Matéria Corrigida
Sinais vindos de Brasília apontam as portas do inferno para políticos, empresários, empreiteiros e agentes públicos do Tocantins, que incorreram em crimes como corrupção e lavagem de dinheiro.
Por: Edson Rodrigues
A ação sensata, centrada e eficaz do Ministério Público Federal e da Justiça Federal, está encontrando eco nas esferas mais altas do poder Judiciário, que vem sendo implacável nos julgamentos e condenações, dando a tranquilidade necessária para os valorosos homens da Polícia Federal continuem em suas ações de busca e apreensão, prisões e conduções coercitivas nas Operações Ápia e Nosotros. Quem pensa que tudo está calmo e que o pior já passou, está redondamente enganado.
A escolha do ministro Edson Fachim para a relatoria da Operação Lava Jato é outro agravante para os corruptos tocantinenses. Além da retidão moral, está ficando cada dia mais evidente a intenção do ministro em acelerar o andamento das apurações das 77 delações da Odebrecht que, como todos sabem, tem operações no Tocantins, assim como a Camargo Corrêa, que tem delações fresquinhas a serem fechadas com a Justiça.
Apesar do entraves processuais – já sanados – já é tido como certo que o Tribunal Regional Federal, em Brasília, envie os processo para a Justiça Federal no Tocantins para que, juntamente com a Polícia Federal, seja dada continuidade nas investigações
NOVAS PRISÕES
Assim sendo, não estão descartadas novas prisões nas Operações Ápia e Nosotros, inclusive a de vários envolvidos que tiveram suas prisões relaxadas por um erro jurídico, além de outras operações para busca e apreensão e condução coercitiva e bloquei de bens.
Vale lembrar que o recesso do Judiciário terminou no último dia 1º de fevereiro e que os processos voltaram a andar com celeridade e, a qualquer dia e hora os envolvidos e investigados podem ter a Polícia Federal batendo á sua porta e abrindo os portais do inferno, rumo à carceragem da Polícia Federal em palmas.
Não se pode esquecer que quem estava de recesso era o Judiciário e que as investigações continuaram a todo vapor nesse período, e continuam ainda hoje, capitaneadas pelo Ministério Público e executadas pela Polícia Federal, desta vez sem deixar brechas para chicanas jurídicas dos advogados muito bem pagos pelos corruptos.
O cerco está pronto, muito bem estruturado e a população está ao lado dos agentes da Justiça, ávida para ver a casa dos que a enganaram, cair ruidosamente sobre seus currículos de homens públicos acima de qualquer suspeita.
Já está provado que a nossa Justiça jogou por terra a máxima de que só preto e pobre vão para a cadeia. De ex-governadores a ex-bilionário sem diploma, todos estão esquentando os mesmos colchonetes de 10 centímetros no presídio de Bangu, no Rio de Janeiro.
TOCANTINS
No Tocantins, os destaques são as operações Ápia e Nosotros, que têm como expoentes o ex-governador Sandoval Cardoso e o prefeito de Palmas, Carlos Amstha, respectivamente.
O ex-governador Sandoval Cardoso tem os agentes federais em seu encalço, tendo sido, inclusive, preso, por causa de superfaturamento e pagamento por serviços não prestados na construção e pavimentação de rodovias. A imputação de Cardoso traz junto próceres do clã dos Siqueira, como o deputado Eduardo Siqueira Campos e o próprio ex-governador, José Wilson Siqueira Campos, que foi conduzido coercitivamente para depor.
O prefeito é investigado pela Operação Nosotros da PF, que apura um suposto esquema sobre a utilização da máquina pública do município envolvendo o processo de licitação do Bus Rapid Transit (BRT) e no Imposto de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). A suspeita é que informações privilegiadas estariam sendo passadas para empresas que participaram da concorrência, além de coações a proprietários de terras privadas para que repassem parte das propriedades para grandes imobiliárias.
Apesar das evidências, o prefeito de Palmas, ainda não é réu, mas sim investigado pela Polícia Federal.
AMASTHA BRINCA COM O MINISTÉRIO PÚBLICO
Enquanto isso a sociedade palmense – e a tocantinense, também, porque não? – anseia por saber quem está mentindo e quem está falando a verdade no caso em que o prefeito da Capital, Carlos Amastha acusou um membro específico do Ministério Público Federal de ter induzido a Polícia Federal a investiga-lo e aos seus auxiliares, usando informações falsas.
O prefeito foi alvo Operação Nosotros da PF, que apura um suposto esquema sobre a utilização da máquina pública do município envolvendo o processo de licitação do Bus Rapid Transit (BRT) e no Imposto de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). A suspeita é que informações privilegiadas estariam sendo passadas para empresas que participaram da concorrência, além de coações a proprietários de terras privadas para que repassem parte das propriedades para grandes imobiliárias. Apesar das evidências, o prefeito de Palmas, ainda não é réu, mas sim investigado pela Polícia Federal.
