Bolsonaro, 32%; Haddad, 21%; Ciro, 11%; Alckmin, 9%; Marina, 4%
Com Agências
O instituto Datafolha divulgou nesta terça-feira o mais recente levantamento eleitoral para Presidência. Os resultados são semelhantes aos apresentados na segunda-feira pelo Ibope , que projeta um segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).
Há pouco mais de uma semana para o primeiro turno, aparecem, empatados em terceiro lugar e bem atrás dos dois líderes da pesquisa, o pedetista Ciro Gomes e o tucano Geraldo Alckmin. Acompanhe, abaixo, os números auferidos pelo Datafolha :
Jair Bolsonaro (PSL): 32%
Fernando Haddad (PT): 21%
Ciro Gomes (PDT): 11%
Geraldo Alckmin (PSDB): 9%
Marina Silva (Rede): 4%
João Amoêdo (Novo): 3%
Henrique Meirelles (MDB): 2%
Alvaro Dias (Podemos): 2%
Cabo Daciolo (Patriota): 2%
Guilherme Boulos (PSOL): 0%
João Goulart Filho (PPL): 0%
Eymael (DC): 0%
Vera Lúcia (PSTU): 0%
Branco/nulos: 8%
Não sabe/não respondeu: 5%
Em comparação com as pesquisas anteriores do mesmo instituto, Bolsonaro cresceu 4 pontos percentuais. Fernando Haddad, por sua vez, oscilou negativamente. Ciro se manteve em terceiro lugar, mas empatado tecnicamente com Alckmin, que oscilou um ponto negativamente. Marina Silva manteve sua tragetória de queda e agora está empatada tecnicamente empatada com João Amoêdo.
A pesquisa também levantou, entre os entrevistados, em quem eles não votariam de jeito nenhum. Veja, abaixo, o resultado:
Bolsonaro: 45%
Haddad: 41%
Marina: 30%
Alckmin: 24%
Ciro: 22%
Meirelles: 15%
Boulos: 15%
Cabo Daciolo: 14%
Alvaro Dias: 13%
Vera: 13%
Eymael: 12%
Amoêdo: 12%
João Goulart Filho: 11%
Rejeita todos: 3%
Votaria em qualquer um: 1%
Não sabe/não respondeu: 4%
Por fim, o instituto quis saber em quem os eleitores pretendem votar em um provável segundo turno . Foram testados diferentes cenários. Acompanhe:
Ciro 42% x 37% Alckmin (branco/nulo: 19%; não sabe: 2%)
Alckmin 43% x 41% Bolsonaro (branco/nulo: 14%; não sabe: 2%)
Ciro 46% x 42% Bolsonaro (branco/nulo: 10%; não sabe: 2%)
Alckmin 43% x 36% Haddad (branco/nulo: 19%; não sabe: 2%)
Bolsonaro 44% x 42% Haddad (branco/nulo: 12%; não sabe: 2%)
Ciro 46% x 32% Bolsonaro (branco/nulo: 20%; não sabe: 2%)
Contratado pelo jornal Folha de S.Paulo, o Datafolha ouviu 3.240 eleitores em 225 municípios distribuídos em todas as regiões do país. Com a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a confiabilidade da pesqiosa é de 95%. Os questionários foram aplicados nesta terça-feira (2). O número de registro no Tribunal Superior Eleitoral é BR-03147/2018.
O Governo do Tocantins, por meio da Companhia Imobiliária do Tocantins (Terratins), homologou as empresas que construirão mais 832 unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida. A principal novidade dessa nova etapa é a Faixa 1, 5 que vai beneficiar servidores públicos estaduais, municipais e federais que recebem de R$ 1,8 a R$ 2,6 mil
Por Cláudio Paixão
De acordo com o presidente da Terratins, Aleandro Lacerda, o Governo do Estado tem trabalhado para garantir meios de atender as demandas dos servidores. “A habitação é uma dessas demandas, para as quais não temos medido esforços no intuito de garantir que um maior número de famílias sejam atendidas. Antes uma parcela de servidores não podia ser beneficiado pelo Minha Casa Minha Vida por causa do valor do salário, e com a Faixa 1,5 estamos ampliando as possibilidades”, disse.
