Agradeço primeiramente a Deus, agradeço a cada um dos tocantinenses que confiou seu voto às nossas propostas, estamos fortalecidos e com a convicção de que estamos no caminho certo. Juntamente com o governador reeleito Mauro Carlesse, fizemos uma campanha propositiva, buscando sempre entender a realidade de cada município conhecendo as demandas da população e como elas afetam a vida de cada cidadão.
O resultado deste domingo só demonstra reconhecimento à qualidade das propostas apresentadas pela coligação ‘Governo de Atitude’. Me sinto feliz por ter percorrido muitas cidades de nosso estado e assim como nós, percebemos que a população quer um Tocantins melhor.
Agradeço ao trabalho que nossos companheiros realizaram, levando a nossa mensagem por todo Estado. Quero aqui agradecer também à imprensa tocantinense pelo apoio dispensado durante todo período de campanha.
Continuarei dialogando com a população, lideranças comunitárias e representantes políticos de cada região para, juntos, construirmos um Tocantins mais justo e digno de morar. Esse é o nosso compromisso com o povo tocantinense. Obrigado Tocantins!
Wanderlei Barbosa
Vice-governador do Estado do Tocantins
Atuais presidente e vice da Casa não se reelegem, e partidos tradicionais perdem cadeiras
Por Ludmila Pizarro
Os eleitores buscaram renovação e deixaram nomes tradicionais da política brasileira fora do Senado Federal nessas eleições. A lista de derrotados é puxada pela cúpula da Casa: o atual presidente, Eunício Oliveira (MDB), ficou em terceiro lugar no Ceará, e o vice-presidente, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), em quarto na Paraíba. Além deles, o presidente nacional do MDB, Romero Jucá (RR), perdeu a vaga ficando em terceiro lugar no seu Estado. Outros ex- ministros do atual presidente, Edison Lobão (MDB-MA) e Garibaldi Alves (MDB-RN) também não se reelegeram.
Neste ano, a eleição no Senado envolvia 54 cadeiras entre as 81 existentes e 32 senadores tentavam a reeleição. Apenas três conseguiram: Randolfe (Rede-AP), Eduardo Braga (MDB-AM) e Paulo Paim (PT-RS). Assim, a renovação foi de 51 cadeiras.
Senadores que lideraram a oposição ao governo Temer, como Roberto Requião (MDB-PR) e Lindbergh Farias (PT-RJ), ficarão de fora da próxima legislatura. Já Renan Calheiros (MDB-AL), ex-presidente do Senado que rompeu com Temer e fez campanha aliado ao PT e ao ex-presidente Lula, condenado e preso na operação Lava Jato, garantiu um novo mandato na segunda vaga. Em Minas, o PT perdeu a vaga da ex-presidente Dilma Rousseff, que ficou fora da casa legislativa, mesmo liderando as pesquisas de intenção de votos até o último sábado. Em São Paulo, Eduardo Suplicy (PT), que também liderava as pesquisas, não se elegeu.
Tanto o PT como o PSDB tiveram diminuição de suas cadeiras. O partido de Fernando Haddad passou de nove para seis senadores. Já os tucanos tinham 12 cadeiras e terão oito na próxima legislatura. O MDB também perdeu sete representantes na Casa legislativa, terá 11 filiados a partir de 2019. O PCdoB, partido da candidata a vice-presidente na chapa de Haddad (PT), Manuela D’Ávila, perdeu sua única vaga no Senado.
Dois partidos que surpreenderam foram a Rede, da candidata derrotada à Presidência Marina Silva, e o PSL, do presidenciável Jair Bolsonaro. A rede elegeu seis senadores. Tinha apenas um. Já o partido de Bolsonaro, que não tinha nenhum representante no Senado, agora contará com uma bancada formada por quatro.
(Com Agências)
Com apenas 24 anos, João Campos (PSB), filho de Eduardo Campos - que governou Pernambuco por dois mandatos e faleceu em 2014 -, enquanto concorria à Presidência da República pelo PSB, está em primeiro lugar na lista de deputados federais de Pernambuco. Ele obteve uma grande votação: 459.811 votos
Com Agência Brasil
Outro membro da família Arraes, Marília Arraes (PT), obteve 192.628, e está em segundo lugar entre os mais votados. Os dois fazem parte da tradicional elite da política local. O bisavô do agora deputado eleito era o político Miguel Arraes, também governador do estado. Arraes combateu e foi perseguido pela ditadura militar, sendo responsável pela refundação do PSB após o período de abertura democrática.
