Estamos acompanhando os esforços do governo do Estado, por meio da secretaria da Saúde, no sentido de assegurar à população de todos os municípios, total assistência a quem vier a precisar de atendimento de todos os tipos, em tempos de Covid-19.
Por Edson Rodrigues
Não é por acaso que, em pesquisa divulgada pelo Datafolha, nesta segunda-feira, 23 de março, a população do Tocantins se disse satisfeita com as ações desenvolvidas pelo governo do Estado.
Mas, infelizmente, o Hospital regional de Porto Nacional caminha na contramão dessa satisfação. Os funcionários da unidade, responsáveis pelo atendimento direto aos pacientes ligaram para O Paralelo 13, solicitando que sejamos o “porta voz” de um apelo ao governo do Estado e ao Ministério Público Estadual, para que lhes seja assegurado o mínimo de segurança em suas atividades, tão importantes para o município, o Estado, o País e o mundo, em momento de pandemia.
MÁSCARAS DE PROTEÇÃO
Uma ordem da direção do Hospital Regional de Porto Nacional, considerada pelos funcionários autoritária e ditatorial, determinou a entrega de apenas uma máscara de proteção, por dia, para cada profissional que estiver de serviço. Lembramos que a duração da efetiva proteção das máscaras é de apenas duas horas. Tais máscaras cirúrgicas padrão são confeccionadas, sobretudo, para garantir o bloqueio de partículas e gotículas. Quando há infecção, acredita-se que as pequenas gotas não podem ser filtradas pelo item de proteção. Por serem descartáveis, ou seja, haver prazo de validade, passar um dia inteiro com uma, cuja superfície ficará infectada, pode trazer risco de contaminação para outras pessoas que estiverem ao redor.
Em razão da grande demanda que o novo coronavírus está provocando nos serviços de saúde do país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou que máscaras N95 ou equivalentes possam ser reutilizadas pelo mesmo profissional de saúde por até 12 horas. Em nota técnica atualizada no último sábado com orientações para os profissionais de saúde, a agência faz algumas ressalvas: isso ocorrerá de forma excepcional e eles deverão tomar uma série de medidas de precaução e descartar o que não for mais adequado para uso.
APELO
Caros governador Mauro Carlesse e secretário estadual da Saúde, Edgar Tolini, não deixem que aconteça com os profissionais da Saúde de Porto Nacional sofram o que vem sendo regra em todo o mundo, em meio à pandemia do Covid-19. Segundo o Instituto Nacional de Saúde da Itália (ISS), ao menos 4.826 trabalhadores entre médicos, enfermeiros e técnicos foram infectados pelo novo coronavírus, isso dá pouco mais de 9% de todas as pessoas infectadas no país pelo Covid-19 são profissionais de saúde. Na Espanha, as autoridades reconheceram que quase 3,5 mil dos infectados pelo novo coronavírus são profissionais da saúde. O número é cerca de 12% do total de casos de Covid-19 no país ibérico.
A decisão da direção do Hospital regional de Porto Nacional é vergonhosa, uma irresponsabilidade que coloca em risco não só a saúde dos funcionários da Unidade, como, também, seus familiares.
É em nome dessas pessoas que O Paralelo 13 vem fazer este apelo por socorro. Vale lembrar que, apesar da recomendação da Anvisa para o uso prolongado das máscaras, a depender da qualidade do material com que são confeccionadas, a validade da proteção efetiva dura apenas de duas a quatro horas.
Esses servidores estão ali, arriscando suas vidas para salvar as vidas dos cidadãos tocantinenses, e não é justo que o risco que correm seja levado para dentro de seus lares por conta de uma decisão errônea e autoritária.
Cabe, aqui, um apelo, também, ao Ministério Público do Estado e aos cinco deputados portuenses, para que intercedam por esses funcionários, pois as denúncias não se referem “apenas” às máscaras. Há relatos de falta de álcool gel para a higienização dos profissionais e dos pacientes, papel para secar as mãos e kits de proteção individual.
Se a situação era desconhecida pelas autoridades, agora não é mais. As condições de trabalho no Hospital Regional de Porto Nacional estão insalubres e a um passo de virar caso de polícia, caso as providências não sejam tomadas de forma imediata.
No fim, é a saúde de todos os tocantinenses que está em risco.
Vamos acompanhar de perto essa situação.
Até breve!
Trata-se do primeiro óbito no país relacionado ao novo coronavírus
Por Flávia Albuquerque
A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou hoje (17) a primeira morte no país em decorrência do novo coronavírus. A pasta, entretanto, não dá detalhes sobre sexo, nem idade da vítima, se ela viajou para o exterior ou se teve contato com alguém contaminado no Brasil. Segundo a Secretaria, essas informações serão detalhadas ao longo do dia pelo governador João Doria.
De acordo com a Secretária Estadual de Saúde, até ontem (16) o estado de São Paulo tinha 152 casos confirmados de Covid-19. Os casos suspeitos somam 1.777. Em todo o Brasil são 234 casos confirmados, de acordo com o boletim mais recente do Ministério da Saúde, desta segunda-feira.