Atualmente, o Estado junto com a Caixa Econômica Federal já vinha executando as obras do Minha Casa Minha Vida 2, que atende pessoas com renda de R$ 4.000 até R$ 6.500, em especial os servidores públicos estaduais. O programa prevê a construção de 1.400 unidades habitacionais em diversas regiões de Palmas. O Tocantins foi o primeiro Estado a criar uma linha de financiamento habitacional para servidor público estadual e municipal, tornando-se pioneiro neste modelo. Da primeira etapa do programa já foram entregues 224 unidades habitacionais de um total de 392.
A homologação das empresas responsáveis pela realização das obras na nova etapa foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), na quinta-feira, 27. Até o final do primeiro semestre de 2019, os apartamentos na planta já estarão disponíveis para venda. A maior vantagem para os servidores são os preços mais baixos, assim como as taxas de juros do financiamento, que para Faixa 1,5 é de 5% ao ano e na Faixa 2 varia de 5,5% a 7% ao ano.
As unidades habitacionais são resultado de parceria entre o Governo do Estado, por meio da Companhia Imobiliária do Tocantins (Terratins) e Governo Federal, por meio da Caixa Econômica. Na parceria, o Governo do Estado entrou com a doação da área, possibilitando, assim, diminuir o custo do imóvel, a redução de taxas e dos juros subsidiados, facilitando as condições de financiamento com a Caixa Econômica Federal.
As 832 unidades habitacionais que serão construídas contemplam tanto o Minha Casa Minha Vida Faixa 1,5, quanto a Faixa 2. Da Faixa 1,5 serão 528 unidades habitacionais, sendo 336 localizadas na ACLNO-33, no valor de R$ 121,9 mil e 192 localizadas na Arso-131, no valor de R$ 115,9 mil. Já da Faixa 2 são 304 unidades habitacionais, localizadas na Arso-131, no valor de R$ 162 mil.
Simulação do Minha Casa Minha Vida Faixa 1,5
Apartamento de R$ 115, 9 mil |
Apartamento de R$ 121, 9 mil |
||||
Renda |
Entrada |
Desconto |
Renda |
Entrada |
Desconto |
R$ 1.800,00 |
R$ 9.552,08 |
R$ 9.552,08 |
R$ 1.800,00 |
R$ 15.618,47 |
R$ 15.618,47 |
R$ 2.100,00 |
R$ 5.305, 00 |
R$ 5.305,00 |
R$ 2.100,00 |
R$ 10.313,24 |
R$ 10.313,24 |
R$ 2.400,00 |
R$ 12.000,00 |
R$ 10.980,00 |
R$ 2.400,00 |
R$ 13.400,00 |
R$ 10.980,00 |
R$ 2.600,00 |
R$ 15.494,00 |
R$ 7.686,00 |
R$ 2.600,00 |
R$ 16.694,00 |
R$ 7.686,00 |
Na corrida pelo Senado, o Tocantins pode ter dois senadores que unem experiência, articulação política e trânsito ministerial
Vicentinho Alves
Nem é necessário dizer que Vicentinho Alves é um dos políticos que mais fez pelo Tocantins. Em sua trajetória, acumulou a experiência necessária para se transformar em um dos senadores mais atuantes no Senado e chegou a ser primeiro-secretário da mesa diretora, cargo que lhe abriu as portas do alto clero, e que lhe conferiu atribuição importantes, de cunho sigiloso, como a leitura em Plenário da correspondência oficial recebida pelo Senado, dos pareceres das comissões às matérias em tramitação, das proposições apresentadas e de todos os demais documentos que façam parte do expediente da sessão. Além disso, ele assina e recebe a correspondência do Senado e é responsável pela supervisão das atividades administrativas da Casa.
