PT ataca Bolsonaro na reta final da campanha após candidato crescer em pesquisas
Com Agências
Após ser submetido a uma avaliação médica na manhã desta quarta-feira (3), o candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, decidiu que não vai participar do último encontro entre os presidenciáveis antes do primeiro turno das eleições de 2018, o debate da Globo . O confronto está marcado para a próxima quinta-feira, às 22h05.
Em sua página no Twitter, Bolsonaro publicou um vídeo que mostra seus médicos falando com jornalistas a respeito da liberação ou não do candidato para o debate da Globo . Na gravação, o cirurgião Antonio Luiz de Vasconcellos Macedo, que cuidou de Bolsonaro no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, estava saindo da casa do presidenciável no Rio de Janeiro.
O médico avaliou como negativa a participação do candidato no debate pelo nível de estresse que poderia ter reflexos no seu quadro de saúde. Além disso, segundo ele, apesar de estar se recuperando bem do ataque que o levou ao hospital, Bolsonaro ainda não tem condições de falar por mais de 15 minutos seguidos.
"Podemos observar que a recuperação dele está indo muito bem [...] mas depois da nossa avaliação com ele, nós contraindicamos a sua participação em debates ou em qualquer atividade que pudesse cansá-lo", disse o médico. "Ele ainda não tem condições de ficar por mais de 10 ou 15 minutos em discussão ou em uma atividade que exija esforço físico", afirmou.
PT ataca Bolsonaro
O Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu mudar a estratégia nessa reta final de campanha e partiu ao ataque contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL). A guinada ofensiva dos apoiadores de Fernando Haddad se dá num momento em que pesquisas eleitorais mostram o ex-capitão do Exército em alta . Em vídeo, o PT ataca Bolsonaro por suas posições em votações na Câmara dos Deputados.
Bolsonaro, 32%; Haddad, 21%; Ciro, 11%; Alckmin, 9%; Marina, 4%
Com Agências
O instituto Datafolha divulgou nesta terça-feira o mais recente levantamento eleitoral para Presidência. Os resultados são semelhantes aos apresentados na segunda-feira pelo Ibope , que projeta um segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).
Há pouco mais de uma semana para o primeiro turno, aparecem, empatados em terceiro lugar e bem atrás dos dois líderes da pesquisa, o pedetista Ciro Gomes e o tucano Geraldo Alckmin. Acompanhe, abaixo, os números auferidos pelo Datafolha :
Jair Bolsonaro (PSL): 32%
Fernando Haddad (PT): 21%
Ciro Gomes (PDT): 11%
Geraldo Alckmin (PSDB): 9%
Marina Silva (Rede): 4%
João Amoêdo (Novo): 3%
Henrique Meirelles (MDB): 2%
Alvaro Dias (Podemos): 2%
Cabo Daciolo (Patriota): 2%
Guilherme Boulos (PSOL): 0%
João Goulart Filho (PPL): 0%
Eymael (DC): 0%
Vera Lúcia (PSTU): 0%
Branco/nulos: 8%
Não sabe/não respondeu: 5%
Em comparação com as pesquisas anteriores do mesmo instituto, Bolsonaro cresceu 4 pontos percentuais. Fernando Haddad, por sua vez, oscilou negativamente. Ciro se manteve em terceiro lugar, mas empatado tecnicamente com Alckmin, que oscilou um ponto negativamente. Marina Silva manteve sua tragetória de queda e agora está empatada tecnicamente empatada com João Amoêdo.
A pesquisa também levantou, entre os entrevistados, em quem eles não votariam de jeito nenhum. Veja, abaixo, o resultado:
Bolsonaro: 45%
Haddad: 41%
Marina: 30%
Alckmin: 24%
Ciro: 22%
Meirelles: 15%
Boulos: 15%
Cabo Daciolo: 14%
Alvaro Dias: 13%
Vera: 13%
Eymael: 12%
Amoêdo: 12%
João Goulart Filho: 11%
Rejeita todos: 3%
Votaria em qualquer um: 1%
Não sabe/não respondeu: 4%
Por fim, o instituto quis saber em quem os eleitores pretendem votar em um provável segundo turno . Foram testados diferentes cenários. Acompanhe:
Ciro 42% x 37% Alckmin (branco/nulo: 19%; não sabe: 2%)
Alckmin 43% x 41% Bolsonaro (branco/nulo: 14%; não sabe: 2%)
Ciro 46% x 42% Bolsonaro (branco/nulo: 10%; não sabe: 2%)
Alckmin 43% x 36% Haddad (branco/nulo: 19%; não sabe: 2%)
Bolsonaro 44% x 42% Haddad (branco/nulo: 12%; não sabe: 2%)
Ciro 46% x 32% Bolsonaro (branco/nulo: 20%; não sabe: 2%)
Contratado pelo jornal Folha de S.Paulo, o Datafolha ouviu 3.240 eleitores em 225 municípios distribuídos em todas as regiões do país. Com a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a confiabilidade da pesqiosa é de 95%. Os questionários foram aplicados nesta terça-feira (2). O número de registro no Tribunal Superior Eleitoral é BR-03147/2018.
