A informação é do senador Vicentinho Alves
Da Assessoria
O Senador Vicentinho Alves, Coordenador da Bancada Federal do Tocantins, após entendimentos com o Governo Federal e o Governo do Tocantins, acaba de confirmar que o Lançamento das Obras de Construção da Ponte de Xambioá acontecerá nesta quinta-feira, dia 14 de setembro, durante evento nas Cidades de Xambioá, no Tocantins e São Geraldo, no Pará, com as honrosas presenças do Presidente da República, Michel Temer, do Ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintela e do Governador do Estado do Tocantins, Marcelo Miranda, dentre outras autoridades. A obra é fruto da ação da Bancada Federal do Tocantins, que destinou emendas impositivas para viabilizar a sua execução. Além de garantir os recursos no Orçamento da União, os parlamentares fizeram gestões junto ao Ministro Maurício Quintela em Audiência no Ministério dos Transportes em 14 de março de 2017 e com o Presidente Michel Temer, em jantar realizado na mesma data na residência do Senador Vicentinho Alves, em Brasília, quando reivindicaram prioridade do Governo Federal para o início das obras. O início das obras foi sobrestado em virtude de judicialização do processo licitatório por parte de um dos consórcios concorrentes. Entretanto, após intensa atuação da Procuradoria Jurídica do DNIT, com o apoio da Bancada Federal, foi obtida a autorização para o seu lançamento. Tendo em visa a importância da obra para a infraestrutura de transportes do nosso Estado, convidamos todos os tocantinenses para esse ato oficial.
Parlamentar denuncia golpe planejado pelo presidente Mauro Carlesse e Governo age rápido: ação destruiria economia
Por Edson Rodrigues
O Jornal O Paralelo 13 teve acesso com exclusividade a um plano diabólico que seria perpetrado contra o governo Marcelo Miranda.
Uma vez fora do Brasil, na viagem que fará ao Japão em busca de investimentos para obras de infraestrutura, um plano urdido pelo presidente da Casa de Leis, Mauro Carlesse, traria tantas conseqüências nefastas à economia estadual que um parlamentar resolveu abrir o jogo e denunciou tudo ao Palácio Araguaia, em troca de anonimato garantido.
Deputados que elegeram Mauro Carlesse
O golpe funcionaria assim: com a viagem ao exterior programada, tanto o governador Marcelo Miranda quanto a vice, Cláudia Lelis, deixariam o cargo vago para que o presidente da Assembleia, Mauro Carlesse, assumisse como governador, numa demonstração de convivência harmoniosa e de dignidade para com o presidente do Legislativo. Enquanto isso, movido por interesses bem diferentes desses, Mauro Carlesse aproveitaria a “caneta” do Executivo em suas mãos para exonerar o secretário da Fazenda, o secretário do Planejamento, o secretário-chefe da Casa Civil e o chefe do Diário Oficial.
Isto feito, Carlesse baixaria um ato governamental mandando pagar todas as emendas impositivas restantes do ano de 2016 e o pagamento integral das emendas de 2017.
Em outro ato governamental, com efeitos mais simbólicos que prático, seria assinado, na presença dos 139 prefeitos do Estado, a ordem de transferência de um milhão de reais, via Caixa Econômica, para cada município.
Em seguida, Mauro Carlesse faria uma viagem por todas as regiões do Tocantins, com quatro dias de duração, posando de “salvador da pátria” ou como o “governador dos municípios”. Em outras palavras, transformaria seu período de governança em um verdadeiro “circo”, jogando por água abaixo todos os cuidados e estratégias preparadas por Marcelo Miranda para manter a economia estadual equilibrada e dar condições do Tocantins se manter acima da linha perigosa do calote e dos atrasos salariais em que outros estados da federação sucumbiram.
MAIS UM ATO DE GENEROSIDADE
Segundo nossa fonte, ao tomar conhecimento dos detalhes e das provas incontestáveis do plano de Carlesse, mesmo com toda a mesquinhez envolvida, o governador Marcelo Miranda agiu como sempre age, com o coração e com humildade e, ao invés de pagar com a mesma moeda, resolveu apenas fazer uma adequação na agenda da viagem governamental, que diminui o número de dias de ausência e, constitucionalmente, impede que o presidente da Assembleia assuma interinamente o governo.
Com um simples e singelo ato, Marcelo Miranda impediu um projeto golpista, que gastaria milhões e milhões de reais em shows, vaquejadas, rodeios, recuperação de estádios de futebol e vários outros motivos fúteis que dão visibilidade ao “doador” e escondem as conseqüências para a economia estadual, deixando a saúde, a educação e a segurança pública à míngua.
Felizmente, a sociedade, hoje, tem uma grande aliada, que são as redes sociais, e foi através delas que araguainenses e portuenses viram em risco as duas grandes obras mais esperadas pela população, que são a BR 222 e a Ponte sobre o Rio Tocantins, e exigiram providências contra o golpe que se avizinhava.
Não sabemos o que foi melhor, se a resposta rápida do governador ou a ação cautelosa – e perigosa – dos que se rebelaram.
Mas, temos certeza, a resposta nas urnas, em 2018, será a cereja do bolo!
