Aos marinheiros de primeira viagem, muito cuidado com as ressacas e com os mapas de navegação

 

Por Edson Rodrigues

 

Um dos cuidados que devem ser tomados na política para que não contaminem uma candidatura, tanto faz na “estreia” ou na reeleição, são as pesquisas eleitorais de consumo interno, chamadas de “mapas de navegação” pelos comandantes da campanha.

 

Elas perdem todo o poder de orientação para uma campanha a partir do momento em que a leitura leva em consideração os dados inverídicos e os falsos apoios de “líderes”, uma vez que pesquisas de consumo próprio costumam satisfazer às expectativas de quem as encomenda.

 

Neste fim de semana tivemos acesso a diversas pesquisas realizadas com esse fim, por diversos institutos e em várias cidades do Estado, dentre elas, a Capital, Palmas.

 

 

Após a análise sobre as pesquisas de consumo interno em Palmas, a soma dos votos em branco e nulos perfaz quase que 60% do total, provando que o eleitorado faz questão de ter outras prioridades no momento e, mais que nunca, continua sem um rosto definido, com os poucos eleitores que declararam seus votos, divididos entre muitos pré-candidatos, segundo os dados de pesquisas realizadas nos últimos 20 dias.

 

Como já era de se esperar, os dados e as conclusões são semelhantes em vários itens do questionário, e unânimes em um deles: o eleitor não está nem aí para a eleição de outubro, neste momento de pandemia.

 

Mais de 70% nem sabem quais são os candidatos e outros percentuais significativos optaram pelos votos em branco ou nulos, não quis comentar ou responder.  Outro dado emblemático aponta que cerca de 96% dos eleitores avaliaram de forma negativa a classe política e apenas 3% declararam votar pelo partido do candidato.  Ou seja, não existe mais, no Tocantins o voto de cabresto.

 

Os políticos fichas sujas – por qualquer motivo – lideram, obviamente, os índices de rejeição e correspondem a quase 100% dos quais os eleitores “nunca votariam”. Isso significa alerta vermelho para os candidatos que se sabem fichas sujas e, mesmo assim, colocaram seus nomes em avaliação popular “pra ver se cola”.  Se suas credibilidades como homens públicos já estão comprometidas, as redes sociais e a mídia cuidarão de acabara de enterrá-los de vez.

 

JORNAL IMPRESSO LIDERA CREDIBILIDADE

Uma pesquisa divulgada pelo Datafolha no fim de maio, mostra que os jornais impressos são considerados pela população um dos meios mais confiáveis para se obter informações.

 

De acordo com o levantamento, programas jornalísticos de TV lideram com 61% do índice de confiança da população, seguido de perto pelos jornais impressos, com 56%. Programas jornalísticos de rádio e sites de notícias vêm em seguida, com 50% e 38%,

respectivamente.

 

Já o índice de confiança da população em conteúdos que chegam por WhatsApp e Facebook, é de apenas 12%. Por outro lado, a desconfiança nessas duas plataformas é de 58% no WhatsApp e 50% no Facebook.

Nos veículos profissionais, entretanto, a desconfiança nas informações apresenta índices bastante baixos. Apenas 11% dos entrevistados disse não confiar nas informações divulgadas pelos jornais impressos e 12% nos telejornais.

 

Ou seja, o povo já sabe que as redes sociais irão tentar explodir muitas candidaturas de candidatos fichas suja, pois sabe onde buscar a informação verdadeira, ao mesmo tempo em que reconhece que os veículos de comunicação online são confiáveis, pois não estão infiltrados de assessores e apoiadores fabricantes de fake news e de pesquisas “maquiadas”.

 

CARAS, PORÉM ÚTEIS

Neste momento em que novas variáveis se apresentam como determinantes nas pesquisas de consumo interna, as pesquisas qualitativas.

 

Dados quantitativos visam coletar fatos concretos: números. Dados quantitativos são estruturados e estatísticos. Eles formam a base para tirar conclusões gerais da sua pesquisa.

