Recursos federais extras e emendas precisam ser monitorados pelos órgãos fiscalizadores em sua aplicação

 

Por Edson Rodrigues

 

O Paralelo 13, assim como vários outros veículos de comunicação Brasil afora, está vendo muito dinheiro sendo empenhado em Brasília, por meio de verbas extras e emendas individuais, para socorrer os municípios por conta da pandemia de Covid-19 que assola o Brasil e o mundo.

 

Há muito dinheiro ainda a ser liberado nos próximos 40 dias, mas é preciso que haja um controle maior em relação ao destino dessa verba.  Em alguns casos, municípios em que há um ou dois casos confirmados, estão recebendo montantes iguais ou equivalentes a cidades em que os casos já ultrapassam as dezenas. Em outros, cidades que vêm tendo os tratamentos e ações bancados pela União, estão recebendo verbas como se fossem eles os agentes executores das ações.

 

A crise causada pelo novo coronavírus traz consigo uma urgência para compra de equipamentos, contratação de profissionais e outros gastos por parte do poder público. O estado de emergência muitas vezes dispensa as licitações e não raro cria um relaxamento regulatório.

 

Esse perigo e essa discrepância chamam a nossa atenção, como veículo de comunicação formador de opinião, para que provoquemos os órgãos fiscalizadores a acompanhar, não só no Tocantins, mas em todo o Brasil, quem está fazendo o certo e quem está se locupletando dessa verba extra, deixando de promover prevenção e cuidados à população, para encher os bolsos com compras superfaturadas ou que não existem.

 

EXEMPLOS

Exemplos práticos dão razão a essa preocupação. A prefeitura de Guarulhos-SP é investigada pelo Ministério Público de Contas do Estado de São Paulo por uma compra suspeita de 300 mil máscaras cirúrgicas descartáveis. Cada unidade custou R$ 6,20 à cidade, enquanto a vizinha São Paulo pagou menos da metade (R$ 3) em compra feita três semanas depois.

 

Governo do Amazonas é suspeito de superfaturar compra de respiradores

 

Também o Ministério Público de Contas do Amazonas investiga uma compra suspeita. Segundo a procuradoria, o governo do estado adquiriu 28 respiradores pulmonares ao preço de R$ 106 mil por unidade, o dobro do que o governo federal paga pelo mesmo tipo de respirador. Os equipamentos foram comprados em uma loja de vinhos e considerados "inadequados" por especialistas.

 

Na pequena Condado-PE, município de 25 mil habitantes e 75 quilômetros distante de Recife, a prefeitura pagou adiantado por dez mil "cartilhas educativas" impressas sobre prevenção ao coronavírus. A compra de R$ 180 mil foi feita sem parecer jurídico e acabou anulada pelo Ministério Público de Contas do estado.

 

FISCALIZAÇÃO

Todos os tipos ou possibilidades de fraudes que a desobrigação de licitação proporcionam precisam ser fiscalizados, desde os governos municipais ordenadores de despesas até as empresas que se sujeitam a participar desses esquemas por lucros, às vezes ínfimos, já que o grande montante acaba ficando nas mãos dos gestores públicos mal intencionados.

 

Esse é o caso típico em que o superfaturamento tem o mesmo efeito do desvio de finalidade, ou seja, prejudicam a saúde pública e influem diretamente na vida – ou morte – dos cidadãos.

 

A estimativa é que, dos R$ 630 bilhões investidos por governos ou empresas em média, na Saúde Pública, R$ 14,5 bi se perdem ao longo do caminho, por falta de ética, corrupção e outras ingerências. Por se tratar de investimento em saúde, as consequências acabam custando vidas. "Por esse histórico, temos grande preocupação com as compras feitas agora, durante a pandemia. Pela rapidez com que as operações precisam ser realizadas, com a suspensão das licitações, as garantias convencionais estão em grande parte abolidas", explica Sérgio Madeira, médico e diretor técnico do Instituto Ética Saúde.

 

TOCANTINS

As espertezas com a dispensa de licitação por conta da pandemia acontecem, como já dissemos, nos dois lados, da parte de quem compra e da parte de quem vende.  No Tocantins, uma empresa com sede em Palmas, consta como fornecedora de 22 aparelhos de respiração mecânica em uma compra feita pela cidade do Rondonópolis, Mato Grosso, ao preço de quatro milhões de reais.

