O presidente da entidade, Thiago Rosa Santiago, reafirmou, em nome da Associação, o “amplo apoio ao Governo do Estado” Na ocasião, também foi discutida a realização da Fenepalmas 2017
Por Gisele França
Representantes da Diretoria da Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa) foram recebidos em audiência nesta quarta-feira, 19, pelo governador Marcelo Miranda, no Palácio Araguaia. Na ocasião, o presidente da entidade, Thiago Rosa Santiago, reafirmou, em nome da Associação, o “amplo apoio ao Governo do Estado”.
“A Acipa é uma entidade de muita importância para o Tocantins. O momento é de todos sentarmos à mesa e discutirmos ações e medidas que contribuam para o desenvolvimento socioeconômico do Estado. Os desafios são diários, mas, dentro das possibilidades, temos feito a nossa parte”, disse o governador Marcelo Miranda.
A defesa pela unidade entre o governo e a associação também foi compartilhada pelos demais representantes presentes, que se mostraram dispostos a trabalhar em parceria com o Governo do Estado. “Estamos aqui para estreitar o relacionamento e nos colocar à disposição para contribuir no que o Estado precisar”, avaliou o presidente Thiago Santiago. Para ele, a sensibilidade do governador em recebê-los é uma demonstração de que o governo sempre esteve aberto ao diálogo.
Fenepalmas
Na ocasião, também foi discutida a realização da Feira de Negócios de Palmas (Fenepalmas) 2017, prevista para acontecer entre os dias 22 e 26 de agosto, na Capital. Para esta edição, em termos de recursos, o Governo do Estado disponibilizou R$ 500 mil, por meio do Fundo de Desenvolvimento Econômico Estadual (FDE).
Segundo o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Turismo e Cultura, Alexandro de Castro, o encontro foi muito produtivo. “Nós pudemos analisar alguns fatores e o momento em que o Estado e o comércio de Palmas estão vivendo. Estamos na proximidade de uma Fenepalmas e foram abordadas todas as participações, tanto do Estado quanto do empresariado, no sentido de fomentar essa movimentação do comércio nessa época do segundo semestre do ano”, avaliou.
A edição da feira deste ano terá um alcance maior, segundo seus organizadores, inclusive com participações internacionais. Além de expositores de outros estados, o evento contará com a visita dos embaixadores da China no Brasil, Li Jinzhang; e do Panamá, Edwin Emilio Vergara Cárdenas, e ainda com a participação de câmaras comerciais de comunidades europeias e dos Estados Unidos.
Presentes
Além do presidente, estiveram presentes, na reunião, os seguintes representantes da entidade: o vice-presidente Henrique Lázaro Cardoso; o tesoureiro Ademar Andrade de Oliveira; o diretor de Prestação de Serviços, Antônio Rodrigues Faria; o diretor de Polos Industriais, Gilberto Vieira Fernandes; o diretor de Negócios Exterior, Giuliano Vitorino; o diretor de Arquitetura e Engenharia, João Paulo Tavares Brito; e o diretor de Transporte e Mobilidade Pública, Clever Coelho. Também acompanharam a audiência o secretário chefe da Casa Civil, Télio Leão Ayres; e o chefe de gabinete do Governador, Rogério Silva.
O presidente Michel Temer disse, em ofício à Justiça Federal em Brasília, desconhecer um esquema de pagamento de propinas na Caixa Econômica Federal em troca da liberação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Com Estado de S Paulo e G1
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, Temer enviou um documento de cinco páginas, no qual responde negativamente a maioria das perguntas feitas pela defesa do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O presidente negou que tenha indicado aliados para o comando do banco. Disse ainda que doações de campanha feitas ao PMDB por empresas investigadas, durante o período em que presidiu o partido, não foram vinculadas à aprovação de investimentos do banco. Michel Temer foi arrolado como testemunha por Cunha, que é réu em ação penal sobre esquema de corrupção na Caixa. Ele respondeu por escrito aos 22 questionamentos do deputado cassado.
O G1 divulgou as perguntas formuladas por Cunha e as respostas do presidente:
1 – Vossa Excelência foi presidente do PMDB em que período?
De 2001 a 2015, com vários períodos de licenciamento.
