O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO) lançou processo para seleção de professores supervisores, na condição de bolsista e formação de cadastro de reserva, para atuarem no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência do Instituto Federal do Tocantins (Pibid/Capes 2018)
Por Abrão de Sousa
A Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esporte (Seduc) aderiu ao Acordo de Cooperação Técnica (ACT) firmado entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Após a adesão, a Seduc fez a habilitação das unidades escolares ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid).
As inscrições podem ser solicitadas entre os dias 8 e 9 de outubro. O interessado deve protocolar a inscrição acompanhada de todos os documentos comprobatórios, conforme o Edital de seleção. A inscrição pode ser feita por procurador legalmente constituído para esta função, ou pelo candidato, no Campus onde o subprojeto pretendido será realizado, via protocolo.
O Pibid visa ao desenvolvimento de projetos de iniciação à docência nos cursos de licenciatura em regime de colaboração com as redes de ensino públicas, municipal e estadual. As licenciaturas contempladas nesse processo seletivo são os cursos de Teatro do campus Gurupi; Letras, Educação Física e Matemática do Campus Palmas; e Química e Matemática do Campus Paraíso do Tocantins.
Professor Supervisor é o professor da educação básica das redes públicas de ensino, responsáveis pelo acompanhamento dos estudantes de iniciação à docência na escola. Os responsáveis pelo processo seletivo são uma equipe do IFTO, que tem previsão de divulgar o resultado no dia 20 de outubro.
As informações completas podem ser conferidas no Edital N.º 64/2018/REI/IFTO, de 2 de outubro de 2018, em:
http://www.ifto.edu.br/ifto/reitoria/pro-reitorias/proen/seletivos/processo-seletivo/ccc
Últimas pesquisas mostram crescimento do candidato do PSL e esquerda une esforços para que derrota não venha já no próximo domingo
Edson Rodrigues e Luciano Moreira
Com duas pesquisas apontando crescimento nas intenções de votos de Jair Bolsonaro (PSL), os investidores reforçaram as apostas na vitória do candidato. Desde a abertura dos negócios desta quarta-feira (03/10), o dólar apontou para baixo, e, por volta das 11h25, era negociado a R$ 3,84, com baixa de 2,36%. Já o Ibovespa, o principal índice de lucratividade das ações mais negociadas no pregão da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), mostrava valorização superior a 3%, nos 84.133 pontos.
Bolsonaro não é o candidato dos sonhos do mercado financeiro. Contudo, entre ele e Fernando Haddad, os donos do dinheiro preferem a política mais liberal do capitão da reserva, representada pelo economista Paulo Guedes, que, há mais de 30 anos, tenta fazer parte de uma equipe econômica, mas não consegue.
Se vencer no primeiro turno, Bolsonaro quebrará um jejum que não se vê desde a eleição de Fernando Henrique Cardoso. Os adversários de Bolsonaro acreditam que o voto útil levará a eleição para o segundo turno. Apostam que os eleitores se darão mais um tempo para avaliar o que realmente é melhor para o Brasil.
PRIMEIRO TURNO
Quem rejeita tanto Jair Bolsonaro (PSL) quanto Fernando Haddad (PT) está preocupado com duas coisas: que a polarização leve o capitão da reserva à vitória ainda no primeiro turno ou se exaspere ainda mais em um segundo turno entre os atuais líderes nas pesquisas. O Ibope divulgado ontem (3) mostra que quase nada mudou desde segunda-feira: Bolsonaro (32%), Haddad (23%), Ciro Gomes (10%), Geraldo Alckmin (7%) e Marina Silva (4%).
Na prática, esses três últimos candidatos já agem em uníssono como alternativa à polarização. Agora, ganha força na internet a ideia de Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB) abrirem mão da candidatura em apoio a Ciro (PDT). Só tem um problema: mesmo se a ideia for para frente, mesmo se os eleitores toparem migrar de voto, há bem poucas chances de que o número suficiente deles fique sabendo em quem votar, já que o tempo é curto até domingo (7).
Por recomendação médica, Bolsonaro não deve participar do derradeiro debate do primeiro turno, que acontece hoje (4) à noite na TV Globo. A equipe de jornalistas de colunistas da Gazeta do Povo vai comentar em tempo real e depois em vídeo.
Haddad sabe que o segundo turno já está acontecendo. Pela primeira vez desde que entrou em campo, está indo pra cima do primeiro colocado. Quer bater forte, mas corre o risco de já perder de vez, POIS Não existe explicação fácil para o crescimento de Bolsonaro após ele ser atacado por adversários. Ao partir para o ataque, Haddad corre o risco de alimentar os pontos fortes da campanha de Bolsonaro: a sensação entre o eleitorado de que ele é a representação do antipetismo, da anticorrupção e do contra o politicamente correto. No fim, o grande erro das candidaturas de centro foi ter considerado Bolsonaro um fenômeno passageiro que poderia ser derrotado com discursos tradicionais, e não um efeito de como o sistema político se comportou nos últimos anos.
