Resultado do ano, entretanto, é de resgate líquido R$ 2,09 bilhões

 

Por Andreia Verdélio

 

O Ministério da Economia informou hoje (26) que o estoque de recursos no Tesouro Direto cresceu R$ 3,06 bilhões em 2020, encerrando o ano em R$ 62,70 bilhões. O montante é 5,13% maior que o registrado no fim de 2019.

 

Em 2020, entretanto, o total de operações foi de 4,57 milhões, uma média de 381.329 mil operações por mês, uma queda de 17,02% em comparação a 2019. As emissões somaram R$ 24,61 bilhões e demonstraram recuo de 20,30% em relação ao exercício anterior.

 

Por sua vez, as operações de resgates em 2020 somaram R$ 26,70 bilhões, sendo R$ 24,25 bilhões em recompras e R$ 2,44 bilhões em vencimentos. Em comparação com 2019, que registrou resgates de R$ 30,91 bilhões, houve queda de resgates de 13,62%. Dessa forma, houve resgate líquido no exercício de 2020 no total de R$ 2,09 bilhões.

 

De acordo com o ministério, o número de investidores ativos, isto é, aqueles que atualmente estão com saldo em aplicações no programa, chegou ao fim de 2020 em 1.443.685 pessoas, um aumento de 20,19% em relação ao total do fim de 2019. Apenas em dezembro, o total de investidores ativos no Tesouro Direto cresceu 4,93% frente a novembro, ou 67.839 pessoas, o maior aumento mensal da série histórica.

 

Pequenos investidores

O balanço do Ministério da Economia informa, ainda, que 67,23% de todas as operações de investimento no programa envolveram valores até R$ 1 mil no ano passado. Segundo a pasta, esse resultado seguiu a tendência de aumento da participação de pequenos investidores, em especial quando comparados com os percentuais dessa faixa de investimento em 2017 (51,27%), 2018 (60,24%) e 2019 (65,01%).

 

Os títulos mais demandados pelos investidores em 2020 foram os indexados à taxa Selic, que somaram R$ 11,47 bilhões ou 46,62% das vendas. Os títulos indexados à inflação totalizaram R$ 8,10 bilhões e corresponderam a 32,92% do total, enquanto os títulos prefixados atingiram R$ 5,03 bilhões em vendas, ou 20,46% do total.

 

A maior parcela de vendas se concentrou nos títulos com vencimento de um a cinco anos, com 46,01% do total. Em seguida, os títulos com vencimento entre cinco e dez anos corresponderam a 29,13%, enquanto os títulos com vencimento acima de dez anos representaram 24,86% do total no ano.

 

Balanço de dezembro

O resultado de dezembro de 2020 do programa mostra que, no mês, os resgates no Tesouro Direto superaram as vendas em R$ 70,3 milhões. Foram realizadas 478.709 operações de investimento em títulos do Tesouro Direto, no valor de R$ 1,89 bilhão, enquanto os resgates foram de R$ 1,95 bilhão.

 

As aplicações de até R$ 1 mil representaram 73,81% das operações de investimento no mês. O valor médio por operação foi de R$ 3.931,11.

 

O balanço completo do Tesouro Direto está disponível na página do Tesouro Nacional.

 

O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros.

 

O aplicador só precisa pagar uma taxa para a corretora responsável pela custódia dos títulos. Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.

 

A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Taxa Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis prefixados.

 

Posted On Quarta, 27 Janeiro 2021 06:39 Escrito por

Segundo informações da Folha de S.Paulo, ex-deputado apontou os três como principais articuladores da queda da ex-presidenta em livro que será lançado neste ano

 

Com Agências 

 

Em livro ainda a ser publicado, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB) culpa o ex-presidente Michel Temer (MDB) pelo impeachment de Dilma Roussef. O autor também aponta responsabilidade do atual presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do candidato a seu sucessor, deputado Baleia Rossi (MDB-SP), na articulação do processo.

A coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo teve acesso à introdução de “Tchau, Querida“, em que Cunha reúne suas principais memórias do período.