2 – Vossa Excelência foi apontado como o responsável pela nomeação do senhor Moreira Franco para a vice-presidência da Caixa de fundos e loterias. O senhor era o presidente do PMDB à época? Quando foi isso? A indicação do senhor Moreira Franco foi feita pelo PMDB, no período da minha presidência, durante o governo do presidente Lula.
3 – Em 2010, Moreira Franco teve de deixar a Caixa para ocupar a representação do PMDB na coordenação da campanha presidencial. Vossa Excelência indicou o então gerente de Moreira, Joaquim Lima, como seu substituto?
Não.
4 – Vossa Excelência conheceu o senhor André da Souza, representante até 2012 no Conselho FI/FGTS, dos trabalhadores ou do PT? Recebi muitos empresários, acompanhados de diversos agentes políticos, não me recordando o nome de todos.
5 – Vossa Excelência fez alguma reunião para tratar de pedidos para financiamento com FI-FGTS, com Moreira Franco e André de Souza? Se sim, quando? Com quem? Reporto-me à resposta anterior.
6 – Vossa Excelência conhece Benedicto Junior e Léo Pinheiro? Conheço Léo Pinheiro. Quanto à Benedicto Juniot, não é improvável que ele tenha estado com pessoas que me visitaram.
7 – Vossa Excelência participou de alguma reunião com eles e Moreira Franco para doação de campanha para os pleitos eleitorais de 2010, 2012 ou 2014? Com Léo Pinheiro, que colaborou com a campanha de vários candidatos do PMDB em todo o Brasil, sim.
8 – Se a resposta for positiva, estava vinculada a alguma liberação do FI-FGTS?
Não.
9 – André de Souza participou de alguma dessas reuniões? Reporto-me às respostas anteriores.
10 – Onde se deram essas reuniões? Com relação ao tema "doação de campanha", as reuniões geralmente ocorriam nos meus locais de trabalho.
11– Joaquim Lima continuou como vice-presidente da Caixa, em outra área, a partir de 2011. Quem foi o responsável pela sua manutenção? Não sei, pois não o conhecia à época.
12 – Vossa Excelência conheceu Fábio Cleto?
Não.
13 – Teve alguma participação na sua nomeação?
Não.
14 – Houve interferência do então prefeito Eduardo Paes visando à aceleração do projeto Porto Maravilha para as Olimpíadas?
Não tenho conhecimento.
15 – Vossa Excelência teve conhecimento de alguma vantagem indevida, seja à época de Moreira Franco, seja posteriormente, para liberação de financiamento do FI-FGTS?
Não.
16 – Vossa Excelência conhece Henrique Constantino? Esteve alguma vez com ele? Qual foi o tema? Tinha a ver com algum assunto ligado ao financiamento do FI-FGTS? Conheço, mas este tema nunca foi tratado.
17 – A denúncia trata da suspeita do recebimento de vantagens indevidas do consórcio Porto Maravilha (OAS, Carioca e Odebrecht), da Haztec, da Aquapolo e Odebrecht Ambiental, Saneatins, Eldorado Participações (Grupo JBS), Lamsa (Linha Amarela S.A.), Brado, Moura Debeux, BR Vias. Vossa Excelência tem conhecimento, como presidente do PMDB até 2016, se essas empresas fizeram doações a campanhas do PMDB? Se sim, de que forma?
Não tenho conhecimento de recebimento de qualquer vantagem indevida. As empresas que doaram, fizeram-no oficialmente.
18 – Alguma delas fez doação para a campanha de Gabriel Chalita em 2012? Não acompanhei a arrecadação da campanha de Gabriel Chalita.
19 – Se positiva a resposta, houve a sua participação? Estava vinculada à liberação desses recursos da Caixa no FI-FGTS? Prejudicada em razão da resposta anterior.
20 – Como vice-presidente da República desde 2011, Vossa Excelência tem conhecimento da participação de Eduardo Cunha em algum fato vinculado a essa denúncia de cobrança de vantagens indevidas para liberação de financiamentos do FI-FGTS? Não.
21 – Vossa Excelência tem conhecimento de algum pagamento de vantagem indevida pelo senhor Benedicto Junior a Moreira Franco para liberação de financiamento do FI-FGTS à Odebrecht Transportes para associação no Porto de Santos? Não.
