Informações obtidas pelo Observatório Político de O Paralelo 13, em Brasília, apontam que a grande maioria da bancada federal do Tocantins recebeu com alívio a troca de comando na sua coordenação, com a saída do deputado federal Tiago Dimas e a posse do também deputado federal, Osires Damaso.
Por Edson Rodrigues
As informações obtidas pelo Observatório, incluem reclamações e descontentamento da maioria da bancada federal com o fraco desempenho de Tiago Dimas na coordenação e um certo posicionamento do representante de Araguaína pelo “quanto pior melhor”, depois que fez uma série de críticas e acusações ao governo do Estado, a quem imputou atos desnecessários, gasto exacerbado de dinheiro público e uso da máquina administrativa em campanha antecipada.
Tiago Dimas deixa a liderança da bancada
Além de causar desconforto, Tiago Dimas agora terá que provar essas acusações feitas diretamente ao governador em exercício, Wanderlei Barbosa.
OSIRES DAMASO
Damaso já assumiu a coordenação da bancada federal do Tocantins com palavras e atitudes que devolveram a tranquilidade aos demais componentes. Deputado experiente, com passagens pela Assembleia Legislativa e participação em diversas Comissões da Câmara Federal nesta legislatura, Damaso é um nome forte na bancada dos evangélicos do Congresso e tem ótimo relacionamento com o presidente Jair Bolsonaro.
A presença de Damaso na coordenação da bancada federal, desata o nó criado por Dimas na liberação de recursos federais para o Tocantins, aumentando a capacidade dos representantes tocantinenses em captar benfeitorias para os municípios e para o próprio Estado.
O fato de 2022 ser um ano eleitoral, as habilidades de Damaso, seus conhecimentos e o ótimo relacionamento com os principais escalões do governo federal, transformam a posse de Damaso em uma oportunidade de inserir benefícios ao Tocantins no Orçamento da União, que ainda está aberto, e retomar o protagonismo e o reconhecimento do Estado do Tocantins como um dos poucos estados da Federação apto a receber recursos e convênios federais.
Damaso vem em boa hora!
Aprovamos agora, aqui na Câmara dos Deputados, com #meuvotoSIM ( é claro!) a Lei de Ajuda ao setor Cultural
Da Assessoria
É um Dia de festa para o setor da Cultura, a Lei Paulo Gustavo Dispõe sobre o repasse de R$ 3.862.000.000,00 pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para aplicação em ações emergenciais no setor cultural.
Nosso Tocantins vai receber cerca de 29 milhões para Projetos Culturais para o Estado e mais para 9,5 milhões para os municípios, totalizando cerca de 40 milhões ao todo.
Vale ressaltar que tudo isso sem tirar de nenhuma outra área, posto que o orçamento é do próprio Fundo Nacional de Cultura.
Fazedores de Cultura foram atingidos em cheio pela pandemia e aprovação da Lei Paulo Gustavo aqui na Câmara é uma vitória coletiva da cultura nacional.
O fazer cultural gera milhares emprego! Fortalece a nossa identidade nacional e melhora e alegra a nossa vida!
Dificuldades financeiras e estagnação nas pesquisas são dois dos motivos que levam pessoas próximas a cogitar a desistência de Sergio Moro
Por Edoardo Ghirotto
A campanha de Sergio Moro começou a cogitar um “Plano B” para o caso de o ex-juiz ter de desistir da candidatura à Presidência. A hipótese já foi mencionada pelo advogado Luis Felipe Cunha, coordenador-executivo da candidatura e braço direito de Moro, em conversas recentes.
Moro tem uma longa amizade com Cunha e o transformou no seu conselheiro mais próximo. Segundo integrantes da campanha, o advogado disse que não será possível levar a candidatura adiante se o cenário para o ex-juiz permanecer inalterado, ou seja: estagnação entre 6% e 9% nas pesquisas de intenção de voto — de acordo com Ipec, Ipespe e Datafolha de dezembro a fevereiro — e baixo orçamento.
