Secretário de Economia e Finanças do Exército diz que militares podem intervir “a qualquer momento” de acordo com a Constituição
Por Edson Rodrigues
Em uma palestra em uma casa maçônica, divulgada nas mídias sociais, o secretário de Economia e Finanças do Exército Brasileiro, general Hamilton Martins Mourão, provocado por uma pergunta sobre a necessidade e o momento para uma intervenção militar ante o descrédito das instituição nacionais, foi enfático ao afirmar que “as instituições militares estão observando atentamente o momento político nacional e uma intervenção não está descartada”.
É claro que a pergunta foi milimetricamente planejada para provocar uma resposta contundente, mas, nada do que foi dito pelo general foge à realidade vivida pelo Brasil.
Com um governo que “compra” sua permanência no poder com cargos e verbas, a questão, no ponto de vista do general, as instituições perdem força e poder de influenciar nas decisões que vão definir o futuro da nação, colocando a democracia em risco tudo o que já foi conquistado até aqui.
Seria preciso os três poderes se reinventarem, de forma a extirpar suas partes podres e isso só seria possível com a completa deposição dos Poderes vigentes, que, juntos, já roubaram muito e continuam a roubar, deixando o País à beira de um caos próximo ao que vive a Venezuela, com um povo totalmente dependente das benesses dos poderes, enquanto as riquezas naturais, como minérios, petróleo e florestas vão sendo privatizados em busca de recursos e, não de melhorias pra a população.
Colocar as contas públicas e ordem não é uma obrigação da população e, sim, dos governantes. Não é o povo quem tem que pagar pela incompetência governamental.
LIBERALISMO
O liberalismo dos últimos governos suscitaram questões como a de Palmas, a capital mais nova do país, comandada por um estrangeiro, um não brasileiro, que tem a audácia de chamar os brasileiros que convivem com ele de “vagabundos, corruptos e sem-vergonha”.
Junte-se a isso a grandíssima leva de farsantes que conseguiram chegar ao poder e que dilapidaram sistematicamente os cofres públicos e conduziram o Brasil ao ponto em que estamos, com grandes empresários e empreiteiros ditando as regras da economia de acordo com as suas conveniências e os políticos, que deveriam estar protegendo nossa pátria, se corrompendo em favor de seus próprios bolsos.
Ninguém quer uma ditadura de volta, mas não vamos nos surpreender se, em breve, uma intervenção militar acontecer e, de acordo com a liturgia, o Congresso for deposto os direitos políticos dos mandatários cassados e generais, almirantes e brigadeiros assumindo o poder pára colocar a pátria de volta aos trilhos, impedindo até os parentes de terceiro grau dos atuais mandatários de se candidatarem a qualquer cargo eletivo.
Pois foi, justamente o liberalismo das atuais instituições que permitiram os donos da maior beneficiadora de proteína animal do mundo, uma empresa brasileira, de controlar seus fiscalizadores e corromper do vereador ao presidente, ao mesmo tempo em que manteve livre um político eu conseguiu juntar, mesmo sob investigação, 51 milhões de reais em um apartamento, confinando na morosidade e na parcialidade da Justiça.
Infelizmente, como foi proferido por Dom Pedro I há anos atrás, chegou a hora de uma nova “independência ou morte”!
Afastada do PMDB, Kátia Abreu se depara com inúmeros percalços para possível candidatura em 2018
Por Edson Rodrigues
A cúpula nacional do PMDB formalizou o afastamento da senadora Kátia Abreu por 60 dias das atividades partidárias por fazer declarações públicas contra a cúpula do partido e ao governador Marcelo Miranda. A senadora, que respondia a um processo de suspensão, poderá ainda sofrer outras punições futuras.
O partido decidiu afastar Kátia Abreu das comissões e substituí-la, logo a sigla deixou claro que a senadora só terá direito como um político que exerce função pública e foi eleito pela sigla, mas há muito tempo não é tratada como partidária.
Em suma caiu por terra o discurso de Kátia Abreu, no qual reforçava antecipadamente sua candidatura pelo PMDB no Tocantins em que ela declarava que não saía do partido. Ao que parece, a senadora além de humilhada está sendo obrigada a sair pelas portas dos fundos, e terá que adotar outra estratégia para reerguer-se, uma vez que não tem sido benquista pelos membros partidários.