Situação no estado e no município
A prefeitura do município de São Paulo decretou, na manhã desta terça-feira, situação de emergência na cidade em função da pandemia.
Já o governo do estado cancelou eventos públicos culturais e esportivos em locais abertos e fechados e está recomendando que eventos privados também sejam cancelados. Entre as medidas para intensificar o enfrentamento ao Covid-19, anunciadas pelo governo, a partir de hoje, todos os funcionários públicos estaduais de São Paulo com mais de 60 anos, excetuando os que trabalham nas áreas de segurança pública e saúde, deverão trabalhar de casa. Já os 153 Centros de Convivência do Idoso ficarão todos fechados por 60 dias.
Prova de vida de beneficiários do INSS também será suspensa
Por Pedro Rafael Vilela
O Ministério da Economia anunciou nesta quinta-feira (12) a adoção de providências para minimizar os impactos da pandemia do novo coronavírus para a população.
Entre as medidas anunciadas, está a antecipação, para abril, do pagamento de R$ 23 bilhões referentes à parcela de 50% do 13º salário aos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS). A pasta também anunciou a suspensão, pelo período de 120 dias, da realização de prova de vida dos beneficiários do INSS.
Essas são as primeiras decisões tomadas pelo grupo de monitoramento dos impactos econômicos da pandemia de Covid-19, que se reuniu ao longo do dia. O colegiado foi instituído pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, com o objetivo de acompanhar a conjuntura e propor medidas para mitigar os efeitos econômicos do avanço da infecção no país.
O grupo é constituído por representantes de todas as secretarias especiais da pasta, sob a coordenação do secretário-executivo, Marcelo Guaranys. O colegiado monitora as áreas fiscal, orçamentária, crédito, gestão pública, questões tributárias, setor produtivo, relação federativa, trabalho e previdência.
"A gente tem grandes preocupações com cadeias produtivas, verificar o que está sendo desabastecido, o que precisa de auxílio, por exemplo, com produtos hospitalares, se precisa de alguma facilidade para desembaraço aduaneiro, se precisa de alguma redução de tarifa de exportação, que medida precisa ser adotada a cada momento necessário. Estamos acompanhando, obviamente, os indicadores da economia e a necessidade de remanejamento de orçamento", afirmou Marcelo Guaranys, ao comentar sobre como o grupo deve atuar.
Juros do consignado
O grupo de monitoramento também anunciou que vai propor ao Conselho Nacional da Previdência Social a redução do teto dos juros dos empréstimos consignado em favor dos beneficiários do INSS, bem como a ampliação do prazo máximo das operações.
"Também proporemos, ao Congresso Nacional, via medida legislativa, a ampliação da margem consignável. Existe a margem consignável que é aquela parcela que a pessoa pode comprometer do seu orçamento, do seu salário, do seu benefício [no pagamento do empréstimo]", explicou o secretário especial da Previdência e Trabalho, Bruno Bianco. Atualmente, essa margem está em 30%, mas o governo ainda não definiu qual aumento vai sugerir na proposta.
O governo também estuda permitir novos saques imediatos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O saque imediato do FGTS foi iniciado em 2019 e vai até 31 de março deste ano. A medida permite o resgate de até R$ 998 por quem tem conta no fundo. "Com relação ao FGTS, é sim uma medida que estamos analisando, respeitando a sustentabilidade do fundo e o dinheiro dos cotistas. Todas as medidas, por isso mesmo digo monitoramento, elas serão tomadas quando necessárias", disse o secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues Junior.
Medicamentos
Outra proposta anunciada pelo grupo é a definição, em parceira com o Ministério da Saúde, da lista de produtos médicos e hospitalares importados que terão preferência tarifária para garantir o abastecimento das unidades de saúde do país. Também serão tomadas medidas para priorizar o desembaraço aduaneiro de produtos médicos-hospitalares.
No âmbito da gestão pública, o governo deve publicar uma Instrução Normativa com recomendações relacionadas ao funcionamento do serviço público federal durante esse período de avanço das infecções pelo novo coronavírus.
"Outras medidas podem ser adotadas de acordo com o andamento dos trabalhos do grupo de monitoramento e orientações do Ministério da Saúde", informou o Ministério da Economia, em nota.
Quando afirmamos que em político tudo é possível, sempre nos valemos de exemplos de José Sarney, que se tornou vice-presidente – depois, presidente – na chapa de Tancredo Neves e do saudoso João Cruz, membros histórico do PMDB, que se tornou vice-governador de Siqueira Campos.
