Aliados e companheiros do vice-governador Wanderlei Barbosa detectaram uma “orquestração” com intuito de eliminar ou minar, o máximo possível, sua pré-candidatura à prefeitura de Palmas. Em uma demonstração de apoio ao vice-governador, seu grupo político quer demonstrar que Wanderlei possui um passado ilibado e de muitos serviços prestados ao povo de Palmas e do Tocantins, sem nenhuma “mancha” em seu currículo
Tocantins, aos 28 dias do mês de fevereiro de 2020
Por Edson Rodrigues
Segundo afirmou um dos líderes dos aliados da família Barbosa “terão que nos vencer no voto, pois na Justiça não há como puxar o tapete de Wanderlei, pois tanto ele quanto todos os seus familiares que ocupam ou ocuparam funções públicas têm todas as suas contas aprovadas pelos devidos órgãos de fiscalização e consolidadas sem nenhuma ressalva. Vamos para as ruas com a maior estrutura que um candidato pode montar, de cabeça erguida, sustentados pelo passado da sua família, por sua palavra de honra e pelo presente político, que representa toda sua dedicação pelo seu povo. A campanha de Wanderlei como o ‘candidato do povo’ estará nas ruas e na mente dos eleitores palmenses, que têm livre acesso á sua residência. O povo já conhece a casa do Wanderlei e a casa da sua família”.
O aliado de Wanderlei continua, afirmando que “os demais candidatos têm que ser gente, tem que ser do povo, como Wanderlei Barbosa é. Basta colocar na balança o que todos os demais candidatos fizeram por palmas, juntos, contra as milhares de ações que a família de Wanderlei Barbosa já realizou, já fez, pelo povo de Palmas, e mesmo assim ainda faltará ‘peso do outro lado’. É isso que mete medo nos concorrentes, que terão que explicar nos debates, o que fizeram e o que deixaram de fazer quando puderam pelo povo de Palmas. Para vencer Wanderlei Barbosa, terá que ser no voto”, finalizou.
GOVERNO CARLESSE
Para os aliados do governo do Estado, Mauro Carlesse tem sido um “gigante” em termos administrativos, pois recebeu o Estado quebrado, inadimplente, com a folha de pagamento dos servidores em atraso, com todas as contas “no vermelho”, em total desalinho com a Lei de Responsabilidade Fiscal, com uma malha viária praticamente intransitável, a Saúde em caos e todas as demais áreas com problemas graves.
Hoje, o governo do Estado paga em dia, tanto servidores quanto fornecedores, pode assinar convênios e receber repasses das emendas impositivas, recuperou as áreas prioritárias de atuação do governo e teve pulso para tomar as medidas impopulares necessárias – com o apoio da Assembléia Legislativa – para cortar gastos e chegar ao equilíbrio financeiro atual.
Tem se mostrado um governo comprometido com o resgate da credibilidade e da imagem do Estado do Tocantins e, segundo disse uma fonte palaciana “vamos, sim, para a campanha a prefeito de Palmas de cabeça erguida, com a experiência de ter ganho três eleições estaduais seguidas, e vamos ganhar em Palmas e nos principais municípios do Estado, pois nosso grupo é formado por homens e mulheres empenhados em resgatar o Tocantins para os tocantinenses”, concluiu.
O Jornal O Paralelo 13 sempre tem ressaltado em seus artigos, editorias e reportagens o importante patrimônio político da família Barbosa, que tem o vice-governador Wanderlei Barbosa como seu atual líder, após mandatos nos legislativos municipal e estadual
Por Edson Rodrigues
A saga política da família começou com Fenelon Barbosa, pai de Wanderlei, ex-prefeito de Palmas, Dona Maria Rosa, saudosa primeira-dama que tanto fez na área social e, hoje, continua com o irmão de Wanderlei, Marilon Barbosa, vereador e presidente da Câmara Municipal de Palmas, e o filho, Léo Barbosa, deputado estadual mais bem votado em Palmas nas últimas eleições.
Diplomação de Wanderlei como vice-governador
Toda essa presença em cargos eletivos, propiciaram á família Barbosa um vasta folha de serviços prestados à Capital e ao Estado, com o fato raro e elogiável de nenhum dele jamais ter qualquer processo ou envolvimento com atos de corrupção.