Bolsonaro, que não é bobo, revida: voltou a colar em Haddad a pecha de criador do kit gay, uma gota no oceano de razões que o eleitorado evangélico tem para estar do lado do deputado.
IBOPE: BOLSONARO VAI A 32%; HADDAD AVANÇA 2 PONTOS E TEM 23%
Em seguida vêm Ciro Gomes (PDT), com 10%; Geraldo Alckmin (PSDB), com 7%; e Marina Silva (Rede), com 4%
O Ibope divulgou nesta quarta-feira, 3, novos números de intenção de voto para a disputa pela Presidência da República em 2018. A quatro dias da votação do primeiro turno, a pesquisa mostra que o candidato do PSL ao Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro, se mantém na liderança na corrida presidencial. Ele chegou a 32% da preferência do eleitorado, crescimento de 1 ponto porcentual em relação ao último levantamento, divulgado na segunda-feira 1º. O segundo colocado, Fernando Haddad (PT), passou de 21% para 23%.
As variações de Bolsonaro e Haddad se deram dentro da margem de erro, que é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos. A diferença entre ambos era de 10 pontos e agora é de 9 pontos porcentuais.
Ciro Gomes (PDT), com 10% na nova pesquisa, e Geraldo Alckmin (PSDB), com 7%, continuam empatados tecnicamente em terceiro lugar dentro da margem de erro. No Ibope anterior, Ciro tinha 11% e Alckmin, 8%. Marina Silva (Rede) se manteve com 4%.
João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles têm 2% cada na pesquisa de hoje; Alvaro Dias (Podemos) e Cabo Daciolo (Patriota), 1% cada um; Guilherme Boulos (PSOL), Vera Lúcia (PSTU), José Maria Eymael (DC) e João Goulart Filho (PPL) não pontuaram. Brancos e nulos somam 11% e indecisos, 6%.
Encomendada pelo jornal O Estado de S. Paulo e a TV Globo, a nova pesquisa Ibope ouviu 3010 eleitores entre os dias 1º e 2 de outubro. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-08245/2018. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.
Ainda de acordo com o levantamento, Geraldo Alckmin (PSDB) aparece com 7%; Marina Silva da Rede se manteve com 4%
Por iG São Paulo
A mais recente pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (3) traz o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, com 32% das intenções de voto, seguido por Fernando Haddad (PT) com 23%, Ciro Gomes (PDT) 10% e Geraldo Alckmin (PSDB) 7%. Marina Silva da Rede se manteve com 4%.
Os principais candidatos oscilaram dentro da margem de erro em comparação à pesquisa Ibope anterior, divulgada nessa segunda-feira (1). Bolsonaro e Haddad subiram um e dois pontos, respectivamente. Ciro e Alckmin perderam um ponto cada um. Veja a preferência dos eleitores para cada candidato:
Jair Bolsonaro (PSL): 32%
Fernando Haddad (PT): 23%
Ciro Gomes (PDT): 10%
Geraldo Alckmin (PSDB): 7%
Marina Silva (Rede): 4%
João Amoêdo (Novo): 2%
Henrique Meirelles (MDB): 2%
Alvaro Dias (Podemos): 1%
Cabo Daciolo (Patriota): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 0%
Vera Lúcia (PSTU): 0%
João Goulart Filho (PPL): 0%
Eymael (DC): 0%
Branco/nulos: 11%
Não sabe/não respondeu: 6%
Em votos válidos, sem considerar os brancos e nulos, o levantamento aponta que a diferença entre os dois primeiros candidatos é de 38% e 28%. Confira:
Jair Bolsonaro (PSL): 38%
Fernando Haddad (PT): 28%
Ciro Gomes (PDT): 12%
Geraldo Alckmin (PSDB): 8%
Marina Silva (Rede): 4%
João Amoêdo (Novo): 3%
Henrique Meirelles (MDB): 2%
Alvaro Dias (Podemos): 2%
Cabo Daciolo (Patriota): 2%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
Vera Lúcia (PSTU): 0%
João Goulart Filho (PPL): 0%
Eymael (DC): 0%
Os números indicam um segundo turno entre os candidatos do PSL e do PT, já que a eleição só é decidida no primeiro turno quando um presidenciável tem 50% mais um dos votos válidos. Nesse cenário, o Ibope aponta um empate técnico: Haddad tem 43% e Bolsonaro com 41%.
O instituto também testou um segundo turno entre Bolsonaro e outros três candidatos. Ciro Gomes é o único que ganha sem empatar tecnicamente, com placar de 46% x 39% . Alckmin tem ligeira vantagem, mas fica empatado tecnicamente com o candidato do PSL, com placar de 41% x 40%. Já Marina perde para o deputado federal de 43% x 39%.
Os dois líderes das pesquisa também lideram a disputa quando o assunto é o índice de rejeição: 42% dos eleitores não votariam de jeito nenhum em Bolsonaro, e 37% em seu principal adversário
A pesquisa Ibope ouviu 3.010 eleitores, em 209 municípios, entre os dias 1º e 2 de outubro. A margem de erro do levantamento é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%. O levantamento foi encomendado pelo Jornal Estado de São Paulo e TV Globo.