 

Pesquisas qualitativas coletam informações que não buscam apenas medir um tema, mas descrevê-lo, usando impressões, opiniões e pontos de vista. A pesquisa qualitativa é menos estruturada e busca se aprofundar em um tema para obter informações sobre as motivações, as ideias e as atitudes das pessoas. Essa abordagem proporcione uma compreensão mais detalhada das perguntas da pesquisa.

 

Logicamente, as pesquisas qualitativas são mais caras, mas seus resultados são cruciais para a definição das estratégias de campanha.  O ideal é que sejam contratadas não pelos partidos, mas por partes interessadas, que possam encomendar a mesma pesquisa com dois ou três institutos confiáveis, na mesma semana, para que haja similaridade na situação da coleta de dados.

 

SIGILO

E os dados resultantes dessas pesquisas são mantidos sob sigilo absoluto, para não abastecer – gratuitamente – os adversários de informações, e traçar modelos de trabalho até as Convenções.

 

O Paralelo 13 pode adiantar aos seus (e)leitores, que nenhum nome incluso em todas as pesquisas realizadas até agora, conseguiu ultrapassar os 12% de intenções de voto.  Apenas em uma pesquisa estimulada, onde os pesquisadores citam nomes que os entrevistados devem escolher, um dos candidatos chegou a 17% das intenções de voto.

Trocando em miúdos, os eleitores, em sua maioria desempregados, endividados, está preocupado, neste período, em não se contaminar com o Covid-19, conseguir pagar as suas contas e um emprego. As eleições ainda estão em segundo, terceiro plano, para todos.

Qualquer resultado que mostre um candidato disparado á frente dos demais, é maquiada e nada confiável.

 

O Paralelo 13 vem acompanhando a situação dos candidatos sabidamente fichas sujas nas diversas pré-campanhas de seus parentes, esposas, amigos para a prefeitura nos 39 municípios tocantinenses e já reúne vários dados “podres” desse time de malandros que assaltaram os cofres públicos com as próprias mãos e, flagrados pelos órgãos fiscalizadores, querem usar as mãos de outras pessoas para continuar a encher os bolsos com dinheiro público.

 

Estamos com visão e poder de detecção cirúrgicos sobre esses casos, para estampar manchetes  contando tudo, sobre eles e sobre os candidatos apoiados por eles, para evitar que qualquer linhagem de raposa venha “tomar conta do galinheiro” em nome da “raposa-chefe”.

 

Por enquanto, estamos publicando nossos editoriais, matérias e artigos em nossa versão online, mas, a partir de julho, teremos uma edição impressa por semana, com a cobertura e a veiculação de pesquisas, análises, debates entre candidatos e todas as informações que possam contribuir para que os (e)leitores possam avaliar com maior precisão, todos os candidatos e formular seu voto com mais tranquilidade.

 

Estamos de olho!!!

Posted On Terça, 16 Junho 2020 06:00 Escrito por

O governo dos Estados Unidos, que foi, durante longo período, o epicentro mundial da pandemia de Covid-19, e que ainda detém o maior número de mortos e infectados, divulgou um estudo realizado pelo  IHME, instituto de métrica da Universidade de Washington, que aponta que, em agosto, o Brasil pode ter cerca de cinco mil mortes diárias, caso continue com as mesmas medidas de prevenção e controle da contaminação, e se governo e a população “não levarem a crise a sério” e adotarem lockdown por duas semanas.

 

Por Edson Rodrigues

 

Como isso não vai acontecer —pelo contrário, diversos estados brasileiros estão relaxando medidas de distanciamento social— a previsão foi atualizada para pior.

 

As projeções do IHME mostravam que o pico de mortes diárias no Brasil deveria acontecer em 13 de julho, com 1.526 óbitos em 24 horas. Agora, em 4 de agosto, esse número pode chegar a 5.248 óbitos em um dia, segundo o instituto, e não há mais indicação de pico, ou seja, os números podem ser ainda maiores depois disso.

