A prefeita de Palmas, Cíthia Ribeiro, se comportou politicamente muito bem. Cínthia teve uma boa postura em relação ao processo sucessório estadual, em que manteve um relacionamento amistoso com membros do Poder Legislativo e do Congresso Nacional. Outra decisão acertada da gestora foi declarar publicamente seu apoio às candidaturas ao senado de Eduardo Gomes (SD) e Vicentinho Alves (PR)

 

Por: Edson Rodrigues

 

Neste momento, com base em sua aceitação política, da gestão e resultado nas urnas tanto na Capital como no interior, é hora da prefeita ter em sua gestão 100% do seu DNA em sua equipe de governo, e suas ações à frente a prefeitura de Palmas.

 

O resultado das urnas é um recado prévio recado, um aviso à Cinthia Ribeiro

 

A derrota do ex-prefeito Carlos Amastha em Palmas, como governador e a eleição de quatro vereadores que fizeram oposição ao seu governo neste 7 de outubro foi um indicativo à prefeita, de pensar em seu futuro político caso queira disputar a reeleição.

 

Além dos quatro vereadores, Léo Barbosa (SD), Professor Júnior Geo (Pros), Vanda Monteiro (PSL) e Ivory Lira (PPL), caso o vereador Lúcio Campelo (PR) tivesse disputado uma das 24 vagas no legislativo tocantinense, o número passaria a ser cinco vereadores.

 

O vereador foi um dos homens que mais fez oposição fundamentada a gestão de Carlos Amastha. A sociedade palmense presenteou os nobres vereadores e futuros deputados estaduais por reconhecer o trabalho no combate à prática de atos não republicanos feitos na gestão de Amastha, que atualmente é investigado pela Polícia Federal.

Vista aérea de Palmas

A decisão de Cinthia Ribeiro em apoiar os seus próprios candidatos nesta campanha de 2018 foi uma decisão sábia que mostrou seu pulso firme, mesmo não tendo conseguindo sua reeleição, Vicentinho deve contemplar a Capital administrada por Cíntia com emendas impositivas, e Eduardo Gomes será seu porta voz no Senado.

 

O trabalho será reforçado por dois deputados eleitos por sua legenda, o Solidariedade. Mas, para Cínthia ter uma gestão com suas características precisa fazer ajustes no quadro de auxiliares.

 

Atualmente a prefeita vem ganhando a simpatia junto a comunidade palmense e para se pensar em um futuro político promissor precisa de aliados no Congresso, na Assembleia e principalmente de lideranças partidárias e classistas e, fazer um ajuste em sua equipe é um dos primeiros passos na direção da construção do seu futuro político abrindo condições de alianças com outras forças partidárias com resultados expressivos das urnas, e nada mais é do que um adeus ao prefeito Carlos Amastha, derrotado fragorosamente no último dia 7.

 

Hoje, Cinthia possui condições reais para disputar a reeleição para o Paço municipal, com inúmeras chances de uma vitória. Amastha foi derrotado na cidade no qual foi prefeito, onde possui sua base eleitoral. Quatro vereadores de oposição foram eleitos, sendo um deles o mais bem votado no Tocantins, este, filho do vice-governador Wanderley Barbosa, responsável pela derrota do candidato em Palmas.

 

Em Palmas, o professor Júnior Geo conquistou 7.408 votos. Léo Barbosa 5.797, Vanda Monteiro 5.374 e Ivory Lira 3.131. Ainda na Capital, Mauro Carlesse, reeleito Governador do Tocantins conquistou 54.045 votos, sendo que possui sua base eleitoral em Gurupi. Já o ex-prefeito, Carlos Amastha obteve 51.463. Com base nestes dados não seria leviano afirmar que Cíntia Ribeiro tem condições de seguir, de construir um governo de coalizão, de unir forças, e se realizar um trabalho que agrade os palmenses, em 2020 conquistar mais quatro anos à frente da Capital mais nova do País.