A pesquisa CNT/MDA divulgada nesta semana com as intenções de voto para presidente foi outro banho de água fria na campanha. Antes dos resultados, havia preocupação com a incapacidade de Moro gerar fatos novos ou pautar as discussões políticas no país. O levantamento, no entanto, mostrou que a situação é ainda pior.
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Moro ficou tecnicamente empatado com Ciro Gomes na terceira posição, mas apareceu numericamente atrás do pedetista, que tinha 6,7% contra 6,4% do ex-juiz. Outro sinal de alerta soou com a aparente recuperação de Bolsonaro, que diminuiu a diferença para Lula.
Moro se filiou ao Podemos em novembro e já tem feito viagens pelo Brasil para se apresentar como pré-candidato à Presidência. Os obstáculos que ele enfrenta fizeram com que negociasse a ida para o União Brasil, mas não houve acordo com o presidente do partido, Luciano Bivar.
O Podemos também compreendeu que lançar Moro ao Palácio do Planalto será muito mais caro do que o partido esperava. A direção da sigla acreditava que uma aliança com o União Brasil resolveria o problema, mas as negociações estão longe de um desfecho.
Há um incômodo na direção do partido com o custo fixo de Moro, como seguranças, salário e equipe. O Podemos é uma sigla com poucos recursos do fundo partidário, na comparação com PDT, PSDB, PL e PT, partidos de seus principais oponentes.
Uma eventual desistência poderia reativar os planos de levar Moro para o Congresso, seja como senador, seja como deputado federal. Já outra ala da campanha argumenta que Moro tem de levar a candidatura até o fim, mesmo em condições desfavoráveis. Acreditam que chegar em terceiro na eleição presidencial transformaria o ex-juiz em um personagem com voz relevante na política nacional e ajudaria na eleição da bancada de deputados do Podemos.
Da Assessoria
O deputado Osires Damaso (PSC/TO) foi escolhido o novo coordenador da bancada federal no Congresso nacional. Ele substitui o deputado Tiago Dimas (SD), que comandou os trabalhos em 2021.
O parlamentar informou ainda que pretende manter um diálogo equilibrado entre a bancada e o Governo Federal, uma vez que a maior parte dos recursos destinados ao Tocantins é via emendas individuais e de bancada.
Damaso agradeceu a indicação dos deputados e senadores do Estado por apoiarem o seu nome para a coordenação. “Fico feliz por ter sido escolhido coordenador da bancada. Tenho ciência da responsabilidade e sei que a bancada permanecerá trabalhando unida em prol do Tocantins”, disse Damaso.
Otto Alcencar e Rui Costa aparecem em primeiro nos levantamentos para a única vaga no Senado em disputa pela BA
Por Emerson Fraga, do R7, em Brasília
O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) lidera em todos os cenários a disputa para governador da Bahia em 2022, revela pesquisa Real Time Big Data encomendada pela Record TV. No levantamento espontâneo, em que não é apresentada uma lista de candidatos, ele tem 25% das intenções de voto, contra 12% do segundo colocado, o ex-governador Jacques Wagner (PT); 7% do terceiro colocado, Rui Costa (PT), que não pode concorrer novamente à reeleição; e 2% do quarto colocado, João Roma (Republicanos), atual ministro da Cidadania. Outros nomes somam juntos 3% dos votos. Brancos e nulos totalizam 13%. O percentual de entrevistados que não sabe ou não respondeu é de 38%.
Na pesquisa estimulada, quando é apresentada uma lista de candidatos ao eleitor, a liderança de ACM Neto é ainda maior. No primeiro cenário, ele tem 45% das intenções de voto; enquanto Jacques Wagner tem 30%; João Roma, 9%; e Bernadete Souza (Psol), 5%. Brancos e nulos somam 7% das intenções e 4% não sabem ou não responderam.
