Terceirização dos votos, pesquisas incertas e o maior dos desafios, colocar o Tocantins de volta nos trilhos.  O futuro na mão dos eleitores

 

Por Edson Rodrigues

 

O resultado das eleições de amanhã, entre Vicentinho Alves e Mauro Carlesse pode ser um verdadeiro “Deus nos acuda” caso as previsões dos analistas sobre o aumento da abstenção, votos brancos e nulos se confirmem e cheguem à casa dos 50, 60%.

 

O vencedor terá que, em tempo recorde, mostrar que realmente está preparado para governar o Tocantins, independente de qual nome sair vencedor.

 

Já seria uma missão árdua e complicada a ser resolvida em um espaço tão curto, de 120 dias, até o dia sete de outubro, dia da eleição geral.

 

Somando-se ao prazo exíguo à falta de representatividade popular, pois o eleito, caso as abstenções se confirmem, não terá o real apoio povo para aprovar medidas e ações que ache por bem executar, esses 120 dias de governo podem significar o sepultamento político de sua carreira.

 

2 + 2 = 4

A matemática contida nesta equação é simples e de fácil assimilação.  Caso o eleito não seja preparado pra governar, para ser o chefe do Executivo e não tiver experiência política suficiente para colocar a máquina para andar, dos poucos que foram votar, e foram votar nele em número suficiente para elegê-lo, serão ainda menos os que votarão nesse candidato em outubro.

 

Agora, somando os que se abstiveram, votaram em branco ou nulo ou votaram no candidato derrotado, o índice de abstenção vai cair vertiginosamente na eleição de outubro, com os eleitores cientes de que estarão votando em quem vai comandar o Tocantins por  quatro anos e, não, seis meses.

 

Logo, que for eleito amanhã, com alto índice de abstenção, se der bobeira nesses 120 dias, terá um apoio popular mínimo.

 

Simples, como 2 + 2 = 4.

OUTROS FATORES

E nessa equação ainda há outros fatores a serem acompanhados pela opinião pública, como o pagamento da folha dos servidores em dia, os repasses para os demais poderes, a certidões de inadimplência (oito) que impedem o Tocantins de receber recursos federais além dos constitucionais... 

 

Todos esses outros fatores têm que ser resolvidos em tempo recorde, sob pena de o vitorioso de amanhã ter tempo, apenas, de cavar sua própria sepultura política para, melancolicamente se deitar em sete de outubro.

 

Qualquer falha na assiduidade do pagamento dos servidores, no repasse de verbas para os outros poderes,  a desculpa de falta de receita, não colará, mais.  Será fatal, pois o Portal da Transparência está aí para ser consultado.

 

Essa é a única certeza, 100% garantida, sobre as eleições de amanhã.

 

Boa sorte, Tocantins!

Posted On Sábado, 23 Junho 2018 17:25 Escrito por

Áudio vazado e divulgado no site T1 Notícias, presidente do Sisepe afirma que governo precisa cortar na carne, e demitir 21 mil servidores

 

Por Edson Rodrigues

Acredito na cristalinidade das informações contidas em matéria da séria articulista e jornalista Roberta Tum, em que transcreve um áudio gravado entre o presidente do Sisepe – Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins - no qual ele afirma, para um interlocutor não identificado, que com o término das eleições, em caso de vitória de Carlesse e o término da proibição de demissão de servidores, o governador demita, nada menos, que 21 mil servidores comissionado ou contratados.

Um ex- secretário do governo nos afirmou que Carlesse está refém dos deputados estaduais e federais que o apóiam e, caso eleito, seu mandato pode representar o sepultamento virtual da economia tocantinense, pois não haverá verba para o pagamento do funcionalismo.

Nossa fonte foi mais longe e afirmou que o Tocantins passará por momentos de estrangulamento, sem “ar para oxigenar sua economia”.

Ou seja, faltarão recursos para cumprir os compromissos com fornecedores e prestadores de serviço, pois estando inadimplente em oito processos junto à União, fica impedido de receber repasses federais ou emendas parlamentares.