 

Posted On Quarta, 10 Outubro 2018 07:01 Escrito por

Se os Partidos Políticos frustram as expectativas da sociedade, comprometem gradativamente a convivência democrática aumentando a responsabilidades dos nomes escolhidos pelo povo

 

Por Edson Rodrigues

 

As sociedades enfraquecem quando os seus organismos representativos enveredam para um estado anêmico insustentável para a sua manutenção. Situação idêntica acontece com os Partidos Políticos quando perdem a sua credibilidade perante a opinião pública em decorrência de comportamentos incompatíveis com a moralidade social.

 

Essa situação é um claro sinal indicativo de que os Partidos Políticos vêm perdendo a sua credibilidade, o que é altamente prejudicial ao progresso de uma sociedade democrática e bem ordenada.

 

É importante lembrar desde logo que a perda de confiança do povo nas organizações partidárias tem suas raízes no comportamento antiético de seus integrantes e dirigentes. Nesse contexto, se os Partidos Políticos frustram as expectativas da sociedade, tendem a enfraquecer nas suas bases e comprometem gradativamente a convivência democrática.

É certo, e a história dos povos tem registrado, que o enfraquecimento dos Partidos Políticos enseja o surgimento de regimes autoritários, não raras vezes com o apoio do povo, em face da sua descrença na classe política dirigente. Infelizmente, o que vem ocorrendo no sistema partidário brasileiro, com escassas e honrosas exceções, é a prática do clientelismo e as negociatas escusas. Escândalos e mais escândalos acontecem em todos os quadrantes do país (Mensalão, propinas, superfaturamentos, desvios de recursos e malversação de dinheiro público tem sido a regra).

 

O que se vê na prática é o afastamento da classe política do ideário político de suas agremiações, transformando-as em máquinas partidárias para a satisfação de projetos individuais despidos de interesse público.

 

Na prática, a liberdade partidária é confundida com a libertinagem partidária, com a qual ascendem ao poder uma legião de "aspones" - assessores de p* nenhuma - verdadeiros mercadores da corrupção.

 

Assim, é de suma importância que os partidos políticos procedam a uma depuração nos seus quadros, de molde a prepará-los para o exercício eficiente da administração pública, tendo presente o comprometimento com a ética e a moral, na sábia lição de José Bonifácio: "A sã política é filha da moral e da razão".

 

OS “DONOS” DE PARTIDOS E OS MERCADORES DO VOTO

É sabido que não há democracia sem partidos fortes.  O número exagerado de partidos e o bilionário Fundo Partidário, aprovado “a toque de caixa”, deu vazão a um aumento sem precedentes da corrupção eleitoral.

 

No Tocantins, a maioria das siglas partidárias é dirigida por comissões provisórias, ou seja, “donos” temporários do partido, que transformam a legenda em uma verdadeira empresa para lhes gerar lucros políticos e financeiros.

 

Ao que parece, para o eleitorado, essa é a gota d’água que faltava para transbordar o caldo da insatisfação e do descrédito com os partidos, uma vez que transforma este processo eleitoral em um verdadeiro prostíbulo político, o pleito de menor credibilidade nos 30 anos de criação do Estado.

O que é pior, é que os atuais “donos” de partidos sabem que o povo está de olho e está muito insatisfeito que o que está vendo, e eles continuam agindo em plena luz do dia, bancando seus projetos pessoais às custas do fundo partidário que, na verdade, é dinheiro do povo, utilizado para caixas 2, 3, 4, 5 e, agora, com a novidade da figura do “corretor de votos”.  O corretor de votos é o líder comunitário, líder regional, presidente de sindicatos e outras agremiações sociais, que fazem acordo verbais com os “donos de partido” para “orientarem” seus séquitos a votar em determinado candidato ao Senado ou deputado federal ou estadual.

 

Os valores desse “apoio” dependem do tamanho da influência desse líder de qualquer coisa, mas 20% sempre ficam na mão do “corretor de votos”, que sempre cobram mais se o apoio comprado for de um prefeito, ex-prefeito, líder religioso, presidente de entidade classista, presidentes de bairro e líderes comunitários, nessa ordem.

