O primeiro dia útil do ano começou cedo para o prefeito Joaquim Maia e seu vice Ronivon Maciel.

 

Da Assessoria

 

No primeiro dia de trabalho frente à prefeitura de Porto Nacional, após hastearem as bandeiras Nacional, do Tocantins e do município, visitaram todas as repartições do Executivo, cumprimentando os servidores e conclamando a todos para que trabalhem com afinco e transparência. Ainda na recepção Joaquim Maia fez questão de receber as bênçãos do padre Jucimar e do pastor Pedro.

Já no Gabinete do Prefeito, acompanhado pela sua esposa, Aline Maia, pelo vice, secretários e populares, Joaquim Maia assumiu a sua posição de Chefe do Executivo e emocionado mais uma vez agradeceu aos companheiros que participaram da caminhada que o conduziu ao mais alto posto político do município de Porto Nacional. No Gabinete as bênçãos foi feita pela pastora Gerônima e padre Jucimar.

Agenda

O dia de hoje, será marcado por intensas reuniões com secretários que ainda estão se posicionando com suas equipes. A primeira grande ação do novo prefeito será o mutirão que atingirá toda a cidade recolhendo lixos e entulhos e fazendo a roçagem. Máquinas e caminhões foram solicitadas ao Governador para acelerar o serviço.

Posted On Segunda, 02 Janeiro 2017 11:25 Escrito por O Paralelo 13

É chegada a hora de Marcelo Miranda corresponder à tudo o que o povo tocantinense espera do seu governador, colocando a casa em ordem e fazendo uma verdadeira reordenação em sua equipe

 

Por Edson Rodrigues 

EDITORIAL OOO1/01/2017

 

I – SOBRE ERROS, CRÍTICAS E OMISSÕES

O jornal O Paralelo 13 vem atuando com a mesma linha editorial independente e voltada para os interesses dos cidadãos tocantinenses ao longo desses trinta danos de circulação, iniciando pelas edições impressas e, hoje em dia, com edições paralelas online, mantendo sempre unidas a tradição e a modernidade. Durante esse período, jamais vimos um ano tão conturbado, difícil e atribulado como o de 2016.

As dificuldades enfrentadas pelo governo Marcelo Miranda não foram exclusividade do Estado do Tocantins e encontraram paralelos em todos os demais estados da federação, sem exceção, inclusive no Distrito Federal, e abateram em pleno voo estados tradicionais e de economias consolidadas, como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

O que diferenciou o Tocantins dos demais estados foi a forma com que o seu governo combateu e procurou driblar essas dificuldades, com uma entrega sem igual do seu governador, em périplos e romarias em Brasília, de gabinete em gabinete, de ministério em ministério, de secretaria em secretaria, para garantir recursos atrasados, manter os prometidos e cavar novos repasses e convênios para manter o Tocantins funcionando.

Sabemos disso porque acompanhamos essa jornada inglória do governo, sem nos omitir em criticar quando foi preciso, fazendo sugestões por meio de artigos, editoriais e colocando nossos pontos de vista, com aplausos para os acertos e críticas para os erros, sempre com sugestões de como melhorar.

Nesse cumprimento do nosso papel de imprensa, recebemos diversas críticas de pessoas interessadas no “quanto pior, melhor”, por optarmos em não tentar descontruir a imagem do governador Marcelo Miranda, por causa dos seus flagrantes equívocos de falta de ação ou de demora em agir.

Conhecemos a pessoa humana, correta e humilde que é o cidadão Marcelo Miranda e sabemos que boa parte do que chamam de inação, nada mais foi que a manifestação do seu grande coração em dar uma segunda chance aos seus auxiliares de corrigirem e repararem seus erros.

O problema é que muitos desses erros ocorriam sem o conhecimento do governador e justamente erros mais graves não chegavam aos ouvidos de Marcelo Miranda porque uma parte dos seus auxiliares criou um mecanismo de incompetência, omissão, leniência e ocultação de informações para que pudessem continuar perpetrando seus malfeitos, sejam atos de corrupção, sejam a omissão ou a simples incompetência, no conforto dos seus gabinetes refrigerados e usufruindo dos carros oficiais, abastecidos com combustível grátis, tal qual gafanhotos, a corroer os recursos que deveriam ser usados em benefício do povo tocantinense.

Mas, esperamos sinceramente, o ano de 2016 e suas mazelas ficou para trás, e já faz parte de um passado que não se repetirá neste promissor ano de 2017.

 

II – DEUS AJUDA QUEM CEDO MADRUGA

Esse é um dos ditados populares mais emblemáticos e de maior amplitude no linguajar popularesco.  Fala não só de quem acorda cedo para trabalhar, mas também dos que agem com rapidez, estão sempre um passo à frente dos demais.