Além disso, é da responsabilidade da Comissão Diretora dar redação final às propostas de iniciativa do Senado e aquelas originadas na Câmara dos Deputados e alteradas por emendas aprovadas pelos senadores.
Vicentinho sempre atuou de maneira municipalista, fazendo o bem sem olhar a quem, ou seja, carreando recursos, sempre que enxergava uma oportunidade, para os 139 municípios do Tocantins, independente de cor partidária ou vertente política.
Essa postura de estadista, com os olhos sempre voltados para o interesse coletivo do povo tocantinense, serviu, também para que fosse alçado à vice-liderança nacional do seu partido, o PR.
Vicentinho é um gigante, em Brasília, na liberação de recursos para o Tocantins, sendo o campeão na liberação de emendas impositivas e de convênios.
Seu gabinete sempre esteve de portas abertas para receber os membros dos demais poderes, deputados federais, estaduais, prefeitos, vereadores e lideranças tocantinenses, além de sindicalistas e líderes empresariais.
Sua permanência no Senado será a garantia de mais recursos para o Tocantins e seus municípios, um trabalho que foi reconhecido por todos, nesses oito anos, e que deve ser chancelado nas urnas pelos eleitores do Tocantins.
Os resultados das últimas pesquisas Ibope e Vetor apontam para sua vitória, mas é o povo que precisa garanti-la, no próximo dia sete de outubro, nas urnas.
Eduardo Gomes
Eduardo Gomes é um político que iniciou sua vida pública pelo alicerce, elegendo-se vereador por Palmas e tornando-se, em seu primeiro mandato, presidente da Câmara Municipal.
Sua atuação no município garantiu sua eleição para a Câmara Federal, local onde mostrou sua inteligência e habilidade políticas, tornando-se um dos principais articuladores interpartidários, característica que o levaram à presidência da Comissão de Tecnologia, uma das mais importantes do senado, pois tratava de assuntos estratégicos e de segurança nacional.
Eduardo Gomes, além disso, foi um parlamentar atuante, carreando recursos para Palmas e dezenas de outros municípios, inclusive para Porto Nacional, onde garantiu a construção da Rodoviária Municipal.
Hoje, mesmo sem cargo eletivo, Eduardo Gomes é o vice-presidente nacional do Partido da Solidariedade, o que é a confirmação da sua capacidade e inteligência políticas e, principalmente do seu bom relacionamento em Brasília, dos ministérios às embaixadas.
Sua eleição para o Senado será importante para o Tocantins pois trará maiores condições do governo mauro Carlesse em dialogar com as esferas palacianas e ministeriais, tendo Eduardo Gomes como principal porta-voz e articulador , levando sua experiência como vereador para as mesas de negociações, atuando como se um edil fosse, colocando o ponto de vista dos representantes das comunidades, das associações de moradores e de bairros, nas tratativas para a elaboração de políticas que contemplem os municípios.
Bem colocado nas duas últimas pesquisas Ibope e Vetor, Eduardo Gomes tem capacidade de fazer uma dupla mais que vencedora, junto com Vicentinho Alves, no Senado Federal, tratando o povo tocantinense com o carinho e o respeito que lhes são peculiares, encabeçando uma grande parceria em benefício do povo tocantinense, buscando dias melhores para o nosso Tocantins.
Já na manutenção da máquina pública estadual, a economia ultrapassa os R$ 530 milhões
Por Geórgia Milhomem
O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Fazenda e Planejamento (Sefaz), publicou no Diário Oficial n° 5.207, o Relatório de Gestão Fiscal e Execuções Orçamentárias do 2° quadrimestre de 2018. No comparativo com o 1° quadrimestre deste ano, os gastos com pagamento de servidores caíram 3,8%, o que gerou uma economia de R$ 161 milhões aos cofres do Estado, de maio a agosto de 2018.
Vale ressaltar que, nos últimos sete quadrimestres, o Governo do Estado não registrava queda tão acentuada no gasto com a folha de pagamento.
