Benefício atende quase 65 milhões de brasileiros
Por Pedro Rafael Vilela e Wellton Máximo
O presidente Jair Bolsonaro assinou na tarde desta terça-feira (30) o decreto que prorroga, por mais dois meses, o auxílio emergencial de R$ 600, destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos, desempregados e pessoas de baixa renda durante a pandemia da covid-19. Com isso, cerca de 65 milhões de pessoas que tiveram o benefício aprovado receberão mais duas parcelas, no mesmo valor.
"Obviamente, isso tudo não é apenas para deixar a economia funcionando, viva, mas dar o sustento para essas pessoas. Nós aqui que estamos presentes sabemos que R$ 600 é muito pouco, mas para quem não tem nada é muito", afirmou Bolsonaro em discurso no Palácio do Planalto.
A solenidade de prorrogação do programa foi acompanhada pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado Federal, Davi Alcolumbre. Diversos ministros, além do vice-presidente, Hamilton Mourão, também participaram da cerimônia. Veja a íntegra do evento:
"São mais duas prestações e nós esperamos que, ao final dela, a economia já esteja reagindo, para que nós voltemos à normalidade o mais rapidamente possível", acrescentou o presidente.
A Lei 13.982/2020, que instituiu o auxílio emergencial, foi aprovada pelo Congresso Nacional em abril e previa a possibilidade de que um decreto presidencial prorrogasse os pagamentos, desde que mantidos os valores estabelecidos.
Até a semana passada, o governo federal avaliava estender o auxílio por mais três meses, mas reduzindo o valor de cada parcela de forma decrescente, para R$ 500, R$ 400 e R$ 300, respectivamente.
"Estamos aqui para anunciar, pelo presidente, que cumprindo o que o Congresso Nacional nos determinou, de que poderia, por ato do Poder Executivo, prorrogar as três parcelas emergenciais, e é o que o presidente está fazendo hoje, para garantir, por mais dois meses, a continuidade do programa, que é essa grande rede de proteção, que permitiu, junto com o BEM, que é o beneficio emergencial para aqueles que têm trabalho, que preservássemos mais de 10 milhões de empregos e estendêssemos essa rede de proteção a 65 milhões de pessoas", afirmou o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.
O governo federal começou a pagar essa semana a terceira parcela do auxílio.
De acordo com o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, não será necessário um novo cadastro para receber as novas parcelas do auxílio emergencial. Todos aqueles que tiverem o benefício aprovado receberão os pagamentos normalmente, tanto por meio das contas digitais, quanto pelos saques nas agências bancárias e casas lotéricas.
"Temos 65 milhões de pessoas aprovadas, temos um milhão de pessoas que a Dataprev ainda está analisando, então todas essas pessoas receberão não só as três parcelas, mas agora as cinco parcelas", afirmou a jornalistas, após a cerimônia no Palácio do Planalto. O calendário de pagamento das novas duas parcelas do programa ainda será anunciado pelo governo.
Para quem preenche os requisitos para obter o auxílio emergencial, o prazo para novos cadastros termina nesta quinta-feira, dia 2 de julho. Até agora, mais de 124 milhões de solicitações foram realizadas e cerca 65 milhões de pessoas foram consideradas elegíveis. Outras 41,5 milhões, segundo o Ministério da Cidadania, foram apontadas como inelegíveis, por não atenderem aos critérios do programa.
Neste último dia 29 a oposição deixou claro que está pronta para o confronto com o Palácio Araguaia e seus aliados. A gota d’água para fazer transbordar os limites da convivência política veio após a líder da bancada no Congresso Nacional, senadora Kátia Abreu, protocolar em Brasília, junto à procuradoria Geral da República, uma denúncia contra o governador Mauro Carlesse
Por Edson Rodrigues
Na denúncia, a senadora alega que a bancada federal do Tocantins apresentou emenda impositiva à Lei Orçamentária, no valor de R$ 68.250.000,00, para a compra de maquinários e equipamentos para os 139 municípios, recomendando a aquisição de dois equipamentos para cada município, e que, ontem, em cerimônia que contou com a presença do Ministro do Desenvolvimento, Rogério Marinho, foram entregues, simbolicamente apenas uma máquina para 59 municípios e duas para 80 municípios, revelando, segundo a senadora, “explícita intenção política ao deixar 59 municípios sem receber o segundo equipamento”.