 

A empresa palmense, fornecedora dos equipamentos, tem como atividade fim a venda de cosméticos e seu proprietário, é um mecânico de automóveis.

 

Sem a necessidade de licitação, a prefeitura mato-grossense pagou adiantado e os aparelhos... bem, de mecânicos só têm a especialização do dono da empresa. Assim que foi informada do fato, a equipe da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Rondonópolis, coordenada pelo delegado Santiago Rozeno Sanches, iniciou as diligências, deslocando-se para Palmas.  Parte do pagamento foi bloqueado, via judicial.

 

PF já apura superfaturamento em EPIs adquiridos para ações de combate ao coronavírus

 

O caso da empresa de Palmas deve entrar no mesmo rol de investigação da Polícia Federal que mandou uma força-tarefa ao Ceará para atuar em casos semelhantes.  Lá, são alvos da PF os prefeitos Júnior Saraiva(Capistrano), Gotardo Martins(Saboeiro), Doutor Artur( Uruburetama), Heloíde Rodrigues(Tejuçuoca), Marcelo Machado(Crateús), Iris Gadelha (Alto Santo), Dimitri Batista( Paraipaba), Fred Rego(Tauá), Cláudio Pinho( São Gonçalo do Amarante), Tiago Paes de Andrade( Catarina), Assis Arruda(Baturité), Bismark Maia(Aracati) e Kilsen Aquino( Uruoca).

 

Na Paraíba, é investigado o prefeito de Aroeiras.

 

Vamos ver quantos prefeitos tocantinenses entrarão para esse “time”.

 

Estamos de olho!!!

Posted On Sexta, 08 Mai 2020 12:58 Escrito por

Desembargadores da 8ª Turma do Tribunal rejeitaram os recursos da defesa do presidiário, que recebeu R$ 1 milhão em propinas para reformar o local

 

Por Paulo Roberto Netto

 

Os desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o Tribunal da Lava Jato, negou os recursos apresentados pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e mantiveram a sentença proferida pela corte em novembro do ano passado, de 17 anos e um mês de prisão, em regime fechado. É a pena mais pesada imposta pela Lava Jato ao petista.

 

Lula foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do sítio de Atibaia. O recurso buscava reverter aspectos da sentença. Os desembargadores também negaram pedido preliminar da defesa de Lula, que buscava remarcar o julgamento para uma data futura, de forma a garantir que ele fosse feito presencialmente.

 

O julgamento desta quarta, 6, foi concluído no plenário virtual do TRF-4. A análise do caso começou na semana passada.

 

É a segunda sentença em segundo grau de Lula nos processos da Lava Jato, em Curitiba. Em janeiro de 2018, o mesmo TRF-4 condenou o ex-presidente a 12 anos de prisão no processo do tríplex do Guarujá (SP) e determinou a prisão do petista para início do cumprimento provisório da pena, assim que esgotado os recursos no tribunal. A pena foi depois reduzida para 9 anos, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em julgamento no ano passado.

 

Lula foi preso em abril de 2018, após a condenação em segunda instância do caso triplex, e solto em novembro do ano passado após o Supremo Tribunal Federal rever entendimento sobre execução de pena antes do transito em julgado (quando o caso já não cabe recursos). Por conta da mudança jurídica, o petista segue respondendo aos dois processos em liberdade.

 

Em primeira instância, Lula foi sentenciado no caso do sítio de Atibaia em fevereiro de 2019 pela 13.ª Vara Federal em Curitiba por supostamente receber R$ 1 milhão em propinas via reformas do sítio de Atibaia, que está em nome de Fernando Bittar, filho do amigo de Lula e ex-prefeito de Campinas, Jacó Bittar.

 

A Lava Jato apontou que o sítio passou por três reformas: uma sob comando do pecuarista José Carlos Bumlai, no valor de R$ 150 mil, outra da Odebrecht, de R$ 700 mil, e uma terceira reforma na cozinha, pela OAS, de R$ 170 mil. Total de R$ 1,02 milhão gastos pelos acusados. Os pagamentos tiveram relação com negócios na Petrobrás e os caixas de propinas acertados entre as empreiteiras e o PT.

