ANÁLISE POLÍTICA - PALMAS

 

“O amor cura as pessoas - tanto as que o recebem quando as que o dão” 

KARL AUGUSTUS MENNINGER

 

 

Por Edson Rodrigues

 

A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, segue realizando as primeiras intervenções em seu mandato. Vários atos foram adotados nos primeiros dias do ano, antes da abertura do Orçamento de 2021, começando pelas demissões de vários servidores do primeiro e segundo escalões e cargos em comissão de diversas secretarias.

 

A eleição da mesa-diretora da Câmara Municipal pode ter dado um alerta à prefeita, que pode aumentar ainda mais o número de demitidos, sendo poupados apenas os assessores que fazem parte do seu núcleo de confiança e seus indicados, pois, segundo fontes, essa parte do seu governo já identificou quem manteve a lealdade à prefeita e quem a traiu na eleição da presidência da Câmara, e quem são seus indicados nas secretarias municipais.

 

A mesma fonte, muito próxima desse núcleo do governo de Cinthia nos confidenciou que foi confirmada a traição de dois vereadores do DEM, entre eles o ex-presidente da Câmara, Marilom Barbosa, que participou e recebeu benesses da gestão anterior de Cinthia Ribeiro.

Marilom Barbosa e a atual presidente da Câmara Municipal de Palmas Janad Vacari

 

Após a sua reeleição, Marilom decidiu seguir a cartilha do seu irmão, o vice-governador Wanderlei Barbosa, que foi um dos principais articuladores da candidatura da vereadora Janad Vacari, que acabou eleita em uma eleição que teve o DNA do Palácio Araguaia identificada em seu processo.

 

Dentre as demissões, uma das que mais deixou o meio político espantado foi a do chefe da Casa Civil, Edmilson das Virgens, considerado o “primeiro-ministro” do governo de Cínthia, com poderes até para descumprir ordens da prefeita.  Ele e todos os seus apadrinhados em outras secretarias foram exonerados, numa verdadeira “limpa” em seus indicados.

 

Segundo nossa fonte, a demissão de Edmílson foi motivo de comemoração entre os membros da cúpula do atual governo de Cinthia Ribeiro.

 

Outras decisões com a mesma causa e efeito devem ser tomadas por Cinthia assim que fevereiro chegar.

 

VACINAS

Em meio às decisões que tomou nos últimos dias, Cinthia Ribeiro reservou um tempo em sua agenda para ira até a cidade de São Paulo, sem alarde e sem politicagem, e “marcou um golaço” ao, em audiência com o governador se São Paulo, João Dória, conseguir a garantia de reserva de um número expressivo de doses da vacina desenvolvida pelo Instituto Butantã contra a Covid-19, a serem enviadas para imunizar a população de Palmas.

Cinthia e o governador de São Paulo João Doria 

 

A parceria entre Cinthia e Dória é antiga, sendo o prefeito paulista um dos principais apoiadores da prefeita de Palmas junto à cúpula nacional do PSDB, garantindo recursos do Fundo Partidário que foram cruciais para a reeleição da Chefe do Executivo palmense.

 

Prefeita Cinthia e o senador Eduardo Gomes 

 

O apoio de Dória e do senador Eduardo Gomes, a quem Cinthia chamou de seu “amigo e irmão”, além de várias lideranças partidárias, empresariais e classistas e a boa administração frente o Executivo de Palmas, foram os ingredientes que levaram Cinthia Ribeiro à vitória esmagadora nas urnas em 15 de novembro último, e Cinthia já se comprometeu a agir de acordo com suas próprias palavras, para concretizar parcerias entre o município de Palmas e municípios do interior para a troca de experiência, know-how e a viabilização de cooperativas intermunicipais.

 

Muitas novidades estão por vir a partir de fevereiro.

 

Fiquemos no aguardo.

 

Posted On Sexta, 08 Janeiro 2021 05:17 Escrito por

Major Vitor Hugo (PSL-GO), ex-líder de governo, divulgou lista de adesão; deputados estão suspensos, porém, e não têm direito de assinar

 

Com Agência O Globo

 

Na noite desta quinta-feira (7), deputados bolsonaristas do PSL enviaram um documento para a Câmara para tentar aderir ao bloco de Arthur Lira (PP-AL), candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para a presidência da Câmara. A lista de adesão, porém, conta com o nome de deputados suspensos e deve ser invalidada.

 

Dos 53 deputados do PSL, 17 estão suspensos. Isso significa que, para aderir a um bloco, deve haver a maioria entre os 36 deputados ativos, ou seja, 19 assinaturas. Na lista de Vitor Hugo, havia a adesão apenas de 15 parlamentares deste grupo. O partido avalia um processo de expulsão contra Vitor Hugo e outros que tenham assinado a lista mesmo suspensos.