Fenelon Barbosa primeiro e único prefeito de Taguaruçu
Mesmo assim, está confirmado que a candidatura de Wanderlei Barbosa à prefeitura de Palmas, em outubro próximo, caiu por terra e é coisa do passado.
TEIMA E ENTRAVES
Caso Wanderlei teime em insistir com sua candidatura, as conseqüências podem ir desde um ofuscamento do seu grupo político até colocar em risco o prestígio político de sua família. A candidatura de Wanderlei tem vários entraves que a impedem de se tornar factível, como o fato de ainda não ter um partido para sustentá-la, muito menos um grupo de vereadores dispostos a formar chapa.
Para piorar, dentro da base governista, nem o senador Eduardo Gomes, nem o deputado federal Carlos Gaguim “falam a mesma língua” de Wanderlei, assim como a grande maioria dos assessores e auxiliares do governador Mauro Carlesse, o que praticamente torna Wanderlei um “candidato de si mesmo”.
Ao que tudo indica a candidatura de Wanderei não conseguiu reunir em torno de si um clima positivo, um número de adesões que levassem o Palácio Araguaia a assumi-la como “sua” e, apesar de Wanderlei ter mostrado ser um companheiro político fiel e confiável, a avaliação dos aliados do governo de Mauro Carlesse mostrou que seria um “suicídio coletivo” apoiar uma candidatura sem bases.
PARTIDO
Um dos pontos que mais pesa é o fato de Wanderlei não ter um partido que sustente sua candidatura. Para pleitear a prefeitura de Palmas, hoje, é preciso ter competitividade desde o início, um patrimônio político indelével (isso Wanderlei tem) e um palanque recheado de lideranças incontestes.
Apesar da família Barbosa ter um enorme patrimônio político, a vida pública não lhe trouxe um patrimônio financeiro. Talvez pelo elogiável fato de serem todos fichas-limpas, nenhum dos Barbosa tem um grande patrimônio financeiro suficiente para sustentar uma candidatura a prefeito de Palmas e, como todos sabem, ser candidato na Capital do Tocantins requer uma estrutura que não sai por menos de cinco milhões de reais só para dar a largada nos trabalhos, sendo que não pode faltar dinheiro na reta final, o que aumenta – quase dobra – essa conta.
Wanderlei, infelizmente, não tem no seu “palanque” deputados federais, estaduais, nem senadores e, mesmo se tivesse o governo Carlesse em peso a apoiá-lo, seria engolido pelas taxas de rejeição do atual governo do Estado, que ainda enfrenta os baixos índices de popularidade por causa das medidas que tomou para reenquadrar o Estado na Lei de Responsabilidade Fiscal, como exonerações, extinções de cargos e congelamento de progressões e promoções o que, em Palmas, significa “mexer” co mais da metade da população.
Apesar dessas taxas de rejeição estarem próximas de um diminuição drástica nos próximos 120 dias, o prazo restante é insuficiente para resgatar a candidatura de Wanderlei.
Trocando em miúdos, Wanderlei terá que adiar seus sonho de ser prefeito de Palmas, sob o risco de, como candidato de si mesmo, cometer um “suicídio político” e ofuscar todo o histórico favorável que sua família tem junto à população da Capital.
Talvez seja a chance de Wanderlei repensar sua vida política e partir para a construção do seu próprio grupo, visando às eleições vindouras e partir forte rumo à consolidação da sua carreira.
O capitão reformado Jair Bolsonaro tem nove dos 22 ministérios ocupados por militares, enquanto o primeiro presidente da ditadura militar de 64, o general Castello Branco, tinha apenas cinco: o mandatário deseja mostrar que os generais podem garanti-lo no poder
Por Germano Oliveira
Os militares aquartelaram-se na chefia da nação e tomaram de assalto os quatro ministérios instalados no Palácio do Planalto, auxiliando o capitão reformado Jair Bolsonaro a refundar o governo. Se no primeiro ano de mandato quem dava as cartas era a ala ideológica comandada por Olavo de Carvalho, forçando o presidente a esticar a corda pelas demandas na área de costumes — o que jogou-o no pantanoso terreno das ideias da extrema-direita —, nessa nova fase os militares empurraram o presidente para a montagem de um primeiro escalão formado por integrantes das Forças Armadas.