Por Edson Rodrigues
Costumamos, também, usar o exemplo da água com o óleo, que não se misturam, para explicar a derrota histórica do então candidato a prefeito Marcelo Lelis, da então União do Tocantins, primeiro colocado disparado em todas as pesquisas eleitorais, sofreu após tentar “enfiar goela abaixo” a vereadora Cirlene Pugliese, do, à época, PMDB, e ver sair das urnas uma acachapante derrota, terminando a eleição que liderava em um vexatório terceiro lugar. Não que Cirlene Pugliese tenha alguma culpa nessa queda eleitoral. O fato foi que o PMDB, o eleitorado, os militantes e o povo não aceitaram o “casamento arranjado” entre adversários políticos históricos apenas pelo poder, que, como a água e vinho, nunca se misturaram
NOVO EXEMPLO
Deputada Federal Professora Dorinha Seabra e Fernando Resende
Agora, temos um novo e emblemático exemplo. Uma de nossas fontes nos confidenciou que o grupo político da família Barbosa, liderado pelo vice-governador Wanderlei Barbosa, esteve reunido com o presidente do Diretório do DEM, em Palmas, o ex-vereador Fernando Resende, e fechou um acordo para que o vereador Marilon Barbosa, irmão de Wanderlei e presidente da Câmara Municipal de Palmas, filie-se ao partido e componha chapa como canidato a vice-prefeito de Cinthia Ribeiro, candidata à reeleição pelo PSDB.
Uma nova reunião, que deve ocorrer entre hoje e amanhã, após a chegada á Palmas da presidente estadual do DEM, a deputada federal Dorinha Seabra, para fechara a questão.
CAUTELA
A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro está em visível crescimento político, acaba de ganhar uma “queda de braço” brutal dentro do PSDB, conseguindo o comando total da legenda no Tocantins, tirando do páreo o ex-senador Ataídes Oliveira, e tem uma avaliação popular positiva.
É preciso que se tenha muita cautela na hora de fazer movimentos inesperados ou incomuns com as “peças do tabuleiro político”, principalmente no momento em que se está ganhando o jogo.
Um movimento equivocado pode transformar todo o desenrolar do jogo em um carrossel de emoções, transcorrendo no limiar entre a derrota e a vitória.
SABEDORIA
É preciso que Cinthia tenha ciência de que o grupo político da família Barbosa é muito forte e tem poder para aumentar essa “musculatura”, e saiba como se dará essa possível junção, evitando uma interpretação errônea por parte do eleitorado, que está mais atento que nunca à movimentação da classe política tocantinense e brasileira, vide os índices de rejeição apontados em pesquisas nacionais de amplo espectro.
Outro ponto que deve ser levado em consideração é que, ao tornar-se mais forte politicamente, Cinthia passou a ser monitorada de perto pelos líderes e seguidores dos partidos de oposição e, qualquer deslize seu ou de quem estiver com ela, pode representar uma arma letal no jogo sucessório.
Por enquanto é só. Até breve!
Crise provocada pelas mensagens de WhatsApp de Jair Bolsonaro deve ser contornada, aposta o senador
Da Revista Veja
O senador tocantinense Eduardo Gomes (MDB) se firmou como o principal e mais sensato líder para contenção das crises recorrentes no governo do presidente Jair Bolsonaro.
Forte na articulação de bastidores, Eduardo Gomes evita fomentar polêmicas e tem o dom da pacificação política, bem diferente de seus antecessores na liderança do governo no Congresso. Justamente por isso, ele tem sido o 'bombeiro' plantonista do Palácio do Planalto.
Na polêmica mais recente - o apoio de Bolsonaro aos protestos contra o Congresso e o STF -, Gomes já conversou com o presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP) e com o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, a fim de acalmar os ânimos entre o Executivo e o Legislativo.
“As conversas ocorreram no sentido de, uma vez que o presidente fez seu esclarecimento sobre o episódio, que a gente trabalhasse para compreender isso, para conter a crise. Já temos crises de mais e há, entre nós, o consenso de que a prioridade é buscar a retomada da agenda de governo e minimizar qualquer tipo de estrago”, afirmou Eduardo Gomes à revista Veja.
Na avaliação do senador, “a partir do momento em que o presidente se manifestou, o assunto está encerrado. Foi um episódio confuso, mas ele será e já está sendo superado”.
Na terça-feira (26), Bolsonaro divulgou a alguns de seus contatos no WhatsApp dois vídeos de convocação às manifestações marcadas para o dia 15 de março, em apoio ao seu governo e contra o Congresso. Em uma das peças, Bolsonaro é classificado como “cristão, patriota, capaz, justo e incorruptível”.
Diante da repercussão negativa, Bolsonaro divulgou uma nota em suas redes sociais na qual afirma que as mensagens divulgadas são “de cunho pessoal”.
Presidente da Câmara, Rodrigo Maia criticou a atitude de Bolsonaro no Twitter: “Criar tensão institucional não ajuda o país a evoluir”. Alcolumbre não se manifestou.
As manifestações em apoio ao governo Bolsonaro foram convocadas após o ministro general Augusto Heleno afirmar que o Congresso estava chantageando o Executivo na construção de um acordo para a derrubada do veto presidencial no chamado Orçamento impositivo, no qual a administração federal é obrigada a cumprir as emendas parlamentares.
Questionado se o atrito causado pela divulgação do vídeo pode comprometer o acordo, Eduardo Gomes disse, sem dar detalhes, que “vai existir uma pauta sobre a discussão do acordo” e ressaltou que “o governo vai caminhar para um acordo de procedimento”.