Aliados do governo Marcelo Miranda
Já no Tocantins, filiados, amigos e partidários do PMDB preparam um desmascarar da senadora Kátia Abreu após a decisão da cúpula nacional. Esta reação se deve a inúmeras insinuações da política, feita em depoimentos e entrevistas à imprensa no qual garantia que era aguardado um fato novo, policial ou judicial, insinuando informações privilegiadas.
O contra ataque também veio por meio dos mesmos métodos, em que os aliados do PMDB prometem revelar uma situação no qual poderá causar uma “explosão para Kátia Abreu”. Uma fonte ligada ao partido garantiu que pelo visto isso se dará antes do dia 05 de outubro, data comemorativa ao aniversário do Estado.
A senadora, por ser uma política atuante, competente e defensora dos governos petistas de Lula e Dilma, deve filiar-se em um partido que em 2018 esteja no mesmo palanque que estiver o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, que poderá ser candidato a presidência, caso não condenado em segunda instância.
Reeleição de Irajá
Esta será uma nova engrenagem que a senadora Kátia Abreu terá que montar e lubrificar: O PSD que seu filho e deputado federal preside no Tocantins, e a vida pública de Irajá Abreu, que provavelmente será candidato a deputado federal.
Kátia será obrigada a fazer uma grande articulação política para que em sua legenda haja bons candidatos, mas que de certa forma não sobressaiam Irajá, na disputa a deputado federal, caso contrário com o fim das coligações, as chances de vitória numa disputa a reeleição reduz significativamente pelas atuais circunstancias.
É fato que existe um risco real de que a senadora enfrentará vários obstáculos pela frente caso confirme sua candidatura ao governo do Estado. O questionamento hoje é qual o seu comportamento na campanha como candidata a governadora, mãe do candidato a reeleição para deputado federal como os demais candidatos?
Por outro lado, caso a senadora decida não ser candidata ao governo, não há outro caminho que não seja compor com o prefeito de Palmas a governadoria. Mas e como os companheiros de Carlos Amastha receberiam os aliados e a senadora Kátia Abreu? E qual seria o discurso de Carlos Amastha tendo no seu palanque uma política da velha guarda que tanto ele chama de vagabundos, corruptos, ladrões e demais adjetivos. Claro que estas são suposições, o desafio é notório para a família Abreu, e ainda que suposições há muitas questões reais para resolver.
Fim das coligações
Com o fim das coligações proporcionais, soma-se os votos da legenda e alcança o coeficiente. Nisto o candidato do partido mais votado é eleito. Caso a senadora decida pela sua candidatura ao governo do Estado, há outro inglório, quem fará parte da chapa de Kátia, na função de vice-governador? E mais, dois nomes para os concorrer as funções de senadores, com mais quatro suplentes, dois para cada um, e no mínimo 16 candidatos a deputados federais e 48 para estaduais, lembrando das vagas que são exclusivas para mulheres.
Será se no Tocantins há tantos líderes políticos para que se formem três chapas com candidatos competitivos que somem significativamente nas eleições de 2018?
Será se os interessados que por ventura vir a ser candidatos ao lado de Kátia Abreu tem condições de bancar financeira sua candidatura e por qual partido? Bom, nem tudo esta perdido para a defensora dos governos de Lula e Dilma. Há ainda a possível candidatura de Lula em 2018, salvação do projeto de Kátia Abreu para 2018.
Se o ex-presidente Lula conseguir ser candidato, a senadora ganha um ótimo cabo eleitoral pelo comando do governo, mas não podemos esquecer também da possibilidade de ser decretada a sua prisão. Por enquanto fica impossível fazer um prognóstico de uma possível candidatura da senadora a governo por falta de partido. Quem são os seus aliados quem será candidato a vice, senadores deputados federal, estadual quais os partidos que estarão agregados? Por enquanto é cedo e escuro. Se esta promessa dos aliados do PMDB prosperar de fazer uma revelação sobre a senadora, em outras palavras seria uma bomba? Este é o quadro de hoje salve engano uma decisão vinda da Suprema Corte Judicial ou Eleitoral, mas a senadora está no páreo e não pode ser subestimada.