ESCOLHENDO OS LADOS
Essa representação, assinada pela maioria dos membros da bancada no Congresso Nacional já é o primeiro ato da sucessão estadual em 2022, dividindo, em lados diferentes e claros, quem é oposição e quem é governista.
Segundo a senadora Kátia Abreu na iniciativa da representação contra o governo, o senador Irajá Abreu, os deputados federais Thiago Dimas, Vicentinho Jr., Dulce Miranda e Professora Dorinha, embora alguns membros da bancada estejam contestando a iniciativa, alegando, inclusive, que não outorgaram á senadora o direito de falar em nome deles e que a denúncia seria “vazia, sem fundamentos comprobatórios”
Mas, vale ressaltar que é preciso que a denúncia contida na representação seja apurada para se averiguar se foi apenas denuncismo ou se é um fato comprovado.
SUCESSÃO MUNICIPAL
Esse movimento da senadora Kátia Abreu abre os trabalhos para a sucessão estadual em 2022 e insere, definitivamente, a sucessão municipal deste ano como elemento principal pela disputa do poder.
É importante que todo governo tenha uma oposição forte e atuante na fiscalização dos seus atos e essa representação de Kátia Abreu significa o fim da “zona de conforto” para ambos os lados, tanto para o governo do Estado quanto para a oposição, que não deixará de receber “respostas à altura” por parte do governo, a cada ação contundente.E a briga promete ser mais longa e mais profunda que o esperado, por conta da possibilidade do adiamento das eleições municipais, aprovada duas vezes no Senado e em tramitação na Câmara Federal.
Kátia Abreu, como coordenadora da bancada federal no Congresso Nacional, atua utilizando toda a experiência adquirida em sua vida pública, como deputada federal, senadora, ministra da Agricultura e com toda a visibilidade que tem junto á imprensa nacional, por quem é vista como uma das maiores lideranças, sempre levando em conta que seu mandato termina em 2022.
É óbvio que Kátia disputará um cargo eletivo em 2022, a depender do quadro político à época, podendo ser candidata á reeleição, à governadora ou à deputada federal.
O único problema que se impões à Kátia é a desunião característica da oposição tocantinense, onde o pensamento “se a farinha é pouca, meu angu primeiro” é predominante entre seus membros.
Grande parte dos membros dos partidos oposicionistas está de olho apenas no próprio umbigo, e age de forma totalmente independente, “furando os olhos” uns dos outros. Um grande exemplo disso são as eleições municipais deste ano, em que nos 12 principais colégios eleitorais tocantinenses há vários candidatos a prefeito “representando” a oposição e apenas um candidato governista, demonstrando a fragilidade e a falta de bom senso e inteligência.
Em Palmas, por exemplo, a oposição tem seis pré-candidatos á prefeitura e a maioria dessas candidaturas irá se desidratar, se digladiando entre si.
PALÁCIO ARAGUAIA
Enquanto isso, no Palácio Araguaia, o clima é de “céu de brigadeiro”, pois a representação apresentada por Kátia Abreu contra o governo serviu como “cola” para aumentar a adesão dos aliados do governo do Estado.
Até agora, Mauro Carlesse vinha tocando seu governo de forma equilibrada, deixando a sucessão municipal em segundo plano, cuidando do enfrentamento á pandemia de coronavírus, recuperando as rodovias já pavimentadas, mantendo o equilíbrio financeiro e o pagamento dos servidores em dia, buscando mais recursos nas instituições financiadoras, para serem aplicados em infraestrutura, Saúde, Educação e segurança Pública.
Mas, ao que tudo indica, a denúncia de Kátia Abreu provocou uma reviravolta nesse comportamento, e Mauro Carlesse, pego de surpresa, pode estar armando o “troco” aos oposicionistas.