Dentro desse contexto, podemos afirma que o governador Marcelo Miranda “cedo madruga”, pois o que não foram os recursos da repatriação senão uma “ajudinha” de Deus?  Mais de 300 milhões de reais nos cofres do Estado, um dinheiro que até pouco tempo nem existia...

O que seria do governo do Tocantins, dos servidores públicos, dos fornecedores, dos prestadores de serviços sem essa verba extra, um verdadeiro presente de Natal?

É preciso que se leve em conta, de uma maneira bem especial, que os cidadãos tocantinenses também foram solícitos com o governo do Tocantins, a partir do momento em que, mesmo vendo tantos equívocos por parte de sua equipe, continua esperançoso em sua capacidade de reparar os danos e não se omitiu em cumprir o que foi transformado em lei pela Assembleia Legislativa em relação ao aumento dos impostos.

Mas, como tudo o que é bom, dura pouco, a paciência do povo e a providência divina já demonstraram que têm limites bem claros e definidos.  Apesar da boa vontade e persistência do nosso povo, é mais que chegada a hora de o senhor governador ter sob o seu – e unicamente seu – controle, os desígnios, a senha do seu governo.

É chegada a hora de o senhor promover as reformas necessárias, do primeiro ao quinto escalões, para que seu governo passe a dar todas as respostas positivas que o povo tanto espera, sob pena de o seu governo iniciar mas não terminar o ano d 2017.

Sabemos que o senhor não pode ser condenado por conivência, omissão, cegueira ou incompetência, pois nenhum desses pecados foi cometido por vossa senhoria ao longo de sua carreira política.  Ao contrário, sua humildade, iniciativa e desapego, foram importantíssimos para que a travessia do ano de 2016 fosse menos árdua.  Mas, agora, seu futuro político está em suas mãos.

Nós e a comunidade tocantinense acompanhamos de perto a peregrinação do governador Marcelo Miranda em Brasília, onde esteve com o presidente da República, Michel Temer, ministros, técnicos, auxiliares e representantes das instituições financeiras internacionais e, em nenhuma dessas oportunidades tivemos informações de que ele estava acompanhado do “invisível” secretário estadual da Indústria, Comércio, Desenvolvimento e Turismo, considerado por muitos um verdadeiros “aspone”, improdutivo, desconhecido dos demais membros do governo e até de seus subordinados e, por outros, um autêntico “amigo da onça”, pois, amigo que é amigo de verdade, está sempre pronto a ajudar – e a trabalhar!

A coisa é tão séria com esse cidadão-secretário que nem os profissionais da imprensa e as pessoas com quem ele teria o dever de ter contato constante, como dirigentes do Sesc, do Sebrae, Faet, Fieto, Associações Comerciais dos 139 municípios dos Estado sequer sabem seu nome ou onde mora.

Pois é de assessores assim que o governo Marcelo Miranda deve se livrar o mais rápido possível, pois não é mais aceitável para o povo ver pessoas assim recebendo altos salários e se valendo das benesses de pertencer aos altos escalões do governo, pagas pelos impostos que cada cidadão se esforça para pagar.  O limite da patifaria foi extrapolado e a arrancada rumo à tranquilidade econômica de que o Tocantins tanto precisa e que o povo espera a partir deste ano, não pode ser ameaçada.

A travessia de 2016, quando, aos trancos e barrancos, enfrentando tempestades e tsunamis, sofrendo agressões, xingamentos e até ameaça de impeachment, o governo Marcelo Miranda conseguiu chegar ao seu fim sem precisar se humilhar publicamente como fizeram outros estados, atrasando ou parcelando pagamentos dos servidores, nos faz lembrar, novamente, do ditado popular que citamos anteriormente.  Realmente, Deus ajudou até aqui.

Marcelo Miranda inicia 2017 mais forte que terminou 2016, mas não pode mais cometer os erros dos dois primeiros a os de seu atual mandato.  Chega de paraquedistas, chega de aspones, chega de lobos em pele de ovelhas.

2017 será um ano em que, nos seis primeiros meses, o País vai enfrentar problemas grandiosos, com uma série de operações da Polícia Federal, do TCU, do Ministério Público Federal, com mais prisões e com cada vez mais políticos e empresários, antes intocáveis, sendo envolvidos em escândalos, com a delação da Odebrecht, incluindo aí, muitos da seara tocantinense.

Marcelo Miranda precisa ter total controle de seu governo e evitar qualquer escândalo de corrupção que venha a jogar por terra todo o esforço que fez para manter a cabeça fora da lama que assola o Brasil.