Amastha procurou a imprensa logo depois de sair da sede da PF, em Palmas, onde depôs coercitivamente, e fez as acusações, prometendo ir às barras dos tribunais e processar o seus acusadores, que é o Ministério Público Federal.
Acostumado a bravatas, Carlos Amastha, pode estar mexendo em um vespeiro, pois o Ministério Público não costuma agir da forma com que o prefeito denunciou muito menos seus membros são levianos em suas apurações, sendo uma das instituições de maior envergadura moral, institucional e de credibilidade alta junto à população.
Junto com a Justiça Federal e a Polícia Federal, é o Ministério Público que vem agindo para fazer o verdadeiro “limpa” nos meios político e empresarial do Brasil.
Dessa forma, as acusações contundentes de Carlos Amastha merecem e devem ser apuradas, pois o povo do Tocantins e da Capital merecem um esclarecimento, em breve, acerca dessa questão. Com o fim do recesso da Justiça, seria de bom tom que esse assunto fosse esclarecido o quanto antes.
A população quer saber quem está falando a verdade....
Parlamentares são representantes de Porto Nacional, mas conseguem verbas para municípios de todas as regiões do Estado
Por Edson Rodrigues
O senador Vicentinho Alves e o deputado federal Vicentinho Jr. enquadram-se naquela categoria de políticos que levam a sérios seus papéis na Câmara federal.
É de praxe que os parlamentares do Senado e da Câmara briguem por recursos para suas “bases eleitorais”, afinal, foi delas que saíram a maior parte dos seus votos. Mas para os dois tocantinenses não basta beneficiar suas bases. Sendo para o Tocantins, tudo é bem vindo.
Essa é a filosofia dos dois, que flanam acima das picuinhas e dos oportunismos nefastos que, apesar de acontecer na esfera política, acaba atrapalhando a vida dos cidadãos.
Essa forma benevolente e sábia de agir colocou o senador Vicente Alves, recentemente, na Coordenação da Bancada Federal do Tocantins – o senador já é líder do seu partido, o PR, no Senado –, um posto que, além de enobrecer o currículo, é a resposta a quem, notadamente, vem buscando apena o bem do Tocantins.
MUNICÍPIOS BENEFICIADOS
Em audiência na manhã da última terça-feira, 7, com o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Leonardo Góes Silva, o Deputado Federal Vicentinho Júnior (PR/TO) e Senador Vicentinho Alves (PR/TO), garantiram o empenho de mais R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) para a abertura e construção de estradas vicinais em nos municípios de Araguatins, que receberá R$ 2.000.000,00; Colinas - R$ 1.000.000,00; Peixe - R$ 2.000.000,00; Porto Nacional - R$ 3.000.000,00 e São bento - R$ 2.000.000,00.
Os parlamentares conseguiram mais R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais) para perfuração de poços artesianos nos municípios de Araguaçu, que receberá R$ 300.000,00;Augustinópolis - R$ 300.000,00;Axixádo Tocantins - R$ 300.000,00;Chapada da Natividade - R$ 300.000,00;Itaguatins - R$ 300.000,00;Nova Olinda - R$ 300.000,00;Porto Alegre - R$ 300.000,00;Santa Maria - R$ 300.000,00;São Migueldo Tocantins - R$ 300.000,00; e Tupiratins - R$ 300.000,00.
"Além de sanar o problema da falta de água potável com a perfuração de poços artesianos, as estradas vicinais farão a diferença no dia a dia dos tocantinenses e na economia dos municípios. Por meio dessas vias acontece o tráfego local da população que mora na zona rural até a cidade, que é escoada a produção agrícola e também os produtos das empresas localizadas fora da área urbana", disse, bastante contente,o senador Vicentinho.
Sem dúvida nenhuma, exemplos a serem seguidos!
Marcelo Bretas condenou o presidente da Eletronuclear a 43 anos de prisão e fortalece a imagem dos juízes federais em todo o País
Por Edson Rodrigues
No desenrolar da Operação Lava-Jato, uma conversa de uma hora, em oito de novembro de 2015, selou uma relação que mudaria a história do Rio de Janeiro. Naquela data, o juiz Sergio Moro convidou a seu gabinete um companheiro de toga até então pouco conhecido: Marcelo da Costa Bretas, 46 anos, titular da 7ª Vara Federal do Rio. Bretas estava em Curitiba para receber as cerca de 150.000 páginas digitalizadas com evidências de um esquema milionário de corrupção na Eletronuclear.