Delação contém uma narrativa minuciosa e explica como foi montado o esquema de propinas e loteamento de cargos
Da Redação
No primeiro termo de sua colaboração com a Polícia Federal, tornado público nesta segunda-feira, 1, pelo juiz federal Sérgio Moro, ele reafirma que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria conhecimento de esquemas de corrupção na estatal.
A delação de Palocci contém uma narrativa minuciosa e explica como foi montado o esquema de propinas e loteamento de cargos estratégicos atendendo interesses de partidos políticos na Petrobras, a partir das indicações de Paulo Roberto Costa (Diretoria de Abastecimento) e de Renato Duque (Serviços).
O relato do ex-ministro aponta, inclusive, locais onde o ex-presidente teria tratado pessoalmente da ocupação dos cargos na estatal, o 1.º andar do Palácio do Planalto.
"Em fevereiro de 2007, logo após sua reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva convocou o colaborador, à época deputado federal, ao Palácio da Alvorada, em ambiente reservado no primeiro andar, para, bastante irritado, dizer que havia tido ciência de que os diretores da Petrobras Renato Duque e Paulo Roberto Costa estavam envolvidos em diversos crimes no âmbito das suas diretorias", relatou Palocci.
Ainda segundo o ex-ministro, Lula indagou dele "se aquilo era verdade, tendo respondido afirmativamente".
"Que (Lula) então indagou ao colaborador quem era a pessoa responsável pela nomeação dos diretores; Que o colaborador afirmou que era o próprio Luiz Inácio Lula da Silva o responsável pelas nomeações; Que também relembrou a Luiz Inácio Lula da Silva que ambos os diretores estavam agindo de acordo com parâmetros que já tinham sido definidos pelo próprio Partido dos Trabalhadores e pelo Partido Progressista."
Segue a delação de Palocci. "Acredita que Lula agiu daquela forma porque as práticas ilícitas dos diretores da estatal tinham chegado aos seus ouvidos e ele queria saber qual era a dimensão dos crimes, bem como sua extensão, e também se o colaborador aceitaria sua versão de que não sabia das práticas ilícitas que eram cometidas em ambas as diretorias, uma espécie de teste de versão, de defesa, com um interlocutor, no caso, o colaborador; Que essa prática empregada por Lula era muito comum."
Palocci está preso desde setembro de 2016, alvo da Operação Omertà, desdobramento da Lava Jato. O juiz Moro o condenou em uma primeira ação a 12 anos e dois meses de reclusão.
O termo número 1 de colaboração do ex-ministro foi anexado à mesma ação penal em que ele confessou crimes pela primeira vez. O processo se refere a supostas propinas de R$ 12,5 milhões da Odebrecht ao ex-presidente por meio da aquisição de um apartamento em São Bernardo do Campo e de um terreno onde supostamente seria sediado o Instituto Lula, que teria sido bancado pela empreiteira.
Em setembro de 2017, Palocci confessou crimes em depoimento no âmbito desta ação penal, em que atribuiu a Lula um "pacto de sangue" de R$ 300 milhões entre Lula e a empreiteira.
Segundo o ex-ministro, no primeiro governo Lula, a Odebrecht, "alinhada ao PP", passou a "atuar" para derrubar o então diretor da estatal, Rogério Manso, único remanescente do governo Fernando Henrique Cardoso. De acordo Palocci, Manso teria imposto "dificuldades" à empreiteira.
Palocci afirma que "isso se deu porque o PP estava apoiando fortemente o governo e não encontrava espaço em Ministérios e nas estatais" e que Lula estava "observando esse cenário".
"Lula decidiu resolver ambos os problemas indicando Paulo Roberto Costa para a Diretoria de Abastecimento", diz, em colaboração.
Segundo Palocci, a indicação "também visava garantir espaço para ilicitudes, como atos de corrupção, atendia tanto a interesses empresariais quanto partidários". Ele afirma que "assim, nas Diretorias de Serviço e Abastecimento houve grandes operações de investimentos e, simultaneamente, operações ilícitas de abastecimento financeiro dos partidos políticos".