Construção da ponte está contemplada no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o seu custo está orçado em R$ 160 milhões
Por Cláudio Paixão
O governador Marcelo Miranda recebe nesta quinta-feira, 14, em Xambioá, o Presidente da República, Michel Temer, e o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintela. O encontro é para a assinatura da ordem de serviço que vai autorizar a construção da ponte interligando Xambioá (TO) a São Geraldo do Araguaia (PA). A solenidade está prevista para as 9 horas em Xambioá e em seguida o governador Marcelo Miranda acompanha o Presidente Michel Temer até São Geraldo, no vizinho estado do Pará.
A ponte que vai ligar Xambioá a São Geraldo do Araguaia será erguida sobre o rio Araguaia, contará com 1.721 metros de extensão e integrará a Rodovia BR-153, interligando a malha viária dos estados do Tocantins e Pará. Os estudos ambientais e o projeto executivo já foram aprovados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Atualmente, a travessia do rio Araguaia neste local é realizada pela operação de balsas. Nos períodos com nível normal das águas, a extensão da travessia é de aproximadamente 1.700 metros. No período chuvoso, o trecho fica ainda maior, gerando transtornos à logística e ao escoamento da produção local e regional.
A construção da ponte está contemplada no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o seu custo está orçado em R$ 160 milhões, sendo que R$ 100 milhões foram garantidos no orçamento de 2016, via emenda, de caráter impositivo, destinada por toda bancada federal.
Melhorias A construção da ponte e seus acessos irão otimizar os custos com transportes dos veículos que trafegam com destino às regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte do país. Além de ser um importante eixo de ligação entre as regiões Norte e Centro do país, a Rodovia BR-153 permite a integração multimodal entre a Ferrovia Norte-Sul e a Hidrovia Tocantins/Araguaia.
Lula fica frente a frente com Moro para falar sobre vantagens da Odebrecht
De acordo com matéria publicada no Correio Braziliense, nas duas cidades-chave da Lava-Jato — Curitiba e Brasília —, ocorrem hoje embates que farão parar a República. Judiciário e Política entrelaçados, na sede da Justiça Federal no Paraná e no plenário do Supremo Tribunal Federal. No centro dos holofotes, na capital paranaense, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o juiz Sérgio Moro. No Planalto Central, as atenções voltadas para os ministros da suprema corte brasileira e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Como parte interessada no caso, o chefe do Ministério Público, no outro lado da Praça dos Três Poderes, estará o presidente Michel Temer.
Será a segunda vez de Lula diante de Moro. Desta vez, o inquérito é relativo a propina que teria sido concedida pela Odebrecht na forma de um terreno de R$ 12 milhões para o Instituto Lula e de uma cobertura ao lado da que o ex-presidente mora em São Bernardo do Campo (SP).
O primeiro encontro entre os dois envolvia o inquérito sobre o tríplex do Guarujá. Nesse processo, o petista já foi condenado a nove anos e seis meses de prisão e aguarda o julgamento do recurso no Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Se a sentença for confirmada pela segunda instância, além de preso, Lula pode tornar-se inelegível pela Lei da Ficha Limpa.
Em Brasília, um Janot a cinco dias de terminar seu mandato à frente da Procuradoria-Geral da República verá os ministros do STF decidirem se ele pode ou não permanecer à frente das investigações envolvendo o presidente. O procurador foi questionado pela defesa do peemedebista, que alegou a suspeição após o surgimento de novos áudios com os empresários da J&F. Por causa dessas gravações, Ricardo Saud e Joesley Batista tiveram as prisões temporárias decretadas.
Aliados esperam condenação
Quatro meses separam o primeiro depoimento de Lula a Moro do segundo, que acontecerá hoje à tarde. Muita coisa mudou desde então, inclusive o ânimo dos petistas. No primeiro embate, o ex-presidente fez questão de dizer que esperava, ansiosamente, para estar frente a frente com o magistrado paranaense para defender-se.
