Presidente renovou o repertório de ataques ao principal adversário em 2022. Disse que os governos petistas, por influência de Paulo Freire, deixaram as crianças "menos alfabetizadas". E que hoje não se veem mais "dois homens se beijando em público"

 

Por Vera Batista

 

Ontem terça-feira (27/07), o presidente Jair Bolsonaro manteve a polarização com o principal adversário nas eleições de 2022. Em entrevista à Rede Nordeste de Rádio, o candidato à reeleição rebateu mensagens de Luís Inácio Lula da Silva, que afirmou, pelas redes sociais o acusando de mentiroso, por estar se aliando ao Centrão, Bolsonaro respondeu que o ex-presidente “tem muito o que falar o que aconteceu nas estatais”.

 

“Crítica é um estímulo para mim. Mentira é a máxima das esquerdas. Estamos com a verdade e a verdade vos libertará”, afirmou Bolsonaro. O presidente disse que Lula se aproveitou do sucesso do Plano Real do antecessor Fernando Henrique Cardoso. “Mas em 2004, a corrupção aflorou, levantou-se a tampa do grande esgoto, entregando o BNDES e a Caixa. Nós estamos há dois anos sem corrupção”, disse o presidente.

 

"Homens se beijando"

 

O mandatário também criticou a “política de gênero” do PT. “Hoje não se vê dois homens se beijando em público”, comentou Bolsonaro, ao mesmo tempo que elogiou o trabalho de Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

 

O chefe do Executivo também falou de educação. Disse que escola não é para se aprender ideologia. Afirmou que o Brasil, com a política do ex-ministro da Educação Fernando Haddad (seu opositor em 2018), usando a metodologia do educador e filósofo Paulo Freire, fez “as crianças brasileiras ficaram menos escolarizadas que as de outros países”.

 

Bolsonaro, que na semana passada disse que o país pode chegar a um “milagre” econômico ao somar o crescimento de 5% no PIB de 2021 com 4% negativos de 2020, afirmou que “se perguntar a uma criança a fórmula da água, ela não sabe”.

 

O presidente comentou ainda sobre a CPI da Covid, que retoma os trabalhos na próxima semana. Apesar das suspeitas de propina levantadas pelos senadores, o presidente alegou que o governo “não pagou um centavo sequer” na compra da vacina indiana Covaxin. E voltou a criticar a comissão parlamentar. “É um local de fofocas. Não querem apurar desvios, querem criar factóides”.

 

Posted On Quarta, 28 Julho 2021 04:43 Escrito por

A deputada Joice Hasselmann, chamou atenção está semana ao surgir com algumas lesões em seu corpo. Joice acredita que foi vítima de uma agressão enquanto dormia. Separamos alguns fatos sobre este assunto

 

Por Leonardo Demeris

 

No dia 17 de julho, a deputada Joice Hasselmann virou protagonista de um grande mistério. A profissional da política acordou no chão de seu quarto em Brasília toda ensanguentada e sentindo fortes dores no rosto e no joelho. De cara, ela imaginou que pudesse ter sofrido um AVC ou um mal súbito.

 

Após chegar ao hospital, ela e seu marido o neurocirurgião, Daniel França, perceberam que as extensões dos machucados da deputada iam muito além. Os exames revelaram que Joice estava com alguns galos na cabeça, na nuca, e fraturas no rosto e na coluna. O companheiro da deputada chegou a ser alvo de suspeita como possível agressor dela, mas Joice garantiu que jamais aceitaria ser vítima de violência doméstica.

 

Todos agora trabalham com a possibilidade de Hasselmann ter sido agredida enquanto dormia. O Depol (Departamento de Polícia Legislativa) investiga o caso para tentar entender o que realmente aconteceu com a deputada, já que algumas informações não estão fazendo sentido neste caso.

 

Sabendo disso, decidimos separar 45 Fatos contraditórios e misteriosos sobre a agressão da deputada, Joice Hasselmann. Confira a galeria de imagens acima e se surpreenda com as informações que separamos especialmente para você.

 

Posted On Quarta, 28 Julho 2021 04:38 Escrito por

O valor foi alcançado com exportações de US$ 5,913 bilhões e importações de US$ 4,044 bilhões, durante o período

 

Com Agência Estado

 

A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,869 bilhão na quarta semana de julho (dias 19 a 25). De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (26) pela Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia, o valor foi alcançado com exportações de US$ 5,913 bilhões e importações de US$ 4,044 bilhões.

