Por Edu Mota - Bahia Notícias

 

 

Em artigo recente, o editor-chefe do Bahia Notícias, Fernando Duarte, revelou que nos bastidores da política da Bahia e em Brasília, há uma forte articulação do governo federal para montagem de chapas fortes ao Senado com vistas à renovação de dois terços das cadeiras a partir de 2027. A antecipação do planejamento por parte do governo e do PT teria como objetivo fazer frente à mesma intenção já tornada pública pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e lideranças do PL, de eleger o maior número possível de senadores em outubro do ano que vem.

 

Nas eleições de 2026, estarão em disputa 54 cadeiras do Senado, duas por estado. Na eleição de 2022, o bolsonarismo elegeu, das 27 cadeiras em disputa, 8 senadores pelo PL, além de aliados pelo Republicanos, PP e União Brasil. A bancada atual do PL é composta por 13 senadores, a segunda maior atrás apenas do PSD, com 15.

 

A estratégia do ex-presidente é de concentrar forças para o Senado para poder comandar a pauta da Casa e poder levar à frente as demandas da oposição. Entre elas estaria colocar em votação pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal, com Alexandre de Moraes sendo o principal alvo.

 

Como é o Senado que, de acordo com a Constituição, pode julgar e até aprovar o impeachment de ministros do STF, a disposição das lideranças é conquistar a maioria das cadeiras naquela Casa do Congresso. Jair Bolsonaro inclusive já disse em entrevistas que quer ver seus filhos Flávio e Eduardo competindo por uma vaga no Senado, além de sua esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que se lançaria candidata pelo Distrito Federal.

 

Segundo análise divulgada no BN, e também explicada em detalhes no podcast Terceiro Turno (“Em busca de viabilizar chapa puro-sangue em 2026, PT se articula e tenta diminuir baixas entre aliados”), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já teria dado uma recomendação expressa ao seu grupo político para que trabalhe candidaturas que impeçam que o Senado, a partir de 2027, tenha maioria de representantes da direita ou da extrema-direita. É o caso da montagem da “chapa puro-sangue” da política baiana, que antecipa uma contraofensiva para impedir que o grupo do ex-presidente Jair Bolsonaro eleja o maior número de senadores possível.

 

Dentro dessa estratégia do Palácio do Planalto e do PT, uma das primeiras montagens de chapas fortes estaria sendo construída na Bahia. As articulações no Estado envolvem uma aliança para que Jaques Wagner e o ministro Rui Costa saiam juntos como candidatos ao Senado, enquanto Jerônimo Rodrigues deve ser candidato à reeleição ao Palácio de Ondina.

 

Dentro dessa montagem, ficaria de fora o senador Angelo Coronel (PSD), que é aliado do governo federal, mas não é visto como nome que poderia dar suporte ao projeto nacional de conquista de mais cadeiras para o PT. Como afirma o artigo “Coronel poderá dar lugar a Rui na chapa de 2026 como contraofensiva de Lula ao bolsonarismo”, o senador do PSD é visto como “fiel apenas até certo ponto”, e, inclusive, desagradou a equipe econômica do governo no final do ano passado ao se recusar a apresentar o relatório final do Orçamento de 2025 a tempo de ser votado ainda na última semana de trabalhos do Congresso no mês de dezembro.

 

Dentro do bolsonarismo, a estratégia de escalar os seus principais nomes para a disputa pelo Senado é uma novidade, já que em 2022 o Partido Liberal priorizou a eleição da maior bancada na Câmara dos Deputados, que permite à sigla ser dona da maior fatia do fundo partidário.

 

“Com o PL e outros partidos, podemos eleger mais de 40 senadores de um total de 54 vagas. Uma maioria de ‘centro à direita’ garantiria o equilíbrio entre os Poderes e a volta da democracia em 2027”, declarou recentemente o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a estratégia do seu partido em 2026.

 

No PT, essa ofensiva rumo à conquista de mais cadeiras no Senado não é nova. A mesma estratégia para reduzir a bancada oposicionista foi aplicada nas eleições de 2010, e naquela época mirou principalmente os senadores do PSDB e do Democratas (ex-PFL).