 

III – CUMPRINDO A LEI

O Governador, respeitando a Lei, mandou um Projeto de Lei, aprovado pela Assembleia que corrige o salário dos policiais militares, bombeiros e servidores do quadro geral. Com a validação da Justiça alguns cargos da PM terão aumento de quase R$ 10 mil.

De acordo com a nova tabela, um soldado que ganha R$ 4.250,70 vai ganhar R$ 6.419,09. O posto de major em fim de carreira que recebe R$ 14.497,11 vai receber 21.892,47. O maior aumento será para Coronel com 27 anos de carreira, salário vai passar de R$ 17.897,67 para R$ 27.027,74.

A correção vai beneficiar cerca de 8 mil PMs, incluindo inativos e pensionistas. O governo calcula um impacto de cerca de R$ 60 milhões até o fim de 2017.

O secretário de administração Geferson Barros, disse que mesmo com o impacto financeiro, o Estado precisa cumprir a determinação da Justiça pata o reajuste.

"Não é uma questão apenas de condições [financeiras], mas de cumprimento da lei. Houve uma decisão e o que o Estado está fazendo agora é cumprindo a lei. É lógico, existe um preocupação do caráter previdenciário e do impacto financeiro, mas tudo está dentro do nosso planejamento para 2017", afirmou.

Também foi votada a data-base dos servidores estaduais. O Governo pagará 2% em janeiro, mais 2% em maio e 5,56% em setembro.

Esse ato é uma das provas de que Marcelo Miranda é um homem público que sempre esteve, está e estará antenado com a modernidade e com a democracia, e acaba de fechar o ano positivamente, em harmonia com os demais poderes em uma convivência, acima de tudo, respeitosa e republicana.

Não foi fácil fazer essa travessia do ano de 2016. um ano de muitas turbulências na escala federal, que respingaram nos estados e nos municípios, mas Marcelo Miranda está começando 2017 colhendo o que plantou, fechando diversos empréstimos e convênios com instituições financeiras nacionais e internacionais, que garantirão recursos para o desdobramento de vários projetos rodoviários, casas populares e o tão esperado governo de parceria com os 139 municípios Tocantinense, colocando em prática, já em janeiro, um governo essencialmente municipalista, que inclui o Poder Legislativo Estadual e a bancada federal tocantinense.

 

IV – UM LEGISLATIVO DE VALOR

Muito bem conduzido pelo competente deputado Osires Damaso, um verdadeiro maestro, o Legislativo Tocantinense teve a competência de manter o equilíbrio e uma boa convivência – apesar de independente e democrática – com os demais poderes. A oposição, liderada pelo deputado Eduardo Siqueira Campos, foi competente em seu papel, atuante, fiscalizadora e vigilante, porém flexível quando os interesses da coletividade estavam em jogo. Como disse Ulysses Guimarães: “triste de um governo que não tem uma oposição forte competente responsável e democrática". Pois assim agiram os nossos deputados estaduais. Tudo que o executivo precisou do Legislativo Estadual, independente de cor partidária, ser ou não ser governista, tudo o que foi de interesse da população foi atendido por todos os 24 deputados, que merecem os parabéns do povo tocantinense.

 

V – CONCLUSÃO

Por fim, não podemos deixar de parabenizar o excelente e competente serviço prestado por esses importantes profissionais, membros do Ministério Publico Estadual, da Defensoria Pública, do Tribunal de Contas, que combateram a proliferação da corrupção, o péssimo atendimento na área da saúde, a condições terríveis da educação e da segurança pública. O bom e precioso trabalho dos membros dessas instituições salvaram vidas, diminuíram sofrimentos, repararam erros, dignificaram o cidadão e, por fim, fizeram renascer esperanças nos corações do bom povo Tocantinense.

Que esses baluartes dirigentes dos órgãos acima citados, e seus membros sejam neste ano 2017, ainda mais vigilantes e rígidos. Nós, em qualquer tipo de avaliação que possamos fazer, só temos a parabenizar os excelentes e eficientes serviços prestados em nome e em respeito à nossa Carta Magna, nossa soberana Constituição.

Fazemos questão de reafirmar que os relevantes serviços prestados por todos vocês foram, estão sendo e serão de uma importância para povo Tocantinense

É dessa forma que começamos o ano de 2017.  Cheios de esperança de momentos melhores, de atitudes melhores, de definições, de apurações e de um Brasil – e um Tocantins – cada dia mais limpo, mais livre do grande mal que corrói as verbas públicas e sacrifica o nosso povo, que é a corrupção.