Falou o que queria, mas não escapou da condenação a quase 10 anos de prisão. E a sensação do cerco se fechando angustia Lula e os petistas. “Ele pode fazer o discurso político que quiser, e fará. Recorrerá aos tribunais jurídicos internacionais municiado pelo livro com pareceres de 120 juristas. Mas não há como apagar a condenação que já recebeu. O medo de ele ser preso é real”, lamentou um petista.
Dois pedalinhos
O deputado Afonso Florence (PT-BA), que já liderou a bancada e foi ministro do Desenvolvimento Agrário no primeiro governo de Dilma Rousseff, acusa Moro de querer reinventar o direito. Cita livros que mostram teses psicanalíticas e artísticas para mostrar técnicas que permitam demonstrar um fato apenas pelos indícios. “Mas o Direito não pode ser feito assim. Geddel (o ex-ministro Geddel Vieira Lima) tem digitais em notas da pilha de R$ 52 milhões encontradas em um apartamento em Salvador? E contra Lula, o que há? Dois pedalinhos no sítio de um amigo”, protestou.
O argumento pode estar bem embasado, mas não convence o próprio Florence quanto à mudança de perspectiva no final. “É claro que Lula será condenado.” A defesa do ex-presidente ainda tenta reverter a primeira condenação. Os advogados entregaram na última segunda-feira, no TRF-4, recurso contra a condenação do petista a nove anos e meio de prisão no caso do tríplex do Guarujá. Os advogados citam o que chamam de “Sete Erros de Moro” para pedir que Lula preste depoimento aos desembargadores da segunda instância e seja inocentado.
Todos estão mentindo
Entre os argumentos, o documento afirma que Moro não identificou, na sentença, qual foi o ato de ofício praticado por Lula para receber, em troca, o apartamento da construtora OAS. Para os advogados, a condenação foi fundamentada apenas em versões. A militância, contudo, está desanimada e a expectativa é de que a presença hoje em Curitiba seja bem menor do que a verificada no depoimento de maio, que, por sua vez, já havia ficado aquém do esperado. “É bom lembrar que a data do depoimento foi trocada de 3 para 10 de maio, o que provocou uma desmobilização dos militantes”, reforçou um dirigente.
A percepção da virada dos ventos é que, de fato, Lula deu sinal verde para que o nome do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad seja trabalhado como alternativa caso ele venha, de fato, a ser condenado e fique inelegível. Haddad foi escolhido por Lula para procurar o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, para negociar uma aproximação com parte do PSB pernambucano.
O único cuidado que Lula mantém é de sinalizar as cartas, mas não antecipar a jogada. Ele sabe, segundo um estrategista político, que, se confirmar que não será candidato, o PT e ele correm riscos. “Lula ainda aglutina boa parte dos votos do PT. Sem ele, esses votos vão para Jair Bolsonaro. E, mais importante que isso: Lula sabe que uma coisa é, prender um ex-presidente, e outra, colocar na cadeia o primeiro colocado nas pesquisas de opinião para presidente em 2018”, cravou o aliado.
Defesa de FHC
Para a defesa do ex-presidente Lula, os depoimentos do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso e do ex-ministro da Fazenda Pedro Malan dados à Justiça Federal do Distrito Federal ontem provam que ele é inocente da acusação de ter influenciado em medidas provisórias para ajudar a indústria automotiva. FHC disse, em seu depoimento, que os incentivos foram concedidos em 1999, durante a gestão tucana, e prorrogados nos governos Lula e Dilma.
A JBS e controladores teriam comprado cerca de U$ 1 bilhão às vésperas da divulgação da gravação
Um dos donos da J&F e diretor presidente da JBS, Wesley Batista foi preso preventivamente na manhã desta quarta-feira (13/9) pela Polícia Federal (PF) em São Paulo, na Operação Acerto de contas, a segunda fase da Tendão de Aquiles. A ordem de prisão, expedida pela 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo a pedido da PF, ocorre por suspeitas de que Wesley Batista tenha usado informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro no período da divulgação da delação premiada dos executivos do grupo. O irmão dele, Joesley Batista, que está em prisão temporária em Brasília, também é alvo de prisão preventiva na ação de hoje.