 

Na época da campanha para eleger Dilma Rousseff como presidente, Lula e o PT lançaram diversas candidaturas fortes, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. A intenção era a de impedir a eleição de senadores que estiveram entre os mais combatidos durante o segundo mandato do presidente Lula.

 

Em um comício na cidade de Curitiba, em agosto de 2010, o presidente Lula disse por que queria reforçar o time petista no Senado para o primeiro mandato de Dilma Rousseff.

 

“Peço a Deus que a nossa companheira Dilma não tenha o Senado que eu tive. Não tenha um Senado que ofenda o governo como eu fui ofendido”, disse o presidente Lula no comício.

 

Naquele período, antes da eleição de 2010, senadores de oposição disseram que a estratégia do presidente Lula seria motivada por rancor pela derrota que sofreu em 2007, com a extinção da CPMF. Segundo o senador Alvaro Dias, na época no PSDB e um dos principais líderes da oposição, Lula jamais perdoou o Senado por não ter mantido a CPMF.

 

 

 

Posted On Terça, 04 Fevereiro 2025 14:21 Escrito por

Reunião aconteceu na manhã desta segunda-feira (3), a convite do presidente da República, no Palácio do Planalto

 

 

Por Leonardo Fernandes

 

 

O presidente da Repúlbica, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recebeu, no Palácio do Planalto, na manhã desta segunda-feira (3), os novos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP). O encontro ocorreu dois dias após a eleição dos parlamentares para o comando das duas casas do Congresso Nacional.

 

“Eu estou muito feliz, porque, primeiro, eu sou amigo dos dois, tenho conhecimento do compromisso democrático que os dois têm, e eu quero, na frente de vocês, dizer para eles que eles não terão problema na relação política com o Poder Executivo”, disse o presidente ao final do encontro, em declaração à imprensa.

 

“Tenho certeza de que a nossa convivência será exemplo para o futuro e exemplo para aqueles que hoje fazem parte do presente e que muitas vezes não querem entender a necessidade da convivência democrática. Eu tenho certeza de que a nossa convivência será um exemplo de fortalecimento da democracia brasileira”, declarou Lula.

 

O novo presidente da Câmara se comprometeu em trabalhar para uma “pauta positiva” a partir de uma relação harmônica com os demais poderes. “A Câmara estará à disposição para construirmos uma pauta positiva para o país, para a nossa democracia. Rege a nossa Constituição que os poderes devem ser independentes e harmônicos. E essa harmonia, penso eu, que é o que o Brasil precisa”, declarou Motta.

 

“Que nós tenhamos a capacidade de lá tratarmos as pautas que serão enviadas pelo Executivo, tratarmos as pautas que serão propostas pelas deputadas, pelos deputados, pelas senadoras, pelos senadores, sempre buscando termos uma agenda que seja produtiva”, afirmou o deputado.

 

Davi Alcolumbre ressaltou o simbolismo da iniciativa do encontro, que partiu de Lula, a quem fez deferência. “Quero fazer um registro importante desse gesto. E tem um simbologismo para a sociedade brasileira, que espera de nós as respostas adequadas aos nossos sonhos, aos nossos desejos, enquanto poder Legislativo e poder Executivo”, declarou, dirigindo-se ao presidente da República. “Falo isso porque sei da sua capacidade de liderar o Brasil. Vossa Excelência, hoje, é o presidente do nosso país, tem compromisso com os brasileiros e o poder Legislativo não pode se furtar em ajudar o governo do Brasil a melhorar a vida dos brasileiros”, afirmou Alcolumbre.

 

O senador disse ainda que “não há tempo para criar crise onde não existe” e se comprometeu a apoiar a pauta do governo federal. “Nós precisamos apoiar a agenda do governo, precisamos debater na casa do povo, no Congresso Nacional, aprimorar todas essas agendas importantes que são prioritárias para o governo, inclusive participar mais propondo mais iniciativas a partir do parlamento”, declarou o novo presidente do Senado. “Nós vamos estar juntos”, finalizou.