22 –Vossa Excelência tem conhecimento de qualquer vantagem indevida solicitada ou recebida pelo senhor Moreira Franco para liberação, no âmbito do FI-FGTS, em qualquer projeto, incluindo o Porto Maravilha? Não.
Foi-se o tempo em que prometer e não cumprir era a praxe da política. Para se eleger, agora, a prestação de contas é o caminho
Por Edson Rodrigues
Antigamente, “nos tempos do ronca”, bastava o candidato ser boa pinta, ter cara de mocinho de novela, ter uma boa lábia, um bom poder de convencimento, que os eleitores, como patinhos, caíam em seus contos do vigário. Mesmo que nada do que foi prometido fosse feito, bastava uma desculpa de que “o governo federal não liberou verba” ou de que era “intriga dos adversários”, para que os mesmo eleitores se convencessem de que “o homem que trabalhar, mas não deixam”, e tome reeleger corrupto e incompetente.
Pois bem, senhores políticos e candidatos neófitos, é chegada a hora da mudança, a hora da transparência, do preto no branco.
Tudo o que vocês, políticos aprontaram nessas últimas décadas, não fazendo nada pelo povo e dando a desculpa de que “faltou verba” ou de que “a oposição não deixou acontecer”, veio à tona com a operação Lava Jato.
O povo, agora, sabe o que vocês fizeram com o dinheiro público e deixaram de fazer pelo público. Não adiantar tentar tampar o sol com a peneira, pois os fatos estão aí, esfregados na cara da sociedade com as revelações da Lava Jato.
ENCARANDO OS FATOS
Cada político, cada candidato, se quiser alguma coisa em 2018, tem que estar mais que preparado para encarar não só seu histórico de serviços prestados como, também, cada eleitor, cara a cara. Tem que ter coragem de mostrar o que fez por cada cidadão, por cada município, pra onde conseguiu recursos, qual foi a aplicação dada a eles, quais as prefeituras beneficiadas e, principalmente, o resultado útil desse “esforço”, se esse dinheiro não acabou financiando festas ou vaquejadas.
AOS NOVATOS
Aos que pela primeira vez vão disputar um mandato eletivo, todo cuidado é pouco. A pessoa tem que não apenas ser diferente. Como reza um dos princípios do marketing, ela tem que parecer diferente. Além de ser ficha limpa a pessoa tem que ter carisma, ser comunicativa e ter boas referências na vizinhança. Todos que o conhecem devem falar bem dela, mesmo não sendo pessoalmente. As referências têm que ser as melhores possíveis. Ter um passado ilibado, então, é primordial. Outro ponto que conta é o partido em que se filiará. Não basta um partido com nome novo, mas com velhas práticas, cheios de figurinhas carimbadas de passado obscuro, que o povo não é mais besta. Tem que ter proposta, tem que ter bandeira, participar dos debates e mostrar seus projetos e propostas, e estes têm que estar em total sintonia com os anseios da sociedade.
Só a partir daí é que um cidadão pode se gabaritar para ser julgado pelo eleitor Tocantinense.
Os eleitores brasileiros – e os tocantinenses, principalmente, já conhecem os “portais da transparência” e, mais que ninguém sabem que a classe política está “podre”, “fedendo”, desacreditada, com a imensa maioria dos seus membros respondendo a processos por prática de corrupção e sendo investigada por todos os órgãos federais, desder a Polícia Federal até a Controladoria Geral da União.
São bilhões e bilhões de reais roubados não apenas dos cofres públicos, mas da merenda das nossas crianças, dos medicamentos dos pacientes da rede pública de saúde, das estradas que comprometem o escoamento da nossa safra agrícola, dos nossos estudantes que têm aulas em espeluncas que sequer têm telhado, e outros crimes hediondos.
Além da Lava Jato, existem outras operações, apurando outros escândalos no Brasil e no Tocantins. É chegada a hora do eleitor tocantinense começar a levar a sério o que mostram os portais de transparência da Câmara dos Deputados, do Senado, da Assembleia Legislativa e constatar o que realmente foi repassado para o seu município e por qual dos seus representantes.
É uma consulta muito simples, que pode ser feita até de aplicativos de celular.
O povo não tem mais tempo a perder com comícios e outras formas de tentar iludir aos eleitores, promovidos por aqueles de quem o povo já está enojado de olhar na cara. Os eleitores, hoje, pesquisam as redes sociais, que têm o papel fundamental de compartilhar informações que servem para desmascarar os fichas-sujas, assim como os programas do horário gratuito de rádio e TV.