A investigação, subproduto da Lava-Jato, deveria basearse no Rio, a sede da estatal, e caiu-lhe no colo por sorteio. A dimensão dos novos alvos transformou a rotina de Bretas. Concentrada em desmantelar o propinoduto carioca, a 7ª Vara deixou até de receber novos casos. O juiz tem trabalhado doze horas por dia e almoçado na própria sala, onde se fecha, solitário, para redigir suas decisões. Nas rodas de advogados, Bretas é chamado de “Moro carioca”.
O caso da Eletronuclear rendeu ao seu ex-presidente a condenação a 43 anos de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção. A se tomar como exemplo sua caneta “pesada”, amigos e companheiros de toga calculam que Cabral e sua quadrilha podem pegar até 100 anos de prisão.
Sua atuação à frente das operações Calicute, que prendeu Cabral, Saqueador, que prendeu Fernando Cavendish e Eficiência, que terminou com o empresário Eike Batista se entregando à Polícia Federal, lhe rendeu o apelido de “Moro Carioca”, o que não está correto, pois, nascido em Nilópolis, RJ, ele seria o “Moro Fluminense”. Mas, Marcelo Bretas não liga para o apelido e seus assistentes falam que ele é muito mais que “uma sombra” de Sérgio Moro e que, com sua atuação implacável e brilhante, está fazendo muitos cariocas tremerem.
PORTA DO INFERNO SE ABRE NOS ESTADOS
Trocando em miúdos, estão abertas as “portas do inferno” nos estados brasileiros. É sabido que em cada um deles há, pelo menos, um juiz federal linha dura e que se encaixam perfeitamente nos requisitos da Operação Lava Jato.
Como já dissemos, em artigo anterior, as malhas da rede diminuíram e, além dos peixes grandes, os peixes pequenos também ficaram embaraçados em uma rede que tem ramificações em todos os estados brasileiros – no Distrito Federal nem se fala – e, com isso, muitos políticos regionais que ostentam a pose de honestos já começam a tirar o cavalinho da chuva, pois com sob a égide de Moro, não haverá trégua nem perdão para ninguém. Uma vez citado nas delações, será ouvido, arguido e, se comprovadas as delações, devidamente encaminhados aos presídios, dando continuidade ao “limpa” nacional iniciado pela Operação Lava Jato.
Amém!
Por Edson Rodrigues
O prefeito reeleito de Palmas Carlos Amastha demonstra muita tranquilidade e segurança no que diz respeito, quando se trata da classe política tocantinense, com mandatos eletivos na Assembleia, Câmara e Senado. “Ele faz questão de ser direto quando os chamam de “coisas e improdutivos”, que vai querer trocar os dois senadores, referindo-se a Ataídes Oliveira e Vicentinho Alves”.
Amastha tem demonstrado ser um político sem rabo e seu passado é o seu avalista. Demonstra não temer pelo que fala, por várias vezes e em vários veículos de comunicação do Estado Amastha tem se comportado como um crítico apimentado da classe política detentora de mandatos legislativos no Estado e em Brasília.
De duas uma: Ou são verídicas as críticas manifestadas por ele, ou os atuais políticos com cargos eletivos são medrosos e por ter rabo, ou como dizem os nordestinos são Frouxos e ouvem calados. Mas percebe-se que a maioria absoluta teme o prefeito reeleito de Palmas, Carlos Amastha.
O paralelo 13 esta disponibilizando o áudio e sua transcrição onde os deputados federais, César Halum, Lázaro Botelho, Carlos Gaguim, Josi Nunes, Dulci Miranda, Dorinha Seabra, Irajá Abreu, Vicentinho júnior, os senadors Ataídes Oliveira e Vicentinho Alves e os 24 depuutados estduais Amélio Cayres, Amália Santana, Cleiton Cardoso Eli Borges, Eduardo Siqueira Campos, Eduardo do Dertins, Elenil da Penha, José Bonifácio, Jorge Frederico, Júnior Evangelista, Luana Ribeiro, Mauro Carlesse, Nilton Franco, Olyntho Neto, Osires Damaso, Paulo Mourão, Ricardo Ayres, Rocha Miranda, Toinho Andrade, Valdemar Júnior, Vilmar, Vaderez e Wanderlei Barbosa são criticados explicitamente pelo atual gestor.
