O nome de André já foi informado à Justiça Eleitoral nesta quarta-feira, 7
Da Redação
No processo de escolha do nome para ocupar o lugar de vice na chapa da prefeita Cinthia Ribeiro rumo a reeleição, muitos analistas políticos de plantão perderam a oportunidade de citar o poeta popular Patativa do Assaré para emoldurar o quadro em questão. Em versos ele disse: “Quando se mistura lama com mel, não dá fel, mas há a certeza de que esse amargor da lambança nunca abrira as portas do céu”. Com os pés mais fincados no chão, o mítico Leonel de Moura Brizola ousou dizer que, quando a contenda se esparrama por esse terreno perigoso, vale lembrar que o mundo não é dos espertos. O mundo é das pessoas honestas e verdadeiras, pois a esperteza um dia vira vergonha e a honestidade se transforma em exemplo para as futuras gerações. E assim, na caminhada soberana dos corretos, há de se perceber que a esperteza corrompe a vida e a honestidade enobrece a alma. Foi balizada nessa máxima caudilha que André Gomes foi oficializado como o candidato a vice-prefeito, ao lado da atual chefe do executivo da capital de todos os tocantinenses.
Não se trata de um nome solto, arrebatado no calor das desavenças, desprovido de alicerces políticos e nem de história desamarrada dos grandes feitos tocantinenses. André Gomes foi esculpido com a nobreza da dignidade e da honradez de pais humildes, mas cimentados pela rica responsabilidade dos que engrandece a humanidade. O pai, o saudoso poeta maior José Gomes, que construí uma vida soprando versos e amassando o barro de fazer vidas. Um homem de asas invisíveis que ousou voar por inúmeros caminhos, sempre semeando as frutíferas sementes do bem querer. A mãe, Dona Zilda Gomes, ainda hoje constrói esperanças, molda o dia a dia com ações humanísticas e civilizatórias.
André Gomes, de berço tão emblemático, se fez um líder de expressividade incomum. É um servidor público concursado na Secretaria de Segurança Pública do Estado, com atuação política esmerada, destacando feitos no exercício de dois mandatos de vereador na eterna Capital do Povo, Miracema do Tocantins. Engrandece o seu curriculum com importantes ações sociais como o apoio ao desenvolvimento de políticas públicas de juventude, habilidades sócio/emocionais e prevenção de combate ao uso de drogas.
Além disso, a atuação de André Gomes, (foto) se expande em outras direções, como o apoio ao “Projeto Viver de Cara Limpa: Uma Escolha”, Também em Miracema do Tocantins, que ajuda famílias no resgate de crianças, adolescentes e jovens do terrível mundo da dependência química. Essa sua vocação para o acolhimento, para o se dividir na dor com seus iguais, é certamente lição retirada do livro da vida em que se constituíram José Gomes e Gomes Zilda na busca de edificar uma família digna, honrada e soberana na arte de construir amor e esperança.
Além de tudo isso, de também ser ficha limpa, André Gomes não caminha sozinho no cenário político tocantinense. Moldado do mesmo barro, acalantado no mesmo berço caminha a seu lado o irmão Eduardo Gomes, atualmente o mais expressivo líder do povo tocantinense. Com passagens marcantes pela Câmara Municipal de Palmas, instituição que presidiu com relevância e pela Câmara dos Deputados, onde se destacou nacionalmente, agora é um dos senadores da República, que escreve com letras garrafais a história de uma Nação e seu povo.
Como líder do Governo do Presidente Jair Bolsonaro, o senador Eduardo Gomes representa o Estado do Tocantins com a grandiosidade dos nascidos para servir. De lá, de Brasília, ele atende todo o território tocantinenses com ações que vem, dia a dia implementando melhorias substanciais na qualidade de vida de todos, indistintamente. Aqui, no Tocantins, ele palmeia, cidade por cidade, levando esperanças a sua gente e equacionando as demandas das lideranças regionais e locais. É verdadeiramente uma figura pública comprometida com seu povo.
É por tudo isso e por muito mais que André Gomes se constituiu no nome certo para governar Palmas ao lado de Cíntia Ribeiro. Certamente foi uma escolha sem conchavos e nem “maracutaias”, cimentada na meritocracia e acima de tudo valorizando os que militam politicamente pelas trilhas da honradez e da respeitabilidade com a coisa pública. Além disso, essa escolha resgata também a representatividade dos legisladores municipais, de onde ele vem. Palmas vai ganhar muito com essa união: Cinthia Ribeiro e André Gomes.