 

Diversos governadores e prefeitos estão abrindo mão da rigidez no controle social e liberando a abertura do comércio, a volta do transporte público e até o acesso a locais turísticos, em nome da retomada da economia e o presidente da República, em nova demonstração de despreparo para o cargo, já jogou a responsabilidade sobre os cuidados relativos à pandemia, exatamente no colo dos gestores municipais e estaduais.

 

Caso isso se confirme, o Brasil passará a ser isolado pela comunidade mundial, em uma situação que nenhum cidadão brasileiro terá sua entrada permitida em qualquer país do mundo e produtos brasileiros sofrerão sérias restrições para importação, criando um cenário desolador de congelamento econômico e social.

 

TOCANTINS

O Tocantins precisa intensificar as campanhas educativas no sentido de estar constantemente advertindo a população sobre a necessidade de se manter em alerta sobre as formas e possibilidades de contaminação.  Se não for possível o isolamento social, que se adote o isolamento corporal, mantendo a distância segura de dois metros entre as pessoas nas ruas e no comércio.

 

Por sua vez, a população precisa fazer a sua parte e evitar as aglomerações, festas em casa, sair sem máscara, lavar as mãos, usar álcool em gel e álcool 70° e, principalmente se conscientizar que cada pessoa é o próprio vetor do vírus. Se alguém se descuida e é contaminado, essa pessoa será a responsável pela contaminação de toda a sua família e todos os amigos com quem tiver contato. É como se cada cidadão fosse responsável pelo que acontecesse no seu lar e com as pessoas com quem convive.

 

O Tocantins nunca teve um Sistema de Saúde Pública perfeito.  Com a pandemia, mesmo com hospitais de campanha e aumento de leitos de UTI, a saúde pública pode entrar em colapso caso as progressões do estudo americano se confirmem, pois o número de pessoas que precisarão ser internadas ou, até mesmo, apenas tratadas, supera em milhares de vezes a capacidade hospitalar pública e privada do Estado.

 

Depois disso, muitos corpos serão enterrados apenas enrolados em lençóis, pois não haverá caixões para todos.  Uma realidade muito mais triste que os enterros sem a presença de familiares.

 

DINHEIRO NA CONTA E PRESIDENTE “ISENTO”

Jair Bolsonaro se isentou ao dizer que cabe a governadores e prefeitos enfrentar a epidemia, acrescentando que o "grande problema" enfrentado pelo país no momento são as manifestações contra o governo.

 

"Nessa questão de desemprego e mortes, governadores. O STF (Supremo Tribunal Federal) deu todo poder para eles para gerir esse problema. Eu apenas coloco bilhões (de reais) nas mãos deles. E alguns ainda desviam", disse Bolsonaro a apoiadores na porta do Palácio da Alvorada.

 

Em sua conta no Twitter, mais cedo, Bolsonaro já havia colocado a responsabilidade sobre os governantes estaduais e municipais. "Lembro à nação que, por decisão do STF, as ações de combate à pandemia (fechamento do comércio e quarentena, p.ex.) ficaram sob total responsabilidade dos governadores e dos prefeitos."

 

O Estado do Tocantins vai receber a primeira parcela de R$ 27.129.292,66 este mês, a segunda de  R$ 75.129.219,17, perfazendo um total de R$ 102.258.511,83.  Confira quanto o seu município estará recebendo para adotar e aparelhar medidas de controle da pandemia de Covid-19:

 

VALORES DO AUXILIO FINANCEIRO A MUNICÍPIOS DO TOCANTINS

 

Código do Município noi SIAFI

 

Código IBGE do Município

 

Nome do Municipio

 

UF

Parcela 1 (junho) Municípios

Art 5º - I - b

Parcela 1 (junho) Municípios

Art 5º - II - b

 