 

Com a mudança nos comandos do Legislativo, o governo espera estabelecer uma nova relação com o parlamento, principalmente na Câmara dos Deputados, evitando os ruídos de comunicação que ocorreram no último período, quando o ex-presidente Arthur Lira chegou a chamar o ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, de “incompetente”. Nesse contexto, o governo passou a ter dificuldades na articulação política com o Congresso, que ganhou novos contornos no final de 2024, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a suspensão do repasse de emendas parlamentares por ausência de transparência.

 

 

 

Posted On Segunda, 03 Fevereiro 2025 14:36 Escrito por

Por Edson Rodrigues

 

 

Com menos de dois anos para as eleições gerais de 2026, o cenário político brasileiro vive um intenso período de reconfiguração. Partidos políticos estão promovendo articulações para fusões e reorganizações de federações, em um movimento que busca não apenas a sobrevivência de siglas ameaçadas pela cláusula de barreira, mas também o fortalecimento de sua influência no Congresso e nas eleições presidenciais de 2026.

 

Entre as negociações mais avançadas, destaca-se a aliança entre PP, Republicanos e União Brasil, que, se consolidada, formará a maior força legislativa do país, com 153 deputados federais e 17 senadores. Enquanto isso, partidos menores, como PV, Rede e Cidadania, enfrentam dilemas existenciais diante da legislação que condiciona sua sobrevivência ao desempenho eleitoral.

 

Liderando as articulações, PP, Republicanos e União Brasil buscam formar uma federação que consolidaria sua hegemonia no Congresso. No entanto, o projeto enfrenta desafios internos e regionais. O União Brasil, por exemplo, ainda vive divisões internas agravadas pelas recentes eleições da Câmara dos Deputados. Nessas eleições, Republicanos e PP apoiaram Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência, prejudicando a candidatura de Elmar Nascimento (União-BA).

Apesar das divergências, os defensores da federação apostam na consolidação do bloco até 2025, com a expectativa de atrair mais parlamentares e governadores descontentes com seus partidos de origem.

 

PSDB E PSD: ENTRE FUSÕES E SOBREVIVÊNCIA

 

O PSDB, longe de seu protagonismo histórico, discute sua incorporação ao PSD, liderado por Gilberto Kassab. A união representaria um resgate político para os tucanos, que enfrentam perda de relevância nas disputas eleitorais recentes. Paralelamente, o partido avalia outras possibilidades, como a formação de uma nova federação com Podemos e Solidariedade.

 

Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, é a principal aposta tucana para a presidência em 2026, mas a fusão com o PSD enfrenta resistências, já que Kassab também considera lançar Ratinho Júnior, governador do Paraná, como candidato.

 

Gilberto Kassab

 

 

A proximidade dos governadores tucanos com o PSD é apontada por lideranças da legenda de Kassab como um fator favorável à fusão. O PSDB também é cortejado por outros partidos, como o MDB, para se fundir.

 

TOCANTINS

 

Com toda essa ebulição nas cúpulas dos partidos em Brasílias, as províncias sabem que qualquer decisão não levará em conta as peculiaridades políticas de cada Estado. O Observatório Político de O Paralelo 13 traz, nesta análise, uma prévia do que pode acontecer com a política local, caso alguma dessas movimentações dos partidos se torne realidade.

 

Há dois cenários possíveis (por enquanto) para as eleições estaduais de 2026, a serem definidos pela renúncia ou não do governador Wanderlei Barbosa para concorrer ao Senado.

 

SEM RENÚNCIA

 

 

Embora o governador resista, inicialmente, em renunciar para ter que transferir o governo para seu vice, Laurez Moreira, há muito mais interesses em jogo, que o próprio tempo se encarregará, naturalmente de moldar, surgindo, até, uma solução diferente, que agrade a gregos e a troianos, pois, em se tratando de política, partes em atrito, muitas vezes atritos históricos, podem se entender em busca de sobrevivência política para ambos ou em caso de sinais positivos da classe política e, principalmente, dos eleitores.

 

Apesar de estar fazendo um governo eficiente, com obras de Estado, como a nova ponte sobre o Rio Tocantins em Porto Nacional, o resgate dos direitos dos servidores públicos estaduais, com promoções e progressões que vinham sendo adiadas há décadas, o equilíbrio fiscal, os recordes em arrecadação e a adequação do Estado à Lei de Responsabilidade Fiscal, o grande desafio de Wanderlei Barbosa seria a construção de uma candidatura palaciana competitiva, pois não há como negar a vitória das oposições nos principais colégios eleitorais do Tocantins.

