Pesquisa aponta para crescimento de 6 pontos entre os que não confiam no petista e para queda de 5 pontos entre os que confiam.
Por Arthur Stabile, Felipe Turioni
A maior parte dos brasileiros não confia no presidente Lula (PT), segundo pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta quinta-feira (13). Segundo o instituto, 58% dos entrevistados disseram não confiar no presidente, enquanto 40% disseram confiar.
Veja os números:
Confia: 40% (eram 45% em setembro);
Não confia: 58% (eram 52%);
Não sabe/não respondeu: 2% (eram 3%).
Foram ouvidas 2.000 pessoas de 16 anos ou mais entre os dias 7 e 11 de março e a margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos.
A quantidade dos que não confiam no presidente aumentou em 6 pontos em relação ao último levantamento, em dezembro de 2024, ao mesmo tempo que a confiança caiu 5 pontos.
Não souberam ou não responderam somam 2% dos entrevistados (eram 3% no levantamento passado).
Os que confiam mais no petista são: moradores da região Nordeste (55%), os que têm o ensino fundamental (50%), católicos (50%), quem tem 60 anos ou mais (50%) e aqueles com renda familiar mensal de até 1 salário mínimo (49%).
Já os que não confiam são: evangélicos (70%), quem tem renda mensal familiar superior a 5 salários mínimos (73%), moradores da região Norte/Centro-Oeste (66%), aqueles com outra religião, que não a católica ou evangélica, ou sem religião (66%) e os que possuem ensino superior (65%).
Desaprovação supera a aprovação
O instituto também questionou aos entrevistados como avaliam o governo Lula 3: 41% dos brasileiros avaliam a gestão do presidente Lula (PT) como ruim ou péssima e 27% como boa ou ótima. É a primeira vez no terceiro mandato do petista que o instituto aponta a avaliação negativa supera a positiva.
Outros 30% consideram o governo Lula 3 como regular e 1% não sabe ou não respondeu.
Veja os números:
Ruim ou péssimo: 41% (eram 34% em setembro);
Regular: 30% (eram 30%);
Ótimo ou bom: 27% (eram 34%);
Não sabe/não respondeu: 1% (eram 2%).
Houve crescimento de 7 pontos entre os insatisfeitos desde a última pesquisa, realizada em dezembro de 2024. Por outro lado, caiu os mesmos 7 pontos aqueles que avaliam bem a administração petista.
A avaliação negativa de Lula se dá entre quem:
Tem renda mensal familiar superior a 5 salários mínimos (59% deste público);
Mais instruídos (48%);
Evangélicos (48%);
Votou em Jair Bolsonaro na eleição de 2022 (72%).
Já a avaliação positiva está mais presente entre
Moradores da região Nordeste (37%);
Menos escolarizados (36%);
Quem tem renda familiar de até 1 salário mínimo (34%);
Católicos (34%);
Votou em Lula em 2022 (52%).
Avaliação do trabalho de Lula
O Ipsos-Ipec também questionou como o brasileiro avalia a maneira como o presidente Lula está governando: 55% desaprovam o trabalho, enquanto 40% aprovam. Não sabe ou não responderam somam 4% dos entrevistados.
Veja os números:
Aprova: 40% (eram 47% em setembro);
Desaprova: 55% (eram 46%);
Não sabe/não respondeu: 4% (eram 7%).
Houve alta de 9 pontos entre aqueles que têm visão negativa da gestão Lula desde a última pesquisa, em dezembro, enquanto a visão positiva caiu 7 pontos no período.
A aprovação é maior entre moradores da região Nordeste (53%), os que têm o ensino fundamental (51%), os que possuem renda familiar mensal de até 1 salário mínimo (50%), os católicos (50%) e pessoas com 60 anos ou mais (49%).
A desaprovação à forma como o presidente Lula vem governando é maior entre aqueles com renda mensal familiar superior a 5 salários mínimos (72%), os evangélicos (66%), os mais instruídos (64%), quem tem de 25 e 34 anos (63%) e aqueles com outra religião, que não a católica ou evangélica, ou sem religião (63%).
Com Assessoria
O Projeto de Resolução do Congresso Nacional que altera as disposições da Resolução número 1/2006, para ampliar a transparência da sistemática de apresentação e indicação das emendas parlamentares, foi aprovado em sessão do Congresso Nacional. O projeto foi relatado pelo senador e vice-presidente do Senado, Eduardo Gomes e aprovado na Câmara dos Deputados com 361 votos Sim e 33 votos Não; e no Senado Federal com 64 votos Sim e 3 votos Não. O projeto irá a Promulgação.
O senador Eduardo Gomes destacou que a proposta está alinhada com a Lei Complementar número 210/2024 e com o Plano de Trabalho Conjunto elaborado entre os poderes Executivo e Legislativo, que busca fortalecer a rastreabilidade do Orçamento Federal e garantir maior controle social e fiscalização dos gastos públicos.
“Esse projeto é um avanço importante para a transparência e para o acompanhamento das emendas parlamentares. A sociedade precisa ter clareza sobre como os recursos estão sendo aplicados, e essa iniciativa fortalece a confiança nas instituições”, afirmou Eduardo Gomes.