 

O autor diz que Temer foi o “militante mais importante e atuante” em todo o processo de afastamento de Dilma por causa das chamadas pedaladas fiscais. Sem sua atuação “não teria havido impeachment“, escreve.

Segundo o livro, Rodrigo Maia foi o principal “articulador” do processo. As reuniões mais importantes sobre o afastamento de Dilma teriam acontecido na casa de Maia, que, inclusive, queria ser relator do processo, segundo Cunha.

 

“Não tinha limites para sua ambição e vaidade”, afirma o emedebista.

“Todos esses detalhes, reuniões, jantares, articulações, conversas, a obtenção dos votos necessários para a abertura do processo de impeachment serão contados nesse livro, de forma minuciosa“, diz a introdução.

 

Baleia Rossi também teria participado ativamente na articulação do impeachment.

 

“O que se pretende com esse livro não é contar a história do final já conhecido, mas sim levar ao leitor todos os fatos que ocorreram para que se chegasse a esse resultado, com informações inéditas, relatados em ordem cronológica e análise das condições históricas que levaram a esse processo de impeachment“, escreve Cunha.

 

O ex-presidente da Câmara foi preso em 2016, meses depois do impeachment de Dilma. Foi condenado na operação Lava Jato por lavagem de dinheiro recebido por intermediar contrato da Petrobras para a compra de navios-sonda na África. Atualmente, cumpre prisão domiciliar.

 

 

Posted On Terça, 26 Janeiro 2021 07:44 Escrito por

Visto como o nome do governo para a sucessão do comando da Câmara, Lira também apontou como prioridades, ao lado da PEC emergencial, as reformas administrativa e a tributária

 

Com Reuters

 

O candidato à presidência da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu hoje (25) um orçamento com mais “liberdade”, o que seria possível por meio da discussão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) emergencial, mas ponderou que não haverá subtração de direitos para se obter espaço fiscal.

 

Visto como o nome do governo para a sucessão do comando da Câmara, Lira também apontou como prioridades, ao lado da PEC emergencial, as reformas administrativa e tributária, além do Orçamento para este ano. A expectativa do deputado é que as medidas possam ser votadas ainda no primeiro semestre, ou no máximo neste ano, para evitar deixar as discussões para 2022, quando ocorrerão as eleições gerais.

 

“O que o Congresso precisa fazer, e vem muito ali na PEC emergencial, é justamente isso, é dar mais liberdade, e aí sim, sem apontar abono, sem apontar aposentados (como fontes), porque isso é onde você vai logo na ferida mais dura, apontar caminhos de desindexação, claro, de possibilidade de gatilhos, claro, de desvinculação”, disse a jornalistas. “Porque não cabe na minha cabeça e nem na cabeça de ninguém que os parlamentares vão usurpar direitos de A, de B ou de C para arrumar o fiscal”, acrescentou.

 

Lira defendeu que é importante a sinalização de um orçamento “mais ágil” e “mais moderno”, de forma a possibilitar que “em uma dificuldade pandêmica como essa, ou em uma dificuldade econômica, ou em uma dificuldade estrutural, a gente tenha mais liberdade”.

 

O deputado avaliou que, dentre as propostas elencadas como essenciais, a reforma administrativa é “mais significativa” ao sinalizar a contenção de despesas públicas. Ponderou também que a reforma tributária se encontra há quase dois anos em discussão no Legislativo e é uma matéria “complexa”, ainda que a simplificação tributária seja a vontade de “todos os setores, todos os Estados”.

 

O candidato à presidência da Câmara aproveitou ainda para cobrar que o relatório da reforma tributária seja rapidamente apresentado. “Matérias cruciais, de imediato, é discutir a instalação da CMO (Comissão Mista de Orçamento), entregarmos um orçamento para o país”, lembrou.