 

Até agora, a senadora Dorinha Seabra vem dominando  a preferência do grupo palaciano para ser essa candidata, mas a formatação de sua candidatura ao governo é uma das situações que teria que passar pelo imune pelo movimento das das fusões e federações partidárias.

 

RETROVISOR POLÍTICO

 

Campanha ao governo do Tocantins 2011 (foto Antonio Coelho)

 

Olhando no retrovisor político do Tocantins, o Estado já teve épocas que exigiram grandeza e renúncias dos interesses pessoais por parte de seus líderes, em nome do desenvolvimento e da continuidade política de seus grupos.

 

Estamos falando de José Wilson Siqueira Campos e João Lisboa da Cruz, que ouviram o mestre dos mestres da política, Dr. José Edmar de Brito Miranda, e o que se achava impossível no Tocantins aconteceu: MDB e União do Tocantins se juntaram, colocando de lado uma  divergência ideológica histórica e priorizando o Estado do Tocantins e seu povo.

 

A partir daí, Marcelo Miranda foi eleito deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa e Eduardo Siqueira Campos senador da República.  Juntos, a UT e o MDB elegeram a maioria esmagadora dos deputados federais e estaduais e os recursos federais chegaram de vez ao Tocantins, se transformando em rodovias asfaltadas, na ampliação do Hospital Geral de Palmas, na chegada da energia elétrica às propriedades rurais e milhões e milhões investidos em todas as áreas estratégicas do Tocantins na gestão que teve Siqueira Campos governador e João Cruz vice-governador.

 

WANDERLEI NO SENADO

 

Se esta hipótese de entendimento entre os atuais grupos políticos antagônicos, do governador Wanderlei Barbosa e do vice-governador Laurez Moreira se concretizar, o cenário político do Tocantins a partir de 2027 teria Wanderlei Barbosa, Eduardo Gomes no Senado, a primeira-dama do Estado Karynne Sotero Campos, com sua simpatia cativante, provavelmente, eleita deputada federal, garantindo mais oito anos de desenvolvimento e protagonismo para o Estado do Tocantins e seus 139 municípios.

 

PROCESSO ANTECIPADO

 

Por mais improvável que esse cenário pareça hoje, ele jamais pode ser descartado. Mas, certamente seria o caminho mais difícil. Primeiro, alguns atores teriam que deixar de lado os projetos políticos pessoais, sem garantias de o sucesso, com uma disputa de poder em que haverá mais perdedores que ganhadores, com divisões e rachas em municípios entre as forças políticas estaduais.

 

Esse cenário forçaria o processo sucessório de 2026 a ser antecipado, com as articulações e conversações necessárias transformando o processo sucessório no mais acirrado e longo da história política do Tocantins, tendo o vice-governador Laurez Moreira como o principal candidato a governador da oposição, deixando um clima tenso e inflamado nos bastidores políticos.

 

DORINHA OU AMELIO CAYRES?

 

Tudo isso porque, como foi dito anteriormente, a senadora Dorinha Seabra, que terá mais quatro anos de mandato a partir de 2026, é o principal nome do grupo palaciano para a sucessão de Wanderlei Barbosa, mas, ultimamente, o nome do presidente da Assembleia Legislativa, Amélio Cayres, começou a ganhar força para a sucessão estadual.

 

Se o grupo palaciano deixar para definir o nome do sucessor de Wanderlei Barbosa para depois, estará montando para si mesmo uma bomba relógio, que explodirá assim que o nome for anunciado, criando uma espécie de “racha programado” e, praticamente, entregando a vitória para a oposição, pois as bases de cada um se confrontarão nos municípios, principalmente nos principais colégios eleitorais, onde Dorinha Seabra tem a preferência.

 

ASSUMINDO O PAPEL DE LÍDER

 

Desta forma, o processo sucessório dentro da base do governo exige uma liderança firme do governador Wanderlei Barbosa, (foto) que deve assumir, o quanto antes essa missão, abrindo diálogo franco com seus parceiros, liderados, dirigentes partidários de sua base e, juntos, decidirem qual será o cenário sucessório em 2026. Uma decisão que, por enquanto, só depende do grupo palaciano para ser definida.