Total Municípios - junho

0337

1700251

Abreulândia

TO

9.338,25

83.422,90

92.761,15

0072

1700301

Aguiarnópolis

TO

24.379,40

217.792,33

242.171,73

9441

1700350

Aliança do Tocantins

TO

19.516,55

174.350,31

193.866,86

9207

1700400

Almas

TO

25.545,32

228.208,06

253.753,38

9213

1700707

Alvorada

TO

30.458,86

272.102,93

302.561,79

9219

1701002

Ananás

TO

34.575,80

308.881,47

343.457,27

0165

1701051

Angico

TO

12.430,49

111.047,24

123.477,73

9713

1701101

Aparecida do Rio Negro

TO

17.362,13

155.103,85

172.465,98

0167

1701309

Aragominas

TO

20.849,04

186.254,01

207.103,05

9237

1701903

Araguacema

TO

25.657,57

229.210,82

254.868,39

9239

1702000

Araguaçu

TO

30.839,05

275.499,37

306.338,42

9241

1702109

Araguaína

TO

653.460,56

5.837.662,44

6.491.123,00

0169

1702158

Araguanã

TO

20.744,03

185.315,94

206.059,97

9243

1702208

Araguatins

TO

129.486,36

1.156.760,94

1.286.247,30

9245

1702307

Arapoema

TO

24.053,52

214.881,10

238.934,62

9247

1702406

Arraias

TO

38.261,86

341.810,71

380.072,57

9685

1702554

Augustinópolis

TO

66.667,68

595.572,90

662.240,58

9253

1702703

Aurora do Tocantins

TO

13.603,65

121.527,67

135.131,32

9257

1702901

Axixá do Tocantins

TO

35.325,32

315.577,30

350.902,62

9259

1703008

Babaçulândia

TO

38.613,08

344.948,37

383.561,45

0074

1703057

Bandeirantes do Tocantins

TO

12.864,99

114.928,88

127.793,87

0076

1703073

Barra do Ouro

TO

16.623,47

148.505,06

165.128,53

9693

1703107

Barrolândia

TO

20.392,81

182.178,28

202.571,09

9695

1703206

Bernardo Sayão

TO

16.145,51

144.235,26

160.380,77

0341

1703305

Bom Jesus do Tocantins

TO

17.720,60

158.306,20

176.026,80

0339

1703602

Brasilândia do Tocantins

TO

7.969,56

71.195,74

79.165,30

9273

1703701

Brejinho de Nazaré

TO

19.903,99

177.811,44

197.715,43

9715

1703800

Buriti do Tocantins

TO

41.089,77

367.073,71

408.163,48

0171

1703826

Cachoeirinha

TO

8.237,51

73.589,42

81.826,93

0173

1703842

Campos Lindos

TO

36.628,84

327.222,22

363.851,06

0327

1703867

Cariri do Tocantins

TO

15.866,70

141.744,54

157.611,24

0175

1703883

Carmolândia

TO

9.341,88

83.455,25

92.797,13

0177

1703891

Carrasco Bonito

TO

14.827,51

132.460,95

147.288,46

9717

1703909

Caseara

TO

19.440,52

173.671,02

193.111,54

0343

1704105

Centenário

TO

10.518,66

93.968,02

104.486,68

0080

1705102

Chapada da Natividade

TO

12.068,40

107.812,54

119.880,94

0078

1704600

Chapada de Areia

TO

5.090,96

45.479,88

50.570,84

9311

1705508

Colinas do Tocantins

TO

128.266,12

1.145.860,00

1.274.126,12

9529

1716703

Colméia

TO

29.709,34

265.407,11

295.116,45

9697

1705557

Combinado

TO

17.568,52

156.947,63

174.516,15

9313

1705607

Conceição do Tocantins

TO

14.863,72

132.784,42

147.648,14

9321

1706001

Couto de Magalhães

TO

20.233,49

180.755,02

200.988,51

9323

1706100

Cristalândia

TO

26.392,61

235.777,26

262.169,87

0082

1706258

Crixás do Tocantins

TO

6.235,16

55.701,53

61.936,69

0179

1706506

Darcinópolis

TO

22.076,52