 

Vitor Hugo divulgou a lista como se estivesse valendo a decisão dos deputados. "Era um absurdo que o PSL traísse seus eleitores e se ligasse a um bloco que congrega partidos como o PT, PCdoB, PSB, PDT e outros que defendem tudo contra o que lutamos esses anos todos!!!", escreveu em rede social.

 

Luciano Bivar (PSL-PE), presidente do partido, disse que está dando início ao processo de expulsão do deputado por infidelidade partidária.

"Ele está totalmente fora da realidade, porque tem 17 deputados suspensos, inclusive ele, que não pode falar em nome do partido. Ele está cometendo um ilícito, porque está suspenso. Agora a gente pode expulsar e pedir o mandato dele. A gente vai pedir o mandato e a expulsão dele."

Dos 15 deputados ativos que assinaram o documento, um deles, Loester Trutis (PSL-MS), já retirou a assinatura.

 

"Eu assinei porque ainda não tinha uma orientação partidária. Mas, depois de uma reunião, aí sim, com o alinhamento partidário, decidi retirar para acompanhar o partido", disse Trutis.

 

Posted On Sexta, 08 Janeiro 2021 05:12 Escrito por

Emedebista tem apoio de 11 partidos – PT, PSL, MDB, PSB, PSDB, DEM, PDT, Cidadania, PV, PCdoB e Rede –, com 281 deputados

 

Por MARCELO MONTANINI

 

O deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP) oficializou, nesta quarta-feira (6/1), a candidatura à presidência da Câmara dos Deputados. Aliado do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o emedebista tem apoio de 11 partidos – PT, PSL, MDB, PSB, PSDB, DEM, PDT, Cidadania, PV, PCdoB e Rede.

A princípio, isso significa contar com o voto de 281 deputados. Mas como a escolha é secreta, ainda há o medo de alguma “traição” por parte dos integrantes dessas siglas.

 

A candidatura de Rossi foi anunciada no último dia 23 de dezembro, após uma longa novela. O PT, que divulgou estar do lado do bloco autointitulado “centro democrático”, liderado por Maia, só oficializou o apoio à candidatura do emedebista na última segunda-feira (4/1).

 

“Vivemos momento histórico, sim. E vale esse registo: desde a redemocratização do nosso país, não tínhamos a união de partidos que pensam diferente, formando uma frente ampla. E existe um motivo para isso, somos o que a sociedade espera”, discursou Rossi.

 

“A sociedade quer mais compaixão, mais respeito e mais igualdade. A sociedade quer uma luta por democracia e por liberdade. Somos diferentes, pensamos diferente a ação do estado”, continuou.

 

Após o ato desta quarta-feira, Rossi deve realizar algumas viagens em campanha pelo país. A ideia é se reunir com governadores e deputados.

 

 

Posted On Quarta, 06 Janeiro 2021 17:15 Escrito por

Presidente voltou a se manifestar sobre situação do país em conversa com apoiadores. Declaração desta terça (5) foi criticada por economistas, que cobram reformas

 

Por Emilly Behnke

 

Um dia depois de dizer que o Brasil estava "quebrado", o presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira, 6, que o País está uma "maravilha" e responsabilizou a imprensa por uma "onda terrível" de sua fala na terça-feira, 5. Em conversa com apoiadores, o chefe do Executivo minimizou a declaração anterior sobre a situação do Brasil, que repercutiu negativamente no meio político e no mercado financeiro.

 

"Confusão ontem, viu? Que eu falei que o Brasil estava quebrado. Não, o Brasil está bem, está uma maravilha. A imprensa sem vergonha, essa imprensa sem vergonha faz uma onda terrível aí. Para imprensa bom estava Lula, Dilma, que gastava R$ 3 bilhões por ano para eles", afirmou para um grupo de pessoas na saída do Palácio da Alvorada.

 

Na terça, Bolsonaro disse também a apoiadores que não conseguiu "fazer nada" e atribuiu à pandemia da covid-19 o motivo para não conseguir ampliar a isenção da tabela do Imposto de Renda, uma de suas promessas de campanha.

 

O presidente Jair Bolsonaro na saída do Ministério da Saúde, na terça-feira. © Dida Sampaio/Estadão - 5/1/2020 O presidente Jair Bolsonaro na saída do Ministério da Saúde, na terça-feira.
A fala sobre a situação do País vai na direção oposta da mensagem que a equipe do ministro Paulo Guedes busca passar sobre a recuperação da economia. Economistas ouvidos pelo Estadão foram unânimes no contraponto de que o País não está quebrado, mas é preciso que o governo faça escolhas.

 

Nesta quarta, na conversa com apoiadores, Bolsonaro, ainda em reforço às críticas à imprensa, negou ter conversado por telefone com o ex-presidente Michel Temer, como noticiado pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. "De vez em quando eu falo com ele, mas tem mais de 30 dias que eu não falo com o Temer", disse.

