Tocantins poderá ser a “bola da vez” em agosto, se governo não agir

 

Por Edson Rodrigues

 

Se o governo do Estado não tomar medidas duras no enfrentamento da pandemia de Covid-19, centenas de vidas serão ceifadas não pela doença, mas pela omissão.  Infelizmente governo federal resolveu deixar a titularidade do Ministério da Saúde vaga, em pleno momento de comoção social e necessidade de medidas médicas pontuais e urgentes.

 

Atualmente, ocupa, interinamente, o cargo de ministro da Saúde um general que o próprio palácio do planalto afirmou, na época da nomeação, entende zero de saúde e tudo de logística, uma vez que uma das principais qualidades dos militares é a atenção que dão à logística.  Mas, o Serviço de Saúde brasileiro está pecando, justamente, na logística, deixando faltar insumos como anestésicos, necessários para a sedação dos pacientes que precisam de ventilação mecânica.

 

Não por acaso, o Brasil vem batendo recordes negativos, perdendo uma média de mil vidas por dia, para a Covid-19.

 

RECURSOS

Paradoxalmente, nunca se vou tantos milhões de reais serem destinados de maneira quase automática aos Estados e municípios, para serem utilizados especificamente no combate à pandemia.  No Tocantins, são tantos e tantos milhões que seriam necessários rodos para juntar as cédulas.

 

 

O que não se entende é porque o governo do Estado ainda não agiu com a assertividade que se espera de quem está com os recursos em mãos para tal.  Distribuição de cestas básicas e kits de higiene pessoal são paliativos e, em termos de criar condições para curar pacientes de Covid-19, não representam muito.

 

O governo de Mauro Carlesse precisa de planejamento para investir corretamente os recursos que tem à disposição, para evitar o avanço da Covid-19 no Estado.  E isso deve incluir, também, a formação de uma força tarefa, com a participação dos demais poderes, das polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros Militar, do Ministério Público Estadual, prefeitura s e entidades de classe, para agir em uma verdadeira “guerra sanitária”.

 

Do contrário, de nada adiantarão os recursos abundantes.

 

O senador Eduardo Gomes deu o exemplo, conseguindo doações de equipamentos de proteção individual, vestimentas para os profissionais de saúde e medicamentos, juntos a empresas e grandes corporações, os parlamentares federais e estaduais contribuíram com emendas impositivas, mas todo esse arsenal precisa de um comandante, de um orientador, de um líder, para que seja aplicado na hora certa, na situação certa e da maneira certa, para salvar a vida do povo.

 

IRRESPONSABILIDADES

Mas, as coisas começam a se complicar quando esse mesmo povo que precisa da ação do governo no combate à uma pandemia que vem ceifando vidas em todos os lugares do mundo, encontrou terreno fértil no Brasil não apenas pela falta de organização dos governos, mas pela irresponsabilidade do povo.

 

Primeiro, vieram o distanciamento social, os lockdowns e as medidas de proteção individual, com famílias em quarentena doméstica e o comércio fechado.  Mesmo assim, os índices de contaminação e mortes, continuavam preocupantes.

 

Quando as coisas começaram a melhorar e houve um pouco de relaxamento das medidas restritivas, o povo, as pessoas, agiram como se fossem gado que estivesse confinado.  As ruas ficaram lotadas, os bares viraram ponto de aglomeração e novas medidas precisaram ser tomadas para conter o avanço do vírus.

 

Mas, como se nunca tivesse sido livre, o povo descobriu novas formas de burlar as medidas restritivas e passou a lotar as praias, pontos turísticos e, os mais abastados, a promover festanças em chácaras, residências e ilhas particulares, esquecendo que suas irresponsabilidades colocam em risco as pessoas de sua família que ficaram em casa.  Pais, filhos, avós, irmãos, esposas... cada pessoa que vai a uma festa e volta para sua casa ou cidade natal, pode contaminar outras nove.

 

E o novo coronavírus voltou com tudo, chegando a colocar o Tocantins entre os primeiros estados com maior possibilidade de contaminação.

 

Apesar do Brasil não ter um ministro efetivo da Saúde e, por conseguinte, um plano efetivo de combate à pandemia, cabe ao governo de cada Estado, ao prefeito de cada cidade, colocar em prática as medidas protetivas e restritivas que mais se adequem às suas realidades.