 

Em julho, até o dia 25, a balança comercial acumula saldo superavitário em US$ 6,939 bilhões, com exportações em US$ 20,473 bilhões e importações de US$ 13,534 bilhões. No acumulado do ano, o saldo comercial é superavitário em US$ 43,670 bilhões.

 

As exportações registraram aumento de 42,7% na média diária de julho ante o mesmo período do ano passado, com crescimento de 13,5% na Agropecuária, avanço de 68,9% na Indústria Extrativa e alta de 43,9% nas vendas de produtos da Indústria de Transformação.

 

Já as importações subiram 55,0% no período, com crescimento 50,3% na Agropecuária, alta de 75,8% na Indústria Extrativa e avanço de 54,7% em produtos da Indústria de Transformação.

 

 

Posted On Terça, 27 Julho 2021 17:01 Escrito por

Equipe de Filipe Barros fez gravação com cibercriminoso preso. Vídeo com informações falsas já foi visto mais de 500 mil vezes

 

Com Agência Estado

 

No fim de 2019, o hacker Marcos Roberto Correia da Silva foi preso pela primeira vez, em Uberlândia (MG), por atacar sites governamentais e aplicar golpes de internet. Foi pego enquanto visitava um amigo, mas se preocupou menos com o constrangimento e mais com a repercussão do fato. A todo tempo, com entusiasmo, perguntava aos policiais quando teria o nome e a imagem estampados. A publicidade dos feitos reforça a reputação de cibercriminosos como VandaTheGod, como é conhecido, e a divulgação - que não ocorreu - seria uma espécie de prêmio às avessas.

 

A propaganda que o jovem não obteve há um ano e meio agora lhe foi dada por um deputado bolsonarista interessado em usá-lo para colocar em xeque a credibilidade das urnas eletrônicas. Filipe Barros (PSL-PR) mandou uma equipe ao presídio Professor Jacy de Assis, em Minas, para que o hacker falasse para as redes sociais sobre as supostas habilidades capazes de derrotar a Justiça Eleitoral.

O vídeo enfeitado com trilha de suspense e com a indicação de ser “bombástico” foi visto 500 mil vezes. Reproduzido por canais e sites bolsonaristas como suposta prova de fragilidade das urnas, ele é repleto de informações falsas e enganosas. Fontes com acesso às investigações a que ele responde garantem que suas capacidades são muito menos sofisticadas do que o jovem quer fazer parecer.

 

Computador apreendido pela PF

 

Marcos Roberto foi perguntado se com tempo e estrutura conseguiria “invadir o sistema eleitoral”. Algemado, afirmou: “Conseguiria”. E disse que poderia inserir votos artificialmente em servidores: “Manipularia tudinho”. Há anos a Justiça Eleitoral usa tecnologia de ponta e recebe especialistas para testes públicos de segurança. Nenhum atestou o que Marcos declarou.

 

Com 25 anos, o jovem até pouco tempo usava um velho notebook Samsung e morava com uma companheira no assentamento Glória, na área de Uberlândia. Sem formação acadêmica, aprendeu sozinho a interagir com computadores e a programar. O vídeo foi ao ar em 16 de julho, dia em que Filipe Barros por pouco não amargou uma derrota. Perto de ver a proposta do voto impresso ser sepultada na comissão especial, ele e os governistas adiaram a análise até agosto. O presidente Jair Bolsonaro tem insistido que a urna eletrônica é passível de fraude.

 

No dia em que foi gravado pela equipe do deputado, o hacker contou ter sido chamado para conceder “entrevista a uma empresa de cibersegurança”. O jovem foi levado ao cartório da prisão, onde duas pessoas o aguardavam com câmera. Uma terceira fez perguntas por meio do celular de um dos presentes.

 

Os advogados do hacker tomaram ciência da gravação só após ela ir ao ar. Para eles, houve claro prejuízo à defesa e às garantias do preso, uma vez que o rapaz foi submetido a um contexto que pode implicá-lo em processos a que responde sem que tenha tido orientação técnica. “O deputado usou o Marcos como boneco de manobra política”, diz o advogado André Coura.

Cela individual

 

Questionada sobre o vídeo, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais frisou que as questões deveriam ser feitas ao deputado. Acrescentou que o jovem “aceitou ser entrevistado” sem o advogado. A pasta é comandada pelo bolsonarista Rogério Greco, ex-procurador de Justiça de Minas Gerais. A pedido do deputado, o sistema prisional “ampliou a segurança” do hacker, que agora está em cela individual. A equipe fez o preso assinar declarações em que atesta que a entrevista foi espontânea. Os documentos não citam o deputado. Apenas que as filmagens seriam usadas “no âmbito do debate da PEC 135/2019”.