O ex-ministro ainda diz que "o governo não sabia, à época, qual era o ganho pessoal dos diretores nessas operações" e que "isso não interessava ao governo que, embora não gostasse da prática, não trazia grandes preocupações".
Palocci relata que se sabia que já existia na estrutura da Petrobras, em áreas de menor escalão, cometimento de ilicitudes e que "se julgava que isso era o mínimo aceitável dentro de uma engrenagem tão grande como a da Petrobras, prática que é comum dentro de grandes empresas públicas e privadas, salvo raríssimas exceções".
O ex-ministro relata que "era comum Lula, em ambientes restritos, reclamar e até esbravejar sobre assuntos ilícitos que chegavam a ele e que tinham ocorrido por sua decisão" e que "a intenção de Lula era clara no sentido de testar os interlocutores sobre seu grau de conhecimento e o impacto de sua negativa".
O ex-ministro ainda diz que "explicitou a Lula que ele sabia muito bem porque houve a indicação pelo PP de um diretor, uma vez que o PP não fez aquilo para desenvolver sua política junto à Petrobras, até porque nunca as teve", e que a "única política do PP era a de arrecadar dinheiro".
Palocci afirmou ainda "que não havia sentido em se acreditar que o PP estaria contribuindo com políticas para a exploração do petróleo".
Defesa
Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, afirmou: "A conduta adotada hoje pelo juiz Sérgio Moro na Ação Penal nº 5063130-17.2016.4.04.7000 apenas reforça o caráter político dos processos e da condenação injusta imposta ao ex-presidente Lula.
Moro juntou ao processo, por iniciativa própria ('de ofício'), depoimento prestado pelo Sr. Antônio Palocci na condição de delator com o nítido objetivo de tentar causar efeitos políticos para Lula e seus aliados, até porque o próprio juiz reconhece que não poderá levar tal depoimento em consideração no julgamento da ação penal. Soma-se a isso o fato de que a delação foi recusada pelo Ministério Público. Além disso, a hipótese acusatória foi destruída pelas provas constituídas nos autos, inclusive por laudos periciais.
Palocci, por seu turno, mentiu mais uma vez, sem apresentar nenhuma prova, sobre Lula para obter generosos benefícios que vão da redução substancial de sua pena - 2/3 com a possibilidade de 'perdão judicial' - e da manutenção de parte substancial dos valores encontrados em suas contas bancárias."
Investigados são acusados de participar de um esquema entre construtoras que – entre 2004 e 2015 – formaram um cartel para eliminar a concorrência
Com iG São Paulo
A Justiça Federal tornou réus 33 envolvidos em fraudes na execução de obras do Rodoanel Sul e no sistema viário da capital paulista. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal em São Paulo (MPF/SP), os investigados são acusados de participar de um esquema entre construtoras que – entre 2004 e 2015 – formaram um cartel para eliminar a concorrência e coordenar a definição dos preços de execução dos serviços.
Responsáveis pelas licitações, as empresas Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) e Empresa Municipal de Urbanização (Emurb) tinham agentes públicos que davam o aval para as fraudes nas obras do Rodoanel .
A pedido do MPF, a juíza federal Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo, decidiu desmembrar o processo em sete ações penais. Duas delas referem-se exclusivamente à participação dos agentes públicos.
Em uma ação, são réus Dario Rais Lopes, ex-presidente da Dersa e ex-secretário estadual de Transportes, atualmente no cargo de secretário de Aviação Civil do Ministério dos Transportes; e Mario Rodrigues Júnior, ex-diretor de engenharia da mesma estatal paulista, que atualmente é diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Respondem em outra ação, Marcelo Cardinale Branco, ex-presidente da Emurb e ex-secretário de Infraestrutura e Obras da capital paulista; e também Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto , ex-diretor de engenharia da Dersa . Segundo o MPF, Paulo Preto teve atuação destacada na divisão das obras entre as empreiteiras, sobretudo a partir de 2007.
As demais ações apuram a responsabilidade dos integrantes das construtoras que, segundo a denúncia, participaram do esquema. O MPF aponta que o núcleo do cartel era formado pelas construtoras Andrade Gutierrez, Camargo Correa, OAS, Odebrecht e Queiroz Galvão.
Parte dos réus responderá, além de formação de cartel, por fraude à licitação. Esse crime foi identificado nas obras no Rodoanel e também em obras em sete vias da capital (avenidas Roberto Marinho, Chucri Zaidan, Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Marginal Tietê e Jacu Pêssego e córrego Ponte Baixa).