 

O Supremo Tribunal Federal já decidiu as responsabilidades que cabem aos Poderes Executivos e, sendo assim, o governo do Estado do Tocantins precisa colocar em prática seu projeto de enfrentamento à pandemia pois, se opção for pela omissão, por não agir como um governo, com o Sistema de Saúde Pública do Estado próximo de um colapso, muitas vidas serão perdidas.

 

UNIÃO DE FORÇAS

Já se sabe que dinheiro não falta e mais dinheiro está por vir, mas de nada adiantarão os recursos se não houver uma união de forças, sem partidarismo ou picuinhas políticas, entre Estado e Municípios.

 

Sem essa união, não haverá êxito no combate à Covid-19.  Sem que o governador Mauro Carlesse calce as “sandálias da humildade” e assuma a liderança dessa frente contra a pandemia, unir-se aos demais Poderes e coordene os trabalhos contra esse inimigo invisível, mais e mais vidas serão perdidas.

 

Com a palavra, o governador Mauro Carlesse!

Posted On Segunda, 27 Julho 2020 06:25 Escrito por

Por Edson Rodrigues

 

O Paralelo 13 está há 32 anos no mercado da comunicação, sempre com muito orgulho de ter o mesmo CNPJ e no mesmo endereço, em Porto Nacional, Capital da Cultura Tocantinense, sem jamais ter mudado ponto ou vírgula em sua linha editorial, sempre séria, ética e compromissada com a verdade, servindo ao povo tocantinense como um Norte em suas análises políticas e editoriais com os principais assuntos em voga.

 

Jamais desrespeitamos instituições, governos, veículos coirmãos, muito menos a população, nossos leitores, que são o principal motivo da nossa existência.

 

É justamente pelos motivos acima que escrevo este editorial pois, a partir de agora, seremos ainda mais duros no trato com a ladroagem e a politicagem.  Não nos cercearemos ao direito de “dar nome aos bois” e “contar o santo e o milagre”.

 

Chega de esperar que os políticos mal intencionados tenham algum senso de consciência e parem de prejudicar o povo.  Vamos nos valer de uma citação do século 18 para apontar a situação do século 21, ou seja, lá se vão três séculos, 300 anos, e alguns políticos, simplesmente, não mudam.

 

OS LADRÕES DE VOLTAIRE

Circulam na internet textos e vídeos que atribuem ao filósofo francês Voltaire (François-Marie Arouet -1694 –1778) a distinção entre dois tipos de ladrões. É um pouco difícil que o texto seja mesmo de Voltaire, mas sua ambientação, no século 18, é autêntica e hoje, 300 anos depois, continua atualíssima.

Diz Voltaire: “na vida, existem dois tipos de ladrões: o ladrão comum: é aquele que rouba o seu dinheiro, a sua carteira, o seu relógio, o seu cavalo, etc… e o ladrão político, que é aquele que rouba o seu futuro, os seus sonhos, o seu conhecimento, o seu salário, a sua educação, a sua saúde, as suas forças, o seu sorriso, etc…

 

A grande diferença entre estes dois tipos de ladrões, é que o ladrão comum te escolhe para roubar os seus bens; enquanto o ladrão político é você que o escolhe, para ele te roubar…

 

A outra grande diferença, não menos importante, é que o ladrão comum é procurado pela polícia, enquanto o ladrão político é geralmente protegido pela polícia.

 

Pense bem, antes de escolher  o ‘seu ladrão’”.

 

A SITUAÇÃO BRASILEIRA

A indignação com os políticos brasileiros é justificável e saudável. A qualidade da maioria deles está abaixo da crítica. Precisamos de uma reforma no sistema partidário e eleitoral. O atual sistema atrai desonestos – tanto no sentido intelectual quanto material – e afugenta os honestos. Para que essa reforma aconteça, os políticos precisarão ter certeza de que não se reelegerão, se a continuarem bloqueando – ao contrário do que sentem hoje. E isso cabe somente aos eleitores.