Confiamos nos órgãos investigativos e na Justiça.  Doa a quem doer, os culpados devem ser punidos, os inocentes exaltados e o povo esclarecido sobre tudo o que aconteceu nos bastidores da Presidência da República, do Congresso Nacional, dos palácios governamentais estaduais e das sedes das prefeituras de todos os municípios brasileiros.

Que 2017 marque o ano da mudança.  O ano da redenção e do resgate do orgulho do povo brasileiro.

Que Deus esteja no comando, e Feliz 2017!!!

 

Posted On Sábado, 31 Dezembro 2016 20:20 Escrito por O Paralelo 13

AGU recorre de decisão do TCU que impede antecipação de recursos a prefeito

A Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) entraram com recurso no Tribunal de Contas da União (TCU), na noite desta quinta-feira (29/12), para tentar reverter a decisão do ministro do TCU Raimundo Carreiro que proibiu o governo de repassar aos municípios as verbas referentes ao programa de repatriação de recursos do exterior antes do dia 2 de janeiro.

O Tribunal de Contas da União recebeu o agravo da AGU e está analisando desde já. Segundo o TCU, não há prazo definido para o novo despacho do ministro Carreiro. Entretanto, o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, apurou que a resposta deve sair o quanto antes.

A urgência é alegada pelo governo, tanto quanto pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP). O objetivo comum é que as verbas cheguem aos cofres públicos antes que o mandato dos atuais prefeitos chegue ao fim, na virada do ano, o que seria importante para melhorar o resultado fiscal de municípios.

Apesar do debate entre prefeitos que pressionam para o depósito o quanto antes, o ministro do Planejamento notou que o recurso só estará disponível para as prefeituras no início de 2017. "Mesmo que o pagamento seja feito hoje ou amanhã, o recurso só ficará disponível a partir de 2 de janeiro para as prefeituras", disse.

 

Maior ação contra corrupção, Lava Jato prendeu 182

A operação Lava Jato prendeu 182 investigados em 2016. Entre janeiro e dezembro, a Polícia Federal (PF) e a Procuradoria da República deflagraram 17 novas etapas da operação, com 1.434 procedimentos instaurados e cumprimento de 103 mandados de prisão temporária e79 de preventivas, além de 730 de busca e apreensão e 197 de condução coercitiva, entre eles o do ex-presidente Lula, ocorrido em 4 de março.

Durante todo o ano o Ministério Público Federal (MPF) apresentou 20 novas denúncias contra acusados pelos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa – superando as atividades em 2015 (15 operações e 15 denúncias) e 2014 (oito operações e 17 denúncias), além de quatro ações penais relacionadas ao caso Banestado que foram reativadas a partir da quebra de acordo do doleiro Alberto Youssef, peça central da Lava Jato.

Segundo o MPF, em 2016 ocorreu a maior devolução de recursos já feita pela Justiça criminal brasileira a uma vítima – no dia 18 de novembro foram devolvidos R$ 204.281.741,92 aos cofres da Petrobras. Os valores foram obtidos por meio de acordos de colaboração celebrados pelo Ministério Público Federal com pessoas físicas e jurídicas no âmbito da operação. A quantia refere-se a 21 acordos fechados com a força-tarefa da Lava Jato, sendo 18 de colaboração premiada com pessoas físicas e três de leniência com pessoas jurídicas.

O montante já devolvido à estatal chega a aproximadamente R$ 500 milhões. Até o momento, desde que a Lava Jato foi deflagrada, em março de 2014, foram fechados 71 acordos de colaboração premiada com pessoas físicas e sete de leniência com pessoas jurídicas, além de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

Segundo a Procuradoria da República, os crimes revelados relacionam-se com propinas pagas superiores a R$ 6,4 bilhões e com prejuízos que podem ter ultrapassado R$ 40 bilhões.

 

Gilmar Mendes permite posse de prefeitos considerados inelegíveis

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, permitiu que três candidatos considerados inelegíveis tomem posse como prefeitos no domingo.

A decisão beneficia Sebastião de Barros Quintão (PMDB), de Ipatinga (MG), Luiz Menezes de Lima (PSD), de Tianguá (CE), e Geraldo Hilário Torres (PP), de Timóteo (MG).

Eles foram os mais votados em suas cidades, mas, por condenações do ano de 2008 que os tornaram inelegíveis, haviam tido os registros indeferidos para as eleições de 2016 por decisões do próprio TSE.

A Corte tem adotado o entendimento de que o impedimento deve durar oito anos, de acordo com a Lei da Ficha Limpa, mesmo em casos de condenações anteriores à criação da legislação, em 2010 Antes, o prazo de inelegibilidade era de três anos.