197.219,64

219.296,16

9341

1707009

Dianópolis

TO

80.162,71

716.130,15

796.292,86

9719

1707108

Divinópolis do Tocantins

TO

24.984,09

223.194,27

248.178,36

9345

1707207

Dois Irmãos do Tocantins

TO

26.063,11

232.833,68

258.896,79

9347

1707306

Dueré

TO

16.967,45

151.578,02

168.545,47

0181

1707405

Esperantina

TO

39.815,22

355.687,57

395.502,79

9683

1707553

Fátima

TO

13.886,08

124.050,73

137.936,81

9667

1707652

Figueirópolis

TO

19.056,70

170.242,24

189.298,94

9355

1707702

Filadélfia

TO

32.066,53

286.465,00

318.531,53

9365

1708205

Formoso do Araguaia

TO

66.769,06

596.478,61

663.247,67

0345

1708254

Fortaleza do Tabocão

TO

9.374,46

83.746,37

93.120,83

9699

1708304

Goianorte

TO

18.549,78

165.713,66

184.263,44

9533

1709005

Goiatins

TO

47.140,26

421.125,55

468.265,81

9627

1709302

Guaraí

TO

93.864,12

838.531,19

932.395,31

9385

1709500

Gurupi

TO

313.738,56

2.802.770,19

3.116.508,75

0084

1709807

Ipueiras

TO

7.296,08

65.179,20

72.475,28

9405

1710508

Itacajá

TO

26.914,02

240.435,22

267.349,24

9409

1710706

Itaguatins

TO

21.232,85

189.682,79

210.915,64

0347

1710904

Itapiratins

TO

13.676,07

122.174,61

135.850,68

9417

1711100

Itaporã do Tocantins

TO

8.787,88

78.506,16

87.294,04

0329

1711506

Jaú do Tocantins

TO

13.936,77

124.503,59

138.440,36

0349

1711803

Juarina

TO

7.940,59

70.936,96

78.877,55

0367

1711902

Lagoa da Confusão

TO

48.364,12

432.058,83

480.422,95

0353

1711951

Lagoa do Tocantins

TO

15.627,73

139.609,64

155.237,37

0351

1712009

Lajeado

TO

11.347,84

101.375,49

112.723,33

0086

1712157

Lavandeira

TO

6.962,96

62.203,27

69.166,23

9569

1712405

Lizarda

TO

13.542,10

120.977,77

134.519,87

0088

1712454

Luzinópolis

TO

11.253,70

100.534,46

111.788,16

9711

1712504

Marianópolis do Tocantins

TO

18.738,06

167.395,71

186.133,77

0317

1712702

Mateiros

TO

9.718,45

86.819,34

96.537,79

0183

1712801

Maurilândia do Tocantins

TO

12.405,14

110.820,81

123.225,95

9461

1713205

Miracema do Tocantins

TO

66.073,85

590.267,99

656.341,84

9463

1713304

Miranorte

TO

48.642,93

434.549,55

483.192,48

9469

1713601

Monte do Carmo

TO

28.775,15

257.061,58

285.836,73

0090

1713700

Monte Santo do Tocantins

TO

8.251,99

73.718,80

81.970,79

0187

1713957

Muricilândia

TO

12.857,75

114.864,18

127.721,93

9481

1714203

Natividade

TO

33.471,43

299.015,63

332.487,06

9483

1714302

Nazaré

TO

14.114,20

126.088,59

140.202,79

9663

1714880

Nova Olinda

TO

42.795,20

382.309,15

425.104,35

9721

1715002

Nova Rosalândia

TO

15.424,96

137.798,20

153.223,16

9499

1715101

Novo Acordo

TO

15.721,87

140.450,66

156.172,53

9703

1715150

Novo Alegre

TO

8.443,90

75.433,20

83.877,10

0321

1715259

Novo Jardim

TO

9.856,04

88.048,52

97.904,56

0092

1715507

Oliveira de Fátima

TO

4.026,42

35.969,86

39.996,28

9733

1721000

Palmas

TO

1.083.103,55

9.675.859,98

10.758.963,53

0189

1715705

Palmeirante

TO

21.819,43

194.923,00

216.742,43

0185

1713809

Palmeiras do Tocantins

TO