 

O PARALELO 13

É baseado em nossos princípios éticos e profissionais que, a partir de hoje, O Paralelo 13 não tem nenhum interesse em veicular nenhum anúncio institucional de nenhuma municipalidade e de forma irrevogável.

 

Essa medida é para que nossa linha editorial fique livre para fazer as análises políticas da forma com que anunciamos acima, evitando “contaminações”, “interferências” ou qualquer tipo de parcialidade, sem nenhuma compaixão para com os corruptos e sem informações nas entrelinhas, indo direto ao fato e aos autores.

 

SEM COMPAIXÃO

Em respeito à nossa história e pela nossa sobrevivência como veículo de comunicação sério e respeitoso, em nossas duas versões, impresso e online, a partir de agora agiremos sem compaixão com políticos desonestos.

Queremos ser cristalinos em nossas análises políticas, em nossas informações, mantendo nossas fontes e levando ao conhecimento do público tudo o que for do interesse da coletividade.  Principalmente as maracutaias na calada da noite ou em plena luz do dia, os acordos espúrios e as negociatas, que só prejudicam o já tão sofrido povo tocantinense, que neste momento precisa de apoio do poder público no enfrentamento à essa pandemia e, não, que metam a mão nos seus bolsos.

 

Muitos já perderam entes queridos e outros milhares estão preocupados com casos na família.  É a esses cidadãos que O Paralelo 13 quer juntar seu inconformismo e sua sede de Justiça, para que a faxina seja realmente feita na classe política, baseada em informações genuínas, verdadeiras e confiáveis, vamos juntos, nós e o povo, formatar os melhores votos possíveis em 15 de novembro.

 

Estamos juntos!

 

Deixamos, já, aqui, o nosso muito obrigado aos nossos leitores pela compreensão.

 

Edson Rodrigues

Diretor-presidente

Posted On Segunda, 20 Julho 2020 06:01 Escrito por

O Paralelo 13 teve acesso a informações importantíssimas para o povo do Estado do Tocantins.  Elas dão conta de que o governador Mauro Carlesse prepara uma grandiosa agenda de obras em todo o Estado, que vai abranger todas as regiões nas mais diversas áreas, de infraestrutura até a rede hospitalar, passando pela Educação e recuperação de estradas.

 

Por Edson Rodrigues

 

A nossa fonte é de alta confiabilidade e nos adiantou, também, que parte dos recursos para as intervenções já está em caixa, outras verbas serão oriundas de empréstimos já com o sinal verde para a concretização e outra parte virá de emendas impositivas de parte da bancada de apoio ao governo Mauro Carlesse no Congresso Nacional, capitaneada pelo senador Eduardo Gomes, o maior nome da política tocantinense na atualidade.

 

Gomes é considerado o homem que abre as portas de ministérios e gabinetes para que o povo do Tocantins receba cada vez mais verbas para o enfrentamento da pandemia de Covid-19 e esteja sempre nas listas de estados contemplados com convênios e verbas federais, sempre com indicações para os 139 municípios, sem observar cor partidária.

Secretário Sandro Henrique 

 

A maior das obras que terão recursos garantidos no segundo semestre deste ano é a da nova ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional.

 

 

UNIÃO DE FORÇAS E PLANEJAMENTO: O PRIMEIRO A DECOLAR

 

O Tocantins vinha sofrendo um processo de fritura sangrenta durante o governo Marcelo Miranda, com o processo de impeachment, matérias negativas na imprensa nacional, a área econômica com investimento zero, tanto o poder público quanto a iniciativa privada sem segurança institucional e política.

 

Foram meses de batalha, com processos em curso na Justiça Federal, até a cassação do mandato de Marcelo Miranda. Até então, nada no governo funcionava.  Desde a Saúde na UTI até os vencimentos dos servidores estaduais atrasados, passando por fornecedores e prestadores de serviço sem receber e sequer participando das licitações.

Presidente da Assembleia  Legislativa Antonio Andrade 

 

Já sem um governador, em três eleições seguidas, a classe política se desuniu como nunca, se digladiando pela conquista do poder.  Em resumo, “um incêndio no inferno”.