Outra economia veio com a manutenção da máquina pública. O Governo conseguiu reduzir os gastos em mais de R$ 530 milhões. Nessa esfera, estão incluídas despesas com água, energia elétrica, contratação de terceiros, diárias pagas a servidores, passagens aéreas, materiais administrativos, dentre outros.
O documento também apresenta a evolução da receita e da economia orçamentária. Se comparado com o mesmo período de 2017, houve um crescimento de 19% na arrecadação de impostos e taxas. Entre os que mais geraram receitas estão o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), seguido do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
De acordo com o secretário de Estado da Fazenda e Planejamento, Sandro Henrique Armando, a gestão está empenhada em manter as contas públicas em dia. "Alguns ajustes foram necessários diante da crise econômica nacional pela qual estamos passando. Diante deste cenário econômico, com as medidas de contenção de gastos e ajustes fiscais, nossa meta é equilibrar as despesas no primeiro quadrimestre de 2019, para enquadrar o Tocantins no que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), e estamos caminhando para alcançar esse objetivo", pontua.
Áreas prioritárias
Até o 2° quadrimestre deste ano, o Estado investiu mais de R$ 1 bilhão em educação, sendo 42 milhões acima do limite mínimo exigido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Na saúde, foram aplicados R$ 859 milhões, destes, R$ 323 milhões, ou seja, 19,25% acima do limite mínimo de aplicação da área exigido pela LRF, que é de 12%.
Delação contém uma narrativa minuciosa e explica como foi montado o esquema de propinas e loteamento de cargos
Da Redação
No primeiro termo de sua colaboração com a Polícia Federal, tornado público nesta segunda-feira, 1, pelo juiz federal Sérgio Moro, ele reafirma que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria conhecimento de esquemas de corrupção na estatal.
A delação de Palocci contém uma narrativa minuciosa e explica como foi montado o esquema de propinas e loteamento de cargos estratégicos atendendo interesses de partidos políticos na Petrobras, a partir das indicações de Paulo Roberto Costa (Diretoria de Abastecimento) e de Renato Duque (Serviços).
O relato do ex-ministro aponta, inclusive, locais onde o ex-presidente teria tratado pessoalmente da ocupação dos cargos na estatal, o 1.º andar do Palácio do Planalto.
"Em fevereiro de 2007, logo após sua reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva convocou o colaborador, à época deputado federal, ao Palácio da Alvorada, em ambiente reservado no primeiro andar, para, bastante irritado, dizer que havia tido ciência de que os diretores da Petrobras Renato Duque e Paulo Roberto Costa estavam envolvidos em diversos crimes no âmbito das suas diretorias", relatou Palocci.
Ainda segundo o ex-ministro, Lula indagou dele "se aquilo era verdade, tendo respondido afirmativamente".
"Que (Lula) então indagou ao colaborador quem era a pessoa responsável pela nomeação dos diretores; Que o colaborador afirmou que era o próprio Luiz Inácio Lula da Silva o responsável pelas nomeações; Que também relembrou a Luiz Inácio Lula da Silva que ambos os diretores estavam agindo de acordo com parâmetros que já tinham sido definidos pelo próprio Partido dos Trabalhadores e pelo Partido Progressista."
Segue a delação de Palocci. "Acredita que Lula agiu daquela forma porque as práticas ilícitas dos diretores da estatal tinham chegado aos seus ouvidos e ele queria saber qual era a dimensão dos crimes, bem como sua extensão, e também se o colaborador aceitaria sua versão de que não sabia das práticas ilícitas que eram cometidas em ambas as diretorias, uma espécie de teste de versão, de defesa, com um interlocutor, no caso, o colaborador; Que essa prática empregada por Lula era muito comum."
Palocci está preso desde setembro de 2016, alvo da Operação Omertà, desdobramento da Lava Jato. O juiz Moro o condenou em uma primeira ação a 12 anos e dois meses de reclusão.