 

Posted On Quarta, 06 Mai 2020 17:04 Escrito por

O Paralelo 13 tem a ousadia de fazer uma análise da atual conjuntura política no Tocantins, mesmo levando-se em conta todos os vieses que o momento atual por que passam o mundo e o Brasil, por conta da pandemia de Covid-19 e da instabilidade política, institucional e econômica advindas do governo de Jair Bolsonaro, que a cada dia muda de opinião e de razão, criando incertezas que transformam qualquer previsão, qualquer panorama, em apenas uma fotografia de um momento limitado.

 

Por Edson Rodrigues

Mas, é pra isso que estamos aqui.

O afunilamento das pré-candidaturas nos principais colégios eleitorais do Tocantins, causado pela movimentação natural entre partidos e nomes à disposição, além da fusão de pré-candidaturas, é o maior reflexo que se nota do atual momento político mundial e brasileiro. O quadro atual pode se transformar totalmente daqui a dez, quinze dias, e seguir em mutação constante até que cheguem as Convenções partidárias, entre a segunda semana de julho e o início de agosto.

A infraestrutura que cada partido irá facultar aos seus candidatos terá uma grande e decisiva influência na sucessão, uma vez que este será o primeiro pleito sem coligações proporcionais, fazendo do Fundo Partidário disponível por cada legenda um grande atrativo para os principais nomes da disputa.

Outro elemento de suma importância nestas eleições municipais são os pré-candidatos a vereador, que não poderão se coligar proporcionalmente, o que permite que um mesmo pré-candidato a prefeito tenha a lhe apoiar mais de 100 pré-candidatos a vereador de diversos partidos, sem compromissos político-partidários, formando uma grande rede de aliados que serão os que farão o boca-a-boca, a conversa ao pé da orelha, tão importante e tão fundamental nas eleições municipais.

ALICERCE PARTIDÁRIO


Já os dirigentes partidários terão outro tipo de desafio à frente nessa eleição municipal, que é a construção de um alicerce partidário robusto o suficiente que proporcione chegar às eleições de 2022 com chances reais de fazer frente a qualquer outra legenda, participando, assim, de igual para igual da disputa eleitoral que definirá o próximo governador, o vice-governador, um senador, oito deputados federais e 24 deputados estaduais.

Esse “alicerce partidário” ganha ainda mais importância com o fato de as eleições majoritárias de 2022 não permitir as coligações proporcionais pela primeira vez na história eleitoral brasileira. Trocando em miúdos, será olho por olho, dente por dente, com cada candidato cuidando de si mesmo e Deus só observando, pois não se mistura religião com política.

 

Os líderes políticos e dirigentes partidários que irão caminhar juntos nas eleições municipais deste ano têm tudo para repetir a “dobradinha” em 2022, principalmente se saírem vitoriosos, em busca de repetir, também a vitória, ressaltando que este segundo feito será muito mias difícil, pois são pleitos com importâncias e consequências distintas – assim como os resultados.

PF PODE INFLUENCIAR

É importante deixar claro aos prefeitos candidatos à reeleição e aos pré-candidatos a prefeito que qualquer operação da Polícia Federal que envolva um nome ou um sobrenome, sequer, que esteja na corrida eleitoral, dificilmente o citado terá êxito no pleito, visto que, pelo número de operações desencadeadas em território tocantinense, por ordem do Poder Judiciário, nenhum eleitor tocantinense vai querer voltar a ver seu Estado bater o recorde de intervenções da PF.

Para piorar, segundo nossas fontes em Brasília, outras operações da Polícia Federal no Tocantins já estão “engatilhadas”, aguardando apenas o período de isolamento social provocado pela pandemia passar.

SILÊNCIO DA OPOSIÇÃO DIVIDIDA


Enquanto isso a oposição ao governo Mauro Carlesse continua sem rumo e sem guia, dividida em blocos, sem um nome capaz de aglutinar candidaturas fortes, correndo o sério risco de “virar pó” em 2022.

A oposição se mostra dispersa, sem forças, incapaz de promover uma união para apresentar candidatos aptos a concorrer com chances de vitória nos 12 principais colégios eleitorais do Estado.

A permanecer a situação de desorganização da oposição, caso aconteça de algum candidato não alinhado ao governo de Mauro Carlesse vencer a eleição em qualquer um dos principais colégios eleitorais, essa pessoa pode se considerar prodigiosa, pois será uma vitória essencialmente pessoal, jamais partidária.