Após a morte do pai, João Campos ganhou notoriedade no partido e no cenário local. Enquanto ainda cursava a faculdade de Engenharia, o neto da ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes, assumiu em 2016 a chefia de gabinete do governo de Pernambuco, comandado por Paulo Câmara, governador reeleito, aliado de Campos. A vaga no Congresso conquistada hoje é o primeiro cargo eletivo disputado por João Campos.
Insucessos
Já o filho do senador e ex- presidente Fernando Collor, Fernando James Braz Collor de Mello, teve 16.152 e ficou em 17° lugar. Foi a primeira vez ele concorreu a um cargo em nível nacional. São apenas oito vagas para a Câmara dos Deputados em Alagoas.
Rio de Janeiro
Os filhos de políticos presos pela Lava Jato no Rio de Janeiro não conseguiram um bom resultado na disputa pela Câmara. Danielle Cunha, filha de Eduardo Cunha, e Marco Antônio Cabral, filho do ex-governador Sérgio Cabral, ambos candidatos do MDB, ficaram mal posicionados no ranking e não conseguiram se eleger. Leonardo Picciani, filho de Jorge Picciani, também não conseguiu voltar a Brasilia. O filho do prefeito Marcelo Crivella não se elegeu deputado federal. A filha do candidato cassado Anthony Garotinho, Clarissa Garotinho, obteve a reeleição. Seu irmão, Wladimir Garotinho, também estará na Câmara dos Deputados em 2019.
Cristiane Brasil dá sua mensagem na sessão plenária para eleição do novo presidente da Câmara dos Deputados (Foto Wilson Dias/Agência Brasil)
Cristiane Brasil (PTB) perdeu a reeleição. Ela não pode assumir o Ministério do Trabalho por ter sido alvo de uma série de acusações. Ao contrário dos filhos do presidenciável, campeões de votos em São Paulo para a Câmara e no Rio de Janeiro para o Senado, a ex-mulher de Bolsonaro Cristina Bolsonaro (Pode) não conseguiu se eleger deputada.
Ainda no Rio, o PSOL enviará para a Câmara dos Deputados Marcelo Freixo, deputado estadual e ex-candidato à Prefeitura do Rio, que foi o segundo mais votado no estado: 342.491. Em primeiro lugar, está Hélio Fernando Barbosa Lopes, do PSL - partido do presidenciável Jair Bolsonaro - com 345.234.
Aécio e Gleisi
Dois senadores adversários, ambos envolvidos na Lava Jato, que optaram por tentar a Câmara, foram bem sucedidos: Aécio Neves (PSDB-MG), que recebeu mais de 50 milhões de votos para a Presidência em 2014, contabilizou agora modestos 106 mil votos. Já Gleisi Hoffmann (PT-PR) conquistou o dobro de Aécio, cerca de 212 mil.
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado durante debate se a CPI da Petrobras será exclusiva ou ampla. Na foto, a senadora Gleisi Hoffmann (Valter Campanato/Agência Brasil)
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A senadora Gleisi Hoffmann,foi eleita para a Cârama Federal
Assim como o senador Aécio Neves (PSDB-MG), Gleisi Hoffmann optou por disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. Ex-ministra da Casa Civil no governo Dilma Rousseff, um dos cargos mais importantes do governo, a senadora de 53 anos poderia se candidatar à reeleição este ano, mas nos últimos tempos viu a sua popularidade cair devido a denúncias de corrupção e à rejeição dos eleitores paranaenses ao PT.
Presidenta nacional do partido, ela assumiu a linha de frente da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba. Gleisi foi absolvida em junho deste ano pelo Supremo Tribunal Federal (STF) dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em processo relativo à candidatura ao Senado em 2010, mas ela ainda é alvo de outras investigações.
Junto de Lula e outros ex-integrantes do ministério, ela foi denunciada no último dia 30 de abril, com base em delações premiadas de executivos da empreiteira Odebrecht. A acusação é de que a construtora teria fechado um acordo no qual seria beneficiada em troca de propina para a campanha de 2014. Criticando a atuação da Procuradoria-Geral da República, Gleisi e o PT negam as acusações. Ela diz que as denúncias não têm provas e foram obtidas a partir de delações "negociadas com criminosos" em busca de benefícios penais.