PIOR QUE MINAS
Desta forma, o Tocantins assumiria o topo do ranking da vergonha, pois Minas Gerais, o primeiro colocado nesse ranking, até hoje parcela o pagamento do funcionalismo, mesmo sendo um estado industrializado e de economia em constante movimento, ao contrário do Tocantins, que depende exclusivamente dos repasses constitucionais, em sua maioria.

ADMINISTRAÇÃO AUSTERA
Independente de quem ganhar este segundo turno, esse gestor terá que realizar uma administração mais que austera, sem clientelismo.

Segundo apuramos com um diretor do atual governo que tem acesso aos números, ele foi taxativo ao afirmar que se o Estado não demitir entre 22 e 25 mil servidores, a economia tocantinense vai entrar em colapso, pois o governador interino Mauro Carlesse concedeu vários mimos aos servidores, como aumentos progressões e promoções, sem o menor cuidado de planejar ou verificar se há verba para que isso continue a ser cumprido, se eleito, depois que assumir. “Vai explodir o caixa do Estado”, enfatizou.

AJUDAS EXTERNAS
Convênios federais, parcerias, empréstimos bancários com instituições públicas, privadas, nacionais ou internacionais, tudo isso deve ser esquecido, pois não há a menor chance de se concretizar.

O Tocantins não tem lastro financeiro e o nome do Estado consta no rol dos inadimplentes. A constituição federal proíbe, em ano eleitoral, comprometer receita futura e, para que algum dinheiro extra seja direcionado ao Tocantins, é preciso o aval do governo federal, com respaldo da Câmara Federal, o que, hoje, tem chances zero de ser concedido.

RADIOGRAFIA DO MOMENTO
Se o Tocantins fosse uma empresa privada, estaria à beira de um pedido de falência, recuperação fiscal, situação que lhe daria tempo para juntar recursos para, quando puder, sabe-se lá daqui a quanto tempo, voltar a cumprir seus compromissos, torcendo para que os credores aceitem aguardar por essa recuperação financeira. Infelizmente, isso não é possível, pois o Estado não é uma empresa, é uma unidade da Federação e é obrigado a cumprir as regras constitucionais nas áreas prioritárias da Saúde, educação, Segurança Pública e Infraestrutura que, sabemos, não passam nem perto de estarem em dia.

A DECISÃO
Cabe, pois, ao eleitor tocantinense decidir qual é o Estado que ele quer para o futuro. Um Estado bem gerido e com ações planejadas ou um Estado em que, em poucos meses, o governador interino estourou o limite de contratações previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal em mais de 28%.

Só o leitor pode fazer essa escolha e, quanto mais eleitores comparecendo às urnas, maiores são as chances da maioria não ser governada pela escolha de uma minoria.
Até breve!!

Posted On Quarta, 20 Junho 2018 07:25 Escrito por

Tocantinenses acompanham, atônitos, as revelações que a Justiça Eleitoral tem feito sobre as ações ilegais do governo Carlesse

 

Por Edson e Edvaldo Rodrigues

 

Porto Nacional, 18 de junho de 2018

 

O governador interino conseguiu uma votação de 174.275 votos, cerca de 30% dos votos válidos, que o colocou no segundo turno das eleições complementares.  Os votos brancos, nulos e abstenções somaram 43,54% dos votos no 1º turno da eleição suplementar para governador do Tocantins. Isso representa 443.414 eleitores, quase a metade do total.

 

Os demais eleitores dividiram seus votos de uma forma que classificaram o senador Vicentinho Alves para disputar com Carlesse quem será o governador do Tocantins até o dia 31 de dezembro e, consequentemente, concorrerá com maiores chances de eleição no pleito regular.

Agora que as denúncias contra Mauro Carlesse vieram á tona e a Polícia Federal começa a mostrar que são verdadeiras, que o procurador Álvaro Manzano, titular da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), ligada ao Ministério Público Federal (MPF), disse que o que já foi comprovado de irregularidades pode redundar na cassação de Carlesse, a importância do comparecimento às urnas aumenta substancialmente.