 

“Na sequência eu acho que vai ser muito mais fácil a discussão politicamente tanto da (PEC) emergencial, tratada com clareza, quanto da administrativa. E a tributária, quando ela aparecer, o relatório, as minúcias e interesses de setores produtivos de comércio, varejo, de Estados, de município, de todo esse contexto, ela vai dar mais trabalho. Mas vamos fazer muita força para que no primeiro semestre tenhamos resposta para essas três PECs”, garantiu. “É muito importante que todos trabalhemos juntos para que se cumpra esse dever no primeiro semestre, no máximo no ano. Todos nós sabemos que ano de eleição é muito complexo, e delicado”, concluiu. (com Reuters)

 

 

Posted On Terça, 26 Janeiro 2021 07:37 Escrito por

Em resposta ao senador Ciro Nogueira (PP-PI), que neste domingo cobrou de Baleia Rossi uma posição sobre pautar ou não o impeachment

 

Por Emilly Behnke

 

O candidato à presidência da Câmara dos Deputados Baleia Rossi (MDB-SP) afirmou neste domingo, 24, que, caso eleito, analisará "com equilíbrio" os pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Nas redes sociais, o deputado disse que cumprirá a Constituição e que "não abrirá mão de suas funções" se assumir o comando da Casa. O parlamentar também questionou se o seu principal rival na disputa, o líder do Centrão, Arthur Lira (PP-AL) teria algum "combinado" com o Planalto sobre os pedidos de impeachment.

 

"O compromisso é cumprir a Constituição. Como presidente, não abrirei mão de minhas funções. Analisarei com equilíbrio os pedidos. Por quê? Arthur Lira engavetaria sem cumprir seu papel com independência? Existe algo combinado entre o Planalto e Lira neste sentido?", indagou Baleia em sua página oficial do Twitter.

 

A publicação foi uma resposta ao senador Ciro Nogueira (PP-PI), que neste domingo cobrou de Baleia Rossi uma posição sobre pautar ou não o impeachment, caso fosse eleito. "Seria bom que o candidato Baleia Rossi afastasse mais uma das inúmeras dúvidas que o cercam: existe de fato um compromisso dele em pautar um pedido de impeachment ou ele pode chamar isso claramente de mentira da Gleisi (Hoffmann), presidente do PT?", questionou.

 

Na sequência, Nogueira acrescentou: "Ou faz uma coisa ou outra, senão vai ficar a dúvida de que pode existir um contrato de gaveta entre o PT e Baleia Rossi. Afaste essa dúvida: tome posição!". A declaração do senador remete à aliança do PT com Baleia Rossi para sua eleição. O emedebista tem o apoio de partidos de oposição e de centro-direita. De acordo com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, um dos compromissos de Baleia, em troca do apoio da sigla, é pautar o impeachment.

 

Apesar disso, a possível cassação de Bolsonaro não é promessa de campanha de Baleia Rossi, mas o candidato atraiu a oposição com o compromisso de "analisar" os pedidos engavetados por Rodrigo Maia. O emedebista mantém a possibilidade em aberto no momento em que crescem pressões dentro e fora do Legislativo para que o tema venha à pauta. Ele prega "construir uma Câmara independente e respeitada".

 

As eleições para a presidência do Senado e da Câmara estão marcadas para o dia 1° de fevereiro. Baleia é o nome escolhido por Rodrigo Maias para sucedê-lo. Enquanto o Planalto apoia Arthur Lira como parte do acordo de aliança com o bloco Centrão. Cabe ao presidente da Câmara analisar os requisitos legais para iniciar a abertura de um impeachment.

 

Ao longo deste final de semana, ocorreram no País diversos atos a favor do afastamento de Bolsonaro promovidos por movimentos de esquerda, de direita e representantes da sociedade civil. A atuação do governo na aquisição de testes, vacinas e insumos para combater a covid-19, agravada pela crise sanitária em Manaus (AM), levou à retomada da onda pró-impeachment.

 

Há atualmente 56 pedidos ativos de impeachment do presidente que aguardam um desfecho na Câmara. Maia considera "inevitável" instalar uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar as ações do governo durante a pandemia da covid-19.

 

Com receio do impeachment e na ofensiva para emplacar Lira no comando da Casa e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) no Senado, o governo colocou a articulação política em campo com a oferta de cargos e recursos e tem demitido indicados por quem não demonstra apoio.