 

Esses acertos fazem com que não importe o partido pelo qual o candidato “comprador” concorre, criando situações em que um eleitor “comprado” vote em candidatos de diversos partidos, muitas vezes, sem nem conhecer os candidatos em que estão votando.

 

Essa indústria do voto faz com que bons nomes acabem fora da disputa por não terem o poderio financeiro – nem trabalharem dessa forma – para concorrer com os compradores de voto.

 

Trocando em miúdos, a prostituição política acaba por afastar candidatos honestos e interessados apenas em trabalhar para o povo, de quaisquer chances de eleição, deixando o povo – tanto quem vende seu voto quanto quem vota com consciência – à mercê dos candidatos que investem na compra do voto para recuperarem esse dinheiro, multiplicado por muitas vezes, durante o exercício do mandato.

 

FARRA DAS PESQUISAS: RESULTADOS PARA TODOS OS GOSTOS

Os jornais, sites e blogs foram invadidos nos últimos dias por várias pesquisas eleitorais de diferentes institutos e mercadores de pesquisas.

 

Quase todas elas caminham em sentido diferente. Os números são contraditórios e menosprezam a inteligência de quem acompanha a eleição deste ano.

Para publicar uma pesquisa de intenção de votos é preciso cumprir uma burocracia imensa junto à justiça eleitoral. Teoricamente qualquer cidadão pode pedir detalhes dos questionários e questionar a pesquisa. Mas nem a justiça eleitoral faz isso.

 

Pesquisas são divulgadas atendendo o gosto de quem paga, confundem a cabeça dos mais desavisados, e a justiça eleitoral não faz nada. Ela tem toda a documentação das pesquisas, porém, não investiga, não checa, não questiona. 

 

A mudança na lei eleitoral nessa questão de divulgação de pesquisas visava acabar com esses absurdos. Mas, não acabou, pesquisas seguem sendo divulgadas, e pelo que temos visto, basta pagar para que o candidato terá números favoráveis. E a justiça eleitoral calada.

 

OS CANDIDATOS LEGÍTIMOS

Pelo menos últimas pesquisas apontam dados concretos: a consagração dos candidatos legítimos, como o governador Mauro Carlesse na corrida pelo governo do Estado e do senador Vicentinho Alves como o primeiro voto à reeleição e o crescimento de Eduardo Gomes como o segundo nome para o Senado.

 

Tanto Carlesse quanto Vicentinho estão com suas reeleições garantidas e Eduardo Gomes aparece forte como o segundo voto para o Senado, com apoio incondicional de Mauro Carlesse e da maioria dos candidatos a deputado estadual e Federal que pontuam bem nas pesquisas.

 

Eduardo Gomes, vice-presidente nacional do partido Solidariedade, já mostrou que sua atuação parlamentar é sempre voltada para o povo e tem seu nome sempre ligado aos bons fatos da vida política tocantinense. Sua grande popularidade nos 10 maiores colégios eleitorais do Estado pode garantir uma maior representatividade do Tocantins no Senado Federal, levando em consideração as reais chances de que ele venha fazer parte da mesa diretora da Casa, elevando o nível dos nossos representantes no Congresso Nacional e tornando o pleito de amanhã uma eleição com um imenso saldo positivo para o progresso do nosso Estado.

 

ABSTENÇÃO

Seria leviandade apontar este ou aquele instituto de pesquisa como o correto ou incorreto, mas não podemos aceitar resultados que desfiguram o cenário real, se utilizando de truques inteligentes como a coleta de dados por telefone, que os analistas apontam como ineficaz no Tocantins, e que não devem ser levadas em conta.

 

Nesta sexta-feira tivemos acesso a duas amostragens feitas presencialmente por empresas diferentes, contratadas para consumo próprio por um grupo de empresários e outra por um candidato a suplente de senador.  Um dado nos chamou à atenção foi o montante de entrevistados que não sabem em quem vão votar para o Senado (48%), e um quadro parecido para deputado federal, diminuindo quando se trata de deputado estadual e governador.