"ANCORAS"
Carlesse tem um zap na manga, que é o senador Eduardo Gomes. Aliada do Palácio Araguaia e bem quisto em todos os 139 municípios, o senador é um dos principais líderes no Congresso Nacional, onde exerce a função de líder do governo Jair Bolsonaro, é relator setorial do orçamento do Ministério do Desenvolvimento. Um político capaz de abrir as portas ministeriais e os cofres da União para o Estado e para os 139 municípios tocantinenses de forma igualitária, sem ver cor partidária.
Além de Eduardo Gomes, Carlesse conta, também com o vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal, o deputado federal Carlos Gaguim, que tem somado forças e se desdobrado para auxiliar o governo do Estado no repasse de recursos e negociações com o governo federal.
Tanto Eduardo Gomes, no Senado como Carlos Gaguim, Câmara Federal, têm sido as “ancoras” que ajudam a manter o equilíbrio do governo de Mauro Carlesse, lhe imputando a tranquilidade necessária para governar para o povo tocantinense.
SUCESSÃO EM PALMAS
O eleitorado já está mais que escaldado. Desempregados impactados pela pandemia de Covid-19, a juventude sem acesso ao primeiro emprego, o empresariado prejudicado pelas medidas de restrição, profissionais liberais sem ter a quem atender, todos já com um histórico de rejeição à classe política, já demonstrou, nas pesquisas de consumo interno, uma tendência à renovação, com votos bem elaborados, privilegiando os candidatos que apresentem condições claras de atrair empresas, gerar renda e empregos, além dos que têm bons planos de governo.
O senador Eduardo Gomes deve, nos próximos dias, conversar com seus companheiros e aliados sobre a sucessão em Palmas. Segundo fontes, grande parte dos aliados de Gomes acredita que ele debaterá com as lideranças políticas para, apenas no momento oportuno, declarar seu apoio.
Sabe-se que o senador Já se reuniu, em Brasília, com diversos pré-candidatos e puseram em suas mãos o poder de definir se suas candidaturas serão mantidas ou se será formada uma grande frente de apoio a apenas um deles.
Nos bastidores do Palácio Araguaia, segundo o apurado pelO Paralelo 13, dois nomes lideram a preferência dos alidados de Eduardo Gomes, que são os da prefeita, Cinthia Ribeiro e do deputado federal Osires Damaso.
Eduardo Gomes tem 25 dias para costurar o entendimento entre todos os seus aliados e, para quem conhece de perto a forma democrática com que toma suas decisões, ele deve ouvir todos os seus companheiros para, só então, definir, de forma colegiada, qual nome apoiará.
MAURO CARLESSE
Se as informações sobre a preparação de um “troco” á altura da ação ofensiva da senadora Kátia Abreu se confirmarem e Mauro Carlesse decidir entrar de vez na corrida sucessória municipal, seu único objetivo será vencer, ou seja, eleger a maioria dos candidatos que resolver apoiar.
O jogo será aberto, ou seja, ficará límpido e claro que é oposição e quem é governista e o resultado das eleições nos 139 municípios, principalmente nos 15 maiores colégios eleitorais do Estado, será um retrato nítido da força que cada lado terá nas eleições de 2022 e quem terá chances de ser candidato, lembrando que Mauro Carlesse venceu as oposições juntas por três vezes consecutivas em um mesmo ano, como candidato a governador.
Alguns já apostam em uma chapa composta por Eduardo Gomes como candidato ao governo do Estado e Mauro Carlesse como candidato ao Senado.
Que rolem os dados!!!
Segundo Bolsonaro, o auxílio deve ser reduzido gradualmente e, depois disso, deve ser cortado
Por Aência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (25) que o auxílio emergencial vai pagar um adicional de R$ 1,2 mil, que serão divididos em três parcelas.
"Vamos partir para uma adequação. Deve ser, estamos estudando, R$ 500, R$ 400 e R$ 300", afirmou o presidente durante sua live semanal nas redes sociais. Ele estava ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, que também confirmou que a terceira parcela do auxílio emergencial, no valor de R$ 600, começa a ser paga no sábado (27).
Ao todo, o programa atende a cerca de 60 milhões de pessoas, e é destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados, como forma de fornecer proteção emergencial no enfrentamento à crise causada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19).
