O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira que já tem nomes para compor a Esplanada a partir de abril, quando alguns de seus ministros vão entregar os cargos para disputar as eleições

Por Eduardo Gayer

 

"Serão ministérios temporários, tampões, não haverá grande negociação política nisso aí", garantiu o presidente em live nas redes sociais, sem revelar os nomes escolhidos. Ele disse ainda que não vai aceitar a indicação de alguns ministros-candidatos sobre quem deveria substituí-los.

 

Por outro lado, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, terá influência. "O nome que ele sugerir terá peso fortíssimo", afirmou o presidente, após elogiar o trabalho do pré-candidato ao governo de São Paulo à frente da pasta. A figura mais cotada para assumir o Ministério é o atual secretário-executivo, Marcelo Sampaio - genro do ministro da Secretaria-geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos.

 

Ainda sobre eleições, Bolsonaro declarou na live que pretende conquistar com aliados cerca de 20 das 70 vagas para deputados federais em São Paulo, a partir de candidaturas "com certo potencial eleitoral", e acenou para composições com outras legendas. "Seria bom se mais partidos estiverem conosco", declarou.

 

O chefe do Executivo ainda expôs o distanciamento com o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, antes um cacique da chamada "ala ideológica" do governo federal. "Criticar de graça o nosso trabalho? A troco de quê?", questionou, sobre o ex-aliado.

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário no pleito deste ano, tampouco foi poupado das críticas. "Tem apoio porque já negocia ministérios e estatais", disse Bolsonaro que, no entanto, destacou o preço mais baixo dos alimentos na era petista. "No tempo do Lula, se comprava carne mais barata? Sim, mas ele não enfrentou pandemia."

 

Bolsonaro ainda afirmou que a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, busca formas de lançar linhas de financiamento para agricultores que perderam a primeira safra em razão de desastres naturais.

 

Posted On Sábado, 19 Fevereiro 2022 06:25 Escrito por O Paralelo 13

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, revelou ao UOL Entrevista: não foi procurado por nenhum dirigente do PT pedindo apoio do partido contra o impeachment da então presidente da República, Dilma Rousseff

 

Por Tales Faria do UOL

 

"Nós poderíamos ter evitado. Se metade da bancada do PSB votasse contra, não teria havido impeachment", disse Siqueira, reclamando sobretudo do presidente nacional do PT na época, o deputado Rui Falcão, que, segundo ele, não deu sequer um telefonema.

 

De fato, quem acompanhou de perto os acontecimentos naquela época estranhou o comportamento do PT. O fato é que Dilma Rousseff não contava nem mesmo com a simpatia da bancada de seu partido no Congresso,

 

Vale lembrar que o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB-RJ), só abriu o processo de impeachment depois que a bancada do PT decidiu aderir, no Conselho de Ética, ao pedido de abertura de processo de cassação contra ele.

 

Siqueira não diz com todas as letras que o partido apoiou o impeachment, mas deixa claro isso quando revela que não foi procurado, exceto pelo então ministro Ricardo Berzoini, coordenador político de Dilma, com o oferecimento de cargos, poucos dias antes da votação, em troca do apoio do partido.

 

Já era tarde.

 

A propósito. Em uma entrevista à TV Bandeirantes, o ex-presidente Michel Temer, que foi vice de Dilma, relatou um episódio sobre ao início do processo de impeachment, envolvendo Cunha:

 

"Em uma ocasião, ele foi me procurar - e isso era umas duas horas da tarde, mais ou menos - dizendo: 'Olha, eu hoje vou arquivar todos os pedidos de impeachment da presidente - e eram dez ou 12 pedidos -, porque prometeram-me os três votos do PT no Conselho de Ética'.

 

(...)

 

Pois bem. No dia seguinte, eu vejo logo o noticiário dizendo que o presidente do partido - o PT, naturalmente - e os três membros do PT se insurgiam contra aquela fala e votariam contra [Cunha]. Quando foi três horas da tarde, mais ou menos, ele me ligou dizendo: 'Olha, tudo aquilo que eu disse não vale, porque agora eu vou chamar a imprensa e dar início ao processo de impedimento."

 

Posted On Sexta, 18 Fevereiro 2022 03:56 Escrito por O Paralelo 13

O requerimento para a realização da audiência pública, ainda sem data definida, foi do senador Eduardo Gomes (telão)

 

Da Agência Senado

 

A Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) deve promover uma audiência pública sobre a criação do Dia Nacional da Proteção de Dados. O colegiado aprovou nesta quinta-feira (17) requerimento do senador Eduardo Gomes (MDB-TO) com esse objetivo. A data do debate ainda não foi definida.

 

Sancionada há cerca de três anos, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais — LGPD, para o senador, é “um marco no avanço das conquistas cívicas, que alinhou o país com as mais modernas democracias constitucionais do mundo”. No entanto, para ele, só a LGPD não é suficiente. “É preciso multiplicar as ações e políticas públicas em torno desse assunto tão caro à sociedade internacional. Entendemos significante a instituição de uma data comemorativa nacional sobre o assunto. A Europa já possui a Data de Proteção de Dados, internacionalmente celebrada em 28 de janeiro”, justifica Gomes.

 

O presidente da CCT, senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL), elogiou a iniciativa. Para ele, os dados são “o produto mais cobiçado do mundo”.

 

— Muitas vezes, somos vítimas e alvos de negociação de nossos dados. Não existe nada mais sólido do que colocar na nossa Constituição federal o direito à proteção de dados. Isso hoje é uma realidade. Nada mais justo do que trazer à tela esse tema e ter uma data para que, todos os anos, seja simbólico relembrar a conquista e alertar a população sobre seu direito à proteção de dados — justificou.