 

SALVE SE QUEM PUDER

 

Mas, das três eleições consecutivas em um curto período de tempo, com três vitórias, Mauro Carlesse  chega ao governo com os dois pés, sem interinidade e promove uma “cirurgia geral”, sem medo de cortar da própria carne para salvar as finanças do Estado.  Demite milhares de servidores contratados e comissionados, extingue cargos, funções, secretarias e órgãos.

 

Governador Mauro Carlesse mostra Insumos hospitalares 

 

As decisões impopulares levam seu governo ao ápice da impopularidade, recorde na história política do Tocantins, com sindicatos, as mídias local e nacional mostrando o caos na saúde pública e a oposição fazendo o seu papel de voz do povo, cobrando soluções.

 

Muita gente pulou fora do barco, no espírito do “salve-se quem puder”, mas, na verdade, mostrando apenas que “os ratos são os primeiros a deixar o naufrágio”.

 

 

CONSERTO EM PLENO VOO

 

Mas eis que, em pleno voo, tarefas são delegadas e o “manche” é controlado, devolvendo a “aeronave” ao seu rumo, com essa manobra, conquistando “ajudantes”,  a Assembleia Legislativa e a bancada federal uniram forças ao piloto e, focados na aterrissagem segura, com planejamento e ações planificadas pelo secretário Sandro Henrique Armando, a “aeronave” foi tomando prumo.

 

O “piloto” conseguiu agregar novos ajudantes e com o funcionalismo público como aliado, juntamente com os que já haviam decidido pela segurança do voo, como o presidente da Casa de Leis, deputado Toinho Andrade, conseguiu-se uma união suprapartidária para aprovar os projetos que iam ao encontro dos interesses do Estado e do povo tocantinense, e começaram a surgir os resultados das transformações e mudanças de rumo necessárias. Enquanto isso, de Brasília, a bancada federal garantia o “combustível” para que o voo continuasse, via emendas impositivas.

 

CONTROLADO DE TRÁFEGO AÉREO

 

Veio a eleição para presidente, senador e deputados federais e o Tocantins ganhou mais aliados.  Dentre eles, um “controlador de tráfego aéreo” que conhecia todas as rotas e atalhos para melhorar o voo.  Estamos falando do senador Eduardo Gomes, o mais votado do Tocantins, que galgou postos e conquistou confianças em Brasília, tornando-se segundo-secretário da mesa diretora do Senado, relator setorial do orçamento do Ministério do Desenvolvimento e líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso , transformando-se no principal aliado do governo tocantinense, cuidando de cada município do Estado como peça fundamental para o funcionamento da engrenagem.

Senador Edurrdo Gomes e o presidente Jair Bolsonaro 

 

Eduardo Gomes e a bancada federal tocantinense trabalharam – e continuam trabalhando – como uma equipe, focada em carrear todos os recursos possíveis e possíveis para proporcionar condições para que o Tocantins continuasse seu voo, sem se preocupar com turbulências partidárias.

 

E assim, capitaneados por Eduardo Gomes, os membros da bancada federal tocantinense vem abrindo as portas do governo Jair Bolsonaro para a obtenção de melhorias, como recursos para o combate à pandemia de Covid-19, recuperação de estradas, investimentos em educação e infraestrutura e ações sociais.

 

POUSO TRANQUILO

 

Dessa forma, mesmo com a queda na arrecadação, no Fundo de Participação dos Estados - FPE – o Tocantins mostrou planejamento e maturidade suficientes para chegar ao seu destino, que veio este mês, com a confirmação de que o Estado está reenquadrado na Lei de Responsabilidade Fiscal, podendo receber recursos e convênios federais e apto a captar empréstimos junto á instituições financeiras nacionais e internacionais.

Ou seja, o Tocantins saiu do SPC e está com “o nome limpo na praça”.  Mas, isso só foi possível graças à união política com o respaldo do Poder Legislativo e dos congressistas tocantinenses, com destaque para o grande parceiro e articulador político, senador Eduardo Gomes.

 

PARABRISA

 

Agora, com o “avião no solo”, abastecido e com a manutenção em dia, o segundo semestre de 2020 é o momento para decolar para o futuro.