 

RISCO EXTREMO

Ao se somar à isso o fato de que os servidores públicos estaduais, principais eleitores de Carlesse, viraram moeda de troca, conforme comprovam áudios vazados e publicados pelo site T1, em que o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro, aconselha  Carlesse a demitir 21 mil contratados “após ganhar as eleições”, o comparecimento às urnas é a única forma de livrar o Tocantins do risco extremo de ver 21 mil famílias traídas, e de ter um governador que negocia com a vida da população por um punhado – considerável – de votos.

 

HORA DA UNIÃO

Se todos os eleitores que deixaram de votar ou votaram nulo ou em branco forem ás urnas e votarem em um dos dois candidatos, Vicentinho ou Carlesse, as chances de uma minoria manipulada, chantageada e achacada escolher a pessoa que vai comandar o futuro do Tocantins em detrimento da vontade da maioria, diminuem significativamente.

 

É hora da união, de cada eleitor mostrar a sua vontade, o seu desejo, a sua escolha e, além disso, convencer o amigo, parente ou vizinho que se absteve de também exercer esse dever cívico.

 

Deixar de votar nesse segundo turno tornou-se mais que um ato de protesto. Tornou-se uma ameaça ao destino do Tocantins.

 

São apenas dois candidatos. A escolha entra um ou outro ficou mais fácil.  As análises de planos de governo e vida pregressa estão facilitadas pelo que a imprensa vem noticiando e informando.

 

Portanto, deixar de votar neste segundo turno é compactuar com todas as irregularidades que estão acontecendo dentro do Palácio Araguaia e que, infelizmente, trouxeram de volta a Polícia Federal e as manchetes negativas na mídia nacional.

 

Ao término das investigações e apurações que estão sob responsabilidade da Polícia Federal, em que o procurador Álvaro Manzano fala em provas consistentes, tudo indica que o resultado será uma investigação que vai revelar surpresas ainda mais impactantes, nos mesmos moldes da Lava Jato.  O pior ainda pode estar por vir.

 

Pense bem.  O poder está em suas mãos!!!

Posted On Terça, 19 Junho 2018 04:54 Escrito por

No pouco tempo em que está à frente do governo do Estado, governador interino pode ter batido recordes em atos irregulares

 

Por Edson Rodrigues

 

Exibido pela Rede Globo entre 1999 e 2007, o programa “Linha Direta” trazia casos criminais não resolvidos, acontecidos nos quatro cantos do país.  Os telespectadores assistiam e descobriam que, em alguns casos, seus próprios maridos, vizinhos ou amigos, haviam cometido crimes em outros tempos e lugares e, agora, estavam ali, ao seu lado, se passando por cordeirinhos, pessoas honestas e ilibadas.

 

Infelizmente, durante os oito anos de apresentação do “Linha Direta”, a maioria dos criminosos cujos casos foram apresentados, estava escondida ou travestida de “pessoas decentes” no Tocantins.  Foram nada menos que 28 pessoas presas no Estado por conta do programa.

 

Pois bem.  Corre-se o risco de, sem mais, sem menos, descobrirmos que o governador interino do Tocantins, Mauro Carlesse, se ainda existisse o Linha Direta, ter sido tema de uma das suas edições.

 

Pois não é que o homem, apresentado aos tocantinenses como “empresário bem sucedido”, chegou ao Tocantins há treze anos e em Gurupi foi candidato a prefeito e, depois se elegeu deputado estadual.

 

ONDE OS DEFEITOS CONVERGEM

Por obra do acaso, pois ninguém esperava que Marcelo Miranda fosse cassado, Carlesse estava no lugar certo, na hora certa para sua vida política e, como presidente da Assembleia Legislativa, assumiu o governo do Estado.

É nessa hora que os defeitos convergem. Como empresário Mauro Carlesse acumulou vários processos na justiça. Agora, a coligação “É a vez dos Tocantinenses”, do candidato Vicentinho Alves, denunciou à Justiça que Carlesse usou dois números de CPF em ao longo de sua vida. Um como empresário e outro bem próximo de entrar para a vida pública.