Ministro do STF, no entanto, negou o pedido de prisão do ex-procurador da República Marcello Miller
Com Agências
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin decidiu atender ao pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e mandou prender temporariamente os empresários Joesley Batista e Ricardo Saud, do grupo J&F, de acordo com informações do repórter Rafael Moraes Moura, do jornal O Estado de S. Paulo, publicadas neste domingo (10).
As prisões podem ser realizadas ainda hoje.
No sábado (9), a defesa dos delatores havia pedido para ser ouvida antes que o magistrado decidisse sobre o pedido.
Na manifestação, os advogados informam que os delatores deixam os passaportes à disposição da Justiça e que estão disponíveis a prestar qualquer esclarecimento necessário. O risco de fuga é um dos motivos pelos quais pode ser determinada uma prisão temporária ou preventiva.
Janot também havia pedido a prisão do ex-procurador da República Marcelo Miller, mas sua detenção ainda não foi autorizada. No sábado (9), o advogado de defesa André Perecmanis afirmou que o pedido de prisão de seu cliente "causa espécie de indignação".
Na quarta-feira (6), a agência de notícias Reuters antecipou que Janot estava inclinado a pedir a anulação da imunidade penal dos três delatores da J&F após a revelação do áudio de uma conversa entre Joesley e Saud na qual há a sugestão de que eles teriam omitido fatos do acordo de colaboração que firmaram e também diante da atuação dupla de Miller que, antes de pedir exoneração do cargo no Ministério Público Federal, teria atuado como defensor dos interesses da empresa na instituição.
Janot pediu que caso ficasse no Supremo, mas relator da Lava Jato não viu conexão suficiente com outra denúncia sobre suposta organização criminosa do PT
Da Agência Brasil
O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou para a primeira instância da Justiça Federal em Brasília a denúncia apresentada na última quarta-feira (6) contra os ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro Aloizio Mercadante. Ele contrariou pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que queria que o julgamento ocorresse no Supremo.
Lula e Dilma são acusados por obstrução de Justiça no episódio da nomeação do ex-presidente como ministro-chefe da Casa Civil, em março do ano passado. Segundo Janot, há indícios de que a indicação ao cargo por Dilma tenha servido para evitar que o ex-presidente tivesse a prisão decretada pelo juiz Sérgio Moro.
Mercadante foi incluído na denúncia por ter sido flagrado em gravação com um assessor do ex-senador Delcídio do Amaral. Na conversa, o ex-ministro ofereceu apoio financeiro e jurídico a Delcídio para que ele desistisse do acordo de delação premiada.
Com a decisão de Fachin, a denúncia contra Lula, Dilma e Mercadante será analisada por um único juiz federal em Brasília, ainda não definido. Caberá ao magistrado decidir se abrirá processo criminal contra os três, tornando-os réus, ou se arquivará o caso.
Falta de vínculos
Janot tinha pedido que a ação permanecesse no STF por entender que a nomeação de Lula para a Casa Civil estava relacionada a outra denúncia, de formação de organização criminosa, apresentada na terça-feira (5). Além de Lula e Dilma, seis membros do PT foram denunciados nessa ação, que só tramita no Supremo porque a senadora Gleisi Hoffmann, uma das acusadas, tem foro privilegiado.
Apesar dos argumentos de Janot, Fachin informou não ver ligação suficiente para manter a segunda denúncia no Supremo. Sem foro privilegiado, Lula, Dilma e Mercadante podem ser julgados em primeira instância.
Arquivamento
Mais cedo, Fachin tinha arquivado inquérito contra Dilma, o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e dois ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Dilma e Cardozo eram suspeitos de terem nomeado o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Marcelo Navarro em 2015 para atrapalhar o andamento da Operação Lava Jato. Fachin atendeu ao pedido de Janot, que informou não ter encontrado indícios de favorecimento e havia pedido o arquivamento da investigação. O nome do ministro do STJ Francisco Falcão também constava desse inquérito.
Pedido está sob sigilo - nem a Procuradoria-Geral da República nem o Supremo confirmam que foi enviado. Decisão caberá ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato
Com Agências
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido para prender o empresário e dono do grupo J&F, Joesley Batista, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo. O pedido ainda precisa ser analisado pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte.
Segundo apurou o jornal, Janot também pediu a prisão do diretor do J&F, Ricardo Saud, e do ex-procurador Marcello Miller.
Em conversa entregue pela própria defesa da JBS, Saud e Joesley conversam sobre a suposta interferência de Miller para ajudar nas tratativas de delação premiada. O ex-rocurador ainda fazia parte do Ministério Público quando começou a conversar com os executivos, no final de fevereiro. Ele foi exonerado da instituição apenas em abril.
Na segunda-feira, Janot abriu um procedimento de revisão do acordo de delação dos empresários. Ele vai pedir a revogação do benefício de imunidade penal concedido aos delatores.
A prisão preventiva já vinha sendo analisada por Janot nos últimos dias. Na quinta-feira (7), os executivos prestaram esclarecimentos à PGR, mas não convenceram. A avaliação na instituição é de que o discurso era somente para manter a validade do acordo, mas os fatos narrados foram graves.
Joesley almoçou com Marcelo Miller 15 dias antes de gravar Temer
No caso de Miller, há auxiliares de Janot que avaliam que ele atuou junto à JBS com uso de informações privilegiadas que possui por ter integrado a equipe de Janot e pode ter incorrido no crime de obstrução de justiça e exploração de prestígio.