A procuradoria aponta que, além das “cinco líderes” – como são chamadas as construtoras que comandavam o cartel –, outras empresas menores também foram cooptadas ou se associaram ao grupo ao longo do período em que o conluio se manteve ativo.
Acusados de fraude nas obras do Rodoanel se defendem
A Dersa informou, por meio da assessoria de imprensa, que a própria empresa e o governo de São Paulo são os maiores interessados no andamento das investigações . Destacou que todas as obras da empresa foram licitadas obedecendo à legislação em vigor. “Se houve conduta ilícita com prejuízo aos cofres públicos, o Estado vai cobrar as devidas responsabilidades, como já agiu em outras ocasiões”, apontou. Disse ainda que se mantém à disposição para colaborar com as investigações.
O secretário de Aviação Civil do Ministério dos Transportes, Dario Lopes, e o diretor-geral da ANTT, Mario Rodrigues Junior, disseram que não comentarão o assunto, pois a questão ainda será submetida ao exame do Poder Judiciário.
A construtora Andrade Gutierrez disse que apoia toda “iniciativa de combate à corrupção, e que visa a esclarecer fatos ocorridos no passado”. Destacou que assumiu publicamente esse compromisso ao pedir desculpas em um manifesto e que segue colaborando com as investigações em curso dentro do acordo de leniência firmado com o MPF. A nota diz também que a empresa incorporou medidas nas operações para “garantir a lisura e a transparência de suas relações comerciais”.
A Odebrecht disse em nota que “continua colaborando com a Justiça e reafirma o seu compromisso de atuar com ética, integridade e transparência”. A Camargo Corrêa disse, também em nota, que está colaborando com as autoridades.
A OAS e a Construtora Queiroz Galvão disseram que não iriam se manifestar. Os demais citados na ação sobre fraude nas obras do Rodoanel foram procurados, mas não retornaram até a publicação da reportagem.
Pesquisa divulgada hoje pela CNI revela que 28% dos eleitores podem mudar de candidato por voto útil contra adversário; em eventual disputa no segundo turno, Haddad derrotaria Bolsonaro com 42% dos votos a 38%
Com Agências
Pesquisa Ibope encomendado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgada nesta quarta-feira (26), mostra que, a menos de duas semanas das eleições, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) lideram o primeiro turno das eleições presidenciais.
Bolsonaro continua na liderança com 27%, seguido de Haddad com 21%. No terceiro lugar, o candidato Ciro Gomes (PDT) teria 12% dos votos. Ele é seguido, empatado no limite da margem de erro da pesquisa, por Geraldo Alckmin (PSDB), que acumula 8% dos votos declarados.
O tucano também está tecnicamente empatado com Marina Silva (Rede), que tem 6% da preferência do eleitor, na pesquisa estimulada. João Amoêdo (Novo) aparece com 3% das intenções de voto, à frente de Álvaro Dias (Podemos) e de Henrique Meirelles (MDB), ambos com 2%, e de Guilherme Boulos (PSOL), com 1%. Estes quatro candidatos estão tecnicamente empatados.
Os candidatos Cabo Daciolo (Patriota), Eymael (DC), Vera (PSTU) e João Goulart Filho (PPL) não alcançaram 1% das citações nesta edição.
Esta edição da pesquisa CNI-Ibope ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios, entre 22 e 24 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-04669/2018.
SEGUNDO TURNO
Se a eleição fosse hoje, nenhum candidato superaria o patamar de 50% dos votos válidos para selar vitória no primeiro turno. Descontados os votos brancos e nulos e a parcela que não soube ou não quis responder na pesquisa estimulada, Jair Bolsonaro avançaria para o segundo turno, com 33% dos votos válidos. Seu adversário seria Haddad, que conta com 25% dos votos válidos.
A pesquisa simulou o segundo turno comparando a intenção de votos do líder, Jair Bolsonaro, com os quatro candidatos mais bem posicionados, na sequência.
No cenário contra Fernando Haddad, o petista aparece com 42% das intenções de voto, 4 pontos percentuais à frente do deputado pelo PSL – no limite da margem de erro. Geraldo Alckmin também lidera no limite da margem de erro, com 40% das intenções de voto contra 36% do candidato do PSL. Contra Marina Silva, há empate técnico, com 40% para o parlamentar e 38% para a candidata da Rede.
Ciro Gomes lidera o segundo turno contra Jair Bolsonaro com nove pontos de vantagem: Ciro registra 44% das intenções de voto, contra 35% de Bolsonaro.