24.107,83

215.366,30

239.474,13

9649

1715754

Palmeirópolis

TO

27.732,33

247.745,65

275.477,98

9519

1716109

Paraíso do Tocantins

TO

185.577,44

1.657.848,26

1.843.425,70

9521

1716208

Paranã

TO

37.834,60

337.993,77

375.828,37

0191

1716307

Pau D'Arco

TO

17.557,66

156.850,59

174.408,25

9525

1716505

Pedro Afonso

TO

49.164,33

439.207,52

488.371,85

9527

1716604

Peixe

TO

42.541,74

380.044,86

422.586,60

9705

1716653

Pequizeiro

TO

19.831,57

177.164,50

196.996,07

9537

1717008

Pindorama do Tocantins

TO

16.102,06

143.847,09

159.949,15

0355

1717206

Piraquê

TO

10.964,03

97.946,70

108.910,73

9547

1717503

Pium

TO

27.714,23

247.583,91

275.298,14

9551

1717800

Ponte Alta do Bom Jesus

TO

16.641,57

148.666,80

165.308,37

9553

1717909

Ponte Alta do Tocantins

TO

29.108,27

260.037,50

289.145,77

 

Posted On Terça, 09 Junho 2020 03:52 Escrito por

Se as redes sociais foram o principal cabo eleitoral de Jair Messias Bolsonaro durante as eleições presidenciais de 2018, elas estão se transformando em seu principal pesadelo nas últimas semanas

 

Por Edson Rodrigues

 

A cúpula do governo federal vem realizando uma série de reuniões no Palácio da Alvorada para avaliar as manifestações que estão sendo programadas para algumas capitais brasileiras, principalmente em Brasília, para o próximo domingo, por opositores ao governo Bolsonaro.

 

Já estão sobre a mesa propostas como a convocação da Força Nacional,a participação do contingente de segurança do Distrito Federal, o isolamento do Palácio da Alvorada, ministérios, secretarias da residência oficial, além de outras precauções que evitem que o presidente da República fique exposto de qualquer maneira ás manifestações.

 

Do outro lado, os manifestantes que se organizam pelas redes sociais, temem a presença de “infiltrados” durante os atos, que possam causar tumultos ou problemas.

 

DECLARAÇÕES INFELIZES

O medo do governo de que os atos de rua dos movimentos populares se transformem em uma luta de massas pelo impeachment se expressou na quarta-feira (3), quando Bolsonaro deu declarações infelizes, chamando os manifestantes de oposição ao seu governo e a favor da democracia de “marginais” e “terroristas”.

 

Bolsonaro agrediu verbalmente os integrantes de grupos antifascistas que realizaram atos de oposição ao seu governo de extrema direita. O general Hamilton Mourão, vice-presidente da República, também atacou os manifestantes, chamando-os de "baderneiros" em artigo publicado na quarta-feira no Estadão.  

 

Segundo os analistas políticos,  Jair Bolsonaro deu, na quarta-feira, 3, uma espécie de ordem unida e chamou manifestantes contrários a seu governo de 'marginais' e 'terroristas'. O gesto refletiu a preocupação expressada por aliados do governo nas redes sociais", escrevem as jornalistas Julia Lindner e Tânia Monteiro de O Estado de São Paulo. 

 

 A Frente Povo Sem Medo, torcidas de futebol, e movimentos sindicais estão convocando atos pró-democracia para o próximo domingo (7). Há manifestações agendadas em São Paulo, Rio, Salvador, Belo Horizonte e outras capitais.