CINTHIA AVANÇA SEM ADVERSÁRIO


Quem acompanha “da janela” a falta de união e de capacidade das oposições em se unir em torno de um ou dois bons nomes, é a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, que “voa em céu de brigadeiro”, após ter sua administração muito bem cotada em relação ás medidas de combate à pandemia de Covid-19 entre as capitais brasileiras, e tem um extenso calendário de obras entregues e a serem entregues – tudo dentro da legislação eleitoral.

Seu empenho nas medidas de combate ao coronavírus tiveram grande resultado e impacto junto à população, principalmente a distribuição de cestas básicas às famílias carentes, o abastecimento das farmácias das unidades públicas de saúde, a obtenção de testes rápidos e os cuidados com o comércio da Capital, mantendo reuniões com empresários e entidades classistas, tomando decisões de consenso com as entidades classistas para decidir conjuntamente as medidas de isolamento social, seguindo as determinações da Organização Mundial da Saúde – OMS – sem deixar de lado os cuidados com a economia.

Cinthia já conseguiu reunir em torno da sua candidatura à reeleição mais de 100 pré-candidatos e candidato à reeleição a vereador.

Esse desempenho da prefeita deixou seus opositores sem ter o que falar contra e, pode ser, até, que haja, no futuro, uma tentativa de coalizão de forças para tentar barrar a reeleição da prefeita, mas pode ser tarde demais para “fazer o elefante voar”, caso Cinthia mantenha o mesmo ritmo administrativo.

CUIDADOS

Apesar de estar bem junto à opinião pública, é bom deixar claro que estamos falando apenas da fotografia do momento político de Cinthia Ribeiro.

Caso as oposições consigam unificar as candidaturas, é bom que a prefeita tome cuidado com seu futuro políticos, pois significa que “o elefante voará” e, em política, não se pode, nunca, subestimar os adversários.

A largada oficial acontece apenas no dia 5 de agosto, data limite para a realização das convenções partidárias e, dessas convenções, pode surgir uma candidatura oposicionista de peso.

Fica o recado!

DESONESTIDADE DE BERÇO


Isso tudo sem contar que há algumas candidaturas em Palmas que já trazem a desonestidade do berço. Circulam nos bastidores boatos sobre pré-candidatos que lançaram seus nomes apenas para receber o Fundo Eleitoral e aplicá-lo em candidaturas de cidades do interior, fingindo estar interessados no bem do povo da Capital, mas, na verdade, imbuídos apenas de seus projetos pessoais.

Esses boatos se confirmam em conversas que tivemos com profissionais de marketing político de fora do Estado, interessados ou convidados para tocar candidaturas em Palmas, e que afirmaram estranhar uma ligação direta entre os pré-candidatos que os procuraram com candidaturas em cidades do interior, do tipo “faz aqui, mas dá uma atenção maior ali”.

Além de não ser de bom tom importar profissionais de outros estados – apesar de ser legal – “abrir o jogo sujo” logo de cara, no primeiro contato, soa quase que como burrice, além de desgastar o mercado do marketing eleitoral do Tocantins.

Essas informações já chegaram à Justiça Eleitoral do Estado e da União, que já colocaram alguns nomes sob os olhares atentos de seus fiscais, para evitar essa nova modalidade de fraude eleitoral que, segundo nossas fontes, além de ter as candidaturas cassadas ainda correm risco de cadeia. Se eleitos, o que seria pouco provável, nem diplomados serão.

MAURO CARLESSE


O governador Mauro Carlesse, muito ágil à frente do Executivo estadual, conseguiu colocar o Tocantins em condições de adimplência em relação à Lei de Responsabilidade Fiscal, conseguiu recuperar a maior parte da malha viária, vem pagando em dia o funcionalismo e conseguiu estancar as matérias negativas em relação ao sistema de saúde pública do Estado, realizando um grande trabalho de prevenção e combate à pandemia do Covid-19, colocando o Tocantins entre os estados com melhores índices em relação a números de infectados e de óbitos.

Carlesse tomou medidas rápidas e eficazes em relação ao isolamento social, equipou os hospitais de Palmas e Araguaína com leitos de UTI – e prepara a instalação de outras unidades em Gurupi – e conseguiu, junto ao governo federal, a instalação de três hospitais de campanha, nas três maiores cidades do Estado, mantendo, ainda a capacidade de aumentar o número de leitos nas unidades hospitalares fixas, se for necessário.