 

É, no mínimo, crime de falsidade ideológica ter dois números diferentes de CPF – Cadastro de Pessoa Física – junto à Receita Federal.  Não é difícil, então, entender o porquê de o governador interino do Tocantins, Mauro Carlesse, ter dois CPFs, ou seja, ser duas pessoas diferentes para a Receita Federal.

 

PALÁCIO OU COMITÊ?

Outra denúncia que recai sobre Carlesse é a de ter transformado o Palácio Araguaia em um verdadeiro comitê eleitoral e utilizado servidores públicos em sua campanha, denúncia também apresentada pela coligação “É a Vez dos Tocantinenses”.

 

Na semana passada, em entrevista à competente jornalista Roberta Tum, o Procurador Federal Eleitoral, Dr. Álvaro Manzano afirmou que já havia provas suficientes para a cassação do mandato e do registro da candidatura de Mauro Carlesse.

 

As provas são tão robustas, segundo nossas fontes, que já é moeda corrente nos bastidores políticos que Carlesse naufragará e levará consigo muitos dos “companheiros” que embarcaram na sua “nau de desmandos”.

 

A quebra dos sigilos telefônicos e bancários serão suficientes para esclarecer tudo o que vem acontecendo pelos lados do Palácio Araguaia. A sempre competente Polícia Federal já está nas últimas tratativas para obter as autorizações.

 

A desembargadora Ângela Prudente, corregedora regional eleitoral do Tocantins, acatou a denúncia e a Polícia Federal cumpriu mandados de buscas no Palácio Araguaia, sede do Governo do Tocantins. A ação foi deflagrada por ordem do Tribunal Regional Eleitoral. A investigação aponta que o governador interino Mauro Carlesse (PHS) teria liberado emendas parlamentares poucos dias antes do primeiro turno das eleições suplementares no Estado, realizadas no início de junho.

 

Em tempo recorde, Carlesse fez mais mal-feitos como governador que qualquer outro e, ante as evidências levantadas pela operação as PF, vem tentando desqualificar a Justiça Eleitoral Tocantinense e a Polícia Federal, dizendo que são “meros cabos eleitorais dos denunciantes”, uma declaração claramente de desafio, afronta e provocação.

 

Lembram-se do que Lula tentou fazer com o Juiz Sérgio Moro?  Exatamente! Lula tentou desqualificar Moro e a Operação Lava Jato, mas acabou na carceragem da PF em Curitiba, por via da mais alta Corte do País.

 

A HORA DO DESESPERO

A opção pela tentativa de desqualificação da Justiça Eleitoral Tocantinense é o último ato de desespero de quem foi pego “com a mão na massa”.  Tentar jogar o povo contra as instituições mais respeitadas pela opinião pública em todo o País é uma tática que já se mostrou falha quando usada por um ex-presidente da República, que está preso.  O que um político neófito espera conseguir batendo de frente contra a Polícia Federal e a Justiça Eleitoral?

 

Qual será a chance de um governador interino em colocar a opinião pública contra as maiores e mais respeitadas instituições brasileiras?

A PF já havia descoberto, por exemplo, que o próprio Carlesse encaminhava R$ 1,78 milhão a um instituto chamado Gemas. A PF descobriu que havia um total de 16 processos de liberação de emenda do próprio Carlesse ao Gemas (Instituto de Gestão de meio Ambiente e Sociedade), de Palmas. O dinheiro seria usado para bancar, por exemplo, exposição agropecuária, temporada de praia e até aniversário de municípios.

 

Dentro desse contexto, e apenas contando pagamentos de exercícios anteriores, a decisão judicial relaciona os seguintes pagamentos:  R$1.874.613,02 à empresa TB Serviços, Transportes, Limpeza S/A; R$ 231.384,38 à Prime Solution Soluções em impressão (recebeu R$ 3,75 milhões de exercício passado),  R$ 101.212,44 à Nasa Construtora Ltda; R$ 931.733,70 empenhado e liquidado R$ 259.047,62 à Só Terra Construções e Projetos Ltda; e R$ 2.226.689,33 à Construtora Central Do Brasil Ltda.

 

CONSEQUÊNCIAS

Carlesse já começou a sentir os efeitos de suas ações.  Depois das buscas e apreensões de documentos, computadores e arquivos, a Polícia Federal já anunciou uma devassa nas contas do governo do Estado desde que ele assumiu.