Quem viver, verá!!!
“...Venho com as retinas impregnadas e a alma enriquecida das imagens do universo físico e espiritual da minha gente, de suas terras, dos seus rios, das suas belas e incomparáveis paisagens; venho do Bico do Papagaio, que o abandono e as injustiças o tornaram violento; venho das margens do Tocantins, onde as lavadeiras batem as roupas dos ricos vendo as águas levarem as energias da mocidade, desgastadas no repetido malhar nos batedouros; venho das margens do Araguaia, onde os pescadores, nas formulações de seus sonhos, no renascer de suas esperanças, tostam a pele ao sol e olvidam as injustiça; venho das desenvolvidas mas desarrumadas regiões das áreas planas do grande caminho integrador do Brasil...” Foi com essas poéticas palavras, retiradas da alma e do coração, que o então deputado federal José Wilson Siqueira Campos, apresentou sua terra e sua gente aos seus pares, num discurso histórico, oportunidade em que balizou os integrantes da Assembleia Nacional Constituinte de 1988 para a criação do Estado do Tocantins.
De lá para cá, a linha do tempo nos impôs batalhas diuturnas, travadas com coragem e ousadia, na busca intransigente da transformação dos ideais libertários dessa esperançosa gente do Norte, e no rompimento definitivo dos grilhões do atraso que prendiam esta Região ao Sul desenvolvido. Nessa travessia, caminhamos sobre obstáculos quase intransponíveis, mas fez-se a vitória. Assim, não se pode negar, após o findar da última batalha, foi possível implementar a grande evolução econômica dessas terras calorosas e desenhadas pelas áquavias dos rios Araguaia e Tocantins, que expôs os sentimentos de várias gerações no decorrer dos séculos, que se fez realidade no dia 5 de outubro de 1988, nas Disposições Transitórias da Constituição Federal.
Siqueira Campos, Brito Miranda, Darci Coelho e Ulysses Guimarães
Nós, o povo nortense, lutamos com denodo por mais de um século pela sua emancipação. Está registrado nas folhas da história que por solicitação de Joaquim Theotônio Segurado, Dom João XI criou em 18 de março de 1808, a Comarca de São João das Duas Barras, dando autonomia econômica e financeira, separando-a da Província de Goyás. Esse grande líder lusitano e outras figuras emblemáticas dessa Região, chegaram a criar a Província de São João da Palma, em 1821, que teve vida breve.
Outras expressividades libertárias se fizeram presentes nessa batalha de vontades separatistas, No século XX, o Brigadeiro Lysias Rodrigues, nas décadas de 1930/40 encabeçou a luta pela criação do Território Federal do Tocantins, que foi vetado pelo interventor de Goiás, Pedro Ludovico Teixeira. Na década de 1950 foi a vez do juiz de direito Feliciano Machado Braga e outros nortenses ilustres como Fabrício César Freire, Osvaldo Ayres, João Matos Quinand e Vicente de Paula Oliveira, através da emblemática ATI – Associação Tocantinense de Imprensa, encamparem na rebelde Porto Nacional o desejo de emancipação.
Já na década de 1960/70 o cearense José Wilson Siqueira Campos chega à sofrida e abandonada Região Norte de Goiás e assume com vigor a bandeira de criação do Estado do Tocantins. Ele foi eleito deputado federal nos anos de 1970 e faz da criação do Estado do Tocantins sua principal bandeira até que, após até mesmo fazer greve de fome, viu o sonho realizado com a promulgação da Constituição Federal de 1988.
Mas ele não caminhou sozinho. Nessa luta, que atravessou os séculos, também levantaram as vozes em favor da liberdade do povo do Norte, figuras ilustres como Trajano Coelho, Antônio Poincaré de Andrade, Dr. Euvaldo Thomaz de Souza, José Freire, Totó Cavalcante, Darci Martins Coelho, Adão Bonfim, Vicentinho Alves, Otoniel Andrade, João Cruz, Jacinto Nunes, Moisés Nogueira Avelino, Zéza Maia, Dom Alano, Brito Miranda, Antônio Andrade, José Carlos Leitão, Getúlio Matos, João Rocha, Célio Costa, Manoel Reis Cortez, Dr. Chiquinho Neto, além de renomadas instituições como a Cenog, e Conorte, Ajut, e atuantes veículos de comunicação como o Jornal do Tocantins, o Estado do Tocantins, o Paralelo 13, O Jornal e o Primeira Página, dentre outros.