Paralelamente, o governo do Estado desencadeou uma ação de assistência social às famílias carentes dos 139 municípios, com a distribuição de mais de 300 mil cestas básicas e kits de higiene, incluindo os estudantes da rede estadual de ensino.
O governo ainda tem engatilhada uma série de medidas a serem tomadas caso haja um aumento rápido no número de infectados, que podem ser colocadas em prática a qualquer momento.

Outro ponto a ser destacado é que, com todo esse bom trabalho em relação ao controle da pandemia no Tocantins, o governo do Estado jamais fez menção alguma à sucessão municipal que se aproxima e evitou os holofotes, assumindo uma postura que merece aplausos.

EDUARDO GOMES


Por falar em aplausos, outro que merece as atenções do povo do Tocantins pelo trabalho bem desenvolvido é o senador Eduardo Gomes, que se mostrou parceiro de primeira hora dos 139 prefeitos do Estado, assim como do governo Mauro Carlesse.
Gomes é responsável por milhões de reais liberados para os 139 municípios e para o Estado do Tocantins, por parte da União, sem olhar cor partidária, sem publicidade e sem “oba-oba”.

O parlamentar tem sido um verdadeiro “anjo da guarda” do povo tocantinense no combate à Covid-19, conseguindo direcionar para o Estado toneladas de roupas especiais para os profissionais da saúde e reuniu parceiros da iniciativa privada que doaram toneladas de medicamentos, UTIs completas, com respiradores e outros equipamentos hospitalares, assim como agiu junto ao governo federal para que o governo do Estado e os municípios recebessem recursos – já em conta – para serem aplicados na batalha contra o coronavírus.

Todo o esforço do senador tem sido reconhecido tanto pelo governo do Estado quanto dos municípios, assim como pela população tocantinense

O senador tocantinense é líder do governo de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, primeiro secretário da mesa-diretora do Senado e relator setorial do Orçamento no Ministério do Desenvolvimento Regional, posições que o colocaram como o principal político tocantinense no momento, consolidando sua condição de senador mais bem votado nas últimas eleições e de “porto seguro” para os futuros prefeitos e para o futuro governo que o Estado elegerá em 2022.
Por enquanto, é só!

 

Posted On Terça, 05 Mai 2020 13:44 Escrito por

Mandato de Rodrigo Maia na presidência da Câmara termina no fim de janeiro de 2021

 

Por Camila Turtelli

 

A aproximação do Palácio do Planalto com líderes do Centrão intensificou a articulação nos bastidores da Câmara para a sucessão de Rodrigo Maia (DEM-RJ) na presidência, marcada para fevereiro do ano que vem. Enquanto o presidente Jair Bolsonaro tenta refazer sua base e garantir um aliado no comando da Casa, parlamentares da oposição e do chamado "baixo clero" se movimentam para criar alternativa à candidatura governista.

 

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto 11/02/2020 REUTERS/Adriano Machado

 

Em tempos de pandemia do coronavírus e sessões por videoconferência, a estratégia tem sido apelar às redes sociais e até fazer "test drive" na cadeira de Maia. Foi o que ocorreu na semana passada com Marcelo Ramos (PL-AMs), nome que corre por fora entre os favoritos do Centrão.

 

Na segunda-feira passada, ao assumir a presidência da sessão virtual da Câmara por alguns momentos, Ramos ganhou apoio de outros parlamentares para brigar por ela no ano que vem. "O senhor fica muito bem ajeitado nessa cadeira, Presidente!", disse o deputado Eli Borges (Solidariedade-TO). "Vossa Excelência fica bem nesta cadeira, presidindo muito bem esta sessão", emendou José Nelto (Podemos-GO). Ramos desconversa: "Ousadia".

 

Em seu primeiro mandato e ex-filiado ao PCdoB, o deputado do PL ganhou a confiança de colegas ao comandar a comissão da Previdência na Casa no ano passado. Desde então, tem sido escalado para missões que muito parlamentares não querem assumir, como o relatório que salvou o deputado Wilson Santiago (PTB-PB) após ordem do Supremo Tribunal Federal para afastá-lo por suspeita de corrupção. Entre os políticos, a defesa da classe é um ponto positivo na hora de escolher o presidente da Câmara.

 

O Centrão, grupo ao qual Ramos faz parte, ainda discute um nome de consenso. O presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), o líder do PP, Arthur Lira (AL), e o líder da Maioria, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), são os mais cotados para assumir o posto. Os dois primeiros podem ter o apoio de Bolsonaro na disputa.