Os candidatos entraram com recurso pedindo que o impedimento fosse apenas de três anos, com base na lei anterior, e, assim, o registro deles para 2016 fosse liberado.

De plantão no recesso judiciário, Gilmar Mendes - que havia sido voto vencido em discussões no TSE sobre a retroatividade da Ficha Limpa - concedeu as liminares favoráveis aos três.

O ministro argumentou que a discussão sobre a retroatividade da Lei da Ficha Limpa está tramitando no Supremo Tribunal Federal (STF) com o julgamento suspenso por um pedido de vista, mas com quatro votos favoráveis à tese dos candidatos.

Segundo ele, "a não concessão de eficácia suspensiva neste momento poderá acarretar realização de eleições suplementares possivelmente desnecessárias, caso o STF decida favoravelmente ao candidato eleito".

 

TCU recua e libera transferência de recurso da repatriação a municípios

Após ter impedido o governo federal de repassar aos municípios ainda neste ano R$ 4,4 bilhões referentes à multa do programa de repatriação de recursos do exterior, o ministro do Tribunal de Contas da União Raimundo Carreiro voltou atrás e restaurou o que a medida provisória 753 dizia inicialmente: que os recursos podem ser transferidos a partir desta sexta-feira, 30, último dia útil do ano

Carreiro havia decidido, na quarta-feira, 28, atendendo a pedido do Ministério Público Estadual do Maranhão, que a antecipação do repasse aprovada pelo governo para o dia 29 desrespeitaria leis orçamentárias e alguns princípios da administração pública e traria "impactos na continuidade dos serviços públicos municipais a partir de 1º/1/2017".

A mudança de posição se deu após o governo federal entrar com um recurso afirmando que a realização dos repasses no dia 30 não feriria nenhuma lei orçamentária e que "a única data que permitiria a compatibilização dos dois comandos é o próprio dia 30 de dezembro de 2016".

O recurso, de autoria da Advocacia Geral da União (AGU) e elaborado junto com a Fazenda, afirma que a manutenção da liminar geraria "uma situação de grave lesão à ordem administrativa e econômica" e "ao interesse público".

A AGU afirma que o governo, se os recursos não forem liberados no prazo previsto, teria de arcar com um montante adicional próximo a R$ 100 milhões, referentes à correção monetária, pela taxa Selic, considerando a totalidade das transferências (R$ 4,4 bi) e o novo ano fiscal. "Prejuízos aos cofres federais que poderão ser evitados com a reforma da decisão ora impugnada", ressaltou o governo.

Outra alegação é que os prefeitos em fim de mandato não poderiam utilizar os recursos de maneira alguma, porque "estes somente estariam disponíveis aos Municípios por meio do FPM no dia 02/01/2017".

 

Malafaia revela ter recebido doação de quase R$ 500 mil de fiel

Depois de ter afirmado aos investigadores da Polícia Federal que R$ 100 mil transferidos para a sua conta por um escritório de advocacia suspeito de integrar esquema criminoso investigação na Operação Timóteo, o pastor Silas Malafaia publicou novas sentenças polêmicas em sua conta no Twitter. "Se pensam que a oferta de R$ 100 mil foi a maior que recebi, tem outras maiores. Ganhei de um empresário evangélico uma Mercedes-Benz de quase R$ 500 mil. Chora!", disse o líder religioso da igreja Assembleia de Deus.

O pastor disse anteriormente que o valor investigado pela PF era referente ao depósito feito por um outro pastor amigo dele. "Tem outras ofertas, fora a que acabei de falar, superiores a R$ 100 mil", disse em outra postagem Malafaia antes de fazer uma recomendação aos mais de 1,3 milhão de seguidores: "Cuidado! A inveja faz mal à saúde. Não tenho nada que esconder".

Em uma sequência de postagens, Malafaia afirma que a Mercedes-Benz foi doada para a construção de uma igreja. Em outra diz que vai postar as ofertas que ele recebeu superiores a R$ 100 mil. "Só para deixar os filhos das trevas pirados e indignados", disse.

Em 16 de dezembro, a Polícia Federal deflagrou a Operação Timóteo com ações em 11 estados e no Distrito Federal. “Entre uns dos investigados por esse apoio na lavagem do dinheiro está uma liderança religiosa, que recebeu valores do principal escritório de advocacia responsável pelo esquema. A suspeita a ser esclarecida pelos policiais é se esse líder religioso pode ter 'emprestado' contas correntes de uma instituição religiosa sob sua influência, com a intenção de ocultar a origem ilícita dos valores”, informou a corporação.