A PF também cumpriu dois mandados de busca e apreensão. A JBS e controladores teriam comprado cerca de U$ 1 bilhão às vésperas da divulgação da gravação e da venda de R$ 327 milhões em ações da JBS durante seis dias do mês de abril. As transações, conhecidas como "insider trading" ocorreram entre abril e 17 maio de 2017, data de divulgação de informações relacionadas a acordo de colaboração premiada firmado por ambos os presos e a Procuradoria Geral da República (PGR).
A 1ª fase foi deflagrada em 9 de junho quando foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e quatro mandados de condução coercitiva. "Após a deflagração da primeira fase da operação, com intensa cooperação institucional com a Comissão de Valores Mobiliários, policiais federais analisaram documentos, ouviram pessoas e realizaram perícias, trazendo aos autos elementos de prova que indicam o cometimento de crimes e apontam autoria aos dois dirigentes das mencionadas empresas”, disse a PF em nota.
O advogado que representa Joesley e Wesley Batista, Pierpaolo Cruz Bottini, classificou a ação policial de injusta e lamentável, já que eles sempre se mostraram à disposição da Justiça. "Sobre a prisão dos irmãos Batista no inquérito de insider information, é injusta, absurda e lamentável a prisão preventiva de alguém que sempre esteve à disposição da Justiça, prestou depoimentos e apresentou todos os documentos requeridos. O Estado brasileiro usa de todos os meios para promover uma vingança contra aqueles que colaboraram com a Justiça", escreveu.
Encarcerados
O empresário Joesley Batista e o executivo da JBS Ricardo Saud foram presos no domingo (10/9), por decisão do relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin. A prisão temporária, determinada pelo ministro Fachin, ocorreu para garantir o andamento das investigações.
No despacho, o magistrado apontou que existem indícios de que o acordo de delação premiada sofreu interferência do ex-procurador da República Marcello Miller, algo irregular. Ele destacou ainda que, “nos documentos apresentados pelo MPF, existem indícios suficientes de que os colaboradores (Joesley e Ricardo Saud) omitiram informações durante depoimentos” prestados no âmbito de um acordo de delação premiada. Apesar de ter sua prisão solicitada pelo Ministério Público Federal (MPF), Miller não foi detido. Para Fachin, faltam provas que atestem sua participação nos atos criminosos.
Anthony Garotinho é preso no Rio de Janeiro
Político é acusado de comprar votos em troca do cadastramento de eleitores em programa social
Garotinho apresentava seu programa diário na Rádio Tupi quando os agentes da PF chegaram
O ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho foi preso na manhã desta quarta-feira (13), durante um programa de rádio, na Zona Norte da Cidade. Ele é investigado na Operação Chequinho, da Polícia Federal. A prisão dele foi pedida em junho, pelo Ministério Público.
O político estava apresentando seu programa diário na Rádio Tupi, quando os agentes da PF chegaram. Outro apresentador assumiu o comando do programa no momento do cumprimento do mandado.
Garotinho é acusado de comprar votos em troca de cadastrar eleitores no programa Cheque Cidadão. De acordo com informações preliminares, a prisão é domiciliar, e ele será levado para casa, em Campos.
Apple lança novos modelos do iPhone, Apple Watch e Apple TV 4k
No Teatro Steve Jobs a espera acabou. A Apple apresentou nesta tarde seus novos produtos: IPhone X, Iphone 8, Apple Watch 3ª geração e Apple TV 4k. A empresa que comemora, neste ano, 10 anos de lançamento da linha de smartphones iPhone, apostou em tecnologia avançada como o FaceID, carregamentos sem fio e emojis animados.
Senadora tocantinense diz que partido tem que expulsar, primeiro, os corruptos para, só depois conversar com ela sobre ética
Da Redação
Ex-ministra da Agricultura do governo de Dilma Rousseff, o segundo mais corrupto da história do País – o primeiro foi o governo Lula – a senadora tocantinense Kátia Abreu esnoba e fala “de cima para baixo” sobre a cúpula nacional do PMDB, partido do qual faz parte e teve a sua expulsão requerida.