Assim como a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), Aécio Neves optou por disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. Neto do ex-presidente eleito Tancredo Neves, Aécio foi governador de Minas Gerais por dois mandatos, depois de ocupar quatro mandatos seguidos como deputado, chegando a presidir a Câmara no início dos anos 2000.
Brasília - Senador Aécio Neves (PSDB-MG) fala à imprensa após o STF aceitar denúncia da PGR contra ele, pelos crimes de corrupção passiva e obstrução de Justiça
Aécio Neves foi eleito deputado federal - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Em maio do ano passado, após virem a público gravações de conversas com o dono do grupo JBS, Joesley Batista, o capital político do ex-governador de Minas Gerais caiu bastante. Nos áudios, o parlamentar se refere a colegas do Congresso Nacional com palavras de baixo calão. A principal acusação é de que o tucano teria recebido R$ 2 milhões em propina de Joesley. O inquérito em que é acusado de corrupção e obstrução de Justiça já foi recebido pelo STF, que ainda não julgou o tema.
Alvo de outros inquéritos no Supremo, o parlamentar nega as acusações. Segundo ele, o repasse do dinheiro era fruto de um empréstimo para pagar seus advogados. Na época, Aécio era presidente nacional do PSDB e se afastou do cargo. Em outubro do ano passado, o Senado decidiu reverter a decisão da Primeira Turma do STF que determinava seu afastamento parlamentar e recolhimento domiciliar noturno.
* Colaborou Paulo Victor Chagas
Para o Senado foram eleitos Eduardo Gomes, do Solidariedade e deputado federal Irajá Abreu do PSD. O deputado federal César Halum PRB, ficou em terceiro
Por iG São Paulo
Resultado foi confirmado pela Justiça Eleitoral por volta das 18h45; Carlos Amastha (PSB), segundo colocado, obteve 31,28% dos votos válidos.
O candidato Mauro Carlesse (PHS) venceu a eleição em Tocantins e foi reeleito governador do Estado. O resultado foi confirmado pela Justiça Eleitoral por volta das 18h45 deste domingo (7) após apuração de 95% das urnas.
Mais de 770 mil de eleitores participaram da votação em todo o estado neste domingo, número que representa 77% das mais de 1 milhão de pessoas que compõem o eleitorado tocantinense. Carlesse obteve 57,16% (380.772 votos) dos mais de 660 mil votos válidos registrados na eleição em Tocantins , enquanto o candidato Carlos Amashta (PSB) foi escolhido por 31,28% do eleitorado (208.378 votos).
Também foram contabilizados 6,72% dos votos para o candidato Marlon Reis (Rede). Brancos e nulos somaram 15,11%. Mais de 190 mil eleitores tocantinenses (20,07%) se abstiveram.
Os desafios para o vencedor da eleição em Tocantins
Tocantins tem 1,5 milhão de habitantes, conforme estimativa do IBGE. O novo governador, Mauro Carlesse , terá como um de seus principais desafios reformular o sistema carcerário do estado, que, superlotado e em péssimas condições, nos últimos anos foi palco de lamentáveis episódios de violência, contabilizando mortes e motins.
Para tanto, será necessário retomar o crescimento econômico do estado, estagnado nos últimos anos. Entre os desequilíbrios estruturais, a situação da Previdência pública é uma das que requer mais atenção por parte do eleito. Assim como a sistema de saúde pública.
Vencedor da eleição em Tocantins , Mauro Carlesse tomará posse no Palácio Araguaia, sede do poder no estado, no dia 5 de janeiro. Seu mandato vai até o dia 31 de dezembro de 2021.
Coordenado por Fernando Novais e com o empresário Alex da Exclusiva na linha de frente, Grupo Juventude Responsa declara apoio à reeleição do senador do PR
Com Assessoria
A Caminhada pela Paz em Gurupi, na manhã deste sábado, 6, a 1 dia das eleições, rendeu mais um apoio representativo à reeleição de Vicentinho Alves (PR). Com o empresário Alex da Exclusiva na linha de frente das ações e coordenado por Fernando Novais, o grupo de jovens gurupienses Juventude Responsa declarou apoio ao senador do PR, que lidera todas as pesquisas para o Senado.
“Ganhar o apoio desses jovens dá mais vigor à nossa campanha e nos motiva a trabalhar ainda mais em Brasília, pois eles são o presente e o futuro do Tocantins”, afirmou o senador Vicentinho Alves.