 

Mas o que mais ficou evidenciado foi o desinteresse dos eleitores com os políticos e com a eleição em si, podendo repetir o número recorde de abstenções e votos nulos ou em branco, tendência que as eleições por telefone jamais serão capazes de detectar.

 

BOCA DE URNA

Dessa maneira, o trabalho de boca de urna que, apesar de ilegal, representa uma das grandes armas eleitorais, pode ser decisivo, principalmente para o segundo voto para o Senado, pois, os eleitores que já elaboraram seus votos, têm certeza do seu primeiro candidato ao Senado, mas, a maioria, não definiu o segundo voto.

 

Um trabalho bem feito, de hoje para amanhã, visitando o eleitor em suas residências e em locais de reuniões esportivas ou para lazer, pode garantir, pelo menos, 85% de sucesso na abordagem para o segundo voto ao Senado.

 

Infelizmente, parece ser assim que “a banda vai tocar” nestas eleições.

 

Que Deus nos abençoe!

Posted On Sábado, 06 Outubro 2018 15:56 Escrito por

Nestas eleições, que ocorrem no próximo dia 7 de outubro, eleitor tocantinense, ciente da necessidade de redesenhar a história do Tocantins, criando condições para uma guinada em direção ao desenvolvimento qualitativo, precisa eleger candidatos que estão comprometidos com esta realidade e que, conhecedores dos nossos desatinos, estejam aptos a representar com o ovo tocantinense, manter a estabilidade econômica, social e política e a harmonia com o Legislativo estadual

 

Por Edivaldo Rodrigues e Edson Rodrigues

 

Para uma Unidade Federativa que vai enfrentar três eleições em um mesmo ano para governador, já deve estar mais que claro aos eleitores qual é a opção que vai proporcionar a continuidade da estabilidade e a da harmonia com o Poder Legislativo.

Chega de apostas no escuro, chega de aventuras, chega de testes, chega de ver o nosso amado Tocantins sangrar aos olhos alheios. O momento é de união pela estabilidade e pela paz política e institucional.
Entre todos os candidatos que chegam à disputa final com chances de vitória, só vemos o atual governador, Mauro Carlesse com chances de realizar todas as necessidades que colocamos acima. Ele venceu com larga vantagem as duas eleições anteriores e conta com o apoio do povo tocantinense, em especial do funcionalismo público, para fazer o Estado voltar a crescer e colocar um ponto final na instabilidade política que assolou o Tocantins nos últimos anos.

Mesmo com mandatos diminutos, Mauro Carlesse conseguiu contemplar a Saúde, com farmácias populares reabastecidas, mais médicos especialistas nas unidades públicas e mutirões de cirurgias, terminando com um mal estar de anos com os cirurgiões e anestesistas. Melhorou a malha viária, com mais de três mil quilômetros de estradas recuperadas, manteve o pagamento do funcionalismo estadual em dia, aumentou a arrecadação sem elevar impostos e vem mantendo um ótimo relacionamento com os 139 municípios, liberando recursos de forma apartidária e coerente com a importância de cada uma das nossas cidades.
Nos últimos 90 dias o Tocantins tem vivido dias de estabilidade, tendo o Estado como o maior empregador e aquecedor da economia, e conseguiu isso de forma responsável, com planejamento e organização, mantendo um equilíbrio surpreendente nas contas públicas.


Esse é, justamente, o maior diferencial que o governo de Mauro Carlesse trouxe. Quando se esperava um governo populista e cheio de ações oportunistas, o governador optou por uma gestão séria, compromissada com as demandas prioritárias da população e do Estado enquanto instituição, mostrando que há caminhos, sim, para voltar a crescer de forma sustentável e, o que é mais importante, gerando mais postos de trabalho, reaquecendo a economia e fazendo o Tocantins crescer.

 

PORQUE NÃO O OUTRO?
Enquanto isso, o segundo colocado nas pesquisas mantém seu comportamento bipolar e agressivo verbalmente, desagregando qualquer ambiente que frequenta e, o principal, tem em mente gerara caixa para o Estado aumentando impostos, impactando diretamente no bolso do contribuinte, assim como fez em suas gestões na Capital.