A situação do PMDB nacional não é mesmo confortável na situação que envolve a senadora. A legenda é a segunda mais corrupta do Brasil, atrás apenas do PT, que tem a maioria dos seus líderes ou na cadeia, usando tornozeleira eletrônica ou prestes a ir para lá, por conta das investigações múltiplas nas quais aparecem como réus e outros tantos condenados em primeira instância, em liberdade provisória, com seu maior líder, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já condenado em primeira instância Lula a 19 anos em regime fechado em um processo pelo juiz Sérgio Moro, e respondendo a outros quatro processos como réu, além de várias outras denúncias em andamento investigativo, todas por crime de corrupção, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, organização criminosa,enriquecimento ilícito,peculato.e tantos outros crimes.
Nesta última segunda-feira, 11, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou a cúpula do PMDB por formação de quadrilha, seguindo a linha adotada para classificar as cúpulas dos demais principais partidos políticos nacionais, que vêm envergonhando dia após dia, escândalo após escândalo, toda a nação.
PALCO PARA KÁTIA NO TOCANTINS
Essa situação vexatória do PMDB e dos principais partidos brasileiros, virou um palco perfeito para a senadora Kátia Abreu “sambar e sapatear” na cara dos principais dirigentes da legenda que a quer expulsa e colocar contra a parede seu diretório estadual.
A senadora vem colocando o dedo na ferida peemedebista cada vez que sua expulsão do partido é alentada. Ela se aproveita, sabiamente, do fato de vários membros do Conselho de Ética do partido – que emitiu parecer unânime pela sua expulsão – estarem com seus nomes chafurdando no mar de lama da corrupção, o que, como a própria senadora afirma, os deixa sem moral para expulsar ou apontar o dedo para quem quer que seja.
Agindo dessa forma, Kátia provoca um sangramento incontrolável no diretório do PMDB do Tocantins, que não pode, por hierarquia, expulsá-la – como deseja, mas, como ela é senadora, só o diretório nacional pode expulsá-la – e fica limitado a observar sua movimentação para, pelo menos, provocar uma prévia para a escolha do candidato do partido ao governo do Estado em 2018.
Kátia já afirmou em entrevista que é candidatíssima ao posto de candidata do PMDB do Tocantins ao governo do Estado no ano que vem e mais, que “já esperou e deu espaço para Siqueira e Marcelo serem candidatos e que, agora é a vez dela”. Para a senadora, que faz oposição interna ao governo de Marcelo Miranda, ela se apresenta como preparada e capaz de assumir o governo “caso seja a vontade do povo”.
DEMARCAÇÃO DE TERRITÓRIO
Em outras palavras, podem falar o que quiserem de Kátia Abreu, de perseguidora a traidora, passando por arrogante, mas o que ela está fazendo neste momento, nada mais é que demarcando o seu território e de uma maneira muito sábia, pois os adjetivos “medrosa” e “incompetente” nunca colaram em seu perfil ou em sua atuação política.
Ao mesmo tempo em que defende o seu lado, ela bombardeia os governos de Michel Temer e de Marcelo Miranda, pois sabe que, em um momento qualquer, entre hoje e o início do ano que vem, ela acabará, mesmo, expulsa do PMDB e, justamente por isso, tem que mostrar e deixar bem clara a sua força política.
Nesse meio tempo, sobra espaço para alavancar a reeleição de seu filho, Irajá, na Câmara Federal e acenar para Carlos Amastha, mesmo que com ironia, ao afirmar que é a favor de que estrangeiros não possam assumir cargos do Executivo e do Senado, mas que “não quer vencê-lo dessa forma em 2018”.
Kátia sabe que se Amastha fechar algum tipo de aliança com ela, joga por terra todo o seu discurso de que ele é “o novo” e custaria muito ao prefeito de Palmas abrir mão de toda uma estratégia de marketing qe afirma que os políticos tocantinenses são “vagabundos e corruptos”, para ter o apoio de uma senadora que, junto com seu filho e seu marido estão sendo acusados pelo STJ de terem se beneficiado de dinheiro sujo, como afirmam as investigações da Lava Jato. A não ser que ele mesmo, Amastha, queira se juntar aos que chama de “vagabundos e corruptos”.
Traduzindo, Kátia Abreu vem aproveitando da melhor forma seu pior momento. Tira onda e dá de goleada na comprometidíssima cúpula nacional do PMDB e ainda assegura seu posicionamento quanto ao seu futuro político.
Ou alguém tem dúvida disso??