Convenceram o presidente que apenas com a disciplina obtida nas casernas o governo conseguirá se reinserir no caminho da eficiência administrativa, para o mandatário perseguir o objetivo da reeleição. Bolsonaro constatou que os ministros políticos que ocupavam o Palácio, como Onyx Lorenzoni (Casa Civil), estavam mais preocupados em usar a máquina para atingir seus interesses pessoais — ele é candidato a governador do Rio Grande do Sul — do que trabalhar pelo fortalecimento de sua candidatura em 2022. Ao se cercar de generais quatro estrelas, o presidente demonstra aos políticos que também está se blindado contra eventuais tentativas de golpe ao seu governo ou até para desarmar um eventual processo de impeachment, como alguns parlamentares já começam a urdir. Os generais do gabinete fardado mostraram ao presidente, sem tergiversar, que ele vem perdendo gradativamente o apoio das bases que o levaram ao poder. No Parlamento, até os aliados de primeira hora, como os integrantes do PSL, viraram seus adversários. Os policiais que ajudaram-no a se eleger, mostram-se decepcionados por não terem conseguido aumentos. Os ruralistas já não estão com o governo e os lavajatistas ficaram inconformados com a fritura do ministro Sergio Moro. Até mesmo os governadores, que sempre lhe hipotecaram apoio, acabam de lhe declarar guerra.
Ao colocar o ex-interventor da Segurança do Rio, Walter Souza Braga Netto, no lugar de Onyx, o presidente deu um recado inequívoco de que deseja formar em torno de si uma redoma de militares como vacina contra os políticos. Por isso, apressou-se em indicar para a Casa Civil um general que ocupava a chefia do Estado Maior do Exército, escalando-o para coordenar o trabalho de todos os 22 ocupantes da Esplanada dos Ministérios, tarefa para a qual o antecessor mostrou-se incapaz. Ele veio também para “enquadrar” os ministros civis. O mandatário sabe muito bem que os militares tradicionalmente não têm pretensões eleitorais e sempre estão dispostos, por formação, a arregaçar as mangas para que o governo resolva os principais desafios, sobretudo reduzir as desigualdades sociais. E, melhor, eles não têm a pecha da corrupção. Têm as fichas limpas e são dotados de currículos com trabalho comprovado pelo bem da nação. Além do mais, a maioria dos ministros ideológicos, e todos civis, demoram para entregar melhorias em suas pastas, como é o caso de Abraham Weintraub (Educação), que continua na corda bamba.
Por isso, o “freio de arrumação” que Bolsonaro deu no governo, com a troca de Onyx por Braga Netto, não foi um ato isolado. O presidente militarizou por completo o Palácio do Planalto. Nomeou o almirante Flávio Augusto Viana Rocha para a chefia da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), no lugar de Bruno de Souza, e transferiu esse importante órgão da Secretaria-Geral para a Presidência da República, mantendo-o debaixo de suas asas. E fez mais. Tirou poderes do assessor especial da presidência para Assuntos Internacionais, Filipe G. Martins, que mandava e desmandava no seu gabinete, transferindo-o para a SAE. Agora, Filipe, que é aluno de Olavo de Carvalho, terá que se reportar ao almirante e não mais diretamente ao presidente. O golpe para os olavistas foi tão grande que o próprio Filipe comentou nas redes sociais que, para “a tristeza” de seus adversários, ele não havia “morrido” como anunciaram. Além do ex-chefe do Estado Maior, Bolsonaro deverá nomear para a chefia de seu gabinete o general Geraldo Antonio Miotto, que atualmente é comandante militar do Sul e deve ir para a reserva nas próximas semanas. Miotto deve assumir o lugar de Pedro Cesar de Souza, atual chefe de gabinete do presidente, que pode ser indicado para uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU). O único entrave para Miotto se instalar no gabinete presidencial é que ele não gosta muito de Brasília.