 

E esses diálogos dentro do grupo palaciano não podem descartar a hipótese de entendimento com as oposições, como fizeram Siqueira, João Cruz e Brito Miranda e como fez o saudoso Tancredo Neves, que aceitou José Sarney na sua vice-presidência, indicado pelos militares, entendendo que essa seria a única forma da democracia tomar o lugar da ditadura.

 

O Observatório Político de O Paralelo 13 pode afirmar com tranquilidade que são várias as vertentes a ser analisadas em relação às candidaturas a governador e à formatação das chapas majoritárias, inclusive a formação de uma chapa unindo localmente as oposições e o Palácio Araguaia, encabeçada pelo governador Wanderlei Barbosa e pelas lideranças e prefeitos dos principais colégios eleitorais, criando uma nova – e incontestável – opção para o governo , pelo bem do Tocantins, assim como fizeram Siqueira Campos e João Cruz, arquitetados pelo Dr. Brito Miranda, inspirados no que fez Tancredo Neves, aceitando Sarney, como seu vice, “devolvendo” os militares para dentro dos quartéis.

 

Que nosso governador, Wanderlei Barbosa, seja, como sempre foi, um grande político, uma grande liderança, e olhe o futuro do Tocantins como o seu próprio futuro.

 

Que Deus o Ilumine!

 

 

Posted On Segunda, 03 Fevereiro 2025 06:42 Escrito por

Tocantins se destaca no cenário nacional com a eleição do senador Eduardo Gomes para a vice-presidência do Senado

 

 

 

Por Lidieth Sanchez

 

 

 

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, prestigiou neste sábado, 1º de fevereiro, em Brasília/DF, a eleição para a Mesa Diretora do Senado Federal.

 

A eleição para a presidência do Senado foi definida em primeiro turno, com o senador Davi Alcolumbre recebendo 73 votos e assegurando uma ampla maioria. O senador retorna ao comando da Casa, cargo que já ocupou no biênio 2019-2020. A nova composição da Mesa Diretora conta com representantes de 11 das 12 bancadas do Senado. A Mesa reflete uma representatividade regional significativa, com senadores eleitos das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

 

Outro marco importante desta eleição é a presença feminina na Mesa Diretora, que, pela primeira vez na história, conta com três senadoras, sendo duas como titulares e uma como suplente.

 

Tocantins na Vice-presidência

 

Governador Wanderlei Barbosa parabeniza o senador Eduardo Gomes pela eleição à vice-presidência do Senado, um grande reconhecimento ao seu trabalho e dedicação ao Tocantins ( Foto: Vinicius Santa Rosa/Governo do Tocantins)

 

Acompanhado da primeira-dama e secretária Extraordinária de Participações Sociais, Karynne Sotero, e do presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Amélio Cayres, o governador Wanderlei Barbosa prestigiou também o senador tocantinense Eduardo Gomes que foi eleito como Vice-presidente do Senado Federal.

 

A eleição do senador Eduardo Gomes para a vice-presidência do Senado reforça o protagonismo do Tocantins no cenário nacional, ampliando a representatividade do estado nas decisões do Congresso.

 

Reconhecido por sua atuação municipalista, o senador Eduardo Gomes já destinou mais de R$ 2 bilhões em recursos para os 139 municípios do Tocantins. Teve ainda papel de destaque na presidência de comissões estratégicas, como a Comissão de Comunicação e Direito Digital, responsável por debates sobre temas relevantes, incluindo a regulação da Inteligência Artificial no Brasil.

 

“A eleição do senador Eduardo Gomes para a vice-presidência do Senado é um grande reconhecimento ao seu trabalho e à sua dedicação ao Tocantins e ao Brasil. Tenho certeza de que, nesse novo cargo, ele continuará representando o Tocantins com competência e compromisso. É uma função importantíssima para o Senado, então nós queremos parabenizá-lo por essa grande conquista, por essa grande vitória, que não é dele, é do povo brasileiro, é do povo do Tocantins”, afirmou o governador Wanderlei Barbosa.