 

Segundo o presidente, a notícia foi "inventada" e seria uma forma de influenciar nas eleições para as mesas do Congresso. O mandatário chegou a dizer que a imprensa brasileira "não é nem lixo né, lixo é reciclável" e que "não serve para nada, só fofoca e mentira o tempo todo".

 

Desemprego

Ele voltou a falar sobre a situação de desemprego no País, que atingiu 14,2% em novembro de 2020, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19), que é mensal e realizada desde maio. Na terça, o presidente afirmou que "uma parte considerável não está preparada para fazer quase nada", em referência à formação dos brasileiros. Nesta quarta, Bolsonaro minimizou sua fala e reforçou críticas ao educador Paulo Freire, patrono da educação brasileira.

 

"Ontem falei que parte dos brasileiros não estão preparados para o mercado de trabalho. Pronto, a imprensa falou que eu ofendi todos os empregados do Brasil. Agora, nós importamos serviços porque não tem gente habilitada aqui dentro. Porque há 30 anos é destruída a educação no Brasil, a geração Paulo Freire, né", declarou.

 

Após a conversa com apoiadores na saída da residência oficial, Bolsonaro se encontrou com ministros no Palácio do Planalto para uma reunião que não constava nas agendas oficiais no início do dia. O ministro Paulo Guedes, que ainda está em período de férias, foi um dos 17 ministros que participaram da reunião.

 

 

Posted On Quarta, 06 Janeiro 2021 15:56 Escrito por

O deputado Arthur Lira (PP-AL), candidato a presidente da Câmara, começou nesta semana uma série de viagens a estados do Norte. Entre os deputados que o acompanham estão Elmar Nascimento (DEM-BA) e Celso Sabino (PSDB-PA), de partidos que estão no bloco de Baleia Rossi (MDB-SP), o principal concorrente de Lira

 

Por Lauriberto Pompeu

 

Aliados do líder do PP acreditam que ele tem metade do apoio nos dois partidos do bloco de Baleia. O PSDB tem uma bancada de 31 deputados e o DEM de 28. O líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB), descartou punições partidárias a Elmar. "O Aguinaldo do PP apoia o Baleia... São posições pessoais", disse ao Congresso em Foco.

 

A comitiva de deputados que apoia Lira foi nesta terça-feira (5) a Macapá (AP), onde se reuniram com o governador Waldez Goes (PDT) e a bancada do estado na Câmara. O grupo seguiu para Belém (PA), onde vai se reunir com o governador Helder Barbalho (MDB) e os deputados paraenses. Os dois governadores são de partidos que apoiam Baleia Rossi - MDB e PDT.

 

Elmar foi protagonista de um atrito entre os grupos de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Lira no final de 2020. Maia queria emplacar Elmar na presidência da Comissão Mista de Orçamento (CMO) e Lira queria a deputada Flávia Arruda (PL-DF). No final, nenhum dos dois conseguiu o cargo e a CMO não foi instalada.

 

O deputado do DEM da Bahia também queria ser o candidato de Maia a presidente da Câmara. Após Baleia ter sido escolhido, o ex-líder do DEM resolveu apoiar Lira.

 

Sabino também protagonizou um embate entre Maia e Lira. O deputado do PSDB foi indicado por 13 partidos para ser líder da maioria na Casa e remover Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) da função, que é aliado de Maia. A escolha de Sabino não foi oficializada porque dois partidos desistiram das assinaturas.

 

O grupo de partidos que apoia Baleia soma 268 deputados (MDB, PSDB, DEM, PT, PSL, PDT, PDB, PCdoB, Rede, PV e Cidadania) e ultrapassa em 11 o número mínimo de deputados para eleger em primeiro turno o presidente da Câmara.

Já o bloco de Arthur Lira pode chegar a 205 votos. PP, Solidariedade, PL, PSD, Patriota, PSC e Avante declararam apoio a Lira. Também está sendo negociado o apoio do PTB e Pros. No entanto, o voto é secreto e o cenário pode se inverter caso haja traições ao grupo de Baleia.

 

Participam da comitiva de Lira na viagem aos estados do Norte os seguintes deputados:

1. Arthur Lira - PP-AL
2. Marcelo Ramos - PL-AM
3. Margarete Coelho - PP-PI
4. Luiz Tibe - Avante-MG
5. André Fufuca - PP-MA
6. Elmar Nascimento - DEM-BA
7. Celso Sabino - PSDB-PA
8. Hugo Leal - PSD-RJ
9. Luisinho - PP-RJ
10. Cajado - PP-BA
11. Hiran Goncalves - PP-RR

 

Posted On Quarta, 06 Janeiro 2021 06:31 Escrito por
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