 

Após passar por uma grande turbulência, o governo de Mauro Carlesse já pode se considerar em “céu de brigadeiro” e deve, em breve, anunciar o tão esperado pacote de obras que o Tocantins precisa para alicerçar seu desenvolvimento e proporcionar um voo  tranquilo e com excelente “serviço de bordo” para seus passageiros, que são os cidadão tocantinenses.

 

Em sua próxima edição impressa, O Paralelo 13 irá publicar uma matéria exclusiva sobre os recursos e as obras que eles vão proporcionar a realização.  Nossa edição impressa circulará já na segundo quinzena deste mês.

 

Posted On Segunda, 13 Julho 2020 13:54 Escrito por

Benefício atende quase 65 milhões de brasileiros

 

Por Pedro Rafael Vilela e Wellton Máximo

 

O presidente Jair Bolsonaro assinou na tarde desta terça-feira (30) o decreto que prorroga, por mais dois meses, o auxílio emergencial de R$ 600, destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos, desempregados e pessoas de baixa renda durante a pandemia da covid-19. Com isso, cerca de 65 milhões de pessoas que tiveram o benefício aprovado receberão mais duas parcelas, no mesmo valor.

 

"Obviamente, isso tudo não é apenas para deixar a economia funcionando, viva, mas dar o sustento para essas pessoas. Nós aqui que estamos presentes sabemos que R$ 600 é muito pouco, mas para quem não tem nada é muito", afirmou Bolsonaro em discurso no Palácio do Planalto.

 

A solenidade de prorrogação do programa foi acompanhada pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado Federal, Davi Alcolumbre. Diversos ministros, além do vice-presidente, Hamilton Mourão, também participaram da cerimônia. Veja a íntegra do evento:

 

"São mais duas prestações e nós esperamos que, ao final dela, a economia já esteja reagindo, para que nós voltemos à normalidade o mais rapidamente possível", acrescentou o presidente.

 

A Lei 13.982/2020, que instituiu o auxílio emergencial, foi aprovada pelo Congresso Nacional em abril e previa a possibilidade de que um decreto presidencial prorrogasse os pagamentos, desde que mantidos os valores estabelecidos.

 

Até a semana passada, o governo federal avaliava estender o auxílio por mais três meses, mas reduzindo o valor de cada parcela de forma decrescente, para R$ 500, R$ 400 e R$ 300, respectivamente.

 

"Estamos aqui para anunciar, pelo presidente, que cumprindo o que o Congresso Nacional nos determinou, de que poderia, por ato do Poder Executivo, prorrogar as três parcelas emergenciais, e é o que o presidente está fazendo hoje, para garantir, por mais dois meses, a continuidade do programa, que é essa grande rede de proteção, que permitiu, junto com o BEM, que é o beneficio emergencial para aqueles que têm trabalho, que preservássemos mais de 10 milhões de empregos e estendêssemos essa rede de proteção a 65 milhões de pessoas", afirmou o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.

 

O governo federal começou a pagar essa semana a terceira parcela do auxílio.

 

De acordo com o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, não será necessário um novo cadastro para receber as novas parcelas do auxílio emergencial. Todos aqueles que tiverem o benefício aprovado receberão os pagamentos normalmente, tanto por meio das contas digitais, quanto pelos saques nas agências bancárias e casas lotéricas.

 

"Temos 65 milhões de pessoas aprovadas, temos um milhão de pessoas que a Dataprev ainda está analisando, então todas essas pessoas receberão não só as três parcelas, mas agora as cinco parcelas", afirmou a jornalistas, após a cerimônia no Palácio do Planalto. O calendário de pagamento das novas duas parcelas do programa ainda será anunciado pelo governo.

 

Para quem preenche os requisitos para obter o auxílio emergencial, o prazo para novos cadastros termina nesta quinta-feira, dia 2 de julho. Até agora, mais de 124 milhões de solicitações foram realizadas e cerca 65 milhões de pessoas foram consideradas elegíveis. Outras 41,5 milhões, segundo o Ministério da Cidadania, foram apontadas como inelegíveis, por não atenderem aos critérios do programa.