No segundo cenário estimulado, que leva em conta os apoios na esfera federal, ACM Neto, tido como independente, tem 40% das intenções de voto. Jacques Wagner, que teria o apoio do pré-candidato e ex-presidente Lula (PT), 34%. João Roma, com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL), teria 12%. Bernadete Souza, com o apoio de Guilherme Boulos (Psol), 2%. Brancos e nulos representam 9% dos entrevistados. Cerca de 3% não souberam ou não responderam.
Em um terceiro cenário, sem a presença de Jacques Wagner, ACM Neto lidera com ainda mais folga: 48%. O senador Otto Alencar (PSD) aparece com 17% das intenções de voto; João Roma com 10%; e Bernadete Souza, com 7%. Quase 10% dos votos seriam brancos ou nulos. Um total de 8% dos entrevistados não soube ou não respondeu.
Em um quarto quadro, também levando em conta os apoios na esfera federal, ACM Neto (independente) aparece com 44% dos votos. Otto Alencar (com apoio de Lula) aparece com 28% das intenções; João Roma (com apoio de Bolsonaro), com 12%; e Bernadete Souza (com apoio de Boulos) com 4%. Brancos e nulos são 8%. Um total de 4% dos eleitores não soube ou não respondeu.
Rejeição para governador
Na pesquisa que perguntou qual candidato o eleitor rejeita para o cargo de governador da Bahia, Jacques Wagner aparece com 41%, seguido por João Roma, com 37%. Em terceiro lugar, vem Bernadete Souza, que tem 35% de rejeição. Otto Alencar é o quarto mais rejeitado: 33%. O candidato listado com menor rejeição é ACM Neto, com 29%.
Avaliação do governo Rui Costa
Os entrevistados da pesquisa também avaliaram o governo de Rui Costa à frente do Estado da Bahia. Consideram o mandato ótimo ou bom 40% dos entrevistados. Cerca de 30% consideram regular e, 27%, ruim ou péssimo. Os que não souberam ou não responderam somam 3% do total.
Senado
Para o Senado, o Real Time Big Data simulou dois cenários: um com a presença de Rui Costa e um sem. Na pesquisa com a presença do nome de Rui Costa, ele tem larga vantagem: 46% do total de votos. O ex-prefeito de Feira de Santana Zé Ronaldo (União Brasil) aparece em segundo lugar, empatado com Otto Alencar — ambos com 8%. Em terceiro, vem o deputado estadual Hilton Coelho (Psol), com 3%. Em quarto lugar, com 2% das intenções de voto cada, aparecem os deputados federais Cacá Leão (PP) e Márcio Marinho (Republicanos). A médica Raissa Soares (PL) e o deputado federal Marcelo Nilo (PSB) têm 1% cada. Brancos e nulos são 18%. Cerca de 11% dos entrevistados não soube ou não respondeu.
Em um cenário sem Rui Costa na disputa, Otto Alencar aparece em primeiro, com 23% dos votos. Zé Ronaldo, em segundo, tem 13%; Hilton Coelho, terceiro colocado, 8%. Cacá Leão e Márcio Marinho estão empatados em quarto lugar com 3% dos votos cada. Na quinta posição, estão Raissa Soares e Marcelo Nilo, com 2% cada um. Brancos e nulos somam 27%. Cerca de 19% não sabem ou não responderam.
Avalição do prefeito Bruno Reis
Entre os soteropolitanos, foi feita uma pesquisa sobre a popularidade do mandato de Bruno Reis (União Brasil), atual prefeito da capital baiana. Consideram o titular da Prefeitura de Salvador ótimo ou bom 47% dos entrevistados. Cerca de 28% consideram regular e, 20%, ruim ou péssimo. Os que não sabem ou não responderam somam 5% do total.
População dividida quanto ao uso de máscaras
Por último, a pesquisa consultou a população sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras, levando em conta que mais de 80% da população já foi vacinada contra a Covid-19. Cerca de 47% dos baianos entrevistados se disseram a favor da obrigatoriedade e, 45%, contra. Quase 8% não sabem ou não responderam. Como a margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos, há empate técnico entre as duas posições.