 

O dinheiro distribuído por Carlesse será esquadrinhado, tendo seu caminho palmeado até o destino final.  Por onde andou, para qual destino foi e no bolso de quem foi parar.

 

Em se comprovando o descumprimento, um desvio de finalidade, como prevê a Legislação Eleitoral para governos interinos, as penas  vão desde a simples prisão, ressarcimento aos cofres públicos e perda de direitos políticos.

 

Corre à boca miúda que já há tratativas para delações premiadas entre os envolvidos tal o grau de austeridade com que a Polícia Federal vem tratando o “caso Carlesse”. 

 

Aparecendo as provas, Carlesse perde não só o cargo, como o registro de sua candidatura,caso haja tempo para isso.  Se não houver tempo e o povo não der ouvidos ás denúncias e eleger Carlesse, ele pode não ser diplomado, não tomar posse, ter seus direitos políticos suspensos por oito anos, bens bloqueados ou confiscados – indo á leilão imediatamente – e sua carreira (pelo menos a política) interrompida bruscamente.

 

A PERGUNTA QUE NÃO CALA

Diante de todos os fatos expostos, há, ainda, uma pergunta que não cala: onde estão os apoiadores de Carlese?  Os deputados federais, os estaduais, os senadores, os prefeitos, as lideranças comunitárias, as lideranças regionais??

 

Por qual motivo não se manifestam? Por que não colocam a cara a tapa e tentam explicar o motivo de seus apoios ao governdor interino?

 

Será que é por causa da operação da Polícia Federal?

 

Será que têm medo do tal “esquadrinhamento” do caminho do dinheiro liberado irregularmente pelo governador interino?

 

A resposta, só eles sabem.  Mas, o que todo tocantinense, hoje, sabe, é que um vereador de Silvanópolis já decidiu falar, explicar o motivo de ter apoiado Carlesse no primeiro turno.  Uma tal de  “propina cruzada” usada pelo governo para bancar festas em Silvanópolis , envolvendo empresas que têm negócios com o Estado, o esquema foi usado para atender prefeitos, vereadores e líderes políticos do interior que apoiaram a campanha do candidato interino que tenta se manter no cargo.

 

O nome do denunciante está mantido sob sigilo para não atrapalhar as investigações.

 

É esse o governador que o tocantinense quer?

“O QUE É ISTO? QUE NOME PODERÍAMOS DAR? DEMOCRACIA ? NÃO. ISTO QUE ESTAMOS VIVENDO NO TOCANTINS NÃO É DEMOCRACIA. É ABUSO DE PODER!”

“SÓ PRA LEMBRAR!! REPRISE DE UM FILME DE TERROR QUE ESTAMOS VIVENDO AGORA.  EX- GOVERNADOR SANDOVAL CARDOSO É CONDENADO À PRISÃO POR DESVIAR DINHEIRO QUANDO ERA DEPUTADO”

Senadora Kátia Abreu, no Twitter, sobre o que Carlesse está fazendo no governo do Tocantins

 

Posted On Segunda, 18 Junho 2018 06:30 Escrito por

Segundo as estatísticas da Justiça Eleitoral, o Tocantins tem exatos 1.031.262 eleitores.  Desse total, 443.414, ou seja, 43,54% ou não compareceram para votar (abstenção) ou votaram em branco ou anularam seus votos

 

Por Edson Rodrigues

 

Trocando em miúdos, quase a metade dos eleitores do Tocantins deixou para mostrar a sua indignação com a classe política na hora certa, no dia certo, no dia de comparecer às sessões eleitorais para exercer o dever do voto.

 

Sabemos que cada um desses eleitores que fizeram esse protesto deve ter um ou mais motivos para mandar esse recado aos políticos tocantinenses e não discordamos que os protestos devem ser feitos e as vontades manifestadas.

Mas, caro eleitor, agora, neste segundo turno, nada justifica que você terceirize seu voto e transfira para outros cidadãos o poder de decidir por você o que você quer para o Tocantins.