 

Posted On Quarta, 01 Julho 2020 06:16 Escrito por

Neste último dia 29 a oposição deixou claro que está pronta para o confronto com o Palácio Araguaia e seus aliados.  A gota d’água para fazer transbordar os limites da convivência política veio após a líder da bancada no Congresso Nacional, senadora Kátia Abreu, protocolar em Brasília, junto à procuradoria Geral da República, uma denúncia contra o governador Mauro Carlesse

 

Por Edson Rodrigues

 

Na denúncia, a senadora alega que a bancada federal do Tocantins apresentou emenda impositiva à Lei Orçamentária, no valor de R$ 68.250.000,00, para a compra de maquinários e equipamentos para os 139 municípios, recomendando a aquisição de dois equipamentos para cada município, e que, ontem, em cerimônia que contou com a presença do Ministro do Desenvolvimento, Rogério Marinho, foram entregues, simbolicamente apenas uma máquina para 59 municípios e duas para 80 municípios, revelando, segundo a senadora, “explícita intenção política ao deixar 59 municípios sem receber o segundo equipamento”.

 

ESCOLHENDO OS LADOS

Essa representação, assinada pela maioria dos membros da bancada no Congresso Nacional já é o primeiro ato da sucessão estadual em 2022, dividindo, em lados diferentes e claros, quem é oposição e quem é governista.

 

Segundo a senadora Kátia Abreu na iniciativa da representação contra o governo, o senador Irajá Abreu, os deputados federais Thiago Dimas, Vicentinho Jr., Dulce Miranda e Professora Dorinha, embora alguns membros da bancada estejam contestando a iniciativa, alegando, inclusive, que não outorgaram á senadora o direito de falar em nome deles e que a denúncia seria “vazia, sem fundamentos comprobatórios”

 

Mas, vale ressaltar que é preciso que a denúncia contida na representação seja apurada para se averiguar se foi apenas denuncismo ou se é um fato comprovado.

 

SUCESSÃO MUNICIPAL

Esse movimento da senadora Kátia Abreu abre os trabalhos para a sucessão estadual em 2022 e insere, definitivamente, a sucessão municipal deste ano como elemento principal pela disputa do poder.

 

 

É importante que todo governo tenha uma oposição forte e atuante na fiscalização dos seus atos e essa representação de Kátia Abreu significa o fim da “zona de conforto” para ambos os lados, tanto para o governo do Estado quanto para a oposição, que não deixará de receber “respostas à altura” por parte do governo, a cada ação contundente.E a briga promete ser mais longa e mais profunda que o esperado, por conta da possibilidade do adiamento das eleições municipais, aprovada duas vezes no Senado e em tramitação na Câmara Federal.

 

Kátia Abreu, como coordenadora da bancada federal no Congresso Nacional, atua utilizando toda a experiência adquirida em sua vida pública, como deputada federal, senadora, ministra da Agricultura e com toda a visibilidade que tem junto á imprensa nacional, por quem é vista como uma das maiores lideranças, sempre levando em conta que seu mandato termina em 2022.

 

É óbvio que Kátia disputará um cargo eletivo em 2022, a depender do quadro político à época, podendo ser candidata á reeleição, à governadora ou à deputada federal.

 

O único problema que se impões à Kátia é a desunião característica da oposição tocantinense, onde o pensamento “se a farinha é pouca, meu angu primeiro” é predominante entre seus membros.

 

Grande parte dos membros dos partidos oposicionistas está de olho apenas no próprio umbigo, e age de forma totalmente independente, “furando os olhos” uns dos outros. Um grande exemplo disso são as eleições municipais deste ano, em que nos 12 principais colégios eleitorais tocantinenses há vários candidatos a prefeito “representando” a oposição e apenas um candidato governista, demonstrando a fragilidade e a falta de bom senso e inteligência.

 

Em Palmas, por exemplo, a oposição tem seis pré-candidatos á prefeitura e a maioria dessas candidaturas irá se desidratar, se digladiando entre si.

 

PALÁCIO ARAGUAIA

 

Enquanto isso, no Palácio Araguaia, o clima é de “céu de brigadeiro”, pois a representação apresentada por Kátia Abreu contra o governo serviu como “cola” para aumentar a adesão dos aliados do governo do Estado.