 

O senador Eduardo Gomes destacou a importância da eleição para sua trajetória política e para o estado. “Representa a oportunidade para o Tocantins, para aqueles que fazem política e para os futuros políticos do estado. Cada passo que a gente dá no Congresso Nacional abre uma perspectiva para aqueles que acreditam que o Tocantins pode estar bem representado. Agradeço a presença de todos os deputados federais, da bancada federal, por meio da senadora Dorinha, e do governador Wanderlei Barbosa, que está aqui, com o presidente da Assembleia Legislativa, Amélio Cayres”, ressaltou o senador.

 

 

Posted On Domingo, 02 Fevereiro 2025 04:58 Escrito por

Serão eleitos os novos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados. O mandato é para os próximos dois anos

 

 

Por Soane Guerreiro

 

 

As eleições serão transmitidas ao vivo pelo SBT News, a partir das 15h30, em nosso canal no Youtube. O programa especial com bastidores do pleito será comandado por Simone Queiroz e Nathalia Fruet e terá análises de Antonio Carlos de Freitas Jr., advogado e professor de direito constitucional.

 

Como serão as eleições?

A escolha do novo presidente do Senado começa a partir das 10h deste sábado. Cinco nomes estão na disputa: Eduardo Girão (Novo), Soraya Thronicke (Podemos), Marcos do Val (Podemos), Marcos Pontes (PL) e o favorito para vencer, Davi Alcolumbre (União Brasil).

 

O registro da candidatura pode ser feito até minutos antes do início dos discursos. Por isso, as cédulas de votação são confeccionadas durante a sessão.

 

Pelo menos 41 dos 83 senadores precisam escolher um nome e, depois disso, já com o novo presidente eleito, serão escolhidos os demais integrantes da mesa.

 

Já na Câmara, com 513 deputados, a votação da nova Mesa Diretora está marcada para o período da tarde. Assim como no Senado, a votação será presencial e secreta. A diferença é que na Câmara é feita em urna eletrônica.

 

Até agora, três deputados estão na disputa da presidência: Marcel van Hatten (Novo), pastor Henrique Vieira (Psol) e o favorito, Hugo Motta (Republicanos).

 

Apesar de toda a movimentação às vésperas da votação, os nomes para ocupar a presidência da Câmara e do Senado foram negociados meses atrás.

 

Mesmo assim, o presidente Lula decidiu fazer um gesto simbólico de exonerar 10 ministros de governo, que são parlamentares licenciados do cargo, para marcar a presença na votação. Sete irão reforçar a votação na Câmara dos Deputados. Outros três no Senado Federal.

Para cientista política Mayra Goulart, a troca de comando não deixará as relações com o governo mais fáceis -- e deve ser pautada pela liberação de verbas.

 

"O governo Lula é um governo minoritário, o PT tem menos de 20% das cadeiras do Congresso e ele tem conseguido passar pautas muito caras ao seu governo, alienando o controle sobre o orçamento. Penso que vai ser uma dinâmica de continuidade com esses novos presidentes", diz a especialista.

 

O que faz cada presidente?

O presidente da Câmara dos Deputados tem um papel fundamental no funcionamento do Poder Legislativo. Entre suas principais atribuições, está a decisão sobre a pauta legislativa e a condução dos trabalhos no Plenário. Além disso, ele lidera a Mesa Diretora, coordena reuniões com os líderes dos partidos e ocupa a terceira posição na linha sucessória da Presidência da República.

 

Já o presidente do Senado, cujas atribuições estão previstas na Constituição Federal e no Regimento Interno da Casa, também desempenha funções estratégicas. Ele é responsável por garantir o respeito às prerrogativas dos senadores, convocar e presidir sessões tanto do Senado quanto do Congresso Nacional, definir a pauta das votações, distribuir propostas para análise das comissões, desempatar votações e proclamar os resultados das deliberações. Assim como o presidente da Câmara, ele ocupa a terceira posição na linha sucessória do presidente da República.

 

A eleição muda também a linha sucessória da Presidência da República. Em caso de ausência do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin, o nome seguinte é do presidente da Câmara, seguido pelo presidente do Senado.

 

 

Posted On Sábado, 01 Fevereiro 2025 03:02 Escrito por
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