 

Duas aparições

 

O nome de Marcos apareceu em dois crimes cibernéticos recentes: o ataque ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nas eleições de novembro, e o vazamento de dados da Serasa de mais de 200 milhões de CPFs. Ele também esteve envolvido em invasões anteriores, como à página do Senado. O ataque ao TSE, explorado pelo deputado, não gerou prejuízo ao sistema de votação e à contagem de votos. Os dados vazados eram administrativos.

 

No depoimento à equipe de Barros, o hacker mudou a versão em que negava a invasão do TSE. Disse que entrou no tribunal e passou informações a outra pessoa. Até então, a responsabilidade por esse ataque era do hacker português Zambrius, que foi preso em Portugal e afirmou ter agido sozinho.

 

Operação Deepwater

 

Procurado, o deputado declarou, por meio da assessoria, que eram assessores dele as pessoas que foram ao presídio. “Em nenhum momento restou ocultado o fato de estarem vinculados ao Congresso”. Barros afirmou não haver “espaço para especular as razões pelas quais Marcos dispensou” o contato com seus advogados”. Ele está preso preventivamente desde 19 de março, quando a PF deflagrou a Operação Deepwater. Os advogados afirmam que ele é investigado por receptação qualificada das informações roubadas.

 

Segundo o hacker, o “ativismo” é o que o motiva. Ele é conhecido por ser “defacer”, um tipo de hacker que acessa servidores de sites e altera as informações visíveis por quem os acessa - substituindo, por exemplo, o site por alguma mensagem sobre uma tela preta. Entre os alvos preferenciais estão sites de órgãos públicos. O “defacement” de páginas é visto por cibercriminosos como protestos contra o sistema.

 

Ativista e estelionatário

 

No vídeo de Barros, Marcos é apresentado como um hacker ativista. O bolsonarista desprezou uma parte do passado do jovem. Ao ser preso em 2019, Marcos era alvo de inquérito por estelionato. A denúncia da promotoria de Uberlândia cita mais de 200 tentativas de compras de produtos na internet a partir de cartões de crédito de terceiros obtidos por fraude. Ele saiu da prisão e passou a usar tornozeleira eletrônica. Nas redes, anunciava a venda de bancos de dados roubados em troca de bitcoins. Em entrevista pouco antes de ser preso pela segunda vez, confirmou que costumava confiscar informações e pedir resgate por elas. As vítimas preferenciais seriam de fora do Brasil.

 

 

Posted On Terça, 27 Julho 2021 12:50 Escrito por

Estudo, que ainda não foi revisado, apontou ainda que uma terceira dose apresenta um importante efeito de reforço

 

Com Veja e Reuters

 

Os anticorpos gerados pela CoronaVac, vacina contra Covid-19 do laboratório chinês Sinovac, caem para um patamar inferior a uma marca importante seis meses após a aplicação de uma segunda dose na maioria das pessoas, embora uma terceira dose possa ter um importante efeito de reforço, de acordo com um estudo realizado em laboratório.

 

Pesquisadores chineses relataram as descobertas obtidas em um estudo de amostras de sangue coletadas de adultos saudáveis de entre 18 e 59 anos em uma publicação no domingo ainda não revisada por outros cientistas.

 

Para os participantes que receberam duas doses, com intervalo de duas ou quatro semanas entre elas, somente 16,9% e 35,2% respectivamente ainda tinham um nível de anticorpos neutralizantes acima da marca considerada importante seis meses após a segunda dose, de acordo com a publicação.

 

Essas leituras se basearam em dados de dois grupos envolvendo mais de 50 participantes cada, enquanto o teste aplicou uma terceira dose em 540 participantes no total.

 

Quando participantes de alguns grupos receberam uma terceira dose cerca de seis meses após a segunda, os níveis de anticorpos neutralizantes depois de um período adicional de 28 dias cresceram em entre 3 e 5 vezes na comparação com os patamares vistos quatro semanas após a segunda dose, mostrou o estudo.

 

O estudo foi realizado por pesquisadores da autoridade de controle de doenças da província de Jiangsu, da Sinovac e de outras instituições.

 

Os pesquisadores alertaram que o estudo não testou o efeito dos anticorpos sobre variantes mais transmissíveis e que mais pesquisa é necessária para determinar a duração dos anticorpos após a terceira dose.

(Reportagem de Roxanne Liu e Ryan Woo - Reuters)

 

Posted On Terça, 27 Julho 2021 06:47 Escrito por
Página 454 de 859