De quintal de Goiás, quando os investimentos públicos não chegavam a 20 por cento do que era arrecadado não Região, o hoje Estado do Tocantins se tornou uma economia pujante, dominada pelo agronegócio e crescendo cada vez mais nas áreas do turismo, dos serviços, do comércio e da industrialização. Centralizado, o Tocantins, com a Ferrovia Norte Sul cortando todo seu território, tem uma logística favorável, o que é importante para a exportação de comodities para a Europa, Ásia e América do Norte.
Em tão pouco tempo já podemos nos orgulhar do sistema público de saúde, com seus veios abraçando todo o território tocantinense, além da expressividade da área educacional, que em pouco mais de três décadas cresce como polos de educação básica e superior de qualidade, onde não havia sequer uma escola de ensino médio. Também se destaca a quase universalização da água tratada e da energia elétrica implantada nas cidades e no campo. Não se pode esquecer do avanço da infraestrutura em todas as áreas, principalmente nas nossas rodovias – (saímos de 243 quilômetros de rodovias estaduais asfaltadas em 1988 para mais de 8.000 quilômetros atualmente) –, que ligam todas as cidades do estado à capital, Palmas.
Projeto Rio Formoso
Essa mesma Palmas que é um orgulho para os tocantinenses. Planejada, essa candidata a metrópole do século XXI, tirou as cidades da margem direita do rio Tocantins do isolamento, trazendo o novo, o moderno, o que era sonhado, promovendo progresso a uma localidade conhecida pejorativamente como o “corredor da miséria”, e que com determinação e valorização do povo do lugar foi transformada numa das regiões mais produtivas do Brasil no cultivo da soja.
Mas... apesar de tantos números que nos orgulham, as sucessivas crises políticas mancham a imagem do mais novo e promissor estado do Brasil em nível nacional. Nesses últimos anos o Tocantins tem sido sacudido com frequentes noticias destacadas nas editorias de polícia. Foram inúmeras prisões, cassações e suspenções de direitos políticos daqueles que deveriam representar o povo com respeito e honestidade, que deixam o tocantinense revoltado e descrente na política.
Sabedores que somos que a luta é permanente, uma luz no fim do túnel nos alimenta e desfaz as desesperanças, pois na contramão de muitos que jogaram lama na história do Tocantins, podemos afirmar que o senador Eduardo Gomes, com ligação política em todos os seguimentos partidários do Estado, é uma voz admirada, respeitada e reverenciada no cenário político nacional, o que traz uma visibilidade positiva às terras de Theotônio Segurado, e permite a toda essa gente do antigo Norte Goiano, vivenciar esse presente de tribulações com os olhos voltados para um futuro promissor. É sabido que, mesmo com os dissabores vivenciados, nada diminui o orgulho de nosso povo de trabalhar e acreditar que cada batalha será vencida no seu tempo, isso porque “Essa Terra é Nossa”!
Parabéns, Estado do Tocantins!
“Aqueles que sabem tudo, mas desconhecem a si próprios, são absolutamente carentes”.
JESUS DE NAZARÉ
Por Edson Rodrigues
Há tempos que O Paralelo 13 vem avisando sobre a quantidade de candidatos a prefeito em Palmas e o quanto isso seria benéfico para a candidatura à reeleição de Cinthia Ribeiro. A pesquisa IBOPE, encomendada pela TV Anhanguera, divulgada nesta sexta-feira (2), não só confirma o que já prevíamos como coloca a atual prefeita em uma situação mais confortável que se imaginava.
Com 28% das intenções de voto na pesquisa estimulada, em que são dados os nomes dos candidatos, contra 12% para o professor Jr. Geo, na pesquisa espontânea, onde não são citados nomes, Cinthia aparece novamente em primeiro lugar, com 19%, contra 5% de Jr. Geo.
Logo, como não há segundo turno em Palmas e a pandemia de Covid-19 deve resultar em uma abstenção recorde. Cinthia Ribeiro sobe um patamar na escala de favoritismo, deixando o problema todo no colo da oposição que, apesar de avisada, veio totalmente dividida em 11 candidaturas, nenhuma com peso político suficiente para encarar o poder de fogo da atual prefeita.