 

'Metamorfose ambulante'

Na sexta-feira, Baleia e Lira subiram o tom da disputa nas redes sociais. O emedebista chamou Lira de "metamorfose ambulante" por suas mudanças de posicionamento quanto ao auxílio emergencial e a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). "Olha, mudar a velha opinião é uma virtude. Agir por casuísmo, não", escreveu Baleia.

 

Em resposta, Lira insinuou que a publicação teria sido "ditada" por Maia e garantiu que terá previsibilidade em seu mandato. O líder do Centrão afirmou ainda que não iria "cair no jogo sujo que tentam empurrar neste final de campanha com ataques pessoais e outras baixarias". Lira também destacou o objetivo de "limpar a Câmara do excesso de personalismo".

 

Posted On Segunda, 25 Janeiro 2021 07:33 Escrito por

Secretário de Governo e Relações Institucionais, Carlos Braga, representou a prefeita Cinthia RibeiroSecretário de Governo e Relações Institucionais, Carlos Braga, representou a prefeita Cinthia Ribeiro

 

Por Eliene Campelo

 

Posse foi realizada nesta sexta-feira, 22, no Resolve Palmas de Taquaralto

 

Na manhã desta sexta-feira, 22, foi dada a posse para a nova Coordenação do Colegiado Geral do Conselho Tutelar de Palmas para o ano de 2021. O secretário Municipal de Governo, Carlos Braga, representou a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, no evento que aconteceu na Unidade Sul do Resolve Palmas, em Taquaralto. Na ocasião, o conselheiro Iramar Cardoso foi empossado como coordenador do Colegiado Geral.

 

A cerimônia foi marcada por registros históricos da implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) instituído pela Lei Nº 8.069 no dia 13 de julho de 1990, e também pelo resgate de fatos e eventos que marcaram a implantação do Conselho Tutelar de Palmas.

 

“Esta manhã simboliza um reencontro e me traz à mente fatos históricos do ano de 1990, quando eu estava na presidência da Fundação Santa Rita de Cássia, recém criada pelo então governador Siqueira Campos. Nessa função eu acompanhei de perto a criação do ECA, também em 1990, e o surgimento dos primeiros conselhos tutelares do Estado e, consequentemente, do CT [Conselho Tutelar] da Capital”, relembrou Carlos Braga.

 

O gestor reafirmou o compromisso da gestão municipal com o bom funcionamento dos conselhos. “Estamos empenhados em contribuir com esse importante trabalho que vocês desempenham. Nossas portas estão abertas para ouví-los e buscar sempre o melhor para as crianças e adolescentes palmenses”, enfatizou.

 

Em sua fala, além de narrar algumas curiosidades sobre o período da criação dos CTs no Tocantins, Carlos Braga também enfatizou aos conselheiros sua importância na sociedade. “Vocês têm em suas mãos aquilo que temos de mais precioso, nossa infância e nossa juventude. Esse é o bem mais valioso da humanidade e traz para vocês uma grande responsabilidade, para a qual eu tenho certeza que já estão bem preparados, que é atuar na defesa dos direitos destes grupos, na defesa do ECA”, destacou Braga.

 

A presidente da Associação Tocantinense de Conselheiros e Ex-Conselheiros Tutelares, Julane Marise, também esteve presente na posse. “Quero parabenizar a todos os conselheiros de Palmas por cumprir esta tão nobre missão. Nós conselheiros temos um chamamento para atuar na defesa dos direitos das crianças e adolescentes e, por isso, atuamos diuturnamente para que nenhuma criança seja ameaçada ou violada em seus direitos”, disse.

 

O novo coordenador do Colegiado Geral, Iramar Cardoso, destacou a atuação dos conselheiros desde o início da pandemia de Covid-19 e falou sobre os planos para 2021. “Estamos prontos para trabalhar em 2021 em busca do melhor atendimento possível para nossa população. Sabemos que os desafios existem, mas não nos furtaremos de cumprir o papel para os quais fomos eleitos”, frisou.

 

 

Posted On Segunda, 25 Janeiro 2021 07:31 Escrito por
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