Pesquisa ouviu 110 deputados federais de 18 partidos e 26 senadores de 11 siglas diferentes entre os dias 11 e 12 de fevereiro
Com Estadão Conteúdo
O governo Lula é mal avaliado por 49,1% dos deputados federais, segundo o levantamento do Ranking dos Políticos, divulgado nesta quarta-feira, 12. Entre os senadores, a gestão petista é rejeitada por 46,2%.
O levantamento mostrou que quase metade da Câmara dos Deputados avalia o governo como ruim ou péssimo. O porcentual de deputados que consideram a administração ótima ou boa é de 28,2%. Outros 22,7% avaliam como regular. No Senado Federal, 30,8% dos representantes possuem uma avaliação positiva da gestão de Lula, enquanto 23% consideram regular.
A pesquisa ouviu 110 deputados federais de 18 partidos e 26 senadores de 11 siglas diferentes entre os dias 11 e 12 de fevereiro.
Os parlamentares também foram questionados sobre como eles avaliam a relação do governo com o Congresso Nacional. Para 64,5% dos deputados, o relacionamento com o petista é ruim ou péssimo. No Senado, 53,8% também consideram a relação negativa.
Os resultados mostram que o governo Lula enfrenta dificuldades na articulação política. Durante o anúncio do novo crédito consignado privado, no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira, 12, Lula disse que “não quer mais” ter distância dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e que é necessário mostrar que os chefes do Executivo e do Legislativo tenham o mesmo compromisso, de defender a soberania e o bem-estar do País.
O presidente ainda afirmou que colocou uma “mulher bonita” na articulação política porque quer ter uma boa relação com os presidentes do Congresso, se referindo à nova ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT). Gleisi assumiu a pasta responsável pela articulação política na segunda-feira, 10.
A pesquisa ainda buscou ouvir os parlamentares sobre projetos em tramitação no Congresso e propostas do governo Lula. Na Câmara, 50% dos deputados concordam com a tramitação do projeto de anistia aos condenados pelos Atos de 8 de Janeiro, enquanto 41,8% são contra. Entre os senadores, 46,2% são favoráveis à anistia, contra 38,5% que se opõem. O resultado se manteve quando comparado ao último mês.
Sobre o aumento da isenção do Imposto de Renda, 49,1% dos deputados apoiam a medida. No Senado, a proposta tem o apoio de 50% dos parlamentares. A estratégia do governo Lula é utilizar o projeto para ampliar a popularidade da gestão.
O levantamento também pediu uma avaliação sobre a atuação de Fernando Haddad no comando do ministério da Fazenda. O desempenho do ministro é aprovado por 30% da Câmara e 46,2% do Senado.
Por Laurita Arruda
Ficou marcada para amanhã o encontro entre Ciro Nogueira e Marcos Pereirapara bater o martelo sobre a federação que poderá unir PP, União e Republicanos.
Os dois primeiros já toparam. Falta o Republicanos dizer sim.
A Federação pode ter impacto definitivo no xadrez político de 2026 no Rio Grande do Norte. O Republicanos é o partido do ex-prefeito Álvaro Dias, que está embalado par disputar o Governo do RN, mas precisa do aval de aliados importantes na oposição ao governo Fátima Bezerra.
E o União Brasil o partido do prefeito de Mossoró Allysson Bezerra, que também desponta nas pesquisas como um dos líderes da disputa do próximo ano. A Federação já nasceria com grande importância na disputa majoritária potiguar.
O vice-presidente do Senado e presidente do PL Tocantins, Eduardo Gomes, recebeu nesta terça-feira, 11, em Brasília (DF), o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), para tratar de temas prioritários para o Estado
Com Assessoria
Durante o encontro, o senador reforçou seu compromisso com a busca de recursos para investimentos em diversas áreas, visando atender às necessidades da população tocantinense. Além disso, a conjuntura política foi discutida, consolidando a parceria entre os dois líderes para 2026.
Na ocasião, Eduardo Gomes acompanhou Wanderlei Barbosa em uma visita ao plenário do Senado Federal, onde dialogaram com a senadora Professora Dorinha Seabra (UB) e com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (UB-AP). Outra reunião aconteceu entre o senador, o governador e o deputado federal Eli Borges (PL). Na pauta, demandas estratégicas voltadas ao desenvolvimento do Tocantins.
O Governador Wanderlei Barbosa apresentando demandas do Tocantins junto aos senadores Davis Alcolumbre, Eduardo Gomes, e professora Dorinha
“Nosso compromisso é seguir trabalhando para garantir os recursos e investimentos que impulsionem o crescimento do Tocantins. Essa articulação com o governador Wanderlei Barbosa e demais lideranças é essencial para que possamos atender as demandas da população e fortalecer o Estado, buscando mais recursos e apoios para ações e obras importantes”, destacou o senador Eduardo Gomes.
Marisa Monte é presenteada com artesanato do Jalapão
Outro momento marcante da agenda foi a reunião na sala da vice-presidência do Senado, que contou com a presença do senador Eduardo Gomes, do governador Wanderlei Barbosa, do líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), da cantora e compositora Marisa Monte e da empresária Paula Lavigne.
Durante o encontro, Marisa Monte foi presenteada com peças artesanais confeccionadas com Capim Dourado, um dos símbolos culturais do Jalapão.