Além disso, mostrou-se uma pessoa que não valoriza a “prata da casa”, apostando em auxiliares “importados”, sem nenhuma identificação ou conhecimento acerca do Tocantins.

Seu passado também é questionável e, dificilmente, o gabaritaria para ser um governador com a habilidade, o equilíbrio e a serenidade que o cargo exige.

Seria a um governo cheio de “aventuras”, nas quais o Tocantins não está mais em condições de se submeter, colocando em risco os avanços conseguidos recentemente e em dúvida a viabilidade de uma recuperação econômica séria, baseada em ações palpáveis.

Trocando em miúdos, nem é preciso que se faça uma comparação entre os dois candidatos, Carlesse e Amastha.

Mauro Carlesse mostra-se, literalmente, como o melhor para o Tocantins, capaz de resgatar o desenvolvimento e manter uma convivência harmônica entre os Poderes, assim como olhar, de igual para igual, para o povo tocantinense, com todo o respeito que a situação exige.

Posted On Quarta, 03 Outubro 2018 06:54 Escrito por

A decisão de Sérgio Moro de incluir e dar publicidade ao anexo 1 da delação de Antonio Palocci foi tomada em pedido apresentado pela própria defesa de Lula, que tentava suspender a ação penal até depois das eleições. Para analistas foi mais um tiro no pé

 

Com Agências

 

O juiz federal Sérgio Moro determinou, na tarde desta segunda-feira (1º) a quebra de sigilo de parte do acordo de colaboração de Antonio Palocci com a Polícia Federal. As informações sobre o sigilo da delação de Palocci são da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.

 

De acordo com a publlcação, parte das informações coletadas pela Polícia Federal na delação de Palocci  acabaram sendo incluídas na ação penal que investiga o Instituto Lula. Nesse despacho, Moro afirma ainda que “examinando o seu conteúdo, não vislumbro riscos às investigações em outorgar-lhe publicidade”.

 

Informações delatadas pelo ex-ministro foram incluídas na ação penal que investiga o Instituto Lula; ele detalha esquema de indicações para Petrobras.

 

Além das informações delatadas pelo ex-ministro, com a quebra de sigilo, o acordo também se tornou público. Segundo as informações divulgadas, o acordo de colaboração entre Palocci e a Polícia Federal envolve o pagamento de uma multa de R$ 35 milhões, informações delatadas e, em troca, o ex-ministro teve sua pena reduzida em dois terços.

 

O que tem na delação de Palocci?

Nessa delação, o ex-ministro detalha um suposto esquema de indicações para cargos na Petrobras durante o governo de Lula. Além disso, ele relata uma reunião no Palácio do Planalto com a presença do petista.

 

Segundo ele, nessa reunião, ficou acertado o pagamento de R$ 40 milhões em propina para a então campanha de Dilma Rousseff à Presidência, em 2010. De acordo com Palocci , ela estaria presente na reunião.

 

Essa informação, porém, já havia sido divulgada em uma outros depoimentos de Palocci, antes dessa delação premiada . Dilma e Lula, por sua vez, negam tais informações e denúncias.

 

Também em outra oportunidade, depondo ao juiz Sérgio Moro em setembro de 2017, Palocci afirmou que o ex-presidente Lula tinha um "pacto de sangue" com Emilio Odebrecht que envolvia um "pacote de propina".

 

Na ocasião, o ex-ministro disse que ainda as propinas ao partido foram pagas pela Odebrecht para agentes públicos "em forma de doação de campanha, em forma de benefícios pessoais, de caixa um, caixa dois".

 

Na delação de Palocci , o ex-ministro admitiu ser o chamado 'Italiano' e disse que "em algumas oportunidades" se reuniu com Lula "no sentido de criar obstáculos para a Lava Jato".

Posted On Segunda, 01 Outubro 2018 16:43 Escrito por

Ministério Público e Polícia Federal são a esperança do povo brasileiro de ter eleições livres de candidatos ficha-suja

 


Por Edson Rodrigues

As duas instituições de maior credibilidade junto à população brasileira, o Ministério Público e a Polícia Federal, estão fazendo uma limpeza na classe política brasileira. São milhões de reais recuperados em paraísos fiscais no exterior e dezenas de políticos impedidos de concorrer nestas eleições por força das investigações dos dois órgãos.