O preferido
Esses generais que chegam agora ao Palácio do Planalto vão se somar aos demais auxiliares diretos do presidente que transformaram o primeiro escalão em um Quartel General – QG, como se diz no jargão militar, sempre sob a batuta dos generais Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). Ramos é amigo de Bolsonaro há 40 anos, desde os tempos em que os dois compartilhavam o carro para ir trabalhar no Exército no Rio, e foi ele o arquiteto dessa guinada militarizante. Heleno também contribuiu, pois ele nunca deixou de ser um dos mentores do presidente. É um dos poucos que lhe fala as coisas mais duras, que os outros assessores não têm coragem de dizer. Mas, certamente, o ministro militar preferido de Bolsonaro, que é considerado quase um membro de sua família, como o próprio presidente afirma, é o major da PM Jorge Oliveira (Secretaria-Geral). O major Jorginho, como Bolsonaro o chama, é filho de Jorge Francisco, morto em abril de 2018, mas que foi seu chefe de gabinete durante a maior parte dos 28 anos em que ele exerceu o mandato de deputado federal. Francisco foi suspeito, inclusive, de comandar um esquema de “rachadinha” no gabinete do antigo deputado e hoje presidente. Por isso, Bolsonaro respeita cegamente suas opiniões. Admira tanto que pensa em indicá-lo para uma das vagas do Supremo Tribunal Federal (STF), dando um “passa-moleque” em Sergio Moro.
Foi o major Jorginho quem indicou um dos ministros mais eficientes do governo, o capitão da reserva do Exército, Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), além de Wagner Rosário (ministro-chefe da Controladoria Geral da União), também militar. Os dois eram colegas de escola de Jorginho. Ao todo, o Executivo tem, nos primeiros escalões, 130 militares, um número que não foi atingido nem mesmo durante os governos do regime militar (1964-1985). Hoje, Bolsonaro dispõe de nove ministros militares, entre eles quatro generais quatro estrelas (o topo da carreira). Nem mesmo no mandato do general Castelo Branco, o primeiro presidente do regime militar, empossado em 1964, houve tantos integrantes das Forças Armadas no primeiro escalão — na ditadura de Castelo havia somente cinco ministros militares.
“O general Braga Netto será uma freirinha num prostíbulo”
Isso é o que diz o senador Major Olimpio (PSL-SP), ao comentar a escolha do general Braga Netto para chefiar a Casa Civil no lugar de Onyx Lorenzoni
Ao trocar Onyx pelo general Braga Netto, Bolsonaro militarizou o Palácio. Os generais terão mais tato no tratamento com os políticos?
Cada macaco no seu galho. O general Braga Netto é competente como militar. Na relação com Congresso, no entanto, será mais uma freirinha num prostíbulo. Tudo que ele conseguir será novo e bom, uma vez que a articulação hoje é inexistente.
Acha que o general Braga Netto conseguirá organizar melhor o governo?
O general Braga é um exemplo de militar. Se vai conseguir coordenar e enquadrar todos os ministros, e melhorar a relação com o Congresso, já é outra história. Torço para que dê certo e ajudarei no que puder, mas não acredito que isso acontecerá.
Ele será melhor que Onyx?
Substituir Onyx até vai ser moleza. Tudo o que ele fizer será simpático ao Congresso, já que Onyx conquistou a antipatia da grande maioria dos parlamentares.
A articulação feita pelo general Ramos melhorou o relacionamento com os parlamentares?
O general Ramos é muito querido, mas não é do ramo. As reclamações dos deputados e senadores são constantes quanto à desarticulação política do presidente.
Aos 19 dias do mês de fevereiro de 2020
UMA ENCRENCA JURIDICA, COM “PITADA” POLÍTICA. EX-GOVERNADOR FICOU PRESO QUASE 160 DIAS SEM BENHUMA CONDENAÇÃO NEM EM PRINEIRA NEM EM SEGUNDA INSTÂNCIAS
Por Edson Rodrigues
Considerado por vários juristas como “preso político”, neste dia 19 de fevereiro de 2020, o ex-governador Marcelo Miranda viu findar seu encarceramento, que durou exatos 146 dias. Uma prisão de um cidadão que não foi preso em flagrante, não foi condenado em primeira instância, muito menos em segunda estância, contra o qual não há nenhum processo condenatório, muito menos transitado em julgado.