 

APELOS INCOERENTES

Para quem está saindo às ruas sem proteção, provocando aglomerações onde vai e já incentivou atos contra o STF e os demais poderes, ocasiões onde houve manifestações pró ditadura militar, volta o AI-5 e fechamento do Congresso, Bolsonaro foi, no mínimo, incoerente, ao utilizar seu principal canal de comunicação com seus apoiadores, as lives em redes sociais, para declarações como: “domingo agora, não participe do movimento, fique em casa”, recomendou Bolsonaro. “Deixem eles sozinhos”, disse.

 

 “Esses marginais de preto – de coquetel molotov, soco inglês etc. – quebram coisas”, criminalizou Bolsonaro.

 

“Não compareça nesse movimento, bando de marginais, não tem nada a oferecer. Querem o confronto. Em Curitiba teve quebra-quebra, na verdade black blocs, queimaram a bandeira”, disse Jair Bolsonaro.

 

No fim da transmissão, mais uma vez, Bolsonaro implorou para que os brasileiros não saiam às ruas no domingo.“Mais uma vez, não compareça domingo [na manifestação]. Esse pessoal, Antifas, novo nome dos black blocs querem roubar a sua liberdade”, insistiu.

 

O QUE É ANTIFA?

O movimento Antifa é uma conglomeração de grupos de esquerda. A principal característica dos grupos antifa é a sua oposição ao fascismo por quaisquer meios necessários. Eles atuam com táticas de militância em protestos expondo identidades de nazistas e fascistas e realizam manifestações contra a extrema-direita.

 

ISOLAMENTO

As posições adotadas por Jair Bolsonaro nos últimos dias,m acabaram criando uma espécie de isolamento do Brasil em relação ás demais nações esclarecidas do mundo.  O vídeo da reunião ministerial, com citações contra nações e a declaração do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, totalmente contrária à sua função, deixou ao mundo a impressão de que o Brasil é um país “desgovernado”, a ponto de o Comitê de Assuntos Tributários ("Ways and Means") da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos afirmar que se opôs ao plano do governo Trump de expandir os laços econômicos com o Brasil, dado seu histórico no que diz respeito aos direitos humanos e ao meio ambiente durante o governo de Jair Bolsonaro.

 

O presidente do comitê, Richard Neal, e seus colegas democratas no Comitê afirmaram, por meio de uma carta ao representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, que o governo Bolsonaro vem mostrando "uma total desconsideração pelos direitos humanos básicos".

 

Só nos resta orar para que o pior não aconteça, no próximo domingo, em todo o Brasil, e que vidas não sejam ceifadas por xiitismo ideológico!!!

Posted On Sexta, 05 Junho 2020 06:19 Escrito por

Entidades se reúnem nesta terça-feira (2) para planejar atos envolvendo artistas, intelectuais, políticos e trabalhadores nas redes sociais, dando suporte ao movimento das ruas

 

Da revista Forum / Bancada Ativista

 

Representantes da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e de seis centrais sindicais se reúnem nesta terça-feira (2) por videoconferência para planejar um grande ato em defesa da democracia, aliando-se às torcidas organizadas e movimentos antifascistas que estão nas ruas.

 

O objetivo é dar suporte virtual aos atos das ruas, envolvendo artistas, intelectuais, políticos e trabalhadores em um protesto virtual por causa do isolamento social decretado pela pandemia do coronavírus.

 

Segundo a coluna Painel, da Folha de S.Paulo desta terça-feira (2), a iniciativa é do grupo Pacto pelo Brasil.

 

O grupo foi lançado em abril deste ano e uniu pela primeira vez na história a CNBB, a OAB, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns (Comissão Arn), a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ganharam a adesão das centrais sindicais.

 

Posted On Terça, 02 Junho 2020 06:44 Escrito por

Disputa para mostrar “quem manda mais” deixa população abandonada em meio à pandemia

 

Por Edson Rodrigues e Luciano Moreira

 

“O Brasil não é um País sério”. Infelizmente somos obrigados a concordar com Carlos Alves de Souza Filho, um diplomata brasileiro e genro do ex-presidente Artur Bernardes que, durante encontro com o presidente francês Charles de Gaulle proferiu essa assertiva acerca dos acontecimentos que colocavam as duas nações em conflito por causa da pesca de lagostas no litoral brasileiro.