 

'Financial Times' diz que Odebrecht é máquina de suborno brasileira

Numa longa reportagem com várias fotos e gráficos, o site do jornal britânico Financial Times trouxe nesta quarta-feira, 28, mais um recorte da corrupção no Brasil. Com o título "Odebrecht: uma máquina de suborno brasileira", a publicação cita que uma multa recorde por pagamentos ilegais levanta esperança de um fim para uma cultura de impunidade no País.

O periódico lembra que a empreiteira foi responsável pela renovação do estádio do Maracanã (Rio de Janeiro) para a Copa 2014, desenvolveu uma das maiores hidrelétricas da África e construiu um porto de US$ 1 bilhão em Cuba. "Mas agora a Odebrecht, o maior grupo de construção da América Latina, corre o risco de ser mais conhecida por criar uma das maiores máquinas de suborno da história corporativa."

O FT cita que, na semana passada, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos descreveu a operação, que canalizou quase US$ 788 milhões para políticos e funcionários de uma dúzia de países, como um "esquema de corrupção e suborno incomparável". A empresa terá agora que pagar uma multa recorde de pelo menos US$ 3,5 bilhões. O escândalo que destruiu a Odebrecht e ameaça derrubar políticos no Brasil teve um início discreto na divisão de operações estruturadas da empresa.

A reportagem também salienta que, como muitos pagamentos foram feitos por meio de sistemas bancários legítimos, o escândalo também levanta questões sobre requisitos globais de conformidade, particularmente no mundo em desenvolvimento, onde a Odebrecht pagou dezenas de altos funcionários públicos. Segundo o jornal, o episódio também é uma ameaça para o governo do presidente Michel Temer, que tenta reativar a economia.

O periódico informa aos leitores que depoimentos detalhados foram dados por cerca de 80 executivos da empreiteira, incluindo seu ex-presidente executivo da família fundadora, Marcelo Odebrecht. O conteúdo ainda não foi divulgado. Vazamentos, no entanto, citam implicação de Temer e do PMDB, que negam envolvimento. "A investigação da Odebrecht e uma investigação mais ampla sobre a corrupção por grupos de construção e políticos na estatal Petrobras, conhecida como Lava Jato, estão mudando a cultura da impunidade no Brasil".

O FT traz também um pequeno perfil de Marcelo Odebrecht, neto do alemão Norberto, que fundou a empresa. O grupo, cita a reportagem, emprega 128 mil pessoas de 70 nacionalidades e opera projetos que vão desde portos, barragens, redes de metrô, rodovias e uma base de submarinos nucleares em países como Estados Unidos, Angola e Panamá.

 

Temer autoriza repasse a Estados de R$ 1,2 bi do Fundo Penitenciário

O presidente Michel Temer anunciou nesta quarta-feira, 28, por meio de seu porta-voz Alexandre Parola, que o governo autorizou o repasse aos Estados de R$ 1,2 bilhão do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen). Segundo o porta-voz, o repasse foi feito nesta quinta-feira, 29.

"Este repasse se dá ao amparo da portaria que regulamenta a MP 755 de 19 de dezembro e representa o maior investimento jamais realizado no sistema penitenciário do Brasil", disse. "A nova legislação permite acelerar os investimentos nesta área, que tem carências históricas."

De acordo com o porta-voz, na primeira liberação dos recursos do Funpen R$ 799 milhões serão destinados à construção de penitenciárias nos Estados, "garantindo a abertura das vagas necessárias para a diminuição da superlotação, com o aprimoramento da infraestrutura e maior racionalização e modernização do sistema penal".

Parola disse ainda que serão liberados R$ 321 milhões para "a promoção da cidadania, de alternativas penais, de controle social e de qualificação em serviços penais". "Nessa categoria, contempla-se ainda a aquisição de novos equipamentos, como por exemplo os 'scanners' que substituirão as revistas físicas das pessoas que visitam os presos", anunciou, ressaltando que também será possível a aquisição de veículos, equipamentos de segurança para os agentes penitenciários e o aperfeiçoamento do sistema de rádio comunicação.

"A liberação desses recursos deve permitir que se coloquem em marcha o mais brevemente possível as medidas e os investimentos não somente para modernizar, mas também para humanizar as condições do sistema prisional em nosso País", finalizou.