 

Você não conhece quem vai comparecer para votar.  Não sabe de sua índole, muito menos de seu caráter, moral ou ética, portanto, uma nova abstenção, um novo protesto, uma nova terceirização do seu voto vai acarretar na eleição de um candidato que pode ser totalmente contrário ao que você acredita, professa ou respeita.

 

Agora é o momento de mostrar que você, eleitor, tem sim, vontade própria, um sentimento de indignação e exige seus direitos de cidadão, avaliando a vida pregressa dos dois candidatos, analisando como cada um se comportou no exercício de seus mandatos e, o mais importante, observando o relacionamento tanto de Mauro Carlesse quanto de Vicentinho Alves com a Justiça.

 

Outra observação importante a ser feita é a de quem estará no palanque ao lado de cada um desses candidatos.  Quantos fichas limpa estarão em cada palanque.

 

Depois disso, esclareça aos seus familiares o motivo do seu voto, exponha sua análise e aconselhe-os a votar, também, de acordo com o que cada um dos candidatos pode fazer de melhor pelo Tocantins, pela melhoria da sua qualidade de vida e, não pelo botijão de gás, pela conta paga ou pela cervejinha “na faixa”.

 

FALSOS LÍDERES

Não se permita ser engabelado pelos falsos líderes políticos, que ao lhe convencer, colocam no bolso um dinheirinho a mais, olhando apenas para o próprio bem e não para o bem comum.

Esses falsos líderes usam eleitores incautos como massa de manobra. Se você ganhar um botijão de gás pelo seu voto, esse líder que lhe convenceu ganhará uma distribuidora de gás.  Não terceirize seu voto, não deixe esses falsos líderes, os deputados estaduais, federais e outros políticos utilizarem seu voto como massa de manobra. Não se deixe enganar!

 

VOCÊ, A MERCADORIA

Há fortes indícios de que esses falsos líderes, que podem ser desde simples lideranças comunitárias até deputados federais e senadores, passando, claro, por prefeitos e vereadores, estão usando você, seu emprego público, seu título eleitoral, como mercadorias em troca de benefícios próprios.

 

Obviamente que não são todos, mas relatos dão conta de que há políticos, prefeitos, colocando servidores contra a parede, exigindo o voto neste ou naquele candidato, pois mudaram de lado, de candidato, repentinamente, por vultosas quantias financeiras. 

 

Na hora do achaque, diga sim, garanta seu emprego.  Mas, na hora da urna, mostre para você mesmo seu caráter, seu brio e sua cidadania dizendo não a quem lhe chantageou, se negando a ser mera mercadoria. Não vote nos candidatos “sugeridos” por eles. Vote no candidato que o Tocantins precisa para o seu desenvolvimento, para ser o Estado que TODOS queremos.

Esse é o verdadeiro protesto!

 

Você, eleitor, não é uma simples mercadoria.  Você é o bem mais precioso que há em uma eleição. 

 

COMPROMISSO

O Tocantins precisa de um governador compromissado, que olhe para todos os municípios sem ranço partidário, que distribua os recursos federais de forma igualitária, que busque obras, convênios e sai trabalhar como um bom gestor, não descobrindo o pé para cobrir a cabeça.

 

Assuma esse compromisso com o seu Estado, caro eleitor.  Assuma esse compromisso com você mesmo e com sua família, de que o Tocantins que você quer para o futuro seja um Tocantins que dê condições a todos de prosperar, de empreender e de ter um trabalho digno, uma educação de qualidade, uma segurança pública atuante e uma saúde que não deixe vidas se perderem por causa de centavos.

 

Lembre-se que o Tocantins corre o risco de ter, novamente, um governador eleito que não tomará posse.

 

Você, que não compareceu às urnas ou anulou seu voto ou votou em branco é o grande trunfo, a grande virada para que o Tocantins tome um novo rumo.  Um rumo promissor, respeitado pelas instituições e pelo povo brasileiro.

 

Reflita, eleitor.  O momento do protesto já passou, não terceirize seu voto, pois o recado já foi dado e o Tocantins precisa de você!

Posted On Terça, 12 Junho 2018 07:34 Escrito por
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