O senhor vai escrever essa história. O senhor gostaria de escrever essa história a partir de 2018
Gente, não vamos sair das famílias, A, B, C, D pra entrar na família Amastha, acho que não né gente. Temos gente competente do nosso lado que possa fazer esse trabalho sem dúvida, o meu sonho além de eleger oito deputados é tirar essas coisas que estão aí e não servem pra nada, trocar esses dois senadores, trocar esse monte de deputados estaduais que não fazem absolutamente nada a não ser gastar o nosso dinheiro. Claro que eu quero essa renovação, mas essa renovação não sou eu, essa renovação é a sociedade civil organizada que tem que vir dentro da política pra em 2018. Meu sonho é fazer em 2018 barba, cabelo e bigode. Nós não somos bois de ninguém, somos um povo preparado, com um estado cheio de potencialidades, pronto pra tomar pela mão o seu destino.
Sem ao menos avisar membros do diretório estadual, prefeito de Palmas traz nome de peso e manobra rumo às eleições de 2018
Por Edson Rodrigues
Quando começaram as conversas, ninguém sabe. Como foi o primeiro encontro, menos gente sabe, ainda. Mas, a grande pergunta que fica é: como o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, consegue agir de forma tão sorrateira e tão na surdina, na cooptação de nomes de gabarito da política tocantinense para fazerem parte do seu governo?
Primeiro foi Ricardo Ayres, deputado estadual, que deixou a Assembleia Legislativa para compor o governo de Amastha. Desta vez, é o ex-prefeito, ex-deputado federal e estadual, ex-presidente da Assembleia Legislativa, ex-presidente estadual do PMDB por dois mandatos, Jr. Coimbra, nome de peso no meio político, com ótimo trânsito na Capital e no interior do Estado, que assume uma secretaria de vital importância para qualquer pretensão política do atual prefeito de Palmas.
Amastha esteve em Brasília, onde manteve uma reunião coma cúpula nacional do PRB, que deu o “OK” para que o partido passasse a fazer parte do seu governo, antes mesmo de que o presidente estadual do partido no Tocantins, deputado federal Cesar Halum, tivesse qualquer tipo de reação.
Segundo O Paralelo 13 apurou, na manhã deste domingo, nos bastidores do meio político, os companheiros de Cesar Halum, tanto em Palmas quanto no interior, ainda estão meio zonzos com a notícia. Muitos até gostaram do que ouviram e, outros, não ficaram nem um pouco satisfeitos.
INTERVENÇÃO BRANCA
Na verdade, o que os membros do PRB do Tocantins temem é que a ida para o governo de Amastha signifique uma “intervenção branca”, com efeitos colaterais que levem mais membros do partido para perto do prefeito da Capital, interferindo no comando da legenda, em futuras coligações, filiações e, principalmente, nas decisões sobre o que fazer com o tempo de rádio e TV no horário eleitoral gratuito, que, como todos sabemos, vale ouro no jogo de barganhas políticas, como aconteceu no caso do ex-presidente do PSB no Tocantins e prefeito reeleito de Gurupi, Laurez Moreira, que dormiu presidente do partido no Tocantins e acordou com Amastha filiado e presidente do PSB após uma breve visita do prefeito de Palmas à Brasília, deixando Laurez a ver navios.
O certo é que, enquanto os políticos tradicionais do Tocantins digladiam entre si, um tentando destruir o outro com difamações, desgastes e calúnias, Carlos Amastha monta seu time para a sucessão estadual de 2018, com um jogo de cintura e um poder de convencimento jamais vistos na história da política tocantinense.
Quando resolverem acordar, pode ser tarde demais e Amastha terá seu grupo político quase imbatível no ano que vem.
GATO ESCALDADO...
...tem medo de água fria!
Em nosso ponto de vista, a jogada de mestre de Amastha pode ter sido outra. Ao trazer Ricardo para perto de si, sem que tenha havido nenhum protesto, nenhuma reação do PRB ou de César Halum, o prefeito de Palmas pode estar montando uma engrenagem muito maior que se pensa.
Informações de bastidores dão conta de que Amastha pode ter garantido a César Halum a vaga para concorrer ao Senado, em sua chapa para o governo do Estado, um antigo sonho de Halum, daí a inação do presidente estadual do PRB em relação à nomeação de Ayres.
Esse acordo incluiria, também os filiados, comissões provisórias e diretórios municipais do PRB. Essa seria a principal razão para que o próprio genro de César Halum, como o é, Ricardo Ayres, tenha feito um movimento tão brusco em direção a Amastha. Segundo nossas fontes nos subterrâneos da política tocantinense, até o próximo mês de março muitas ações semelhantes, por terra, mar e ar podem estar sendo reveladas ao público e aos espectadores dessa partida de xadrez que são as eleições majoritárias de 2018.
Confira na nossa edição impressa, desta semana, mais detalhes sobre as jogadas de Amastha rumo à sucessão estadual e a possibilidade de que ele renuncie ao governo da Capital, além de um diagnóstico de como estão reagindo os demais líderes e segmentos políticos.
Aguarde!