Mesmo com as ações de “forças ocultas” no submundo do Poder Judiciário, aliciando membros das Cortes Supremas, nada consegue desestimular os agentes do MPF e da PF.

PARANÁ E GOIÁS
Candidato ao Senado, o ex-governandor do Paraná Beto Richa (PSDB) despencou no Ibope. Ficou 11 pontos percentuais menor depois de passar quatro dias na cadeia. Antes, colecionava 28% das intenções de voto. Numa disputa em que estão em jogo duas cadeiras de senador, estava isolado no segundo lugar. Em pesquisa divulgada nesta quinta-feira, amealhou 17%.
Richa ficou embolado, em situação de empate técnico, num pelotão que inclui Flavio Arns (16%), da Rede; Oriovisto Guimarães (15%), do Podemos; e Alex Canziani (14%), do PTB. Do alto dos seus 39%, Roberto Requião parece ter assegurado sua reeleição, condenando os rivais a se engalfinhar pela segunda vaga.

Libertado graças a uma liminar expedida pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo, Beto Richa classificou sua prisão de oportunista. O eleitorado, aparentemente, enxergou nas acusações que pesam sobre os ombros do tucano uma oportunidade para refletir.


Em Goiás, policiais federais apreenderam R$ 1.020.260 na operação deflagrada na manhã de sexta-feira (28) em endereços ligados a Marconi Perillo (PSDB), ex-governador de Goiás e candidato ao Senado.
Desse valor, segundo a corporação, R$ 80 mil estavam na casa de Jayme Rincón, ex-presidente da Agência Goiana de Obras (Agetop) e coordenador da campanha do atual governador e candidato à reeleição, José Eliton. O restante, R$ 940.260, na casa do motorista dele, o policial militar Márcio Garcia de Moura.

Em nota, o advogado de Perillo, Antônio Carlos de Almeida Castro, disse repudiar a operação e afirmou que não há "qualquer fiapo de indício" contra o ex-governador (veja a nota na íntegra ao final desta reportagem).
Batizada de Cash Delivery, a operação é um desdobramento das investigações da Operação Lava Jato e decorre de acordos de leniência e colaboração premiada de executivos e ex-executivos da Obebrecht.
Um documento obtido pela TV Anhanguera diz que a Justiça não emitiu pedido de prisão contra Perillo porque a lei eleitoral proíbe prisão de candidatos no prazo de 15 dias antes do pleito, exceto em casos de flagrante. Esse prazo começou a contar no dia 22 de setembro.

Tanto Richa quanto Perillo despencaram nas pesquisas de intenção de votos após as ações da Polícia Federal.

TOCANTINS PODE SER O PRÓXIMO
Nossas fontes em Brasília acreditam que não será surpresa se o próximo desembarque da Polícia Federal seja em solo tocantinense.
São vários inquéritos já conclusos e outros em andamento adiantado. Muitos dos investigados se comportam como vítimas do Ministério Público e da PF, e entabulam declarações na imprensa tentando desqualificar o trabalho sério das duas entidades no combate à corrupção e à malversação do dinheiro público.

Nossa fonte, muito bem informada, acredita que a qualquer , a partir deste domingo, 30 de setembro, a exatos sete dias das eleições, ainda podem ocorrer surpresas desagradáveis para alguns candidatos e políticos tocantinenses que praticaram atos não republicanos tendo o patrimônio público como alvo de rapinagem. Sejam eles candidatos ou detentores de cargos municipais, estaduais ou federais, qualquer um pode estar sendo surpreendido ás seis horas da manhã, no leito de suas camas, sujeitos à aquelas imagens que seus eleitores nunca viram, com pijamas manchados de pasta de dentes, a protuberância da barriga aparecendo som a camisa, o cabelo desgrenhado e a cara amassada.