Se não houver concessões e fusões de candidaturas oposicionistas e a se manter o viés de alta de Cinthia Ribeiro, a reeleição tem todas as chances de acontecer.
DERROTA DE ANDRINO PODE SER SEPULTAMENTO POLÍTICO COLETIVO
A candidatura a prefeito Thiago Amastha Andrino, apoiado pelos presidentes das Comissões Provisórias do PP, de Kátia Abreu, do PL, de Vicentinho Jr., do PSD, de Irajá Abreu e o PSB de Carlos Amastha, que inclusive, é o coordenador da campanha de Andrino, aparece com 7% e 4% nas pesquisas estimulada e espontânea, respectivamente, atrás Marcelo Lelis, Vanda Monteiro e Eli Borges, pode colocar em cheque muitas pretensões políticas.
Unidos para derrotar a prefeita Cinthia Ribeiro, os líderes que arquitetaram a candidatura de Andrino, esses líderes políticos podem estar cavando suas próprias sepulturas para 2022, uma vez que, com os nomes totalmente atrelados à candidatura, a permanecerem os números dessa primeira pesquisa terão que “baixar a bola” e rever suas pretensões políticas, diminuindo muito seus cacifes para 2022.
A teimosia da oposição em vir extremamente dividida, acabou por colocar Cinthia como franca favorita à reeleição, uma vez que tem bons índices de aprovação popular, transformou Palmas em um canteiro inesgotável de obras e tem o apoio total do senador Eduardo Gomes, líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso Nacional e político de maior destaque do Tocantins na atualidade, canalizando recursos federais para dezenas de municípios tocantinenses, principalmente Palmas.
Dessa forma, com um único líder político a apoiá-la, Cinthia Ribeiro pode “jogar a primeira pá de cal” na sepultura de diversas lideranças oposicionistas que fizeram da candidatura de Thiago Amastha Andrino um “Titanic” fadado ao naufrágio.
O tempo dirá!
Levantamento encomendado pela CNI foi realizado entre 17 e 20 de setembro
Com FolhaPress
O Ibope divulgou, nesta quinta-feira (24), os percentuais de avaliação sobre o governo do presidente Jair Bolsonaro. A aprovação (ótimo/bom) subiu para 40%, de acordo com a pesquisa. Em dezembro, aprovação era de 29%. A confiança no presidente e aprovação ao seu modelo de governar também subiram.
A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Segundo a pesquisa, 29% dos brasileiros consideram a gestão de Bolsonaro ruim ou péssima e 29% consideram regular. O índice de confiança no presidente Bolsonaro também subiu, de 41% para 46%.
A pesquisa, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi realizada entre 17 e 20 de setembro, com 2.000 pessoas em 127 municípios.
Pesquisa divulgada em dezembro do ano passado apontava que a aprovação de Bolsonaro era de 29%, segundo pesquisa Ibope. Este era o percentual de entrevistados que consideravam o governo como ótimo/bom, mantendo a avaliação estável e na margem de erro, oscilando dois pontos percentuais para baixo em relação à pesquisa anterior, realizada em setembro.
Já 38% o viam como ruim/péssimo, oscilando no limite da margem de erro, pois na pesquisa anterior o índice era de 34%. O governo foi avaliado como regular por 31%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 8 de dezembro de 2019 e ouviu 2.000 pessoas em 127 municípios e foi encomendada pela CNI.
Setores do governo
A pesquisa avaliou ainda a percepção da população a respeito de áreas do governo:
Segurança pública
Aprova: 51%;
Reprova: 45%;
Não sabe/não respondeu: 3%.
Combate à fome e à pobreza
Aprova: 48%;
Reprova: 49%;
Não sabe/não respondeu: 3%
Meio ambiente
Aprova: 37%;
Reprova: 57%;
Não sabe/não respondeu: 6%.
Saúde
Aprova: 43%;
Reprova: 55%;
Não sabe/não respondeu: 2%.
Educação
Aprova: 44%;
Reprova: 52%;
Não sabe/não respondeu: 3%
Combate ao desemprego
Aprova: 37%;
Reprova: 60%;
Não sabe/não respondeu: 3%
Combate à inflação
Aprova: 38%;
Reprova: 56%;
Não sabe/não respondeu: 6%
Taxa de juros
Aprova: 30%;
Reprova: 64%;
Não sabe/não respondeu: 7%
Impostos
Aprova: 28%;
Reprova: 67%;
Não sabe/não respondeu: 5%
Outros temas
O Ibope também perguntou aos entrevistados sobre a percepção do noticiário em relação ao governo Jair Bolsonaro. Na pesquisa, 20% avaliam que as notícias recentes sobre o governo são mais favoráveis, e 43%, que são mais desfavoráveis.