O termo número 1 de colaboração do ex-ministro foi anexado à mesma ação penal em que ele confessou crimes pela primeira vez. O processo se refere a supostas propinas de R$ 12,5 milhões da Odebrecht ao ex-presidente por meio da aquisição de um apartamento em São Bernardo do Campo e de um terreno onde supostamente seria sediado o Instituto Lula, que teria sido bancado pela empreiteira.
Em setembro de 2017, Palocci confessou crimes em depoimento no âmbito desta ação penal, em que atribuiu a Lula um "pacto de sangue" de R$ 300 milhões entre Lula e a empreiteira.
Segundo o ex-ministro, no primeiro governo Lula, a Odebrecht, "alinhada ao PP", passou a "atuar" para derrubar o então diretor da estatal, Rogério Manso, único remanescente do governo Fernando Henrique Cardoso. De acordo Palocci, Manso teria imposto "dificuldades" à empreiteira.
Palocci afirma que "isso se deu porque o PP estava apoiando fortemente o governo e não encontrava espaço em Ministérios e nas estatais" e que Lula estava "observando esse cenário".
"Lula decidiu resolver ambos os problemas indicando Paulo Roberto Costa para a Diretoria de Abastecimento", diz, em colaboração.
Segundo Palocci, a indicação "também visava garantir espaço para ilicitudes, como atos de corrupção, atendia tanto a interesses empresariais quanto partidários". Ele afirma que "assim, nas Diretorias de Serviço e Abastecimento houve grandes operações de investimentos e, simultaneamente, operações ilícitas de abastecimento financeiro dos partidos políticos".
O ex-ministro ainda diz que "o governo não sabia, à época, qual era o ganho pessoal dos diretores nessas operações" e que "isso não interessava ao governo que, embora não gostasse da prática, não trazia grandes preocupações".
Palocci relata que se sabia que já existia na estrutura da Petrobras, em áreas de menor escalão, cometimento de ilicitudes e que "se julgava que isso era o mínimo aceitável dentro de uma engrenagem tão grande como a da Petrobras, prática que é comum dentro de grandes empresas públicas e privadas, salvo raríssimas exceções".
O ex-ministro relata que "era comum Lula, em ambientes restritos, reclamar e até esbravejar sobre assuntos ilícitos que chegavam a ele e que tinham ocorrido por sua decisão" e que "a intenção de Lula era clara no sentido de testar os interlocutores sobre seu grau de conhecimento e o impacto de sua negativa".
O ex-ministro ainda diz que "explicitou a Lula que ele sabia muito bem porque houve a indicação pelo PP de um diretor, uma vez que o PP não fez aquilo para desenvolver sua política junto à Petrobras, até porque nunca as teve", e que a "única política do PP era a de arrecadar dinheiro".
Palocci afirmou ainda "que não havia sentido em se acreditar que o PP estaria contribuindo com políticas para a exploração do petróleo".
Defesa
Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, afirmou: "A conduta adotada hoje pelo juiz Sérgio Moro na Ação Penal nº 5063130-17.2016.4.04.7000 apenas reforça o caráter político dos processos e da condenação injusta imposta ao ex-presidente Lula.
Moro juntou ao processo, por iniciativa própria ('de ofício'), depoimento prestado pelo Sr. Antônio Palocci na condição de delator com o nítido objetivo de tentar causar efeitos políticos para Lula e seus aliados, até porque o próprio juiz reconhece que não poderá levar tal depoimento em consideração no julgamento da ação penal. Soma-se a isso o fato de que a delação foi recusada pelo Ministério Público. Além disso, a hipótese acusatória foi destruída pelas provas constituídas nos autos, inclusive por laudos periciais.
Palocci, por seu turno, mentiu mais uma vez, sem apresentar nenhuma prova, sobre Lula para obter generosos benefícios que vão da redução substancial de sua pena - 2/3 com a possibilidade de 'perdão judicial' - e da manutenção de parte substancial dos valores encontrados em suas contas bancárias."