Essas serão as principais armas dos eleitores, juntamente com os debates, que servirão para definir qual das estradas – a para o céu da eleição ou a para o inferno do ostracismo – os candidatos irão tomar, guiados pelo povo.
A tolerância do eleitor acabou. Tomara que Eduardo Cunha não confirme a participação de nenhum político tocantinense que tenha recebido propina para votar a favos do impeachment de Dilma Rousseff.
Senão, quem sobrará?
O peemedebista precisa de votos para derrubar na Câmara a denúncia apresentada pela PGR por corrupção passiva. A votação está marcada para o dia 2 de agosto.
Da Agência Brasil
O presidente Michel Temer se reuniu neste sábado (15) com o deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), relator que recomendou o arquivamento da denúncia contra ele na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara. Ao lado dos ministros da Educação, Mendonça Filho, e da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy, Temer recebeu o parlamentar para um almoço do qual participaram também familiares do deputado e de Imbassahy, que também é do PSDB.
Segundo o deputado, os presentes no encontro conversaram somente sobre “amenidades”. “Não falamos sobre política. Foi uma coisa mais descontraída”, disse à Agência Brasil. Ele disse que já havia combinado de almoçar com os ministros, quando Temer telefonou para um deles, convidando-os para o Palácio do Jaburu.
Abi-Ackel foi designado para ler voto contrário à admissibilidade da denúncia por corrupção passiva após os membros da CCJ rejeitarem o parecer do deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) recomendando que o processo seguisse adiante. O relatório do tucano foi aprovado por 41 votos a 24 e deve ser apreciado no plenário da Câmara no próximo dia 2 de agosto.
Seguindo a mesma linha de ministros do governo, Abi-Ackel afirmou que a oposição não deve garantir o quórum de 342 deputados necessários para início da sessão. Para que a Câmara autorize que a denúncia apresentada pela PGR seja analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), são necessários os votos de dois terços da Casa, o que representa 342 deputados.
De acordo com ele, enquanto a matéria não for analisada pelos 513 deputados, a decisão da CCJ prevalece. “Esse não é um assunto que nos deixa preocupado. Quando tiver o quórum, colocaremos [a votação na pauta]. Estou pronto para ler o meu parecer a qualquer momento”, afirmou. Nas próximas semanas, apesar do recesso parlamentar, oposicionistas e governistas seguirão discutindo as estratégias para a votação.
Da Agência Brasil
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, anunciou que a votação do parecer contrário ao prosseguimento da denúncia contra Michel Temer ocorerá no proximo dia 2 de agosto, após o recesso parlamentar. De acordo com ele, a decisão foi tomada após um acordo feito com as lideranças do governo e da oposição, logo depois de ter sido aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) o relatório que recomenda o arquivamento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer pelo crime de corrupção passiva.
O entendimento das lideranças, segundo Maia, é que nao haveria quórum para que a votação fosse aberta nesta sexta (14) e nem na próxima segunda-feira (17), quando se inicia o recesso. "Eu estava disposto a votar na segunda, mas os líderes da oposição e do governo optaram pelo dia 2 de agosto", disse.
Para que a Câmara autorize que a denúncia apresentada pela PGR seja analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), são necessários os votos de dois terços da Casa, o que representa 342 deputados. De acordo com o presidente, a votação pode ser iniciada assim que 342 dos 513 deputados estiverem presentes em plenário.
A sessão está marcada para ter início às 9h. "Espero que no dia 2 e agosto à noite a gente possa ter esse asusnto encerrado", disse o presidente. Maia explicou ainda que, antes da votação, deverão ser dados 25 minutos para que o relator do parecer e a defesa do presidente exponham seus argumentos novamente.
CCJ Na tarde de hoje (13), a CCJ votou dois pareceres diferentes a respeito da denúncia apresentada pela PGR contra Temer. O primeiro, de autoria de Sergio Zveiter (PMDB-RJ), era a favor da admissibilidade da denúncia e foi rejeitado por 40 votos a 25. Já o segundo parecer pelo arquivamento da denúncia, apresentado pelo deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), foi aprovado por 41 votos a 24.