"Estávamos em R$ 600, o auxílio, e à medida que a economia começa a se recuperar, e começa a andar novamente, as pessoas vão devagar se habituando [com a redução do valor]", afirmou Guedes.
Bolsonaro também disse que espera que a economia possa ser retomada e defendeu a reabertura das atividades comerciais. "A gente apela aos governadores e prefeitos, com a responsabilidade que é pertinente de cada um, que comecem a abrir o mercado, abrir para funcionar", afirmou. Balanço mais recente do Ministério da Saúde registra um total de 1.228.114 de pessoas infectadas e quase 55 mil óbitos provocados pela covid-19.
Com a pandemia do coronavírus, muitos eleitores, principalmente os idosos e os residentes na zona rural, sairão de casa para votar. Por isso, o presidente do TSE, Ministro Luís Roberto Barroso,já fala em propor uma anistia aos ausentes do pleito. Ou seja, o eleitor que não for votar, não será multado
Por Edson Rodrigues
Tendo em vistas as pesquisas em que a rejeição da população em relação aos políticos é a maior de todos os tempos em termos gerais, com pouquíssimas ressalvas, e juntando a isso o medo de se contaminar com a Covid-19, cuja probabilidade vem aumentando com o relaxamento do isolamento social e com estudos apontando o pico de contaminação na Região Norte para os meses de agosto e setembro, as eleições municipais deste ano podem ser consideradas quase que facultativas, ou seja, vota quem quiser. Isso pode significar a maior abstenção da história política brasileira, principalmente nas cidades onde Executivo e Legislativo estiverem com a popularidade em baixa.
Não podemos esquecer, também, dos comícios, que podem nem acontecer por conta das proibições de aglomeração de pessoas, o que significa que caberá aos candidatos passarem um bom óleo de peroba na cara e calçarem um par de botinas resistentes e ir para as ruas, de porta em porta.
E isso não é bom par a democracia, pois,dependendo dos níveis de abstenção, o candidato eleito fica sem representação popular.
Já os candidatos que cumpriram bem suas funções , tanto no Executivo quanto no Legislativo, terão menos dificuldade em convocar os eleitores a comparecer às urnas por meio das redes sociais, uma vez que ninguém está disposto a ir em reunião, receber visitas e, muito menos, aceitar santinhos das mão de quem não conhece, por medo de contaminação.
O candidato terá que ser muito popular e querido para que os eleitores abram mão dessas medidas de segurança para recebê-los em casa ou aceitar seus panfletos.
FAKE NEWS X NOTÍCIAS DE CREDIBILIDADE
Os veículos de comunicação online e os impressos serão o melhor caminho para que os candidatos levem suas plataformas, propostas, projetos e programas de governo até os eleitores. Os debates, se acontecerem, terão que ser virtuais, com cada um em sua casa e contando com uma internet perfeita, que não caia nem uma vez, pois um candidato que fique sem poder perguntar, responder, fazer uma réplica ou tréplica por conta das variações da rede, pode provocar uma situação que invalide toda a iniciativa.
Já para os candidatos despreparados, fichas sujas, estes terão uma dificuldade imensa em chamar a atenção para suas “lives” e desfazer os prejulgamentos que já existem sobre suas condutas.
Vale ressaltar que as fake news serão as principais armas do mal, pois até se provar que se tratam de notícias falsas, o estrago já estará feito.
Os atuais prefeitos que porventura tiveram operações das Polícias Federal e Civil, com ordem judicial em qualquer momento ou órgão de sua administração, estes estão à beira do precipício, pois seus adversários e a própria população, já têm em mãos armas contra eles e terão que gastar muito mais que os demais, em equipes de marketing de trincheira, ou seja, de guerra, mesmo, para ter como responder a isso seja aos eleitores, no face a face ou aos demais candidatos, nos debates virtuais.
Esses políticos com mandato e com a desconfiança pública sobre suas costas, terão que aguentar, quase que calados, aos ataques nas cidades onde haverá horário gratuito de Rádio e TV.
