Dois homens foram presos, incluindo um policial militar de folga
Com Agência da PF
A Polícia Federal (PF), na noite de terça-feira (1/12), executou a maior apreensão de Cloridrato de Cocaína (forma mais pura e valiosa da droga) já realizada no Estado do Rio de Janeiro e uma das maiores do país: um montante de 2,5 toneladas de cocaína. A operação foi executada no município de Duque de Caxias/RJ.
Um galpão na Baixada Fluminense, assegurado por dois homens, guardava a droga sob a forma de cloridrato de cocaína, que, segundo os agentes da PF, é a forma mais pura. Os dois homens foram presos.
Um dos detidos é um policial militar, de 41 anos, que estava de folga e fazia a segurança do galpão. Com ele, foram apreendidos uma pistola, um revólver e um rádio comunicador. O outro preso estava com a droga no interior do galpão. A pena pode chegar a 15 anos de prisão.
Segundo as investigações da delegacia, as substâncias encontradas foram submetidas a uma perícia preliminar, e o resultado foi positivo para cocaína.
De acordo com a Justiça, cada quilo do entorpecente pode ser vendido por US$ 5 mil (R$ 26 mil, na cotação atual) no Rio de Janeiro, e entre € 25 mil e € 30 mil (entre R$ 157 mil e R$ 188 mil) na Europa.
A PF apreendeu, na noite de ontem (1º), cerca de 2,5 toneladas de cocaína, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense/RJ. Trata-se da maior apreensão de Cloridrato de Cocaína (forma mais pura e valiosa da droga) já realizada no Estado do Rio de Janeiro e uma das maiores da país.
— Polícia Federal (@policiafederal) December 2, 2020
Foram registrados 52 mil casos de Covid em 24 horas; média móvel aponta alta de 35% em 2 semanas
Com Agências
Até agora, foram confirmados 6.386.787 casos acumulados e 173.817 vidas perdidas desde o início da pandemia. Já a média móvel de mortes, também verificada pelo boletim, foi de 529. A média móvel de casos continuou a subir ficou em 38.297.
A contagem de casos realizada pelas Secretarias Estaduais de Saúde inclui pessoas sintomáticas ou assintomáticas; ou seja, neste último caso são pessoas que foram ou estão infectadas, mas não apresentaram sintomas da doença.
O ranking de número de mortes segue liderado pelo estado de São Paulo, que tem 42.290 óbitos causados pela Covid-19. O Rio de Janeiro continua em segundo lugar, com 22.683 mortes, seguido por Minas Gerais (10.051), Ceará (9.629), Pernambuco (9.056).
Os estados que registram maior número de casos são: São Paulo (1.250.590), Minas Gerais (419.655), Bahia (406.189), Rio de Janeiro (357.982) e o Ceará (301.414).
Desde o início de junho, o Conass divulga os números da pandemia da Covid-19 por conta de uma confusão com os dados do Ministério da Saúde. As informações dos secretários de saúde servem como base para a tabela oficial do governo, mas são publicadas cerca de uma hora antes.
Mais de 63 milhões pessoas foram infectadas em todo o mundo. Do total de doentes, mais de 1,4 milhão morreram, segundo a Universidade Johns Hopkins. O Brasil segue como o terceiro país do mundo em número de casos de Covid-19 e o segundo em mortes, atrás apenas dos Estados Unidos.
Paulo Teixeira vê possibilidade de crime de corrupção na contratação do ex-ministro pela consultoria norte-americana
Por Ricardo Galhardo
O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) que investigue a possibilidade de crime de corrupção na contratação do ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça Sérgio Moro pela empresa norte-americana de consultoria Alvarez & Marsal.
Segundo o requerimento feito pelo deputado, a lógica da própria Lava Jato justificaria a investigação já que a Alvarez & Marsal é responsável por administrar a recuperação da Odebrecht e Moro, na condição de juiz, autorizou o acordos de leniência e delações premiadas que beneficiaram a empresa, seus sócios e executivos.
"Não há dúvida de que, segundo a lógica que inspirou os trabalhos da Operação Lava Jato, hoje assumidamente liderados pelo então juiz Sérgio Moro, situações dessa natureza seriam em tese caracterizadas como justa causa para investigação criminal pelo delito de corrupção, justificando-se a busca de elementos informativos sobre as vantagens ou promessa de vantagens supostamente solicitadas, recebidas ou aceitas em troca de atos praticados na condição de funcionário público", argumenta o deputado.
Em ofício à PGR, Teixeira pede que sejam apurados "valores e condições" tanto da contratação da Alvarez & Marsal pela Odebrecht quanto de Moro pela consultoria norte-americana.
"Diante desse cenário, é urgente que se apure as relações, as condições e os valores envolvidos nos contratos celebrados entre o Grupo Odebrecht, a consultoria norte-americana Alvarez & Marsal e, agora, o sr. Sergio Fernando Moro. As decisões proferidas pelo então juiz Sérgio Moro provocaram significativos impactos políticos, sociais e econômicos ao país. Sua atuação foi decisiva para que fossem celebrados acordos e concedidos benefícios ao Grupo Odebrecht, seus sócios e executivos. O mínimo que se espera é que os desdobramentos dessa operação sejam trazidos às claras e que haja transparência na conduta dos envolvidos", diz o ofício.