 

Devem participar do debate:

 

  • Waldemar Gonçalves Ortunho Júnior, presidente da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD);

 

  • Laura Schertel Mendes, diretora da Associação Luso-Alemã de Juristas;

 

  • Fabrício da Mota Alves, conselheiro do Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade; e

 

  • Sérgio Paulo Galindo, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação.

 

Emissoras

A CCT aprovou ainda sete projetos de decreto legislativo (PDLs) que outorgam ou renovam autorizações e permissões para emissoras de rádio e televisão. Foram beneficiadas entidades nas cidades de Alcântaras (CE), Braço do Norte (SC), Jaú (SP), Mataraca (PB), Mombaça (CE), Ouroeste (SP) e Samambaia (DF).

 

Fonte: Agência Senado

 

 

Posted On Quinta, 17 Fevereiro 2022 16:39 Escrito por O Paralelo 13

Com Assessoria

 

A deputada Professora Dorinha (DEM/TO) apresentou à Câmara dos Deputados nessa quarta-feira, 16 de fevereiro, o Projeto de Lei 290/2022, que estende, até o final de 2022, os efeitos adotadas medidas da Lei 14.040 de 2020, para que os estudantes possam antecipar a conclusão dos cursos de Medicina, Odontologia e Enfermagem ou cursos técnicos relacionados ao combate à Covid-19, se cumpridos 75% da carga horária.

 

Nesse sentido, Dorinha destaca que, "meu objetivo é garantir a segurança jurídica às redes de ensino para que os respectivos sistemas sigam promovendo as adequações necessárias para a continuidade da prestação dos serviços educacionais em 2022".

 

Portanto, texto aborda também sobre suspensão da obrigatoriedade de escolas e universidades cumprirem a quantidade mínima de dias letivos; a aglutinação de duas séries ou anos escolares; a permissão para o ensino remoto, bem como a antecipação de formaturas.

 

Além da flexibilização do calendário escolar, o texto propõe a organização curricular em 2021, isso porque o amparo da Lei 14.040 foi somente até dezembro de 2021. Em 2021, a parlamentar conseguiu assegurar a reorganização por meio da sanção do Projeto de Lei 486, de sua autoria, que originou a Lei 14.218/21.

 

 

 

Posted On Quinta, 17 Fevereiro 2022 10:57 Escrito por O Paralelo 13

Presidentes das siglas estiveram juntos para defender que possuem mais convergências do que divergências, mas não avançam em questões concretas

 

Por Julia Lindner

 

Após reunião, dirigentes do MDB, União Brasil e PSDB admitiram a possibilidade de abrirem mão de suas pré-candidaturas na esfera nacional e estadual para tentar formalizar uma federação partidária até meados de março. Se concretizado, o acordo prevê que as siglas caminhem juntas pelos próximos quatro anos.

 

O objetivo da aliança é buscar um candidato à presidência competitivo, mas também ter força no Congresso para fazer frente ao grupo formado por siglas do 'centrão' e pelo bloco composto pelo PT, legenda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a partir do ano que vem. Os três partidos estimam que poderiam chegar a 140 parlamentares.

 

Os presidentes do MDB, Baleia Rossi, do União Brasil, Luciano Bivar, e do PSDB, Bruno Araújo, se reuniram em Brasília, nesta terça-feira, para reforçar que estão, de fato, em busca de um acordo. Depois de um breve encontro, eles posaram para fotos juntos com o intuito de demonstrar que há mais convergências do que divergências no momento.

— As três candidaturas (à presidência) que estão postas aqui estão submetidas à autoridade desse conjunto de forças políticas. As candidaturas são legítimas, postas por cada um dos nossos partidos, mas a partir do momento que caminhamos pela convergência de uma candidatura única elas estão submetidas à autoridade de um consenso — disse o presidente do PSDB.

 

Araújo reforçou que está autorizado pelo pré-candidato da sigla, o governador João Doria (São Paulo), a dizer que ele aceita participar do acordo em uma eventual federação, o que inclui até mesmo abrir mão da disputa como cabeça de chapa.

 

— Tanto a pré-candidatura da Simone Tebet (MDB), quanto do governador Doria estão consolidadas em seu partido. A nossa candidatura (União Brasil), embora seja uma opção, ainda não tem essa consolidação partidária que têm as duas outras — acrescentou Luciano Bivar.

 

Segundo o presidente do União Brasil, o primeiro objetivo é a construção da identidade do grupo e superar dificuldades nos diretórios estaduais. O segundo passo seria discutir os critérios para a escolha do candidato à presidência da República, o que ainda não foi feito.

 

Em caráter reservado, integrantes dos três partidos afirmam que há conflitos em alguns estados, como Pernambuco e Paraíba, que teriam que ser solucionados nas próximas duas semanas.

 

Na Paraíba, o MDB pretende lançar o senador Veneziano Vital do Rêgo ao governo do Estado, com o apoio do PT. No mesmo Estado, porém, o deputado Efraim Filho (União Brasil) quer disputar vaga no Senado em chapa de oposição ao ex-presidente Lula.

 

Em Pernambuco, por sua vez, a disputa ao governo estadual possui como adversários o PSDB, com Raquel Lyra, e União Brasil, com Miguel Coelho, filho do senador Fernando Bezerra (MDB).

 

— Pudemos confirmar hoje que temos muito mais convergências do que dificuldades, em pensamento e em projeto para o país. Mais do que nunca o que nos une é a vontade de apresentar um projeto moderado, equilibrado, que vise uma recuperação do nosso país na sua economia, visando geração de emprego, trabalho e renda — afirmou Baleia Rossi.

 

Posted On Quarta, 16 Fevereiro 2022 10:05 Escrito por O Paralelo 13
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