) se dissociar de rótulo de representante do presidente Jair Bolsonaro.

 

Com Congresso Em Foco

 

"Não há presidente da Câmara que seja líder do governo, ele não comanda aquele plenário nenhuma semana, mas também não é possível que a gente tenha um presidente fazendo oposição ao Brasil com projetos pensando em 2022", disse o líder do PP em entrevista coletiva.

 

Lira também afirmou que DEM e MDB, respectivamente os partidos do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do candidato à sua sucessão Baleia Rossi, são partidos da base do governo e que assumem uma postura de enfrentamento a Bolsonaro na Câmara visando a eleição presidencial de 2022.

 

"Conheço também Eduardo Braga [do MDB], eu fui presidente da CMO e ele foi relator geral do orçamento, sei também da capacidade dele, do poder de mobilização dele".

 

O deputado alagoano criticou o discurso de independência pregado por Baleia Rossi. "O mesmo DEM pensa de um jeito na Câmara e o mesmo DEM pensa de um jeito no Senado, o problema são as narrativas, não há essa conotação de independência ou de puxadinho, isso é ridículo, isso não cabe".

 

Maia demite desfaz indicações de aliados Lira

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, fez nesta segunda-feira uma série de demissões e contrações nos quadros de livre nomeação da Câmara. Sobre isso, Lira reagiu com estranheza e criticou o deputado do DEM do Rio de Janeiro.

 

"É normal? É alguma reforma administrativa? Foram os servidores que pediram demissão? Na realidade nós estamos recebendo relatos de deputados que tiveram pessoas ligadas e setores que tiveram pessoas ligadas demitidos sem nenhum tipo de notificação. Temos notícias que houveram remanejamento de cargos, ou seja, você transformar cargos maiores em menores."

 

Reunião da mesa diretora
O candidato do PP tenta articular para que seja convocada neste mês de janeiro, quando acontece o recesso legislativo, uma reunião da mesa diretora da Câmara. A ideia é tratar de diversos assuntos regimentais que podem beneficiar ou prejudicar um dos candidatos a presidente da Casa.

 

As questões que Lira e aliados querem esclarecer são a suspensão de deputados do PSL ligados ao governo. Algo que foi decidido por Maia e que Lira quer uma deliberação de todos os membros da mesa. A suspensão dos deputados diminui a margem de votos de Lira porque a ala governista do PSL é apoiadora de sua candidatura.

 

Outras questões são sobre a forma da votação, se vai ser remota ou presencial e o dia da sessão que vai escolher o próximo presidente da Câmara. Maia marcou para o dia 2 de fevereiro, uma terça-feira, mas Lira quer no dia 1º de fevereiro, visto que no dia 2 Maia ganharia um dia a mais como presidente para articular a favor de Baleia.

 

 

Posted On Terça, 12 Janeiro 2021 06:56 Escrito por
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