 

Até agora, Mauro Carlesse vinha tocando seu governo de forma equilibrada, deixando a sucessão municipal em segundo plano, cuidando do enfrentamento á pandemia de coronavírus, recuperando as rodovias já pavimentadas, mantendo o equilíbrio  financeiro e o pagamento dos servidores em dia, buscando mais recursos nas instituições financiadoras, para serem aplicados em infraestrutura, Saúde, Educação e segurança Pública.

 

Mas, ao que tudo indica, a denúncia de Kátia Abreu provocou uma reviravolta nesse comportamento, e Mauro Carlesse, pego de surpresa, pode estar armando o “troco” aos oposicionistas.

 

"ANCORAS"

Carlesse tem um zap na manga, que é o senador Eduardo Gomes.  Aliada do Palácio Araguaia e bem quisto em todos os 139 municípios, o senador é um dos principais líderes no Congresso Nacional, onde exerce a função de líder do governo Jair Bolsonaro, é relator setorial do orçamento do Ministério do Desenvolvimento. Um político capaz de abrir as portas ministeriais e os cofres da União para o Estado e para os 139 municípios tocantinenses de forma igualitária, sem ver cor partidária.

 

Além de Eduardo Gomes, Carlesse conta, também com o vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal, o deputado federal Carlos Gaguim, que tem somado forças e se desdobrado para auxiliar o governo do Estado no repasse de recursos e negociações com o governo federal.

 

Tanto Eduardo Gomes, no Senado como Carlos Gaguim, Câmara Federal, têm sido as “ancoras” que ajudam a manter o equilíbrio do governo de Mauro Carlesse, lhe imputando a tranquilidade necessária para governar para o povo tocantinense.

 

SUCESSÃO EM PALMAS

O eleitorado já está mais que escaldado.  Desempregados impactados pela pandemia de Covid-19, a juventude sem acesso ao primeiro emprego, o empresariado prejudicado pelas medidas de restrição, profissionais liberais sem ter a quem atender, todos já com um histórico de rejeição à classe política, já demonstrou, nas pesquisas de consumo interno, uma tendência à renovação, com votos bem elaborados, privilegiando os candidatos que apresentem condições claras de atrair empresas, gerar renda e empregos, além dos que têm bons planos de governo.

 

O senador Eduardo Gomes deve, nos próximos dias, conversar com seus companheiros e aliados sobre a sucessão em Palmas.  Segundo fontes, grande parte dos aliados de Gomes acredita que ele debaterá com as lideranças políticas para, apenas no momento oportuno, declarar seu apoio.

 

Sabe-se que o senador Já se reuniu, em Brasília, com diversos pré-candidatos e puseram em suas mãos o poder de definir se suas candidaturas serão mantidas ou se será formada uma grande frente de apoio a apenas um deles.

 

Nos bastidores do Palácio Araguaia, segundo o apurado pelO Paralelo 13, dois nomes lideram a preferência dos alidados de Eduardo Gomes, que são os da prefeita, Cinthia Ribeiro e do deputado federal Osires Damaso.

 

Eduardo Gomes tem 25 dias para costurar o entendimento entre todos os seus aliados e, para quem conhece de perto a forma democrática com que toma suas decisões, ele deve ouvir todos os seus companheiros para, só então, definir, de forma colegiada, qual nome apoiará.

 

MAURO CARLESSE

Se as informações sobre a preparação de um “troco” á altura da ação ofensiva da senadora Kátia Abreu se confirmarem e Mauro Carlesse decidir entrar de vez na corrida sucessória municipal, seu único objetivo será vencer, ou seja, eleger a maioria dos candidatos que resolver apoiar.

 

O jogo será aberto, ou seja, ficará límpido e claro que é oposição e quem é governista e o resultado das eleições nos 139 municípios, principalmente nos 15 maiores colégios eleitorais do Estado, será um retrato nítido da força que cada lado terá nas eleições de 2022 e quem terá chances de ser candidato, lembrando que Mauro Carlesse venceu as oposições juntas por três vezes consecutivas em um mesmo ano, como candidato a governador.

 

Alguns já apostam em uma chapa composta por Eduardo Gomes como candidato ao governo do Estado e Mauro Carlesse como candidato ao Senado.

 

Que rolem os dados!!!

Posted On Terça, 30 Junho 2020 13:37 Escrito por
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