 

Pois bem, agora não são países que se digladiam, são Poderes Constituídos.  E não são lagostas que embalam a discórdia, são togados e ministros de estado que ignoram uma pandemia que está matando dezenas de milhares de brasileiros, para, com atos intempestivos, tentar mostrar, não se sabe para quem, quem manda mais.

 

Faz-se extremamente necessário que os próceres do Poder que se mantém – ainda – fora desse conflito, os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara Federal, Rodrigo Maia, chamem as partes à um entendimento, e apontem os dedos para os hospitais lotados de pessoas em estado grave e para os cemitérios abrindo covas com antecedência, pois mais gente vai morrer além dos 25.935 que já sucumbiram à falta articulação entre os poderes, para fazer com que as atenções dos mandatários deste “Brasil que nunca se viu” voltem para a realidade nua e crua.

 

UM PIOR QUE O OUTRO

Tudo começou com a divulgação do vídeo da reunião ministerial, recordista mundial em palavrões, realizada no dia 22 de maio, quando o ministro da Educação(?) Abraham Weintraub, comparar os ministros do STF a “vagabundos” e sugerir que “todos deveriam estar na cadeia”.

 

Com a honra condoída, o ministro do STF, Alexandre der Moraes, comprou a briga em nome de todos os “togados” e deflagrou  uma operação da Polícia Federal para cumprir mandados judiciais contra empresários, blogueiros e parlamentares por suposta produção e disseminação de notícias falsas, cujos alvos, se somados, levam exatamente aos filhos do presidente Jair Bolsonaro, com direito a quebra de sigilos fiscal e bancários.

 

Em contrapartida, em ato inédito, o próprio Ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, impetrou habeas cCorpus no STF em favor do ministro da Educação, Abraham Weintraub,  e causou estranheza, pois está sendo visto como uma decisão política.

 

No habeas corpus, o ministro alegou que o pedido é resultado de uma sequência de fatos que, do ponto de vista constitucional, representam a quebra da independência, harmonia e respeito entre os Poderes, desejada por todos.

 

André Mendonça se perdeu, entretanto, ao solicitar, no mesmo documento, habeas corpus para os investigados pela operação da Polícia Federal sobre as fake news.

 

PANOS QUENTES

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), negou que o Brasil esteja a ponto de um golpe de Estado. Nesta quarta-feira, o deputado e filho do presidente da República, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), disse que uma ruptura institucional "não é mais uma opinião de se, mas de quando".

 

Em entrevista à Rádio Tupi, Maia afirmou que as instituições estão "garantindo sua independência". Reprovou, porém, as falas de Jair Bolsonaro e de seu filho. Hoje, o presidente disse que "ordem absurda" não deve ser cumprida, em referência à ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) de que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, seja ouvido sobre disseminação de notícias falsas.

 

— A decisão do próprio ministro Alexandre (de Moraes) de ouvir Weintraub precisa ser respeitada. A gente não pode ir contra uma decisão do Judiciário porque foi contra um aliado nosso. Precisam ser respeitadas. O governo tem o direito de criticar, (mas) o tom é ruim, o tom é excessivo.

 

— O Supremo vai continuar tendo o apoio do Legislativo para tomar suas decisões de forma independente. Frases como essa apenas criam um ambiente de maior radicalismo entre as instituições, e isso é ruim — afirmou.

 

MILITARES

 

Mais tarde, Maia foi questionado por jornalistas sobre novas declarações de Eduardo Bolsonaro. O filho do presidente disse à rádio Bandeirantes que militares poderiam "botar panos quentes" no conflito entre Executivo e STF, para que depois seja retomada a normalidade democrática.

 

— Acredito que os militares têm responsabilidade, sabem o seu papel. Sabem que o seu papel não é muitas vezes o que é defendido pelo deputado Eduardo Bolsonaro.

 

Posted On Quinta, 28 Mai 2020 17:53 Escrito por
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