Outros 25% consideram que as notícias não são nem favoráveis, nem desfavoráveis, e 12% não sabem ou não quiseram opinar.
A pesquisa também pediu uma comparação entre o governo atual e o governo anterior, do presidente Michel Temer (MDB). Dos entrevistados, 49% consideram o governo Bolsonaro melhor que o antecessor, 26% consideram igual e 21% consideram o atual governo pior. 4% não souberam ou não quiseram opinar.
Para o presidente do TSE, o trabalho da imprensa profissional e de qualidade nunca foi tão importante para o país e o mundo
Com Assessoria do TSE
O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, pediu amplo apoio à imprensa no combate à desinformação, na checagem de fatos e no compromisso com a verdade no período eleitoral. O pedido foi feito na manhã desta sexta-feira (18) durante o curso para jornalistas “Cobertura das Eleições 2020 e Direito Eleitoral”, promovido pela Assessoria de Comunicação do Tribunal, em parceria com a Escola Judiciária Eleitoral do TSE.
De acordo com o ministro Barroso, o país e o mundo nunca precisaram tanto da imprensa profissional e de qualidade, capaz de separar, com profissionalismo, fato de opinião. “Talvez, a pior consequência das campanhas de desinformação seja precisamente essa deterioração do debate público e a formação de enclaves de pessoas que só falam para si mesmas e, quando têm interlocução com as outras, é para agredir e desqualificar. Nós, que defendemos a democracia, contamos mais do que nunca com o trabalho da imprensa de qualidade”, afirmou.
Para o ministro, é preciso haver um filtro adequado para a grande quantidade de desinformação e de inverdades que circulam pelas redes sociais. “As redes sociais têm um lado positivo, mas vêm sendo palco para pessoas totalmente pervertidas difundirem mentiras deliberadas, campanhas de ódio e de difamação. Precisamos enfrentar isso. As instituições democráticas vêm sofrendo um ataque massivo de milícias digitais e de terroristas verbais que fazem muito mal a todos nós. Não só pelo possível impacto no resultado das eleições, mas pela deterioração do debate público de uma maneira geral”, concluiu.
Na aula desta sexta, sobre o tema “Conhecendo a Assessoria de Comunicação do TSE”, foram expostos a estrutura e o fluxo de trabalho da Ascom, além do tratamento das demandas da imprensa ao Tribunal.
A assessora-chefe da Ascom/TSE, Mariana Oliveira, informou aos participantes sobre os temas das campanhas de publicidade voltadas para as Eleições Municipais de 2020: a atuação dos mesários em tempos de pandemia; o combate à desinformação; a atração de mais jovens e mulheres para a política; os cuidados sanitários para os eleitores e para quem vai trabalhar na votação de novembro; o voto consciente; e o e-Título.
Além disso, foram apresentados os três núcleos que compõem a assessoria: Redes Sociais, Campanhas e Web; Imprensa e Comunicação Interna; e TV e Rádio. As coordenadoras de cada um deles, Fábia Galvão, Laura Gracindo e Tatiana Cochlar, respectivamente, mostraram um panorama do funcionamento das áreas.
Também foram abordados os principais desafios enfrentados pela área de Comunicação do TSE nesse momento de combate à Covid-19, como a posse do ministro Luís Roberto Barroso na Presidência do TSE, as coletivas de imprensa virtuais, o trabalho remoto e o combate à desinformação.
O curso
O curso para jornalistas “Cobertura das Eleições 2020 e Direito Eleitoral” está acontecendo por meio do canal do TSE no YouTube, desde o dia 4 de setembro. A capacitação termina na próxima segunda-feira (21), com a exposição dos professores Diogo Rais e da secretária-geral do TSE, Aline Osório, sobre o tema “Desinformação no processo eleitoral”.
Entre os assuntos que já foram discutidos no treinamento, estão o formato da Justiça Eleitoral, as ações judiciais eleitorais e os ritos processuais, a participação da mulher na política, o papel do TSE na organização das eleições, as prestações de contas da campanha eleitoral, os dados estatísticos do processo eleitoral e a segurança do sistema eletrônico de votação, entre outros.