As últimas movimentações nos bastidores do MDB estadual colocaram a Comissão Provisória do partido em Araguaína à beira de uma implosão, aquele tipo de explosão de dentro pra fora, em que a estrutura é destruída, mas preserva-se o entorno.
Por Edson Rodrigues
As oposições ao prefeito Wagner Rodrigues já começaram a ter publicadas as desavenças entre si. A principal delas é o racha no MDB, que acabou de nomear o tio do deputado estadual Jorge Frederico para ser o presidente da Comissão Provisória, o que iniciou a “fritura em óleo morno” do vereador por três mandatos Geraldo Silva, que faz parte da base de apoio ao prefeito Wagner Rodrigues que, inclusive, havia convidado o prefeito para se filiar ao MDB por onde pleitearia sua reeleição, causando um grande abismo entre as alas internas da legenda.
Vereador Geraldo Silva
Por outro lado, Jorge Frederico é um forte pré-candidato a prefeito da Capital do Boi Gordo, que conta com o apoio do ex-deputado Elenil da Penha. A postulação de Frederico vem ganhando corpo nos últimos dias, em detrimento da pré-candidatura de Alexandre Guimarães, do Republicanos, que parece patinar no mesmo lugar, justamente no melhor momento para decolar.
Enquanto isso, o deputado federal Lázaro Botelho, ex-secretário do governo do Estado, e sua esposa, ex-deputada Valderez Castelo Branco, que foi líder do governo Wanderlei Barbosa na Assembleia Legislativa, aguardam o posicionamento do grupo palaciano para tomar posição e anunciar que será o candidato deles a prefeito de Araguaína.
CHANCE ZERO E PROBLEMAS NA JUSTIÇA
Prefeito de Araguaína Wagner Rodrigues
Logo, as chances de o governador Wanderlei Barbosa apoiar a candidatura à reeleição de Wagner Rodrigues, aliado do senador Irajá Abreu, que acaba de fazer um pedido de auditorias nas contas da secretaria estadual de Saúde, é zero.
Outro motivo que distancia o Palácio Araguaia de Wagner Rodrigues, é que ele está sendo alvo de denúncias e investigações, por parte do Ministério Público, por improbidade administrativa na nomeação de parentes de primeiro grau de seus secretários.
Cabe ressaltar que Wagner Rodrigues tem credibilidade junto á população, conseguida por ter demonstrado ser um gestor de conceito, mas, politicamente, sua atuação é contestada e, se não agir rápido, realizando uma oxigenação em sua equipe e não melhorar em sua atuação no aspecto político, o prefeito de Araguaína vai encontrar muitas dificuldades em busca de apoio e respaldo político à sua reeleição.
ÚNICO ALÍVIO
O único alívio de Wagner Rodrigues é a certeza de que a oposição vindo com várias candidaturas e rachada, como é o caso do MDB, só beneficia a sua postulação à reeleição, deixando tempo e espaço livres para que ele faça os ajustes necessários e mudar a rota da sua administração, sem os secretários que mais atrapalham que ajudam.
Já a oposição, precisa ser mais inteligente, principalmente a parte ligada ao governador Wanderlei Barbosa, que espera que cada um faça a sua parte para que ele possa fazer a sua, pois sua gestão, em termos políticos e de ação e obras, já é um respaldo mais que suficiente.
O certo é que há espaço tanto para Wagner Rodrigues quanto para a oposição ao seu governo crescer e se tornarem competitivos, mas, dividida, dificilmente a oposição conseguirá fazer frente à reeleição do prefeito de Araguaína.
Só os fortes permanecem!
Até a última 5ª feira (1º.jun), governo empenhou mais de R$ 4,9 bilhões em emendas parlamentares
Por: Guilherme Resck
Dentre os dez senadores que tiveram os maiores valores empenhados pelo Governo Federal em emendas parlamentares neste ano até 1º de junho, nove votaram a favor da Medida Provisória (MP) da reorganização dos ministérios. O texto foi aprovado pelo plenário da Casa na última 5ª feira. No total, foram 51 votos a favor e 19 contrários.
No ranking dos senadores com maiores valores liberados em emendas do início de janeiro até a data, Mara Gabrilli (PSD-SP) aparece na primeira posição, com mais de R$ 46 milhões. Dentre os dez primeiros, apenas Daniella Ribeiro (PSB-PR) não deu voto favorável à MP, mas ela não participou da votação. Na lista aparecem ainda o líder do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), e o vice-líder do Partido Social Democrático, Omar Aziz (AM). O PSD foi o partido com o maior número de votos a favor da MP: 12.
PSD, o Partido Socialista Brasileiro (PSB), MDB e o União Brasil têm integrantes ocupando cargos de ministros no governo Lula (PT).
Em relação aos deputados, dentre os dez com as maiores quantias empenhadas pelo Executivo até 31 de maio, quatro votaram pela aprovação da MP da reorganização da Esplanada: Ricardo Silva (PSD-SP), Stefano Aguiar (PSD-MG), Aluisio Mendes (Republicanos-MA) e Misael Varella (PSD-MG). Já o primeiro, sétimo e oitavo colocados -- Pedro Vilela (PSDB-AL), Daniela do Waguinho (União), a ministra do Turismo, e Sérgio Toledo (PV-AL), respectivamente -- não estão no exercício do mandato. Os dois deputados restantes -- Juarez Costa (MDB-MT) e Carmen Zanotto (Cidadania-SC) -- estão licenciados. O plenário da Câmara aprovou a Medida Provisória na última 4ª feira. Foram 337 votos favoráveis e 125 contrários.