 

A lista de pré-candidatos foi ampliada nesta semana após o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) iniciar campanha por Alessandro Molon (RJ), líder do PSB. "Precisamos de uma mudança radical na Câmara, e um grande nome para a presidência seria o deputado federal, radialista, historiador e líder da oposição Alessandro Molon. Acho que precisamos mudar principalmente pela movimentação com o Palácio e o Centrão", escreveu Frota em seu Twitter.

 

Questionado sobre o apoio público, Molon disse não ser o momento de pensar na disputa, mas o Estadão/Broadcast apurou que o parlamentar tem conversado com colegas para viabilizar uma candidatura. "Estou trabalhando para o País superar a crise", disse o deputado.

 

Já Capitão Augusto (PL-SP), líder da bancada da bala, escancara sua intenção de substituir Maia. "Sou candidato a presidente da Câmara em caráter irrevogável", disse. O deputado afirmou já ter conversado com dezenas de colegas para conseguir apoio e calcula ter 70 votos ao seu favor. "Preciso pelo menos mais 30 para chegar ao segundo turno", contabiliza. Augusto não se preocupa com a movimentação do Palácio do Planalto. "Não acredito que Bolsonaro vá se envolver. Isso já deu errado em outros governos e pode ser um tiro no pé", disse.

 

Outro que também faz campanha abertamente é Fábio Ramalho (MDB-MG), que pretende entrar na disputa pela terceira vez consecutiva. Mesmo sem o apoio do partido, "Fabinho Liderança", como é conhecido, disse que tem conversado com colegas e que sua candidatura é uma demanda dos próprios deputados. Fabinho tem bom trânsito no baixo clero da Casa por distribuir guloseimas aos colegas em dias de sessão. Na última disputa, porém, obteve apenas 66 votos.

 

A antecipação da discussão para a substituição de Maia é criticada no Parlamento. "Antecipar esse debate é dispersar num momento em que a conjuntura exige concentração, no combate à crise sanitária e econômica. Tem ainda um outro efeito que é enfraquecer o poder de Maia em um momento que ele precisa ser fortalecido", disse o líder do Cidadania na Câmara, Arnaldo Jardim (Cidadania-SP).

 

Enio Verri (PR), líder do PT - partido que costuma ter candidato próprio para a disputa -, também acredita que não é o momento de se discutir a sucessão de Maia. "Antecipação tem limite. Vamos discutir isso em dezembro, estamos ainda em abril e em uma pandemia. É muito cedo", disse.

 

Posted On Terça, 05 Mai 2020 09:08 Escrito por

Rolando Alexandre foi indicado por Alexandre Ramagem que teve a nomeação barrada no Supremo Tribunal Federal (STF)

 

Por iG

 

Jair Bolsonaro definiu o delegado Rolando Alexandre de Souza, "número dois" da Abin (Agência Brasileira de Investigação), para o diretor-geral da Polícia Federal nesta segunda-feira (04).

 

A decisão do presidente vem depois do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, anular a escolha de Alexandre Ramagem para o cargo, fato que irritou Bolsonaro. Moraes viu “abuso de poder por desvio de finalidade", já que Ramagem é amigo da família do presidente.

 

Rolando é o atual secretário de Planejamento e Gestão da Abin e é próximo de Ramagem. A escolha é vista internamente como uma medida provisória. O presidente ainda espera encontrar uma saída para nomear o amigo de sua família para o cargo máximo da PF.

 

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, Bolsonaro foi aconselhado a agilizar a escolha de um novo nome depois da decisão de Moraes.

 

O comando da PF foi uma das principais motivações para a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça. Bolsonaro insistiu na demissão de Maurício Valeixo, escolhido por Moro, da diretoria-geral da PF. Moro deixou o cargo acusando Bolsonaro de querer interferir na atuação do órgão.

 

No domingo (03), sem citar o STF, Bolsonaro mandou um recado para a instituição, deixando claro que não estava satisfeito com as ações da Corte.

 

"Peço a Deus que não tenhamos problemas essa semana,. Chegamos no limite, não tem mais conversa, daqui pra frente, não só exigiremos, faremos cumprir a Constituição, ela será cumprida a qualquer preço, e ela tem dupla mão".

Posted On Segunda, 04 Mai 2020 11:18 Escrito por
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