O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que brasileiro poderá contratar crédito de 30 a 35 anos e saber quanto vai pagar durante o período
Com Correio Braziliense
A Caixa Econômica Federal pretende lançar em março uma nova modalidade de financiamento da casa própria. No novo modelo, o juro a ser cobrado será prefixado. "Você vai poder contratar crédito de 30 a 35 anos e saber quanto vai pagar nesse período", disse, nesta quinta-feira (2/1), o presidente do banco, Pedro Guimarães.
Atualmente, a Caixa disponibiliza dois modelos de linhas de crédito: uma corrigida pela Taxa Referencial (TR) e outra pelo índice oficial de inflação, o IPCA, inovação feita pelo banco.
"Vale lembrar que, quando a Caixa lançou, há alguns meses, criticava-se muito, mas hoje 16 bancos oferecem crédito imobiliário pelo IPCA", ressaltou. Por isso, Guimarães espera que, com a terceira opção, a migração entre linhas de crédito imobiliário se multipliquem.
O anúncio da nova linha de crédito foi feito depois de Guimarães se reunir com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto. Na ocasião, ele também adiantou que a Caixa deve anunciar um lucro recorde referente a 2019 e a continuidade da devolução de recursos ao Tesouro Nacional, como forma de pagamento da dívida que tem com a União, de R$ 40,2 bilhões.
Saque do FGTS
O presidente da Caixa disse ainda que o Banco Central divulgou números desatualizados sobre saques do FGTS. Segundo Guimarães, foram sacados até 60% dos recursos disponibilizados pelo fundo. A ideia, disse ele, é que o porcentual chegue 70% ao final das operações.
Em 20 de dezembro, o Banco Central divulgou que somente 44% dos recursos liberados foram efetivamente sacados pelos beneficiários. "Eles tinham dados desatualizados", alegou Guimarães. O presidente da Caixa disse que 1 milhão já pediram acesso a recursos do "saque-aniversário" da parcela do FGTS.
Ano terá nove feriados nacionais e seis prolongados. Carnaval e Corpus Christi não são feriados nacionais e não entram nessa conta
Por G1
O calendário de 2020 terá 9 feriados nacionais, sem contar os feriados estaduais e municipais, como o do Dia da Consciência Negra e aniversários das cidades. Dos nacionais, seis serão prolongados – isto é, vão cair em segundas ou sextas-feiras e portanto emendam com o final de semana. Só um deles vai cair em um final de semana: 15 de novembro, data da Proclamação da República, será em um domingo.
O segundo semestre de 2020 está mais mais farto: quatro feriados prolongados – contra apenas dois entre janeiro e junho.
Diferentemente do que muita gente pensa, Carnaval e Corpus Christi não são feriados nacionais. As duas datas serão consideradas pontos facultativos no serviço público federal, conforme informou portaria publicada nesta terça-feira (31) no "Diário Oficial da União". Além disso, são feriados estaduais ou municipais em muitos locais.
Assim, quem gozar dessas datas terá dois feriados a mais: 25 de fevereiro (Carnaval, terça-feira) e 11 de junho (Corpus Christi, quinta-feira).
E quem puder emendar essas datas vai acabar com mais dois feriadões prolongados: de 22 a 25 de fevereiro (Carnaval) e de 11 a 14 de junho (Corpus Christi).
Lista de feriados nacionais em 2020
1º de janeiro (quarta): Confraternização Universal
10, 11 e 12 de abril (sexta a domingo): Paixão de Cristo é dia 10
21 de abril (terça-feira): Tiradentes
1º, 2 e 3 de maio (sexta a domingo): Dia Mundial do Trabalho é dia 1º
5, 6 e 7 de setembro (sábado a segunda): Independência do Brasil é dia 7
10, 11 e 12 de outubro (sábado a segunda): Nossa Senhora Aparecida é dia 12
31 de outubro, 1º e 2 de novembro (sábado a segunda): Finados é dia 2
15 de novembro (domingo): Proclamação da República
25, 26 e 27 de dezembro (sexta a domingo): Natal é dia 25
Lista de pontos facultativos nacionais em 2020
24 a 26 de fevereiro (sábado a quarta): Carnaval é ponto facultativo o dia inteiro na segunda e na terça-feira e até as 14h na quarta-feria de cinzas
11 a 14 de junho (quinta a domingo): Corpus Christ é no dia 11
28 de outubro (quinta): Dia do Servidor Público
24 de dezembro (quinta): véspera de Natal – ponto facultativo após as 14h
31 de dezembro (quinta): véspera de ano novo – ponto facultativo após as 14h
Conforme a Aneel, cidadão pode verificar horários em que a energia é mais barata. Agência recomenda ao consumidor avaliar se é melhor migrar ou permanecer na tarifa convencional
Por G1 — Brasília
Conta de luz pode ficar mais barata com a bandeira branca
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que os consumidores poderão optar a partir desta quarta-feira (1º) pela tarifa branca de energia para reduzir o valor da conta de luz.