O deputado argumenta ainda que, na condição de juiz, Moro teve acesso a documentos da investigação contra a Odebrecht que ainda não vieram à tona, podem ser motivo de novas investigações e ser utilizados a favor da empresa.
"Além disso, é evidente que, durante o exercício do cargo de juiz federal da 13ª Vara Federal de Curitiba, o Sr. Sergio Fernando Moro teve amplo acesso a documentos e elementos de prova referentes ao Grupo Odebrecht, muitos dos quais ainda permanecem em sigilo e podem ensejar novas medidas investigativas, fato que poderá ser utilizado em benefício da atual administração", diz o documento.
Procurados, a Alvarez & Marsal e o ex-ministro responderam que não vão comentar o pedido do deputado.
Em maio, agência anunciou que não haveria cobrança extra em 2020 em razão da pandemia, mas decisão foi revogada. Serão cobrados R$ 6,24 a mais a cada 100 kWh consumidos.
Com Agências
Em reunião extraordinária realizada nesta segunda-feira (30), a diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidiu reativar o sistema de Bandeiras Tarifárias.
Com isso, a partir desta terça-feira (1º), fica estabelecida a bandeira vermelha Patamar 2, com custo de R$ 6,243 para cada 100 kWh consumidos.
A decisão da Aneel revoga a que a agência havia estipulado em meio deste ano, que dizia que, em virtude da pandemia do novo coronavírus, a bandeira verde ficaria acionada até o dia 31 de dezembro.
A justificativa para a revogação no último mês do ano foi a queda no nível de armazenamento nos reservatórios das hidrelétricas e a retomada do consumo de energia.
“Com o anúncio da bandeira vermelha patamar 2 é importante que os consumidores busquem evitar o desperdício de água e energia”, disse o diretor-geral da ANEEL, André Pepitone.
Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias funciona como uma sinalização para que o consumidor de energia elétrica conheça, mês a mês, as condições e os custos de geração no país.
Quando a produção nas usinas hidrelétricas está favorável, aciona-se a bandeira verde, sem acréscimos na tarifa. Em condições ruins, podem ser acionadas as bandeiras amarela, vermelha 1 ou vermelha 2.
Motivo da cobrança extra
Segundo o relator da proposta, Efrain Pereira da Cruz, o despacho de maio foi revogado porque o Brasil voltou aos patamares de consumo anteriores ao início da pandemia.
No entanto, conforme a Aneel, a oferta de energia está comprometida em razão dos baixos níveis dos reservatórios. Desta forma, o mecanismo da bandeira voltou a ser necessário no entendimento do órgão.
"Essa condição de oferta adversa, somada à tendência de recuperação de carga da energia aos patamares pré-crise, são indícios concretos de que o mecanismo das bandeiras já merece ser restabelecido e a curto prazo", afirmou o relator.
Acionamento de térmicas
Em outubro, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) autorizou o acionamento de termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. A medida costuma ser adotada quando o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas está abaixo do recomendado.
Só que a energia gerada por térmicas sai mais cara para o consumidor. O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, defende que a alternativa seja economizar:
"É importante dar um sinal ao consumidor de que a geração no país está cara pelo fato de estar sendo atendida por termelétricas, então é importante para o consumidor evitar desperdício de água e de energia", disse Pepitone.
Presidente da Câmara defendeu uma frente ampla de centro, com apoio de partidos à esquerda como PDT e PSB
Por iG Último Segundo
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), alfinetou Sergio Moro e descartou a candidatura do ex-ministro e novo diretor-geral da empresa Alvarez & Marsalpara para a presidência em 2022.
"Agora Moro é consultor de uma empresa que presta serviço para a Odebrecht . Acho que ele já está encaminhado", disse Maia em entrevista ao UOL .
A manifestação do presidente da Câmara acontece no mesmo dia que Moro se tornou sócio-diretor da Alvarez & Marsal , onde trabalhará no desenvolvimento de políticas antifraude e corrupção, afastando-se da política.
Rodrigo Maia também defendeu a formação de alianças e de uma frente ampla de Centro . "[Uma aliança de centro] Representa a capacidade de diálogo para abrir mão de certas convicções para que se possa construir uma candidatura forte, com apoio parlamentar. Esse foi o recado que saiu das urnas [em 2020]", acrescentou.
Segundo Maia, partidos do centrão como o PSD, o Progressistas e o PL estão mais próximos de um projeto de presidente da República, mas terão que conquistar partidos mais à esquerda como PDT e PSB para a construção da aliança.
"Eu acho que seria histórico e um ganho para o Brasil juntar esses partidos que têm uma densidade no Parlamento, tentando um projeto de país com convergências na economia. Seria o ponto mais difícil para chegar em um país com menos desigualdade e educação de melhor qualidade, e isso caminha em uma certa convergência. A votação do Fundeb provou isso", lembrou.
O deputado citou nomes fortes para 2022: Huck, Doria, Ciro, Eduardo Leite (PSDB) e ACM Neto (DEM) .
"Nomes, todos os partidos têm. O importante é saber se a gente conseguiria criar um projeto de país, de modernização do Estado brasileiro, e gerar convergência entre todos estes campos", complementou.