No total, do início do ano até 1º de junho, o Governo Federal empenhou R$ 4.939.922.438,00 em emendas parlamentares. No início desta semana, em que houve votações no Congresso consideradas importantes pelo Executivo, como a MP dos ministérios, a Medida Provisória (MP) da recriação do Bolsa Família e o projeto do marco temporal, R$ 3.154.632.257,00 já tinham sido empenhados, ou seja, de domingo (28.mai) a 5ª feira, foram liberados R$ 1.785.290.181,00.
Valor empenhado significa que ainda não houve o pagamento da quantia, mas sim a reserva do dinheiro para ser feito. Dentre as ações para as quais as emendas se destinam, estão, por exemplo, implementação de infraestrutura básica, fortalecimento do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde e transferências especiais.
Com o intuito de ouvir os anseios da população tocantinense, o deputado Eduardo Mantoan (PSDB) participou nessa sexta-feira, da consulta pública para a elaboração do Plano Plurianual 2024/2027, em Colinas.
Com Assessoria
“Cada cidadão aqui está tendo a oportunidade de fazer parte das escolhas por um Tocantins melhor e próspero. Eu fiz questão de vir para ouvir os moradores de Colinas para entender quais são os desafios de quem vive aqui e na região Meio Norte como um todo”, afirmou o parlamentar.
Ao lado do governador em exercício, Laurez Moreira, o deputado Mantoan explicou o quanto essas consultas públicas refletem no dia a dia dos tocantinenses. “O planejamento adequado dessas políticas permite direcionar recursos para, por exemplo, a construção de escolas, de hospitais, de estradas, entre outras ações que impactam diretamente na qualidade de vida e no futuro do Estado. Essa participação popular é a expressão máxima do diálogo democrático, então peço que contribuam com sugestões e propostas”.
Com o lema “Ouvir para Cuidar”, o Governo do Estado pretende realizar até agosto 10 consultas públicas em todas as regiões do Tocantins. O resultado irá contribuir para a elaboração do PPA 2024/2027.
Da Assessoria
Como ocorre há 15 anos, Taquaruçu foi sede dos poderes executivo e legislativo de Palmas, neste 1º de junho. Representando o presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, Amélio Cayres, o deputado Eduardo Mantoan participou da programação, que contou com as presenças do governador em exercício, Laurez Moreira, do senador Eduardo Gomes, da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, do presidente da Câmara Municipal, vereador Folha, entre outras autoridades.
A sessão do legislativo foi realizada no Colégio Municipal Crispim Alencar e foi marcada por apresentações culturais, homenagens aos pioneiros e empreendedores de Taquaruçu, além de anúncios de melhorias para a população do distrito. “ Um dos meus primeiros requerimentos foi solicitando a pavimentação asfáltica do trecho que liga a TO-030 a TO-020, retirando o tráfego pesado de caminhões de dentro de Taquaruçu e reduzindo os riscos da curva do Mirante. Estou comprometido em apresentar novos projetos na Assembleia e destinar recursos para desenvolver todo o potencial deste portal para o Jalapão. Aqui, assim como Palmas, vai ter “chuva de emendas”, garantiu o deputado Mantoan.
Logo após a solenidade, a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro assinou ordens de serviço do Centro de Comercialização de produtos locais, para realização de obras de drenagem no Centro de Cultura e Arte de Taquaruçu e fez a entrega de 25 títulos de regularização fundiária para antigos moradores do distrito. “Essas pessoas aguardavam há quase 30 anos por uma solução e resolver essa situação foi um compromisso da nossa gestão. Acredito nesta política boa, que constrói e não tenta apagar a história de ninguém", disse a prefeita.
A programação contou ainda com a visita ao Centro de Referência de Assistência Social, onde estava sendo realizada a oficina de gastronomia da chef Ruth Almeida para mulheres do projeto Força Mulher, que conta com o apoio da Prefeitura de Palmas. Conhecida nacionalmente, a chef é grande defensora dos pratos regionais como atrativo turístico do Tocantins.
Governo autorizou repasse de R$ 1,7 bilhão, o maior valor desde o início do mandato
por: Lis Cappi
Em meio às negociações para aprovar a medida provisória de reestruturação dos ministérios, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma liberação recorde de emendas parlamentares: foi R$ 1,7 bilhão em apenas um dia, concedidos na 3ª feira (30.mai) - mesma data em que o tema foi adiado na Câmara e de derrotas para a base de Lula no Congresso, com a aprovação do marco temporal.
O novo valor é maior se soma a outros pagamentos autorizados no governo e eleva os repasses à Câmara para R$ R$ 4,87 bilhões desde o início do ano, segundo valores monitorados pelo Portal da Transparência. O montante liberado apenas na 3ª também coincide com os R$ 1,7 bi que foram bloqueados em ministérios, para que o governo não ultrapassasse o teto de gastos.
O movimento se soma às negociações entre Planalto e Congresso para concluir a votação da reestruturação dos ministérios. A medida provisória precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado até amanhã, 1º de junho, para que não deixe de valer. Caso haja alguma interferência no processo, toda estrutura do governo definida por Lula será cancelada, e o presidente perderá 17 ministérios.
Com divisão de votos para a medida, Lula convocou, mais cedo, uma reunião com ministros palacianos para articular as negociações. A expectativa é que a proposta vá ao plenário da Câmara nesta 4ª feira. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), garantiu que no que depender da Casa Alta, a medida será votada até antes de vencer.