CAMPANHA ATÍPICA
Ante tudo o que já foi exposto acima, podemos afirmar com tranquilidade que as eleições municipais deste anos serão extremamente atípicas, em que a assessoria de marketing terá que ser tão boa ou melhor que o próprio candidato, assim como a assessoria jurídica da campanha. Todos têm que ser altamente profissionais ou todo o dinheiro gasto com outros itens de campanha será gasto em vão.
Todo cuidado é pouco para que não sejam cometidos crimes eleitorais durante a campanha e acabar tendo o seu registro de candidatura contestado ou cassado, evitando a desagradável sensação de “ganhar e não levar”, ser eleito e não ser diplomado. O trabalho das assessorias jurídica e de marketing terá que ser meticuloso e profissional, pois nesta eleição não haverá lugar para candidato “cru”.
Não se pode esquecer, também, de ter um ótimo profissional na parte de contabilidade da campanha, pois o Fundo Eleitoral será um dos itens mais fiscalizados neste pleito, e tudo tem que estar dentro do que manda a lei para as contas serem aprovadas ao fim do processo eleitoral.
Que todos tenham uma boa sorte nessa campanha, pois vão precisar!
Já dizia um sábio que “não adianta você ter uma superprodução de batatas, se ninguém ficar sabendo”. Esse adágio popular se refere à publicidade, explicando que, por melhor que seja seu produto, se você não anunciar para que todos os compradores fiquem sabendo, você vai morrer com ele no estoque e não vai lucrar com a venda
Por Edson Rodrigues
Assim funciona a informação. De nada adianta um governo planejar um programa social, se nenhum contribuinte ficar sabendo como, onde e quando ter acesso aos benefícios. De nada adianta o governo fazer uma obra, atrair um empresa para seu território ou inaugurar uma escola, se ninguém ficar sabendo disso.
Nesses tempos de pandemia de Covid-19, foram tomadas medidas de isolamento social e paralisação de atividades comerciais pelos governos federal e estadual e só, somente só, por meio da imprensa é que a população tomou conhecimento das medidas e passou a cumpri-las.
Mais! Não fosse a imprensa a estar orientando e massificando as informações de precaução ao contágio, os números de vítimas e contaminados seria bem maior e, certamente os sistemas de saúde pública de todos os estados e municípios estariam em colapso.
Isso mostra que a imprensa é fundamental para uma nação e para um estado servindo de elo entre o que precisa ser dito e o que precisa ser de conhecimento público.
É por isso que parabenizamos o presidente a Associação dos Veículos de Comunicação do Tocantins – AVECOM – pela carta aberta em que alerta os poderes constituídos do Tocantins – Executivo e Legislativo –, para que não deixem de fomentar a imprensa tocantinense com campanhas institucionais e publicações oficiais, para que o elo com a população, em relação à transmissão de informações, não cesse.
Da mesma forma que a Covid-19 afetou o comércio, ela vem afetando o setor de comunicação, que reúne dezenas de veículos e milhares de famílias que dependem de seus empregos.
Ao não fomentar o bom jornalismo, feito por empresas que geram empregos e impostos, corre-se o risco de ficar nas mãos das redes sociais e suas fake news, tão avassaladoras em tempos de semi-caos.
O jornalismo tocantinense precisa sobreviver a essa pandemia e, para isso, não está pedindo nada de mais, apenas que se dê continuidade a um relacionamento já estruturado e planificado.
Para que isso aconteça, é imprescindível que os compromissos firmados entre os governos e os veículos de comunicação sejam honrados – em alguns casos, processos parados há meses - deixando que seus proprietários fiquem inadimplentes com seus colaboradores e fornecedores.
Nada a reclamar do tratamento recebido por parte dos responsáveis pela comunicação dos governos estadual e municipais, mas a carta aberta publicada pela AVECOM, sob a presidência do competente Marcio Rocha, é mais um pedido de socorro, feito de forma educada e humilde aos governantes, para que as pendências sejam resolvidas o mais rapidamente possível com os veículos de comunicação que, no fim das contas, também são prestadores de serviços aos governos.
O Paralelo 13 se junta aos membros e colegas da AVECOM no sentido de continuarmos a nos dar as mãos para, juntos, promovermos a comunicação de interesse da população e dos poderes Executivo e Legislativo.
Por mais informações e menos mortes! Assim esperamos!