Conforme a Aneel, com a tarifa branca, o cidadão poderá verificar os horários em que a energia fica mais barata. A agência diz ser possível o consumidor reduzir em até 20% o valor da conta.
De acordo com a Aneel, a tarifa branca define os seguintes horários para o custo de energia:
De 0h às 17h: fora de ponta;
Das 17h às 18h: intermediário;
Das 18h às 21h: ponta;
Das 21h às 22h: intermediário;
Das 22h às 24h: fora de ponta.
"Na ponta e no intermediário, a energia é mais cara. Fora de ponta, é mais barata. Nos feriados nacionais e nos fins de semana, o valor é sempre fora de ponta", informou a Aneel.
A Aneel diz ser importante o consumidor conhecer o próprio perfil, isto é, saber em quais horários consome mais energia, optando pela tarifa branca somente se consumir mais energia nos horários fora de ponta.
Isso porque, se optar pela tarifa branca e o consumo for maior nos horários intermediário e de ponta, a conta de luz pode ficar mais cara.
Adesão
Para aderir à tarifa branca:
o consumidor precisa entrar em contato com a distribuidora local de energia e solicitar a mudança;
a empresa terá até 30 dias para instalar o novo medidor (sem custo adicional);
o consumidor poderá optar pelo retorno à tarifa convencional;
a empresa terá até 30 dias para voltar a cobrar a tarifa convencional;
a partir daí, haverá carência de 180 dias para o consumidor retornar à tarifa branca se quiser.
De acordo com a Aneel, "quanto maior a diferença entre a tarifa convencional e a tarifa branca fora de ponta, maior é o incentivo à adesão à tarifa branca".
O deputado federal teve uma apendicite aguda. Ele foi operado nesta terça-feira (31) e teve alta na manhã da quarta-feira
Com Agências
De férias com a família em Florianópolis (SC), o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) passou por cirurgia de urgência na capital catarinense em decorrência de uma apendicite aguda. Ele estava na cidade para a virada do ano, quando começou a se sentir mal.
O deputado teve que passar o réveillon no hospital. Internado na manhã de ontem, ele foi operado na terça-feira e recebeu alta na quarta-feira. De acordo com a assessoria de Aécio, ele está em Florianópolis com a mulher, Letícia Weber, e filhos.
O apêndice, pequeno órgão que se comunica com o intestino grosso, não é considerado essencial ao funcionamento do corpo. Sua inflamação, entretanto, pode levar a graves complicações, como infecção generalizada.
Novo valor entra em vigor a partir de 1º de janeiro
Com Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro editou medida provisória (MP) que aumenta o salário mínimo de R$ 998 para em R$ 1.039 a partir desta quarta-feira (1º). O novo valor corresponde ao reajuste da inflação do ano, que encerrou 2019 em 4,1%, segundo o Índice Nacional do Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
É a primeira vez na história que o salário mínimo ultrapassa a faixa de R$ 1 mil desde o início do Plano Real, em 1994. A MP foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União ainda nesta terça-feira (31).
Em relação à Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2020, aprovada pelo Congresso Nacional há duas semanas, o valor ficou R$ 8 mais alto. Isso porque a previsão anterior do governo federal para a inflação de 2019 era de 3,3%, mas o percentual acabou ficando em 4,1%, de acordo com a última estimativa medida pelo IBGE.
Em nota, o Ministério da Economia informou que o aumento do valor da carne nos últimos meses pressionou o crescimento geral nos preços no final do ano, ampliando o percentual de inflação apurado.
"Anteriormente, o governo projetou o salário mínimo de R$ 1.031 por mês para 2020, conforme a Mensagem Modificativa ao Projeto da Lei Orçamentária de 2020 (PLOA-2020). A recente alta do preço da carne pressionou a inflação e, assim, gerou uma expectativa de INPC mais alto, o que está refletido no salário mínimo de 2020. Mas como o valor anunciado ficou acima do patamar anteriormente estimado, será necessária a realização de ajustes orçamentários posteriores, a fim de não comprometer o cumprimento da meta de resultado primário e do teto de gastos definido pela Emenda Constitucional nº 95", informou a pasta.
Até o ano passado, a política de reajuste do salário mínimo, aprovada em lei, previa uma correção pela inflação mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país). Esse modelo vigorou entre 2011 e 2019. Porém, nem sempre houve aumento real nesse período porque o PIB do país, em 2015 e 2016, registrou retração, com queda de 7% nos acumulado desses dois anos.
O governo estima que, para cada aumento de R$ 1 no salário mínimo, as despesas elevam-se em R$ 355,5 milhões, principalmente por causa do pagamento de benefícios da Previdência Social, do abono salarial e do seguro-desemprego, todos atrelados ao mínimo.