Se isso vier, realmente, a acontecer, antes ou depois das eleições, será alvo de aplausos da nossa população, principalmente daquela parcela que depende dos serviços públicos no seu dia a dia.
Se acontecer antes da eleição, ninguém poderá ser preso, por causa do período eleitoral, mas, se for depois, será cadeia imediata!

Amastha é indiciado pela PF por corrupção, associação criminosa e cobrança indevida de IPTU
O prefeito de Palmas e pré-candidato ao Governo do Tocantins, Carlos Amastha (PSB) foi indiciado pela Polícia Federal por corrupção passiva, associação criminosa e por cobrar, de forma indevida, o Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) do proprietário de terras Egon Just.

A Operação Nosotros tem deflagrado desde novembro do ano passado uma série de fraudes em licitações para a construção do BRT de Palmas, um contrato no valor de R$ 260 milhões.

O inquérito foi concluído indiciando outras oito pessoas, entre elas o procurador-geral de Palmas, Públio Borges, o secretário municipal de Governo, Adir Gentil, o secretário municipal de Finanças, Claúdio Shuller.

 

Advogada e servidor da justiça são alvos de operação da PF contra fraude no INSS no Tocantins
A Polícia Federal deflagrou no Tocantins, a segunda fase da Operação Famulus em conjunto com a Representação Regional de Inteligência Previdenciária(REINP/TO), visando desarticular grupo criminoso especializado na prática de fraudes contra o INSS.


Aproximadamente 30 Policiais Federais cumprem 12 Mandados Judiciais expedidos pela Vara Única da Justiça Federal da Seção Judiciária de Gurupi, sendo três Mandados de Prisão Temporária e nove Mandados de Busca e Apreensão nas cidades tocantinenses de Gurupi, Formoso do Araguaia, Palmeirópolis, Alvorada, Paranã e Araguaçu. Além disso, serão intimados a prestar esclarecimentos mais 04 tabeliões.

Superintendente do Incra, Carlão da Saneatins, é afastado do cargo; Polícia Federal investiga fraudes e desvio de recursos no órgão
O ex-deputado estadual Carlão da Saneatins, que é atual superintendente do Incra no estado, foi afastado do cargo provisoriamente e proibido de entrar ou ter acesso de qualquer forma ao prédio do instituto, bem como às entidades de assistência técnica no estado. A decisão é da 4ª Vara Federal de Palmas.

Por ser um órgão federal a determinação judicial está sendo cumprida pela Polícia Federal que realiza nesta sexta-feira, 31, a Operação Nudae que investiga um suposto esquema de fraudes e desvio de recursos públicos no Incra.

 

MP denuncia um dos alvos da operação Ápia por posse ilegal de armas e munições
O Ministério Público Estadual (MPE) ofereceu denúncia criminal em desfavor do empresário Rossine Aires Guimarães por manter, sob sua posse, armas de fogo, acessórios e munições, sem autorização e em desacordo com a determinação legal.
Os materiais foram encontrados pela Polícia Federal na residência de Rossini, em Araguaína/TO, por ocasião do mandado de busca e apreensão em face da Operação Ápia, realizada no dia 13 de outubro de 2016.
Nos autos do Inquérito Policial consta a apreensão de 828 munições e cartuchos de diversos calibres de uso permitido e de uso restrito, além de duas espingardas e um rifle, estas de uso permitido.

Desembargador Ronaldo Eurípedes é investigado pelo CNJ
A Polícia Federal passou três horas no prédio do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) onde cumpriu mandado de busca e apreensão no gabinete do desembargador Ronaldo Eurípedes. Os policiais saíram do local levando documentos e computadores. O desembargador também compareceu à sede da Polícia Federal em Palmas, mas não foram divulgados detalhes do motivo do comparecimento do magistrado.
O desembargador Ronaldo Eurípedes já é investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que autorizou no mês de junho deste ano a abertura de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para investigar suposta conduta irregular do magistrado. O relator do processo de Eurípedes no CNJ é o ministro João Otávio de Noronha.

 

Posted On Domingo, 30 Setembro 2018 12:06 Escrito por
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