 

Empresa de filho de Lula recebeu R$ 103 milhões, aponta laudo da PF

O empresário Fábio Luís da Silva em Punta Arenas, no sul do Chile; filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e conhecido como Lulinha integra comitiva que visitará a base brasileira na Antártida. A visita, programada para 16 de fevereiro de 2008 e que marca os 25 anos da primeira expedição brasileira à Antártida, depende das condições climáticas. Formado em biologia, Fábio Luís é um dos principais acionistas da Gamecorp, produtora de TV e de jogos para celulares. (Punta Arenas, Chile, 15.02.2008. Foto de Sérgio Lima/Folha Imagem)

Os principais financiadores da empresa Gamecorp, que pertence a um dos filhos do ex-presidente Lula, injetaram na firma ao menos R$ 103 milhões, de acordo com laudo elaborado na Operação Lava Jato. A cervejaria Petrópolis e empresas ligadas à Oi são os principais remetentes desses recursos.

Companhias como a Oi Móvel e a Telemar Internet, ligadas à empresa de telefonia, colocaram um total de R$ 82 milhões na empresa, em valores não corrigidos.

A Oi, que neste ano fez o maior pedido de recuperação judicial do país, já havia investido R$ 5,2 milhões na Gamecorp em 2005, ainda com o nome Telemar. A empresa, responsável pelo canal Play TV, está em nome de Fábio Luís Lula da Silva e dos sócios Kalil Bittar, Fernando Bittar e Leonardo Badra Eid.

 

Posted On Sexta, 30 Dezembro 2016 18:17 Escrito por O Paralelo 13

Intenção é evitar que atuais prefeitos usem dinheiro para cobrir dívidas e deixar prefeitura sem dinheiro em caixa para 2017

 

Por Edson Rodrigues

 

Os municípios brasileiros estão recebendo os recursos do programa de repatriação nesta quinta-feira, 29. De acordo com o Ministério da Fazenda, as ordens de pagamento serão emitidas nesta quinta-feira para que os municípios possam contabilizar os recursos ainda em 2016. Segundo a pasta, serão depositados ao todo R$ 4,449 bilhões.

Os prefeitos estavam receosos de que os recursos só entrassem efetivamente nos cofres municipais em 2017. A Frente Nacional de Municípios (FNP) e o PSB chegaram a entrar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para antecipar esses recursos, mas a corte negou o pedido.

Se o Tesouro Nacional autorizasse o pagamento apenas no dia 30 de dezembro, que, para o sistema bancário, é considerado o último dia útil do ano para realização de operações financeiras, haveria risco de que esses recursos só entrassem nas contas das prefeituras em janeiro. O Ministério da Fazenda descartou essa possibilidade.

Para evitar atrasos, o dinheiro da repatriação integrará a terceira parcela mensal de repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Nessa mesma data, o governo também vai depositar o valor devido aos municípios pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Esse pagamento somará R$ 1,053 bilhão.

Ao todo, considerando o dinheiro da multa da repatriação e do Fundeb, os municípios vão receber R$ 5,502 bilhões.

Inicialmente, o governo federal pretendia repassar os recursos da repatriação aos municípios apenas em 2017. Diante da reação dos prefeitos, a União retificou a Medida Provisória 753, que trata da divisão dos recursos.

Pela nova versão, publicada no dia 20 de dezembro, um dia depois da primeira publicação, os efeitos da medida para os municípios passam a valer ainda neste ano.

 

HABEAS CORPUS

Apesar da liberação dos recursos, muitos prefeitos eleitos estão conseguindo êxito junto ao judiciário, em suas respectivas comarcas, na expedição de habeas corpus bloqueando todas as contas e ordens de pagamento das atuais administrações.

O objetivo é evitar que os atuais prefeitos, de posse dos mais de 4,5 bilhões a serem depositados hoje em suas contas, efetuem pagamentos de funcionalismo indiscriminado, assim como contas com empreiteiras e fornecedores camaradas, deixando as próximas administrações sem dinheiro em caixa para iniciar seus mandatos.

Em Goiás já foram concedidos vários habeas corpus com esse propósito, como antecipação de tutela.

Como amanhã é sexta-feira e os bancos não abrirão suas portas para o público, os prefeitos eleitos, que tomarão posse no próximo dia primeiro de janeiro, argumentam que na concessão do pedido eles se comprometem a ter como prioridade o pagamento das folhas de pagamento do funcionalismo publico municipal.

Com isso, 99% dos prefeitos eleitos vêm tendo sucesso nos pedidos de antecipação de tutela.

Esperamos que tal medida seja seguida no Tocantins, assegurando aos tão sofridos funcionários públicos municipais que ainda não receberam nem o mês de novembro.

Vamos agir, senhores prefeitos.  Vocês têm só hoje para garantir que as verbas não escorram por seus dedos...