Não estamos nos referindo ao mérito da questão. Somos conscientes que em seus governos houve irregularidades, da mesma forma com que sabemos que nenhuma delas foi diretamente praticada pelo cidadão Marcelo Miranda. Até hoje, nenhum depoimento ou delação premiada de nenhum delator frisou “vírgula” sequer sobre o governador Marcelo Miranda ter extorquido, pedido ou exigido um centavo que seja.
Fica, então, a lição para os atuais chefes de executivos municipais e os que esperam chegar a esse posto no próximo mês de outubro, de que é preciso saber escolher seus auxiliares, saber em quem confiar. Marcelo Miranda está pagando por um crime que ele, pessoalmente, não cometeu, mas do qual foi parte ativa ao ordenar despesas apresentadas por pessoas em quem confiava.
POLITICA
Não resta dúvida de que o quadro político sucessório tocantinense terá um novo cenário, principalmente se Marcelo Miranda reassumir a liderança do MDB e juntar o seu patrimônio político à atuação do senador Eduardo Gomes, líder do governo Bolsonaro no Congresso Nacional, segundo secretário da Mesa-Diretora do Senado e relator setorial do orçamento do ministério do Desenvolvimento Regional.
Deve-se levar em conta que, mesmo com os problemas que vem enfrentando, Marcelo Miranda ainda é o maior líder político popular na ativa e sua participação no processo sucessório pode resgatar a sua imagem de pessoa humilde e carismática, que fez dele um dos governadores mais queridos pela população.
E isso não é fake news, é fato!
Somando-se à esse poderio a atuação da deputada federal Dulce Miranda, dos cinco deputados estaduais, do ex-senador Derval de Paiva e tantas e tantas outras lideranças fortes do MDB no Estado – contando prefeito, ex-prefeitos, vereadores e ex-auxiliares dos governos de Marcelo Miranda – e colocando de lado as vaidades que historicamente dividem o partido em alas, o MDB tocantinense pode ressurgir como grande força política já nas eleições de outubro próximo, lembrando que Marcelo Miranda vinha realizando giros por todas as regiões do Tocantins, pregando, justamente a união da família emedebista.
A tendência é que Marcelo Miranda e Eduardo Gomes unam-se na missão de reagrupar o MDB para as eleições municipais, montando uma das maiores estruturas político-partidárias do Estado, com condições de voltar a comandar os destinos do Tocantins no Palácio Araguaia em 2022.
Que Marcelo Miranda seja bem-vindo ao convívio dos seus e à liberdade de ir e vir, e que tenha aprendido as lições que a privação da liberdade costuma ensinar a todos os que passam por isso.
Presidente da Câmara reage às críticas de empresários e sai em defesa agora da reforma tributária
Com UOL
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), admitiu em evento com empresários nesta terça-feira (18) que a reforma da Previdência sacrificou os mais pobres em detrimento das elites.
“Infelizmente, elite também erra, porque quer que a sociedade pague a conta da redução do custo de alguns setores da economia. Mas temos que falar a verdade. Na [reforma da] Previdência, a sociedade pagou mais a conta do que empresários. Na tributária, todos vão ganhar, porque o Brasil vai crescer”, afirmou o parlamentar.
O deputado foi um dos promotores da reforma da Previdência no Congresso, trabalhando em favor da proposta do ministro da Economia, Paulo Guedes. Maia promoveu algumas modificações que possibilitaram que o texto alcançasse o número necessário de votos.
Agora, o presidente da Câmara – que posa de primeiro-ministro – prega que a solução é a aprovação da reforma Tributária que tramita na casa, apesar das reações negativas de setores do empresariado.
Em mensagem publicada no mês passado, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, ironizou a nova empreitada de Maia. “Não bastava tirar a Dilma?! Estabelecer o teto de gastos?! Fazer a reforma trabalhista?! Aprovar a reforma da Previdência?! A reforma tributária q precisamos é aquela em que os ricos paguem mais impostos e os pobres menos, ou nenhum!”, escreveu Gleisi.
Com informações do Uol