A professora Elisângela Mendes Sobrinho, de 43 anos, e o chefe de plantão do presídio Barra da Grota, Roberto Aires, foram liberados após ficar mais de 24 horas como reféns. Eles foram levados por fugitivos do presídio Barra da Grota na tarde desta terça-feira (2)
Por Tom Lima
Por meio de um gabinete governamental, montando em Araguaína, os representantes das forças de Segurança do Estado (Secretaria da Cidadania e Justiça (Seciju), Secretaria da Segurança Pública (SSP), Casa Militar e Polícia Militar) e de pastas como a Secretaria da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) e Casa Civil, o Governo do Tocantins ainda acompanha o desenrolar da fuga de reeducandos da unidade penal, após atuar principalmente na negociação da liberação dos reféns e no apoio aos seus familiares.
Na tarde desta quarta-feira, os secretário Heber Fidelis (Cidadania e Justiça) e Rolf Costa Vidal (Casa Civil) visitaram os servidores do Sistema Penitenciário Prisional que ainda estão sob cuidados médicos em hospital de Araguaína. Além disso, receberam no gabinete governamental parentes da professora Elisângela Mendes Sobrinho, 43 anos, que trabalha na Secretaria da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) e estava refém do grupo.
Entre os familiares, foram recebidos pelos gestores estaduais, incluindo o comandante geral da Polícia Militar, coronel Jaizon Veras Barbosa, o irmão dela, Fernando Conceição Mendes e o João Batista Sobrinho, os quais foram informados sobre o andamento da operação. Os familiares da professora, acompanhados do advogado Michel Pires, demonstraram confiança nas forças policiais e disseram estar confiantes neste desfecho positivo, por conta do bom relacionamento dela com os reeducandos. “Demos total apoio às famílias dos reféns, explicando cada novo passo da operação, e eles foram bem amistosos e confiantes”, disse Heber Fidelis.
Ontem, logo após saber da ocorrência, o Governo do Tocantins determinou ao secretário da Cidadania e Justiça, Héber Fidélis, para que acompanhasse de perto o desenrolar do movimento e cuidasse para que todos os envolvidos, agentes, servidores, reeducandos e população, tivessem suas vidas preservadas.
Desta forma, desde ontem, estão em Araguaína, o vice-governador Wanderlei Barbosa, o secretário da Cidadania e Justiça, Héber Fidélis, da Segurança Pública, Fernando Ubaldo, e o chefe do Policiamento do Interior da Polícia Militar, coronel Humberto Costa Parrião. Todos trabalhando juntos com as respectivas equipes da cidade e com os reforços enviados para Araguaína.
Após a fuga de 28 reeducandos, nove deles morreram após entrarem em confronto com policiais em uma mata nas proximidades da unidade prisional e 19 presos continuam oficialmente foragidos. A operação continua com o reforço de policiais militares, através das equipes do 2° Batalhão PM, do Batalhão Rodoviário (BPMRED) e da Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE), bem como policiais civis, por meio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e tripulação armada, Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote), Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc) de Palmas e equipes da 1a Delegacia Regional (Araguaína), além de agentes penitenciários do município e da Capital.
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PT ataca Bolsonaro na reta final da campanha após candidato crescer em pesquisas
Com Agências
Após ser submetido a uma avaliação médica na manhã desta quarta-feira (3), o candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, decidiu que não vai participar do último encontro entre os presidenciáveis antes do primeiro turno das eleições de 2018, o debate da Globo . O confronto está marcado para a próxima quinta-feira, às 22h05.
Em sua página no Twitter, Bolsonaro publicou um vídeo que mostra seus médicos falando com jornalistas a respeito da liberação ou não do candidato para o debate da Globo . Na gravação, o cirurgião Antonio Luiz de Vasconcellos Macedo, que cuidou de Bolsonaro no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, estava saindo da casa do presidenciável no Rio de Janeiro.
O médico avaliou como negativa a participação do candidato no debate pelo nível de estresse que poderia ter reflexos no seu quadro de saúde. Além disso, segundo ele, apesar de estar se recuperando bem do ataque que o levou ao hospital, Bolsonaro ainda não tem condições de falar por mais de 15 minutos seguidos.
"Podemos observar que a recuperação dele está indo muito bem [...] mas depois da nossa avaliação com ele, nós contraindicamos a sua participação em debates ou em qualquer atividade que pudesse cansá-lo", disse o médico. "Ele ainda não tem condições de ficar por mais de 10 ou 15 minutos em discussão ou em uma atividade que exija esforço físico", afirmou.
PT ataca Bolsonaro
O Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu mudar a estratégia nessa reta final de campanha e partiu ao ataque contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL). A guinada ofensiva dos apoiadores de Fernando Haddad se dá num momento em que pesquisas eleitorais mostram o ex-capitão do Exército em alta . Em vídeo, o PT ataca Bolsonaro por suas posições em votações na Câmara dos Deputados.