Posted On Quinta, 29 Dezembro 2016 11:59 Escrito por O Paralelo 13

O ano de 2017 ainda nem chegou, mas já é considerado pelos principais analistas políticos do Brasil como um dos piores anos para a classe política e empresarial que vinha dominando as obras públicas os contratos com o governo federal nos últimos anos.

 

Por Edson Rodrigues

 

A celeridade prometida pelo ministro do STF Teori Zawascky na apuração pode marcar o mês de fevereiro como o início do fim para muitos dos envolvidos. Apesar do recesso, uma equipe vai trabalhar em janeiro para analisar os documentos. E trabalhar em ritmo acelerado para concluir a análise dos documentos o quanto antes.

São tantos documentos que uma sala-cofre foi montada no Supremo para garantir o sigilo das informações. A sala-cofre fica no 3º andar do prédio do STF e é uma sala sem janelas, no interior do prédio, próxima ao gabinete da presidência do Supremo. A sala tem uma mesa grande de trabalho e os processos ficam ao redor, empilhados em prateleiras. Só a presidente Cármen Lúcia, o ministro Teori Zavaski e a equipe dele têm a chave da sala.

Essa equipe, aliás, já está trabalhando no cadastro de cada papel que será inserido no Sistema de Acompanhamento Processual do tribunal onde vão constar como ''sigilosos''. São 800 depoimentos prestados pelos 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht que assinaram acordos de delação com a Lava Jato. O número de depoimentos é alto porque cada delator foi ouvido mais de uma vez pelos procuradores.

“Nós vamos trabalhar em janeiro, nós temos trabalhado. Juízes é que normalmente não trabalham. A minha equipe tem trabalhado. Em julho, nós trabalhamos. E eu, embora eu não esteja aqui sempre, eu monitoro e faço as coisas. Não vai ser a minha eventual ausência física de Brasília que vai atrasar”, explicou.

 

Todos os políticos citados, incluindo o presidente Michel Temer, negam irregularidades e dizem que todo o dinheiro recebido foi declarado à Justiça Eleitoral.

CARCERAGEM

Apesar das afirmações de inocência dos políticos e empresários, já estão prontas as mais de 640 vagas na carceragem da Justiça Federal em Curitiba, reservadas a pedido do juiz Sergio Moro. Novas prisões devem ocorrer nesse ínterim, novas condenações e novas revelações que serão manchetes na imprensa nacional.

Dentro da Polícia Federal, já há equipes a postos para realizar operações que se tornaram rotineiras, com apreensões, bloqueios de bens, sequestros de ativos bancários e outras medidas.

Aqui em Brasília, em conversa com amigos, o assunto não consegue fugir do cardápio do dia, mas a expectativa é grande para a revelação de mais nomes e para as novas prisões de figurões em Curitiba a partir de fevereiro do ano que vem.

TOCANTINS

Enquanto Brasília treme, no Tocantins o que tem tirado o sono de muita gente são as conclusões das operações da PF no Clero de Porto Nacional, no Governo do Tocantins e na Prefeitura de Palmas. Além de muitos dos já envolvidos voltarem para prisão, há outras revelações a vista e, com certeza, outras operações vão ocorrer, segundo o que nos revelou uma nossa fonte aqui de Brasília.

Para Carlos Amastha, pesa sobre sua cabeça o “machado” da Operação Nosotros da PF, que apura um suposto esquema sobre a utilização da máquina pública do município envolvendo o processo de licitação do Bus Rapid Transit (BRT) e no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). A suspeita é que informações privilegiadas estariam sendo passadas para empresas que participaram da concorrência, além de coações a proprietários de terras privadas para que repassem parte das propriedades para grandes imobiliárias.

 

Além dessa operação, outro procedimento da PF culminou com a prisão do ex-secretário de Saúde na gestão de Otoniel Andrade, pastor Anderson, também com apreensão de computadores e documentos que apuram desvios de mais de 22 milhões de reais.

A população de Porto Nacional aguarda ansiosamente o resultado desses processos para saber quem são os culpados, os inocentes e dar um basta na corrupção em terras portuenses.

Segundo essa fonte, poucos chegarão em 2018 com o CPF limpo e outros poucos conseguirão ficar fora das grades, pois processos de 2012 até hoje estão sendo concluídos e a farra com o erário público no Tocantins também teve proporções estratosféricas, com consequências graves à população e ao progresso do Estado.

Se, antes, para os políticos e empreiteiros corruptos, o céu era o limite, esse limite, agora, passa a ser a carceragem da PF em Curitiba.

Vamos aguardar – as delações e – os fatos!!!

 

 

 

 

 

 

 

Posted On Terça, 27 Dezembro 2016 12:00 Escrito por O Paralelo 13
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